segunda-feira, dezembro 25, 2006

Intervalo 02 - Filmes de Natal

Pois é, nesta época festiva é comum vermos alguns filmes na televisão, alguns mais próprios da época que outros, mas no final acabamos por ver aquilo que nos aparece à frente nas rotineiras sessões de zapping. Dantes tinhamos a Julie Andrews a fazer cenas à puto e a tentar ficar tonta em cima duma colina e uns anos depois era o Macaulay a queimar a cara com aftershave. Hoje em dia dizer que existe variedade é dizer pouco.

Nesta época não vi nenhum filme inteiro, vi só bocados aqui e ali em canais variados. Apanhei coisas como as «bandeirosices» do True Lies, a fantasia do MIB II, uns toques de Jackie Chan na sua versão da Volta ao Mundo em 80 Dias, o desadequado Dead Calm, os geniais primeiros cinco minutos do Payback, alguns momentos cómicos da versão dos Muppets do Wizard of Oz, umas coisas ridículas do Can't Hardly Wait e finalmente uns segundos aqui e ali nos agora tradicionais filmes de Natal tipo Santa Clause e afins.
Porque sim, filmes na TV também fazem parte da minha época natalícia.

Isto tudo para dizer: Feliz Natal e Bom Ano Novo!

sábado, dezembro 23, 2006

Being Julia

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Ora cá está um perfeito exemplo de uma crise de meia-idade de actores, ou neste caso de uma actriz.

Annette Bening teve uma brilhante interpretação em American Beauty mas mesmo assim não teve direito a Óscar. E toda a gente sabe que se uma actriz não ganha com uma actuação daquele nível, então está lixada e provavelmente nunca ganhará. Em todo o caso, há excepções a esta regra e se ela conseguir superar o papel, então talvez ainda haja esperança. Por norma, não é costume sequer haver uma tentativa. As actrizes tendem a resignar-se à realidade e refugiam-se ou no teatro ou ainda no teatro... só que em Inglaterra. Nada como ter um sotaque pomposo como o britânico para mostrar à Academia que cometeram um erro.

Claro que a Annette não é uma actriz qualquer - ela esteve casada com o Dick Tracy, pelo amor de dEUS! - e na mente dela ainda havia uma maneira de dar a volta à coisa. Invariavelmente, ela tinha que ir para Inglaterra, isso era certo. Lá, uma pessoa envolve-se com actores britânicos. Para eles, basta arrotar em cena e têm logo direito a um prémio de carreira! Mas teatro?!?! Que chatice! Uma pessoa tem que lembrar-se daquelas falas todas e repetir as mesmas cenas noite sim noite sim...
Já sei! É uma questão de fazer de actriz de teatro britânica, mas NUM FILME!.... mas não pode passar-se na actualidade, não seria credível, toda a actriz britânica que se preze já está na ex-colónia a filmar um qualquer filme com o Jack Black. Ok, fazemos o filme como se se passasse no século XIX!!!! Pois claro, que ideia genial. Mas mesmo assim precisa de mais alguma coisa... que tal um realizador húngaro!? Está aí a chave do sucesso.

Pois... mas como bem sabem... não funcionou, pois não?
Curioso... não estava nada à espera.

Elizabeth

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Que belo elenco. Sim senhor! Desde o Vincent Cassel, à Fanny Ardant, ao Eric... Cantona!? Então mas isto não era suposto ser um filme sobre a rainha Elizabeth de Inglaterra. Onde é que estão os actores ingleses?
Bem, temos pelos menos a Kelly Macdonald... não, espera, essa é escocesa... e a Emily Mortimer... que acho que é inglesa...
Não interessa, há sempre o Joseph Fiennes, o Christopher Ecclestone, o Daniel Craig (o novo Bond) que aqui faz de padre que mata gajos ao calhau... e é traidor da nação.... err.... ok... temos o Geoffrey Rush que nasceu na britânica cidade de Toowoomba na Austrá... temos o Richard Attenborough ou o James Frain que faz de... errr... embaixador espanhol... pois!... Ok, mas temos como personagem principal, a Cate Blanchett... que também é australiana!...

Ao menos o filme foi feito pelo Shekhar... KAPUR!...

OK!!! Esqueçam!

PS - A Cate Blanchett assusta-me! Especialmente quando no final, com a cara toda branca e com o cabelo mal cortado, afirma que depois de ter morto os seus traidores se tornou numa virgem!

Citizen Kane

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Não gosto de falar sobre clássicos. Que mais posso dizer que já não tenha sido dito por milhentas outras pessoas?

O filme é bom, disso não há dúvidas. E também compreendo a falta de sucesso que teve na altura, pois talvez tenha sido um pouco «à frente» demais para aquele público. Para além disso não há muito mais. Se bem que saber o que é que é o «Rosebud» tira um pouco a mística à coisa, mas não estraga o filme, que era uma coisa que tinha receio.

Aquilo que acho estranho é como é que o Orson conseguiu fazer uma carreira ao contrário daquilo que é normal. Começou em grande no teatro, rádio e cinema e acabou a fazer filmes em casa, sem meios, com os amigos (miúdos fãs e operadores de câmara, entenda-se) e a namorada a fazerem os outros personagens.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Maria e as Outras

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Era para fazer o meu discurso acerca do cinema português. Era essa a minha ideia original, no início do filme. Sim, hoje em dia está difícil ver um filme sem estar a pensar no que é que vou dizer aqui, mas se o filme for envolvente facilmente me esqueço das minhas obrigações «blogais».

Em todo o caso, seria um belo discurso, não só apontando aqueles que acho serem os defeitos maiores do cinema português, como ainda apresentando ideias e soluções para ver se a grande besta negra não morre. Não me considero um especialista da coisa, a verdade é que estou farto de mandar bocas ao Manoel de Oliveira e nunca vi um filme dele - ainda virá o dia, mas confesso que vontade não abunda - mas já vi a minha quota parte de filmes nacionais e a quota parte de muito boa gente de filmes estrangeiros, daí que acho que posso reservar-me o direito de estrabuchar.

A Maria e as Outras não tenho muito a apontar, o que não é necessariamente uma coisa má, antes pelo contrário. Não é de todo um filme magnífico mas na realidade em que vivemos isso também não é grave. Até hoje ainda não vi um filme magnífico que seja produto nacional. Dos que vi, há poucos que são efectivamente bons - ainda havendo um ou outro que achei piada, independentemente da sua qualidade - e este é um deles.
Não inventa, não tem pretensões a ser algo mais do que é, tem algumas boas interpretações (gosto especialmente da moça do Jardim da Celeste) e cenas de qualidade.

Já em relação ao meu discurso... ainda tenho alguns filmes portugueses para ver, pode ser que aí vos mace com o dito.

Hanging Up

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Isto é tão chick-flick que eu juro-vos que senti os meus ovários a mexer!

Mas pior que isso, sou homem para admitir que de vez em quando até acho piada a um filme com tamanha falta de testosterona, mas este foi do piorio. Sinceramente, não percebi o objectivo.

Meg Ryan é a irmã do meio e é a que leva sempre com as coisas por tabela. Neste caso, tem que tomar conta do pai que está a ficar senil, enquanto a irmã mais velha tem um revista e é demasiado bem sucedida e a mais nova entra numa novela da tarde e pensa que por isso é mais bem sucedida do que realmente é. Mas não é uma história de redenção na família, nem do aproximar das irmãs umas com as outras ou mesmo com a mãe que se afastou há muito. Não é nada disso!

E depois ainda temos a Diane Keaton que sempre que está em cena parece que esta a despachar o processo para poder voltar para a cadeira de realização, a Lisa Kudrow que não se percebe muito bem o que é que está ali a fazer e a Meg Ryan a fazer o seu papel de sempre que já começa a saturar um bocado.

Há mais com que mandar vir. É um filme assim tão bom, mas tenho coisas melhores para fazer... mesmo não tendo nada para fazer!

Spivs

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Num filme sobre con artists seria de presumir que haveria pelo menos alguma espécie de con. Por norma, no início deste tipo de filmes, vamos conhecendo os personagens através de pequenos cons a gajos ridículos, que até têm a sua cota parte de cómico. Depois vem o famigerado «big con» que os fará ganhar imenso dinheiro e poderão mesmo pensar em retirar-se. Claro que virá com uma maior dose de risco mas é mesmo assim que tem que ser. Vamos vendo as coisas a avançar e a certa altura vamos pensar que algo correu mal e que estão lixados e vai tudo por água abaixo e só mesmo no final é que somos elucidados e conseguimos ver a história toda e que correu tudo conforme o planeado.

É assim que costuma ser.
Este decidiu fugir a isso.
Pode dizer-se que eu é que caí na vigarice!


PS - Foi, no entanto, positivo conhecer a irmã britânica da Traci Lords. Lá por isso valeu a pena.

One Day in Europe

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Quatro histórias em quatro cidades diferentes. O ponto em comum: assaltos!

Em Moscovo, uma britânica é assaltada e acaba por ter a ajuda duma senhora russa que não fala uma palavra de inglês mas que a leva à esquadra para receber o relatório da polícia para poder receber o dinheiro do seguro.
Em Istambul, um alemão finge ser assaltado para poder receber o dinheiro do seguro mas só com a ajuda dum taxista que fala alemão é que o consegue o dito relatório da polícia.
Em Santiago de Compostela, um peregrino húngaro dá a máquina a um gajo para lhe tirar a foto. Queixa-se a um polícia na rua que, antes de o levar à esquadra, o leva a passear pela cidade em viagens entre a esposa e a amante.
Em Berlim, um casal francês de palhaços de rua vê-se sem dinheiro, cheios de dívidas e com o carro avariado. A sua única solução é fingir que foram assaltados e pedir o dinheiro do seguro.

Para além dos assaltos, as histórias passam-se no mesmo dia, dia da final da Liga dos Campeões, em Moscovo, entre Deportivo e Galatasaray... Final entre o Depor e o Galatasaray?!?!?! Conseguem imaginar final mais desinteressante?!
Ainda por cima o realizador decidiu dar numa de politicamente correcto. Durante o filme vamos sabendo que o Depor marcou primeiro mas os turcos igualaram o resultado através de Hakan Sukur (quem mais?), num canto no último minuto do tempo regulamentar. Dá-se o prolongamento e no genérico final vamos ouvindo comentadores de várias nacionalidades a relataram os penaltis. O último resultado que se ouve é de 17-17.

Ainda de notar o pormenor curioso de ter ouvido um comentador russo, logo na primeira história, a dizer os onzes de cada equipa e ouvir-se o nome de Jorge Andrade.

PS - Só mais um pormenor para confirmar aquilo que já toda a gente sabe: durante o filme, várias linguas são faladas, desde russo a turco, francês e alemão, mas a única que acaba por ser comum em todas as histórias é o inglês. E NINGUÉM fala TÃO MAL inglês como o polícia espanhol! Foi o único que vi-me à rasca para perceber.

sábado, dezembro 16, 2006

Over the Hedge

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A cena no final, quando o esquilo finalmente bebe cafeína...

MAG-NÍ-FI-CO!!

Monster House

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Numa expressão: As Big as a House!!

PS - O puto gordo deste filme é o puto gordo do Goonies.

My Super Ex-Girlfriend

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O Luke Wilson tem piada?
Sim, mesmo que o gajo seja DEMASIADO parecido com o irmão.
A Uma Thurman faz bem o papel de ex-namorada psicótica que ainda por cima tem poderes?
Yup.
A Anna Farris passa por gaja gira do escritório com quem um gajo manda bocas e faz piadas?
Facilmente.
O papel de melhor amigo ordinário que só manda bocas estúpidas foi bem entregue a Rainn Wilson?
Quando o gajo queria ir ver o jogo do beisebol mesmo com as duas gajas à porrada no ar, eu desbronquei-me a rir.
O Eddie Izzard faz bem o papel de vilão?
Ya, safa-se. Gostei do frigorífico do gajo.
Os efeitos estão bem feitos?
Estão.
A história está gira e interessante com twist novos a histórias básicas?
Sim, sem dúvida.

Então porque é que o filme não fez grande coisa por mim?

Miami Vice

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Já não me lembro muito bem da série - confesso que nunca fui grande fã - mas vou tentar fazer um pequeno exercício de encontrar as semelhanças e diferenças entre o filme e a série.

SEMELHANÇAS:
- Continuam a ser dois gajos cangaceiros, nas suas respectivas épocas
- Ninguém acredita que qualquer um destes quatro gajos tem estaleca para ser polícia, demasiado «meninos bonitos»
- Os personagens periféricos continuam sem ter muita pinta
- É sempre o Sonny a conduzir e o Rico a ser conduzido, se quiserem ver a situação inversa aluguem o Driving Miss Daisy
- O Rico tem uma namorada, o Sonny tem várias
- Cheio de planos de lanchas em alta velocidade

DIFERENÇAS:
- Nem morto, o Don Johnson seria apanhado de bigode
- O Jamie Foxx já era famoso antes disto e continuará a ser famoso depois, já o gajo da série...
- Os personagens periféricos estão muito mais activos, menos secundários
- No filme, são outros que têm os fatos brancos foleiros
- A banda sonora é infinitamente melhor no filme, mesmo com a presença de Linkin Park vs Jay z
- No filme, o «casal» está muito mais multifacetado, cheios de tecnologia e tudo mais
- O filme está muito mais violento, mas compreende-se vista a diferença de meios
- Trocaram o brinco do Sonny por um mullet... ok, aceita-se!
- Menos Sol e mais tempestades, em mais do que um sentido

PEQUENA NOTA: No início do filme, Colin Farrel está numa discoteca e vai ao bar pedir umas bebidas. Lá, é atendido por Rita, de Lisboa, e ainda se mete um bocado com ela. Se o gajo a comesse no filme, garanto-vos que me tinha levantado e começado a gritar: «PORTUGAL!! PORTUGAL!!!»

terça-feira, dezembro 12, 2006

Crank

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Estes videoclips de hora e meia são brutais...

Era uma vez Jason Statham, um assassino profissional que trabalha para uma organização criminosa de Los Angeles. Certa noite, um jovem latino entra em sua casa durante a noite, drogando-o com uma substância que inibe a sua produção de adrenalina, fazendo com que o coração eventualmente pare. Para evitá-lo, o nosso herói tem que fazer tudo para aumentar ao máximo a produção de adrenalina no seu corpo. Isto vai desde snifar coca, a entrar em perseguições de carro com a polícia, através dum centro comercial, dar-se um choque com aquelas cenas de hospital «CLEAR!», andar aos tiros e/ou à porrada, pinocar com a Amy Smart no meio da rua à frente duma data de chineses, incluindo um autocarro cheio de colegiais (chinesas também; estavam em Chinatown, que parece-me ser um tão bom sítio para pinocar na rua como qualquer outro), andar em pé em cima de uma mota, etc. Isto tudo para manter-se vivo, para se poder vingar. Uma espécie de 12 Tarefas de Hércules só que diferente e sem ter nada a ver.

E quem é que decidiu que um gajo britânico careca é o novo herói de filmes de acção do século XXI?!?! Quando é que isto aconteceu? Que reunião foi esta que houve onde se decidiu isto e que qualquer macaco com dois dedos em cada mão pode ter um blogue e obrigar as pessoas a ler idiotices que nem na cabeça do próprio deviam ter espaço?!?!?....

...

Hoje ficamos por aqui.

DOA: Dead or Alive

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- Devon Aoki (Sin City) é uma princesa de um clã qualquer oriental. O seu irmão, herdeiro legítimo ao «trono», está desaparecido há um ano e presume-se que esteja morto. Devon não acredita e vai à procura do irmão, contrariando as leis do clã e tornando-a uma traidora e fugitiva.
- Jaime Pressly (My Name is Earl, Torque, Jack & Jill) é uma wrestler profissional e filha de outro. Está farta de praticar um «desporto» onde está sempre a fingir e procura provar o seu valor.
- Holly Valance (Neighbours e músicas reles mas com sucesso em Inglaterra) é uma assassina e ladra internacional. Só se mete nisto pelo dinheiro.

O que as três têm em comum é que são todas convidadas para um torneio de artes marciais com um prémio final de 10 milhões de dólares. A primeira vai à procura do irmão que participou no mesmo torneio no ano anterior, onde supostamente morreu em combate; a segunda vai para poder provar que sabe andar à porrada; a terceira, lá está, vai pelo dinheiro.

Pelo meio metem-se gajas assassinas com cabelo roxo, o famigerado velho de barbicha que aparece em todos os jogos de porrada e filmes do Tarantino, a filha do malogrado criador do torneio que também sabe dar tautau, um geek de informática, um anfitrião/vilão reles interpretado pelo Eric Roberts (demasiadas coisas más, para além de ser irmão de Julia Roberts), uns quantos gajos que não entrariam em minha casa porque não caberiam na porta e ainda um propósito muito reles para a existência do torneio, naquele ano.

Como devem imaginar, adorei o filme!

PS - Confesso que vim pela Jaime e pela porrada bandeirosa, mas fiquei pela Holly e pela porrada bandeirosa.

Tuck Everlasting

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Um homem num corpo de 17 mas com 104 anos, envolver-se com uma jovem moçoila de 15, é claramente pedofilia. Então e se aumentarmos a parada, se ela tiver 115 e ele 204, ela será culpada de gerontofilia?

Eu sei, às vezes tenho pensamentos completamente absurdos.

Sinceramente acho que é porque tenho um, ou neste caso uma, stalker. Todo eu sou transtorno. Primeiro foi o Josh Lucas, agora é a Alexis Dreidle, AKA Lorelai JR.. Uma pessoa já nem pode ver filmes em paz!....

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Garfield: A Tale of Two Kitties

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Muito se criticou o primeiro Garfield. Eu nem o achei mau de todo. É verdade que não me lembro da história mas isso também não me choca. Sei que o Garfield dormiu, bateu no Odie, comeu, dormiu mais um bocado, comeu lasanha, dormiu, viu TV, odiou segundas e gozou com o Jon. É o Garfield e não espero nem mais nem menos.
Houve, no entanto, uma coisa que me incomodou: não percebo porque é que mudaram a voz do bicho. O outro gajo era impecável e o Bill Murray, Ghost Buster que tem todo o meu respeito e consideração, nem está especialmente engraçado! (perdoa-me Billy)

Nesta sequela... a voz do Garfield é a última coisa que me incomodou! Ele está constantemente a mexer-se - farta-se de dançar mesmo - só come lasanha uma vez, há uma data de outros animais a falar, só odeia segundas uma vez de fuga, o Billy Connely não teve piada nenhuma, o Odie quase não leva porrada, a Jennifer Love-Twotits só aparece como eye-candy... espera!, esta última acedo, um realizador também não pode ter atenção a tudo.
Invariavelmente, muito mauzinho este filme.



Ok, também me incomodou no primeiro o facto do Jon ter conseguido arranjar uma namorada!


E o Odie ser verdadeiro.


Mas foi só isso!!


E o Nermal não ter aparecido condignamente.

Sky High

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o filme é sobre super-heróis THAT'S GOOD
mas são heróis criados para filme THAT'S BAD

aliás, o filme começa por centrar-se nos super-heróis THAT'S GOOD
mas afinal é um história de escola secundária THAT'S BAD

tem o Kurt Russell THAT'S GOOD
mas o gajo fica bué piroso no fato THAT'S BAD

a Kelly Preston tem um fato que tem alto decote THAT'S GOOD
mas não deixa de ser um fato piroso THAT'S BAD

a Lynda Carter aparece THAT'S GOOD
mas aparece pouco THAT'S BAD

até tem bons efeitos THAT'S GOOD
mas maior parte são reles THAT'S BAD

o enredo até é emocionante THAT'S GOOD
mas básico e previsível THAT'S BAD

aparecem robots gigantes THAT'S GOOD
mas durante pouco tempo THAT'S BAD

o puto principal começa como underdog THAT'S GOOD
mas acaba como super-herói THAT'S BAD


Mas não é que o filme até está giro!

PS - Esta é para os palermas da outra noite que, de certa forma, estragaram-me a piada ao mencionarem a cena original que inspirou este post mas garanto-vos que isto já estava escrito antes daquela noite!!

Racing Stripes

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Questões pertinentes que este filme traz à baila:
- O Dustin Hoffman, conhecida diva do cinema, faz uma das vozes neste filme. Pergunto-me se aqui também requesitou take atrás de take como costuma fazer nos filmes onde entra.
- Será que foi de propósito que meteram a Hayden Panettiere, que é maior que os outros jockeys, como forma de contrastar com o facto da zebra ser mais pequena que os cavalos?
- O David Spade não tem mesmo mais nada para fazer, certo? (Ele aqui faz de mosca.)
- Porque é que o ex-treinador de cavalos tinha uma prateleira cheia de recortes de jornal, prémios e fotografias dos tempos em que treinava cavalos de corrida, no CELEIRO?! Essas coisas não costumam estar em casa?
- Porque é que a dona lá do sítio das corridas deixou a zebra entrar na corrida se achava vergonhoso o bicho querer correr?
- Porque é que a Whoopie Goldberg é uma cabra?

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Clerks II

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Logo a seguir ao Jay & Silent Bob Strike Back o homem decidiu enterrar os dois personagens. Houve muita gente que mandou vir. Houve muita gente que aplaudiu. A mim não me fez diferença. Se não tinham mais nada para dizer, então mais vale serem silenciados. Os palermas já me fizeram rir em mais do que uma ocasião mas não é por causa deles e dos metros de alarvidades e/ou obscenidades que lhe saem das bocas - incluindo o Silent Bob! - não é por causa deles que vejo os filmes do Kevin Smith. O gajo até pode ser um idiota e fazer filmes só com bocas abaixo da cintura só para os amigos, mas por norma costuma ser honesto naquilo que faz.

Pode ser um bocado estar sempre a bater na mesma tecla, a revisitar os mesmos personagens e os mesmos sítios, mas neste Clerks voltei a ver uma coisa num filme do Kevin Smith que já não via desde o Dogma: falou de algo a partir do coração, sem pensar no que é que os amigos ou os fãs ou os críticos iriam dizer. No primeiro era acerca de angústia pós-adolescencia, misturada com frustação de falta de ambições, misturado com inépsia propositada; no segundo é mais acerca da relação com o seu gay-ass life partner... misturado com angústia pós-pós-adolescencia, misturada com frustação por não ter as mesmas ambições que o resto do mundo, misturado com inépsia propositada.

Aparentemente, este filme foi aplaudido de pé em Cannes ou Sundance ou um qualquer outro destes sítios-cheios-de-círculos-de-pessoas-pretensiosas-acerca-
-de-cinema-aos-quais-eu-secretamente-quero-pertencer na sua estreia mundial e não percebo porquê.
Por cá, pelos vistos, o filme não esteve mais do que duas semanas (talvez até menos) em exibição nos nossos cinemas e EU TAMBÉM NÃO PERCEBO PORQUÊ!
O filme é um pouco para fãs, mas o Strike Back foi MUITO MAIS e teve mais atenção e sucesso.

Vá-se lá perceber estas coisas.

Uma última nota: por muito que um gajo seja influênciado pelos malditos anos 80, com todos os seus filmes cheios de penteados e modas ridículas e Dancing in the Street, etc., qualquer ser humano respeitável NÃO VOLTA NUNCA MAIS a fazer uma coreografia na rua por NENHUM MOTIVO. Vocês sabem do que estou a falar. Quando começa uma música, as pessoas olham umas pras outras, o plano abre ao mesmo tempo que a câmara se afasta, de modo a apanhar mais gente e... começam todos a dançar!... O Kevin fez isso neste filme. Alguém devia bater-lhe.

PS - Pouco depois de ver o filme descobri que existe um novo Millennium Falcon (quem não sabe o que é, que vá descobrir) que se transforma... drumroll please... em dois Transformers!!!! E pior, um é o Han Solo e o outro é o Chewbacca... Estou... sem palavras!... Odeio a hasbro. Para o caso de pensarem que estou a exagerar: I dare you to click me!

domingo, dezembro 03, 2006

Cars

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Ya ya, o filme tá giro, o Owen Wilson está no papel ideal, o Matter é bué cómico, os gajos da Pixar são os maiores. Qualquer dia um gajo vê um filme destes e nem percebe que é animação. yadda yadda yadda
A minha verdadeira questão aqui é:

Será que no mundo deles, onde os carros são pessoas e vivem como tal, será que para eles o Kit é dEUS?

Ladder 49

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A história é muito simples: é acerca de um bombeiro, Joaquin Phoenix, e da sua carreira como combatente de fogos. Até aqui tudo bem, o problema é como a história é contada. Num incêndio, Joaquin fica preso dentro dum edifício depois de salvar uma pessoa. O interior do prédio desaba e Joaquin cai uns andares, fica magoado e preso lá dentro. À medida que os companheiros o tentam resgatar, somos presenteados com flashbacks relatando a vida do homem desde que se tornou um bombeiro. Isto não é propriamente uma maneira nova de relatar as coisas, é certo, mas neste caso estava constantemente a esquecer-me da cena dele estar num prédio em chamas, por isso foi um bocado esquisito para mim: «Oh, que bonito, a filha dele fez anos e toda a gente foi lá a casa festejar. Uuu, aquele bolo tem bom aspecto!» pensava eu até que mudavam de cena. «Ah ya, é verdade, o homem está a morrer!» A coisa ficava confusa.

E a certa altura apercebi-me duma coisa. Enquanto o filme tenta mostrar Joaquin como um herói, eu comecei a vê-lo como a fonte de todo o mal. A ele e à esposa dele. É que toda a gente chegada a esta família lixa-se no filme. Ora vejamos: o melhor amigo, que o ajudou a engatar a mulher num supermercado, o gajo às tantas está num telhado dum prédio em chamas, cai lá para dentro e morre; o Morris Chestnut, um gajo que teve um momento engraçado com ela no início da relação, mostrando que o Joaquin era um gajo porreiro porque se associava com gente fixe (aquilo que um bom wingman faz), estão todos numa fábrica e só Morris é que se aleija quando um cano rebenta e queima-lhe a cara toda com vapor. Acho que só o Travolta, gajo também chegado ao casal dos infernos, é que não lhe aconteceu nada mas isso suponho que seja por ser o Travolta. Aposto que no guião, originalmente, era suposto ser atropelado pelo camião dos bombeiros, mas como é o menino Travolta!...

PS - Acho que já sei porque é que não curto o Joaquin. É a cena de quando alguém é apresentado ao gajo. Em meu entender é IMPOSSÍVEL na presença de um lango daqueles no lábio não: a) ficar vidrado a olhar, ignorando o que é que seja que o palerma está a dizer; b) fazer um comentário estúpido e inconveniente numa reles tentativa de quebrar o gelo para poder perguntar logo a seguir acerca do lango; c) cagar pra cena de quebrar o gelo e perguntar logo «FOOOOOO#@-SE!!! Qu'éssa merda que tens no lábio?!". Logo, não acho natural qualquer cena com o gajo. Logo, o filme perde toda a credibilidade. Está explicado.

The Adventures of Sharkboy and Lavagirl in 3-D

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Antes de toda a gente andar a beijar o rabiosque do Robert Rodriguez, todos impressionados com o Sin City e histéricos para que faça mais, o homem andava a fazer filmes destes. Existe a trilogia Spy Kids, que fartou-se de dar dinheiro nas bilheteiras, não que seja uma coisa magnífica mas porque é puro entretenimento. Depois da trilogia veio este, que ao que parece é a encenação de histórias que o puto dele criou. Ora aí está uma bela prenda de natal: «Olha filho, estou farto de te andar a comprar brinquedos dos quais te fartas passado meia hora, por isso 'bora fazer um filme. Arranja aí umas ideias, metemos uns fundos azuis/verdes aos quais depois acrecescentamos umas coisas a computador, convida uns amigos bonitinhos cá a casa e siga pa bingo!!»

Foi aqui que o homem aprimorou este tipo de realização e, por tal, a coisa merece alguma consideração... mas não deixam de ser só os devaneios de uma criança.

quinta-feira, novembro 30, 2006

Masters of the Universe

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Para quem desconhece, isto é o filme do He-Man. Não sei até que ponto as moças conhecem o nome, mas os moçoilos devem conhecer. Em todo o caso, para o filme decidiram usar o nome mais curto. Esta esplendorosa produção data de 87 e, como todos os filmes de fantasia da altura, maior parte da história passa-se no nosso planeta e não na dimensão de onde os personagens principais são. Já com o Howard the Duck, por exemplo, é assim. Temos que ser realistas, fica muito mais barato!

A história aqui é um pouco confusa. Confesso que já não me lembro muito dos pormenores da história dos bonecos, mas como comprovei há pouco tempo com os Thundercats, desenhos animados dos anos 80 não tinham assim tantos pormenores. Do que me lembro, He-Man era um príncipe totó com um qualquer outro nome que, graças à sua espada, transformava-se em He-man, herói lá da terra. E combatia o Skeletor. E era isso.
Aqui no filme, Skeletor tomou conta de Eternia e He-Man e a sua rebelião estão nas últimas. Enquanto fogem dos maus da fita abrem um portal para o nosso planeta onde, com a ajuda de Courteney Cox e do namorado voltam lá pra terra deles e derrotam o Skeletor. E é isso.

Piroso qb para um filme de fantasia dos anos 80, ainda de registar que Dolph Lundgren é um actor fantástico. Se juntarmos todas as falas de Dolph deve dar para encher uma página da Dica da Semana.

The Groomsmen

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Não percebo o fascínio por casamentos, mas nem vou entrar por aqui, senão nunca mais daqui saía. Vou só agarrar-me à cena que não percebo de casamentos que está directamente relacionada com os filmes.

Regra geral, num filme que seja à volta de um casamento, especialmente filmes com e para jovens, existe sempre a premissa de que são um óptimo sítio de engate, onde as mulheres estão particularmente susceptíveis a este tipo de coisas e onde todas as damas-de-honor têm sexo com todos os amigos do noivo. Tudo ao mesmo tempo, por norma.
Eu, graças a dEUS, não fui a muitos casamentos (só dois mesmo, tirando um ou outro quando era puto, esses não contam), mas os que fui não tiveram este tipo de coisas. Pelo menos nada que eu tenha visto. A questão é que é costume convidar uma pessoa+um e, tanto quanto sei, toda a gente acaba sempre por levar alguém, nem que seja um amigo, também conhecido como empata f... coisas!
Não percebo de onde é que vieram estes mitos. Se alguém os perceber, que me deixe aqui a sua explicação, que agradeço.

Já em relação ao filme... é demasiado mau. Não sei porque é que quis ver isto nem quando decidi fazer tal coisa, mas gostava de poder voltar atrás no tempo só para me poder pregar um par de estalos.

Wing Commander

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Lembro-me que isto era um jogo. Acho mesmo que o cheguei a jogar. Não era muito bom pelos vistos, se não me consigo lembrar com certeza de o ter jogado. Lembro-me ainda que os personagens principais era animais, tipo patos e afins.

Aqui são bastante humanos, entre eles o Cereal Killer do Hackers e o Freddie Prince tão novinho que a voz dele ainda quebra de vez em quando. Já devia estar perto da casa dos vinte mas juro-vos que a voz quebra em determinados momentos.
Curiosamente, os maus da fita aqui ainda são uma espécie de gatos mutantes, só que sob o efeito de uns senhores esteróides!

A última coisa de referência que me lembro é que queria alugá-lo, mas para além de ter medo que fosse especialmente mau, na altura tinha medo que os meus amigos pseudo-intelectualóides de cinema gozassem comigo por tê-lo feito. Como hoje em dia estou-me a cagar para as opiniões deles...

O filme foi feito um pouco com um intuito de ser o primeiro de uma série deles. Falhou nesse propósito porque muita gente pensava como os meus amigos. Não é um bom filme, longe disso, mas também não é assim tão mau. A história é limitada, mas espera-se isso dum filme baseado num jogo de computador/consola, até porque seguindo a lógica de ser uma saga de filmes, é natural que fiquem coisas por explicar. Não tem actores brilhantes, nada disso, mas alguns nem são muito maus, aparecendo aqui e ali como vilões noutros filmes. Tem bons efeitos, mesmo hoje em dia, e tens boas cenas de acção.

É um filme engraçadeco e, para quem gosta de histórias no espaço, não é uma má aposta.

Nanny McPhee

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AKA Mary Poppins 2: All Wartsy and FUGLY, but Still Fly

Quer dizer, nunca vi o Mary Poppins, ou se o vi não me lembro, mas presumo que seja qualquer coisa deste género, não? Um viúvo com uns quantos filhos problemáticos encontra uma ama-seca com poderes mágicos para educar e tomar conta deles. Já não sei é até que ponto o vúvo fica com a Maria, mas isso já é outra questão.
A boa notícia é que aqui toda a cantoria foi substituída por muitos efeitos especiais. Há cantoria no Poppins, certo? Afinal, anda lá a Julie Andrews, por isso imagino que haja ou será que estou a confundir o Música no Coração?! Claro que por muitos efeitos especiais que metam, não há maneira de tornar a Emma Thompson muito atraente, mas isso já é outra questão!...

Estou é a ver que a mulher a quem se almejava uma carreira invejável decidiu enveredar por outros caminhos. Não que esses caminhos não sejam de louvar, mas temos que ser honestos ao dizer que trocar filmes baseados em Shakespeare por filmes para crianças é um pouco... inteligente!! Os filmes do Kenneth Branagh são uma seca e isto é fixe de ver! Que se lixem os Óscares e os outros prémios!! Pelo que sei, Emma lutou por um papel no Harry Potter e conseguiu-o (mesmo que não seja a melhor opção, lá para a prof maluquinha que faz sinas). Escreveu o guião deste com base nuns livros e ainda apareceu no piroso, mas bem feito, Love Actually. Olha Emma, filha, tu continua, que eu compreendo perfeitamente a opção. Acho que todos fariamos o mesmo.

Não é magnífico nem especialmente original este Nanny McPhee, mas é bonito e uma boa história para apreciar neste Natal que se aproxima.

PS - Quem diria que a Angela Lansbury ainda por aí andava?! Ela já na altura do Crime, Disse Ela tinha praí 90 anos por isso agora já deve ter batido a barreira dos 110 anos. UAU!

quarta-feira, novembro 29, 2006

Ice Age: The Meltdown

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A próxima fase de filmes vai-me ser complicada de analisar. Quem é que é capaz de dizer mal dum filme de animação?

O Finding Nemo, por exemplo, só me ri duas vezes e ambas foi à custa da idiotice da personagem da Ellen Degeneres, mas o filme não deixe de ser giro por causa disso.

Acho que o Shrek nos estragou. Ambos os filmes centrados no ogre verde são tão bons, a todos os níveis, que qualquer filme de animação que venha agora será fraco por comparação.

Este Ice Age vai por aí. É giro, mas difícil de ficar na retina. Aquilo que posso dizer é que quem gostou do primeiro gostará certamente deste. O primeiro relatava a viagem de três animais distintos que se esforçaram para devolver um bebé à sua família. O segundo fala da viagem dos mesmo animais, mais uns amigos novos, para fugir a uma cheia e a uma morte certa, prestes a acontecer.

A única diferença é que este tem MUITAS mais cenas com o esquilo da pré-história que toda a gente ADOROU no primeiro. Eu diria mesmo que neste é o personagem principal.

The Longest Yard

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É verdade, vi os dois filmes seguidos.

Não existem muitas diferenças entre os dois. As cenas são quase todas iguais. Muitas das falas são as mesmas. Mesmos personagens, mesmo desenrolar de história, até a música da perseguição no início é a mesma de Skynyrd. Os jogadores é que incrivelmente são ainda maiores e algumas das jogadas são diferentes. Há ainda, claramente, muito mais meios com que trabalhar no remake. E há todo o toque de ridículo que esta pandilha traz a estes filmes, mas a única GRANDE diferença entre os dois filmes é que o Adam Sandler NUNCA NA VIDA poderá ser O Burt Reynolds!!!!!!

Que é que este gajo pensa que está a fazer?!?!?! O Burt Reynolds?! O Burt Reynolds tem mais pinta num terço do bigode do que o Sandler alguma vez poderia almejar a ter. Isso e quem é que está a tentar enganar. Quarterback?! O Burt, que também entra no remake mas noutro papel, ele que está velho como tudo mas era capaz de dar um tareão ao Sandler, mesmo vendado e amarrado.

Ver o Sandler a tentar imitar o Burt nalgumas falas, em algumas cenas...
Muito mau.

Decidi ver o original e o remake, e o único problema com isto é que depois do primeiro já sabia qual o resultado final. Tirou um bocado o suspense à jogada final, da segunda vez.

Liberty Heights

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Passa-se em Baltimore na década de 50 e fala de... bem, fala de judeus. Uma família, mais os amigos e sócios. E é isso.

Este foi mais um que decidi rever. Pensava que tinha perdido muito mais do filme do que na realidade perdi. Curiosamente também o apanhei na SIC, de madrugada, mas nem sei se o cheguei a ver anunciado. Às tantas passei pelo canal, reconheci alguns actores e pus-me a ver. Daí que pensava que tinha perdido boa parte do início. Na altura lembro-me que fiquei com a impressão de que era uma mini-série e que o canal, como é o hábito, tinha decidido passar tudo só de uma vez. Só uns anos mais tarde é que descobri que era um filme.

Tem um óptimo elenco: Ben Foster foi quem mais me impressionou na altura; presumo que tenha sido a partir daqui que Adrien Brody foi escolhido para fazer O Pianista; David Krumholtz a quem acho muita piada; Bebe Neuwirth e Joe Mantegna, se bem que estes dois nem os imagino muito judeus. São interpretações simples mas fortes e o filme vê-se muito bem. Ah, e é realizado pelo Barry Levinson.

The Sisterhood of the Traveling Pants

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Sou uma menina.

Isto é o mais chick-flick que um chick-flick consegue ser! Pior ainda é um chick-flick para adolescentes!!!!

Quatro amigas desde o parto encontram um par de calças que misteriosamente serve a todas. Decidem então partilhar as calças durante o Verão, durante o qual 3 delas partem em viagem. Supostamente, as calças são mágicas e irão ajudá-las a atravessar aqueles momentos conturbados da adolescência.

E sim, vi o filme porque sim. E não é mau de todo. Recomendo-o a toda a gente cujo organismo esteja repleto de estrogénios e a toda a gente que queira ver a Lorelai Jr. a ser abalroada por uma data de gregos.

domingo, novembro 26, 2006

Saw II

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Não há muito a dizer em relação a isto.
Mais do mesmo.
Quem gostar do primeiro certamente gostará deste.
Imagino que o terceiro seja a mesma coisa.

A questão aqui é que sim, o filme é arripilante, nojento em muitos momentos, demasiado perturbado e perturbante, tudo isso e mais qualquer coisa. Mas lá está, voltamos à mesma conversa, é isso que é suposto ser. Não engana ninguém.

Caio é sempre no mesmo erro e meto-me a ver estas coisas antes de dormir. Não é que tenha medo, já passei essa fase, é só que este tipo de coisas costuma influenciar os meus sonhos e isso é chato.


...


E tenho medo.

Best Men

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Este tinha que rever. Apanhei-o já há uns anos na SIC, às tantas da manhã. Não sabia nada do filme, vi o anúncio que ia dar, vi que conhecia alguns dos actores e decidi ficar acordado. Já vi alguns dos melhores filmes da minha vida desta maneira.

Ganhei uma certa tara com o Sean Patrick Flanery e com o Luke Wilson sem nunca perceber exactamente porquê. Acho que este filme ajudou. Já a minha pancada pelo Dean Cain é fácil de explicar: ele foi um Super-Homem, não tem nada que saber! O Andy Dick não me aquece nem arrefece e o outro gajo, o que completa a pandilha principal deste filme, nem sei o nome dele nem sei de onde o conheço.

Cinco amigos. Quatro deles encontram-se à porta de uma prisão no dia em que o quinto é liberto. Todos estão de smoking para poderem assistir ao casamento do agora ex-prisioneiro (Wilson) com Drew Barrymore. O problema é que nunca vão lá chegar, porque pelo meio vão assaltar um banco.

O filme é muito simples, mas está engraçado.

PS - Para o caso de terem dúvidas, o Sean Patrick Flanery é o Indiana Jones da série.

Zathura: A Space Adventure

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AKA Jumanji 2: A Floresta no Espaço

É de facto a mesma história. Dois irmãos de pais separados sentem-se negligenciados e procuram entretenimento no mundo da fantasia através de um jogo de tabuleiro.

Mas o que é que isso interessa?

É uma casa a flutuar no meio do espaço e lagartos gigantes!! Qual é a dúvida?

sábado, novembro 25, 2006

Mistress of Spices

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Ora aqui está uma receita de sucesso!

Juntar Aishwarya Rai* - que vale só por si, por motivos mais que óbvios, mas que ainda traz consigo todo o público de Bollywood (ou pelo menos o que fale inglês) - a uma história romântica, com uma boa dose de magia e misticismo e ainda Dylan Mcdermott - apesar de ter um capacete ridículo, o homem é um pão - e temos todos os ingredientes para agarrar jovens americanos e britânicos. Isto para além de todos os indianos espalhados nos dois países que vão gostar de ver o filme só para puderem ter acesso a um cheirinho de casa.
Ah, e a juntar a isto tudo ainda há a questão de dois terços do filme serem cenas na lojinha de especiarias, ou seja, o custo de produção baixa estrondosamente a partir do momento que se filma quase tudo no mesmo estúdio!

Depois há sempre aquele pormenor cómico que é, se pensarmos bem na coisa, que ela é uma dealer. Gostei especialmente quando o Dylan está transtornado e precisa de falar com alguém mas não consegue porque são coisas íntimas que nunca disse a ninguém. Assim que ameaça ir-se embora lá vem Aishwarya com um copinho de sumo de limão e pimenta (YUK!) que supostamente serve para mais facilmente revelar coisas. Olha lá filha, também tens aí coisas para ver elefantes cor-de-rosa a voar?

Eu achei a coisa um bocado pirosa e não com muito sumo, mas não sou o público alvo.


*Ultra mega estrela de Bollywood.

Firewall

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Uma das coisas que aprendi logo num dos meus primeiros filmes a ver com informática foi que maior parte dos termos empregues são tanga. (Claro que falo do Hackers!) Não deixa de ter a sua piada, mas tira um bocado de credibilidade ao filme quando começam a falar de termos que não conheço de lado nenhum. Isto não é dizer muito. Não sou um génio da informática mas nem é por aí... A questão é: o filme chama-se Firewall e não faço puto ideia porquê. Não existe aliás uma única menção à dita!

Em todo o caso, isso não é a pior coisa em termos de tirar credibilidade ao filme. Aqui, Harrison Ford é um fatinho/empresário/génio informático(=geek)/velho que mantém a cabeça fria quando lhe apontam uma arma e que dá porrada em delinquentes com metade da idade! E mesmo ignorando a dualidade geek/rijo, até aceitava a cena de ser um velho génio informático se não fosse o facto de escrever num teclado só usando os indicadores!!

E é para isto que a Virginia Madsen teve uma nomeação para um Óscar?! Para fazer o papel de donzela aos berros, em perigo?!?!

Bem, para não pensarem que só mando vir - afinal, sou o gajo que diz encontrar sempre algo de positivo num filme - curti o Paul Bettany como mau da fita. Num filme decente seria uma excelente aposta.

Radio

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Seria de presumir que este filme fosse acerca do personagem que Cuba Gooding Jr. interpreta, um rapaz com problemas mentais chamado James Kennedy, também conhecido como Radio, e da maneira como foi «adoptado» por um treinador/professor e pela escola onde este trabalha. Longe disso. O filme centra-se em Ed Harris, que interpreta o docente, e na sua redenção de pecados do passado. Harris agarra em Cuba e procura dar-lhe um objectivo e integrá-lo na sociedade.

E é isso. O mais estranho é que esta «história» ainda dura mais de hora e meia.

Baseia-se em factos verídicos e estas histórias são sempre de louvar, mas não havia assim tanto sumo para tirar para fazer um filme de hora e quarenta e tal minutos.

Footloose

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Tinha que ver isto, não?

Este foi o filme que tornou famoso o Kevin Bacon, o homem que já nos proporcionou horas de entretenimento com o jogo baseado na sua pessoa: Six Degrees of Kevin Bacon. E sim, o filme é bandeirosamente mau, mais que não seja por causa de três momentos:
1 - A dança do Kevin Bacon na fábrica... que coisa ridícula. Se nunca viram. não precisam do filme para a ver, basta apanharem o clip da música com o mesmo nome do filme. É uma mistura de situação homo-erótica (toda a cena de homem suado numa fábrica, aos pulinhos) com um vídeo de exercício da Jane Fonda! E o sistema de som do carocha de Kevin é uma coisa do outro mundo. Aquelas colunazitas do carro espalharam música pelo armazém todo. Era porque tinhas as portas e janelas abertas!
2 - A montagem onde o Kevin Bacon ensina o Chris Penn a dançar.... AH HA HAA HAA HAAAAA HAHAHAHH!!! Agora já sei de onde é que vem a dupla Ren & Stimpy!! (O personagem do Kevin chama-se Ren.)
3 - THE DANCE!!! O baile final que o Kevin organiza à revelia da população. É muito bom. Para além das músicas temos os fatos, os penteados, as coreografias!... Para uma cidade onde a população estava proibida de dançar aquilo estava cheio de bailarinos!

Mas o que é que se esperava, é mesmo um filme dos anos 80.

E sim, tinha mesmo que ver este filme. O único problema é que vou estar com a porcaria da música na cabeça o resto da semana.

Thank You for Smoking [Re-Postado]

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Qual é que é a verdadeira função de um actor? Convencer-nos que o que está a fazer é real. Para tal é sempre importante ter uma boa dose de... eu prefiro a expressão em inglês, mas em português será algo como «falinhas-mansas». Bullshit soa tão melhor.
E pareceu-me a mim que a Aaron Eckhart, «falinhas-mansas» não lhe faltam de todo. Este rapaz já aí anda há uns tempos, lembro-me dele num dos muitos filmes sobre uma possibilidade para o fim do mundo: The Core; e agora que penso no assunto é possível que estivesse algures envolvido com o Erin Brockovich, mas não se pode dizer que saltasse assim de repente à vista, até vermos este filme, claro.

Todos os assuntos relacionados com este filme são negativos - por favor, o trabalho de Aaron neste filme é defender as tabaqueiras. Metam-lhe uns corninhos e uma cauda, pintem-no de vermelho e poupam a voz a muito boa gente - mas não me parece que o filme seja sobre isso. Quer dizer, também o é, mas parece-me que está mais em foco as capacidade de Aaron. Ok, foi o que mais me chamou a atenção a mim. O dom da palavra para mim é algo que deve ser respeitado e admiro uma pessoa que se saiba expressar com mestria, independentemente da verborreia que lhe possa sair da boca.

Já a mensagem... bem, isto já é uma coisa que digo há bastante tempo, as pessoas devem ter o acesso à informação e os pais têm a obrigação de a passar aos seus filhos, mas o que as pessoas decidem fazer, isso já depende delas. As pessoas são livres de fazerem o que lhes dá na telha, desde que isso não interfira com a vida de outros.

Estava com as expectativas elevadas em relação a este filme - é o que dá ver as reportagens no Hollywood - e não posso dizer que me tenha desiludido, mas esperava um POW no final do filme que não aconteceu. Não por causa do fim do filme, mas pelo seu todo. Continua a valer a pena ver mais que não seja para se poder ouvir mais umas opiniões.

segunda-feira, novembro 20, 2006

You, Me and Dupree

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Se, por um lado, isto é um daqueles papéis ideais para o Owen Wilson, já para o Matt Dillon...
Na mesma linha: papel adequado para Kate Hudson, em contraste com um papel um bocadinho ao lado para Michael Douglas.Justify Full
E, mais fundo ainda, não dá para perceber muito bem se isto é uma comédia romântica, à volta da Kate e do Matt ou se é só uma comédia à volta do Owen. Afinal, estão os três no título do filme.

You, Me and Dupree está de facto engraçado mas existem estas coisas que acabam por confundir o sentimento global em relação ao filme.

PS - O auge dá-se numa fantasia do Matt, ciumento e raivoso, a imaginar a Kate a lamber o Owen, no barco do sogro, na presença deste E AINDA com o Lance Armstrong (sim, o ciclista) a incentivar o Owen e a oferecer-lhe um bocado de manteiga.

Niiice, Dupree! Need some of this?

domingo, novembro 19, 2006

Envy

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1.º - Quem é que teve de vender a alma ao dIABO para conseguir convencer a Rachel Weisz a fazer este filme? É verdade que este vem antes do Confidence ou do Constantine, filmes onde ficou universalmente famosa, mas mesmo assim!...

2.º - A Dreamworks, com este filme, mostrou que já está naquela fase da vida de qualquer produtora em que já faz QUALQUER coisa.

3.º - Ainda há dias um palerma que conheço perguntou-me porque é que não curto o Ben Stiller. Muito simplesmente: é um idiota, não tem piada nenhuma e faz SEMPRE o mesmo papel. Mesmo no Dodgeball, onde faz exactamente o papel oposto ao que costuma fazer, ou seja, faz de vilão em vez de idiota que tenta fazer as coisas bem mas acaba por só fazer merda, mesmo nesse papel está igual a sempre.

Resumindo e concluindo, faço-vos esta pergunta: Uma comédia não é suposto fazer-nos rir?

Blast

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Um filme com o Eddie Griffin como herói de acção; com o Vinnie Jones como terrorista; a Vivica A. Fox como agente do FBI a comandar as operações; a Nadine Velasquez como hench(wo)man/hottie de cabedal; e o Breckin Meyer a fazer uma espécie de geek boy/hacker/sidekick/comic relief...

O que é que eu estava a pensar quando decidi ver este filme?

sexta-feira, novembro 17, 2006

Glory Road

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Não sei qual é a fixação que o Josh Lucas tem comigo mas isto tem que acabar. Será que agora não posso ver um filme sem o gajo estar constantemente a aparecer?! A sério, isto já não tem piada. Estou a começar a ficar assustado. Sempre que vejo o sorrisinho manhoso sinto arrepios na espinha.

Estou demasiado transtornado... vocês não sabem o que isto me está a fazer. Nem sei se consigo falar do filme.

Ok, vamos lá tentar.

Glory Road é feito pela Disney e pela produtora do Bruckheimer. Não tem muita gente conhecida tirando o Jon Voight num papel pequeno, um rapaz que entra no Desperate Housewives, como um dos jogadores e o Josh...
Relata a temporada de uma pequena equipa universitária de El Paso que começou a usar mais jogadores pretos do que as outras equipas e a caminhada, contra tudo e contra todos, até à final. Este jogo é, aliás, considerado como o mais importante no basquetebol universitário americano. E sim, o filme é baseado em factos verídicos, para o caso de ainda não terem percebido. Eu gosto de basket e gostei deste filme e até fiquei surpreendido ao reconhecer um no meio de uma data de nomes que pelos vistos são famosos: Pat Riley. O homem era um dos jogadores da equipa adversária na final.
É fixe saber por onde é que andava na altura o treinador campeão em título da NBA.

Transporter 2

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Um filme de acção é o que o próprio nome indica. Não é um filme de «comédia». Não é um filme de «diálogo». Não é um filme de «história». Não é um filme de «fazer sentido». Não é um filme de «real». É um filme de acção. Não pode ser criticado porque não tenciona enganar ninguém. Só falha se não conseguir fizer jus à categoria.
E este Transporter 2 não falha. Já o primeiro não falhava, este limita-se seguir na mesma linha.

O Luc Besson e os amigos que os continuem a fazer que eu continuo a vê-los.