segunda-feira, agosto 24, 2009

Thick as Thieves

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Antonio Banderas junta-se a Morgan Freeman para roubar uns ovos dum cofre super protegido. Pelo meio mete-se Radha Mitchell a falar russo e passamos de um filmes de assaltos para um romance. Essa foi a parte que estragou, porque o final... o final é muito mauzinho.

domingo, agosto 23, 2009

The Best Man

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Acho engraçada a cena clichê dos casamentos, da interrupção naquela parte específica do discurso do padre. É uma coisa tão final, nos filmes. Ou se interrompe ali ou então é tarde demais. Não seria mais fácil fazê-lo logo após a cerimónia, quando ainda se vai a tempo de anular o dito? Assim escusavam de fazer uma cena à frente de todos os conhecidos e familiares. A ideia é que é romântico. Não seria mais romântico não envergonhar a noiva ou o noivo? Não seria mais romântico não envergonhar toda a família? Não seria mais romântico evitar mostrar a toda a gente que gastou-se demasiado dinheiro numa coisa que nem chegará ao final? Não seria mais romântico manter privadas certas partes das vidas das pessoas? Até porque depois da cena do Quatro Casamentos e um Funeral, pensei que a coisa estivesse esgotada.

- Do you love someone else? Well, do you, Charlie?
- I do.
SMACK

Curioso é que a Duckface também aparece neste Best Man. Mais curioso ainda, faz de mulher frustrada que vai experimentar vestidos de casamento, quando nem sequer se vai casar.

Gigantic

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Uma data de personagens peculiares. Parece-me uma tentativa de fazer algo à la Wes Anderson e co., só que sem a parte cómica.

É uma história de amor normal. Rapaz vende cama ao pai de rapariga. Rapariga vai buscar a cama e tem um momento com rapaz. Rapaz voluntaria-se para entregar a cama. Rapariga, a mando do pai, pede a rapaz que os leve à consulta do pai. Na sala de espera, rapariga pergunta se rapaz quer fazer «o amor» com ela. Rapaz acede. Rapaz e rapariga fazem-no algumas vezes. Rapariga assusta-se quando descobre que o grande sonho de rapaz é adoptar uma criança chinesa.

Nada de novo.

sábado, agosto 22, 2009

Sparkle

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Ok, vamos ver se consigo fazer isto.

Sam e a mãe vão para Londres. Sam colou-se a Bernie e a Vince (irmãos os dois, um deles velho «conhecido» da mãe) e cravou-lhes casa na capital. Sam envolve-se com Sheila para arranjar trabalho, só que conhece Kate numa festa organizada pela Sheila e envolve-se também com ela. Sam não sabe quem é o pai. Kate também não, embora tenha suspeitas. Kate vive com o tio e o namorado deste. Kate não sabe que Sam está envolvido com Sheila, e Sam não sabe que Kate é filha de Sheila. Bernie e Sheila têm uma «relação colorida», sendo que trabalham juntos e Bernie tem uma família. A mulher de Bernie sabe, mas é daquelas coisas que tolera por causa do estatuto, tendo uma «acordo» com o marido.

Acho que é tudo.
Confuso, não?

Crazylove

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Reiko Aylesworth tem um esgotamento nervoso, no meio duma relação sem grande futuro mas demasiado passado, muito trabalho, lidar com a mãe e o noivado da irmã. Vai parar a um instituto psiquiátrico, conhece Bruno Campos e apaixona-se.

Gostei da premissa, mas Reiko demorou demasiado tempo a flipar; a relação com Bruno desenvolveu demasiado, demasiado depressa; a coisa resolveu-se facilmente; o retrocesso, os problemas depois da saída do instituto também aconteceram de forma algo apressada.

Porque é que acho piada ao Bruno Campos?

domingo, agosto 16, 2009

Four Last Songs

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O casting é... qual casting?! Viraram-se para uns sortudos actores e actrizes e convidaram-nos a ir de férias uns tempos!

Stanley Tucci e Jessica Hynes têm um hotel numa aldeola numa ilha qualquer no mediterrâneo. Presume-se espanhola. Tucci organiza um concerto com algumas músicas dum pianista famoso local. Isto envolve lidar com todas as personagens pitorescas, balançando ainda com a chegada da filha adolescente que não conhecia, mas da qual tinha conhecimento.

Alguns momentos. Algumas surpresas. Fez-me ter vontade de passear a fazer outras coisas.

The Year of Getting to Know Us

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Jimmy Fallon teve uma infância complicada. O pai, Tom Arnold, ganhava bem e dava tudo à família, mas era distante e só ligava ao golfe, a sua verdadeira paixão. E às gajas, vá. Jimmy namora com Lucy Liu mas tem problemas com o compromisso. Tendo em conta o «relacionamento» dos pais, também não é de estranhar. Assim que pode, Jimmy foge para Nova Iorque, para ser um escritor torturado. Jornalista, entenda-se, não autor de romances e afins. Jimmy volta agora a casa pelos piores motivos. O pai teve um ataque cardíaco e está em coma no hospital. O irónico é que estava a fazer o melhor jogo de golfe da sua vida.

bleeeeeeeerrrrrrgh

Quantos filmes destes já foram feitos? Até acho piada ao Fallon, mas tendo em conta que sou o único, este filme não ajuda a minha causa. E ver a Sharon Stone (era a mãe) cada vez mais queimadita e uma «interpretação» do Arnold que varia entre estar numa cama de hospital em coma (olhos abertos; não é para todos), e falar com um tom nasal como se o nariz estivesse vedado com cimento... Não foi uma boa escolha. O instinto disse-me para parar algures aos 15m. Aguentei. Não valeu a pena.

sábado, agosto 15, 2009

Blackballed: The Bobby Dukes Story

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Filmado tipo documentário, Blackballed é sobre Bobby Dukes, o maior jogador de paintball de sempre lá do sítio, no seu regresso ao «desporto». Booby foi banido por 10 anos, pois num torneio foi atingido e limpou a marca de tinta, ilegalmente. Foi passear pelo mundo, porque não conseguia lidar com a vergonha do que fez. Regressa ao jogo. Regressa a casa. Um herói mudado. Um herói arrependido.

É este o tom. Demasiado sério para uma coisa ridícula.
Os actores às tantas exageram. Ficam todos excitados e começam a inventar. Aliás, não acredito que alguém tenha escrito um guião sequer. E depois alguns partem-se a rir. O pessoal mandou uns tiros para o ar, mandou uns tiros literalmente, e fizeram uma coisita engraçadita.

I Want Someone To Eat Cheese With

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Foi o título. Claro que foi o título.
É um bom título, há que admití-lo.

Jeff Garlin
é um gajo com piada. Já aí anda há algum tempo e tem aquela postura (sim, acho que ajuda ser gordo) de gajo engraçado. É daqueles que acaba por fazer sempre o mesmo papel, mas como é mordaz e eu gosto de mordaz...
Este é um projecto dele. Escreveu e realizou. Não imagino que tenha pago a um único actor, porque é tudo amiguinhos e alguns deles muito bem sucedidos. Duvido que estivessem interessados em receber um cachê de filme independente.
Jeff é um actor gordo que vive com a mãe. Tem escrúpulos e não quer fazer qualquer trabalho. Como tal, tende a não ter muito que fazer. Tendo o aspecto que tem, tende também a ser rejeitado algumas vezes pelo sexo feminino. Há excepções: Sarah Silverman é meio louca (faz dela mesmo, sim) e dá-lhe atenção; Bonnie Hunt aparece meio de surpresa e têm coisas em comum.

Simpático.

sexta-feira, agosto 14, 2009

Adventureland

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Estava à espera duma comédia, não dum romance.
Qual é a cena deste puto e filmes passados nos anos 80?
A Kristen Stewart mal se mexe, quanto mais representar.
O Ryan Reynolds não faz nada aqui.
O Bill Hader e a Kristen Wiig estão giros.
Este filme tem duas Kristens.
Continuo a achar piada a este «freak».

Mas, acima de tudo, a Stewart devia ter 18 anos quando filmaram.
Faz-me confusão.

quarta-feira, agosto 12, 2009

The Incredible Hulk

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The Incredible Hulk, aka Hulk 2: Mais uma dose de calças rasgadas

Há dias em que é mais difícil ver um filme sem interrupções que encontrar um tripeiro que admita que a sua equipa foi beneficiada pela arbitragem.

A história começa no Brasil, onde Bruce Banner se esconde, procurando uma cura, assim como maneiras de controlar o seu... digamos temperamento. No meio dos budistas do Tibete talvez fosse uma melhor opção. Não sou o único a achá-lo.
Alguém percebeu uma palavra que seja do «português» do Ed Norton? Fui só eu que tive que meter para trás, para tentar perceber? Benditas legendas!

Não percebo porque se disse tanto mal. Entre o um e o dois, as diferenças são muitas, é verdade. Um foi uma tentativa de criar algo. A sequela veio na carruagem dos filmes em série que a Marvel está a lançar, já com dicas da SHIELD em todo o lado e o Rob Jr. a dar um ar da sua graça no final, a preparar os próximos. O primeiro está muuuuito bonito. O segundo é uma história normal do Hulk. No primeiro fartou-se de aparecer, muito à luz do dia. No segundo optam pelas sombras e encoberto por coisas. Se bem que o que não percebo mesmo é estas escolhas dos actores. Se a certa altura percebia-se porque ninguém queria fazer filmes de BD, hoje em dia não se percebe como se escolhe fazer maus filmes de BD.

A única coisa negativa a apontar (para além dos dotes linguísticos de Norton) é mesmo o facto do Hulk ter vencido a batalha final. O Hulk é realmente o mais forte deles todos. Só que não aqui. E apenas quando fica muito zangado. Quanto mais zangado, mais forte. Logo no primeiro embate, vê-se claramente que o Abomination é mais forte. A juntar a isto temos uma mente militar, mais lúcida que a do cientista Banner. Militar vs Geek. Em quem apostavam?

Tirando isso e o facto que em mais de três horas de filme (entre os dois) não se vê Banner a dizer a sua frase em inglês (no primeiro diz em espanhol, no segundo é a dita tentativa de português), até está muito gira, esta sequela.

You don't want to make me angry... You wouldn't like me when I'm angry.
(Podia ser Hulk Smash, mas isso é a frase do Hulk, não do Banner.)

segunda-feira, agosto 10, 2009

Punisher: War Zone

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Por onde começar?

Vamos imaginar que tens uma qualquer família de... sei lá, máfia, yakuza, rastafaris... seja o que for. Pertences ao crime organizado. E vives neste universo de fantasia, onde personagens como o Frank Castle existem. Vais fazer um qualquer encontro de família? Claro que não! É meio caminho andado para a família ir toda à vida. É estares a fazer o trabalho todo ao Castle. É uma idiotice. Pois claro que é.

Isto tudo para dizer que a cena inicial em que o Castle limpa com o sebo a uma família inteira, enquanto estes se preparavam para jantar, é brutal.

Ponto seguinte.

Adoro o Jigsaw. É dos meus vilões preferidos. Não porque seja uma gajo que faz isto ou aquilo e é um grande vilão. Porque passa a vida a levar nos cornos do Castle. É dos poucos que na BD não morreu pela sua mão, por opção. O Castle passa a vida a torturar o gajo. A desfazer-lhe a cara, sempre que o próprio a consegue reconstruir. Foi destruindo o Jigsaw aos poucos, até chegar a um ponto em que um salafrário de primeira apanha, um gangster com quem ninguém se metia, mija-se de medo, só de ver Castle. É lindo! É o que merece.

E vai mais um.

Confesso que não desgostei do primeiro. Aliás, deixemo-nos de tretas. Gostei do primeiro. Conhecia a história da BD. Esteve muito fiel a essa história. Desde então mandei umas bocas (peer pressure) mas gostei. Contudo, nunca estive muito contente com a escolha do actor. Achava o Thomas Jane demasiado bonitinho. E é. Já este gajo... este gajo é perfeito!! É bruto. É seco. Tem a primeira fala aos 26(!) minutos e se tivesse passado o filme todo sem dizer nada, continuaria achar uma representação exemplar. O fato do Punisher, logo quando aparece no início, com o colarinho alto, veio logo à cabeça uma imagem duma capa ou duma das sagas recentes. Muito bom. É isso que também é suposto fazer. Lembrar a BD. (Procurei a imagem da dita capa, para comparar aqui, mas não encontrei.) Um Punisher/Frank Castle perfeito.

Concluindo.

Gostei do filme. Pois claro que gostei do filme. Cenas de acção a fazerem-me chorar por não estar numa sala de cinema. Uma história convincente, dentro do universo que é. Bons vilões. Nada a distrair muito do principal: Castle a matar gente a torto e a direito. Excelente trabalho de Lexi Alexander e co.

domingo, agosto 09, 2009

Sunshine Cleaning

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Quem é o pai do puto? Porque é que o Steve Zahn não ficou com a Amy Adams? Como é que Clifton Collins Jr. perdeu o braço, afinal? Aliás, como é que o Clifton Collins Jr. ganhou notoriedade para ter que dizer o nome dele? E já que estamos neste tipo de questões, porque é que o Eric Christian Olsen (o meu novo man-crush) só aparece 10 segundos?!

As duas últimas foi só porque fui lá parar, no meio da conversa. As três primeiras são relevantes. Ou não! Essa é a questão. São coisas que surgem ou fazem parte da história. E damos por nós a pensar nelas durante. Acabam por não ser respondidas. É relevante? Nem por isso. Fico mais satisfeito por responderem ao porquê das irmãs verem telefilmes ranhosos de TV à procura de cenas com diners e empregadas de. É um bom pormenor. Adoro quando os explicam, mais à frente. Adoro ser surpreendido. É por eles que vejo. Pelos pormenores.

O filme é giro. A Emily Blunt tem piada. O puto é castiço. O Alan Arkin continua a ser o maior. E a Amy Adams... não lhe acho muita piada (no geral e, sim, nisso em particular), mas nas cenas de roupa interior... nice, muito nice.

Once

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How often do you find the right person?

Foi um filme que passou-me ao lado, quando saiu. Soube dele uns anos mais tarde, quando andei a correr os filmes dos Óscares dos últimos anos. Foi nomeado para melhor música e, surpreendentemente, ganhou. Segundo consta, foi uma surpresa pois toda a gente esperava que ganhasse o Vedder, com a música do Into the Wild. Não faço ideia que música seja. O filme é um pouco um disco filmado. Dão várias. Algumas repetidas. Às vezes com eles a cantar e a tocar, outras em que dá a música e fazem coisas, lá por trás. Podia investigar e ver qual é. Não tenho vontade de o fazer. Em todo o caso, é um filme simpático. As músicas, especialmente as primeiras, lembravam-me muito isto, não sei porquê.

Transporter 3

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Não se pode dizer que tenha prestado muita atenção. Montava um móvel, enquanto via. Juntei as peças pequenas para formar uma maior, não estava em cima do móvel, entenda-se. Também quanta atenção é necessária para este tipo de coisas? Pausei algumas vezes, para concentrar-me no que fazia. Parei de obrar, para prestar atenção a algumas cenas. Uma coisa é certa: não me vou lembrar menos deste do que dos dois antes. Já não me recordo da história do primeiro. E acho que no segundo transportou uma miúdinha, protegendo-a de gandulos. A diferença para o terceiro é que agora apaixonou-se pela filha, ao invés de pela mãe.

Uma nota engraçada foi que, brincando com aquela ideia de simbiose entre o «transportador» e o seu carro, no terceiro episódio, Jason Statham não pode afastar-se do carro, mesmo que queira. Porque senão faz booooooooom!

sábado, agosto 08, 2009

Knowing

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Vem à baila a questão do costume: é preferível saber o que vai acontecer, se não há nada que se possa fazer para evitá-lo? Costumo preferir saber sempre. Não sei até que ponto é o melhor.

Nic Cage é confrontado com previsões do futuro. Tragédias que levam a uma data de mortes. Procura resolver ou ajudar de alguma forma, tentar evitar que as coisas aconteçam.
We're all gonna die!!!!!!

O que é que aconteceu ao Alex Proyas?
Começou tão bem. Fez o Corvo e o Dark City. Depois é isto.
Não é bom. Não é mau. Vale pelos efeitos. Se alguém quiser ver como é que a terra poderá acabar num instante, é ver este filme.

quinta-feira, agosto 06, 2009

Bottle Shock

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Pensava-se que Sideways fosse o único filme alguma vez feito sobre vinho americano.

Alan Rickman é um pretensioso britânico que vive em França, porque é de lá que são os melhores vinhos do mundo. Propõe-se a organizar uma prova de vinhos com os maiores enólogos de França como juízes e vinhos franceses e americanos como «concorrentes». Para evitar qualquer favoritismo, a prova é feita «às cegas». Captain James T. Kirk e o outrora presidente dos Estados Unidos são filho e pai, respectivamente, produtores de vinho em Napa Valley, Califórnia.
U-S-A
U-S-A


Para além disso só que: ver Dennis Farina erudito de vinho é estranho; nada como ter vinho para engatar moçoilas; Eliza Dushku voltou a mostrar porque já tive uma paixão tremenda por ela; Freddy Rodríguez é mexicano; e a história, para além de ser verdadeira, passa-se nos anos 70.

E, se tivesse direito a desejos, o meu segundo desejo seria viver na década de 70. Só ainda não sei se na europa ou nos estados unidos. É a minha única incerteza.

terça-feira, agosto 04, 2009

My Blueberry Nights

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Há uma vida atrás, alguém perguntou-me se tinha o visto.
«É um dos muitos que tenho para ver.» era e é a resposta (mais ou menos) que tenho dado, sempre que perguntam sobre um qualquer. É pena que não o tivesse visto. Acho que havia uma conversa. Talvez um momento. É pena. Poderia ser uma referência este (de alguém) Blueberry Nights.

Breves notas:
- Jude Law é um malandro, um malandro romântico, mas um malandro na mesma
- fez-me (faz sempre) confusão quando usam sempre o mesmo trecho da mesma música, várias vezes
- terá sido uma obrigação usar músicas de Cat Power e Norah Jones?
- acho inacreditável que ninguém comesse daquela tarte
- Rachel Weisz é um portento de mulher e uma clara entrada para o Top 10
- Norah também o seria, já que tenho uma paixão assolapada por ela, sendo linda de morrer, mas não é actriz, logo não entra
- quero ver Cat Power ao vivo
- nunca na vida saiu-me um poker, muito menos um straight flush; no mesmo jogo é mesmo uma coisa altamente improvável; mas há gente que tem sorte e outras nem por isso; também nunca iria a jogo com um 4 e um 7 de copas; será por isso?
- o filme estreou em Portugal a 1 de Maio de 2008; para mim é giro
- ...

Este filme deixou-me deprimido com'ó raio.

domingo, agosto 02, 2009

Fanboys

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Um filme feito por geeks, para geeks.

Surpreende-me a quantidade de coisas que estes cavalheiros conseguiram fazer. Para além de ser um filme que usa e abusa de não um, mas dois grandes franchises, ainda conta com a participação de Jay & Silent Bob, Ray Park, William Shatner, Billy Dee E Carrie Fisher que, não só leva com a boca de «you're our only hope», como ainda levou um senhor beijo. Aquilo que muito geek por esse mundo fora já sonhou fazer... às escuras... com velas... com cremes... a olhar para o poster do Regresso, onde ela usa o fato dourado... grrrrrrrrr

[(muito) curta pausa]

Pequenas curtas:
- Grande fair-play das estrelas mencionadas, quer a fazerem papéis pequenos, quer a fazerem deles mesmos.
- Segundo filme num curto espaço de tempo com geeks fãs de Rush! O outro foi este.
- Não fizeram deles mesmos, aparecendo como estrelas de segunda linha. Um shout out a Ethan Suplee, Danny Trejo e Seth Rogen que, quando este filme foi filmado, ainda não tinha atingido estatudo de mega-estrela.
- O que é que gajos como o Dan Fogler (cópia reles do Jack Black), Sam Huntington («irmão mais novo» do Jason Mewes) ou Chris Marquette (quem?!) estão a fazer aqui!?!? O Jay Baruchel ainda percebo, mas a quem é que estes gajos lamberam o escroto para fazer este filme?
- Kristen Bell vestida de Leia no Regresso... UAU!!!!!

Reza a lenda que o filme demorou a estrear. Li há pouco tempo uma entrevista a Seth Rogen onde o cavalheiro queixava-se disso mesmo. Agora, com o dito estatuto, reclamava, qual diva, pois já nem ele sabia quando iria aparecer na tela grande. O que irrita é que senti aquele toque de frustração, porque agora que é estrela, não convém aparecer a fazer papéis tão pequenos. douche
Moral da história é que percebe-se porque é que andou tanto tempo no limbo. É giro, mas...
Se calhar é o fanboy dentro de mim, a reclamar que conseguia fazer melhor, com a azia de quem adorava ter participado nesta festa.
Somos todos iguais. Tão clichês.

Valkyrie

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Provando que o cu não tem nada a ver com as calças, decidi ver este filme.
Ganhei alguma coisa? Nem por isso.

Não percebo porque é que o Singer deixou de fazer filmes dos X-Men. Quer dizer, até percebo que queira fazer coisas diferentes, mas isto?! Acima de tudo, continuo sem perceber esta coisa de só contratar britânicos, sempre que é preciso fazer de qualquer outra nacionalidade europeia. Qual é a lógica? Tem a ver com o 'Allo 'Allo?

E o Bill Nighy é uma menina.

The Sisterhood Of The Traveling Pants 2

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Sou tão gay.

Street Fighter: The Legend of Chun-Li

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Não tem nada a ver com o primeiro. O que é triste. Era mau, mas não gosto quando cortam assim com o passado. Até porque a Chun-Li do primeiro era bem mais interessante que a Lana Lang. Aliás, esta miúda é estranha. Irritante e sensaborona, só que mete-se em projectos que não têm muito a ver com essa imagem. Desinteressante mas com momentos.

O filme... porrada, tirinhos, fios, alguns efeitos, alguma coisa (pouca) a ver com o universo do jogo.
Não há torneio. O que interessa é o torneio. Bem sei que não é fácil fazer uma história à volta de torneios de porrada (especialmente tendo em conta todos os que já foram feitos), só que o Street Fighter É um torneio de porrada! Aí é que está.

Última nota: este cavalheiro.
Epá, decide-te, ou apareces no Mortal Kombat ou apareces no Street Fighter. Nos dois é que não pode ser. Aliás, ele ainda aparece no DOA!!! Raios partam o rapaz!

sábado, agosto 01, 2009

Walk Hard: The Dewey Cox Story

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This was a particularly bad case of somebody being cut in half.

Há demasiado que não sabia do filme. Escolhi nunca saber. Não vi o trailer. Não li o resumo. Não sabia realização nem resto do elenco. Só que tinha o John C. Reilly. Pensei que fosse sério mas suspeitava que não. Não sabia que era do Apatow e companhia. E se fosse a enumerar as caras conhecidas, acho que amanhã ainda estaria a linkar toda a gente.

É um spoof do filme do Johnny Cash, aproveitando todos os clichés de filmes biográficos de músicos.
Toda a gente aparece. Tanto da comédia como mesmo alguns da música. É um exagero. Faz-me pensar como será o caché deste filme. Quanto é que será que pagam ao Paul Rudd para fazer de John Lennon numa cena de 5m? Será que Eddie Vedder recebeu ou foi só convidado? Ok, já estou a cometer o erro de mencionar nomes. Vamos lá parar com isto.

Apenas duas notas:
- A melhor piada... não vou conseguir reproduzir aqui. É daquelas que tem que ser vista. É uma seca do pior. Linda. O personagem principal foi viciado em todas as drogas que existem. No final, lá consegue recusar Viagra. E diz, orgulhosamente, que não quer «sucumbir às tentações». Corta para um grupo (O grupo) a cantar o My Girl. Aparece o John e faz aquele ar assustado ridículo. «Aaah! The Temptations!». Tão mau, que é genial.
- O John C. Reilly é o maior.

The Tale of Despereaux

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Outra vez esta conversa de «ratos e ratazanas» e comida!?

É muito para putos. Sopa é maravilhoso. Os ratos são queridos e amedontrados. As ratazanas são medonhas e vis. Um herói e nobre e corajoso. Salva a princesa e traz a luz de volta ao reino. Já não via um filme de animação tão para putos desde o George. Só que este é uma seca. Talvez seja porque o Broderick é demasiado sem-saborão para dar voz a animação. Talvez não. Não sei. Sei que arrastou-se e foi uma seca.

Coraline

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Curiosamente (ou não), andei à procura de livros do Gaiman na Fnac. Acabei há pouco tempo o American Gods e depois deste e do Anansi Boys, sou oficialmente fã. Curioso como de BD, li pouco dele. Um ou dois livros de Sandman, talvez. E muita gente terá calafrios se disser que não fico histérico com as histórias dos sonhos.
Dizia eu que andei pela Fnac, «procurando» livros. Porquê as aspas? Porque nunca consigo encontrar seja o que for na Fnac. Que raio de organização é aquela?! Ou falta dela, digamos antes. Os livros nunca estão exactamente por ordem alfabética. As placas são de alguns (poucos) nomes de escritores. Dantes havia letras, certo? Ou estou a alucinar? Uma data de livros duma coisa à frente, e com sorte aquele livro que procuramos está lá por trás. Isto para não falar da secção de DVDs, que é um pesadelo de Elm Street só por si.
Em defesa da Fnac, de momento não tinham livros do Gaiman. Apenas duas edições diferentes do Stardust. Explicou-me a moça, muito simpática, que terão nova dose em Setembro. A ver se me lembro.

Porquê esta conversa?
Porque não achei o filme nada de especial. Há histórias melhores dele. Há outras que preferia ver em filme. Animação ou não. Isso e passei o tempo todo a imaginar a Teri Hatcher a mandar vir porque o personagem dela tinha um cu gigantesco.