sábado, julho 31, 2021

Hitman's Wife's Bodyguard


Estes filmes não ficaram mais inteligentes. Antes pelo contrário. A sequela é ainda mais parva que o original. A começar pelo personagem principal.

No primeiro filme Reynolds podia ser muita coisa, mas era bom no que fazia. Aqui na sequela ficou muito mais inseguro, mais totó. Tornou-se a chacota de todo o mundo, quando na realidade teve apenas azar num serviço, com um cliente.

Posto isto, estes filmes são hilariantes. Não só por Reynolds. Jackson tem piada e Hayek é incrível. Sempre. Em todo o lado. Não só aqui. Mas especialmente aqui, porque tem rédea solta para dizer o que lhe der na telha. E se ela aproveita-se disso!

PS - Foi especial voltar a ver Hayek e Banderas juntos em cena. (Referência a isto, para quem não sabe.)

sexta-feira, julho 30, 2021

Resort to Love


Christina Milian não é parva nenhuma e, em tempo de pandemia, mandou-se para a ilha Maurícia, que deverá ter pago uma bela nota para parecer um sítio incrível num filme do Netflix.

E resultou! Se há coisa que tiro deste filme é que existe esta ilha que também deveria visitar. Uma de muitas. De resto não tirei muito mais, pois nada de novo pode aprender-se com um filme como este. A não ser que nunca se tenha visto um filme na vida. Então aí Resort to Love é uma magnífica obra cinematográfica.

quinta-feira, julho 29, 2021

Parque Mayer


Dois filmes portugueses num mês?! E os dois até que não são nada maus? Algo está virado do avesso no mundo. Às tantas até é o mundo que vai acabar. Ou, como diz um amigo meu, o mundo não acaba, deixará apenas de servir para nós.

Revista nunca foi a minha praça, mas acedo que tenha sido muito importante na luta contra o fascismo. Muito louvo quem tenha tido coragem para falar, para criticar, naquela altura. E em Parque Mayer temos uma boa história humana, a representar o que se vivia naqueles tempos.

Agora, isto é tudo muito bonito, mas espero bem é que alguém esteja a trabalhar no spin off sobre o bordel da senhora dona madame Calado, interpretada por Alexandra Lencastre. Ora aí está outro filme Português que veria com gosto.

quarta-feira, julho 28, 2021

Batman: The Long Halloween, Part Two


Lembrei-me de ver mas sim, esqueci-me já de muito da primeira parte. Oops!

É uma história de origem do Two-Face, com uma data doutros vilões clássicos à mistura. O Joker aparece aqui como slapstick e pouco mais! Para além de vilões a vulso entrarem e saírem em cena, como quem vê uma bola de ténis a saltar dum lado para o outro num campo, há ainda um mistério por resolver.

Quem é, afinal, este vilão Holiday, que anda a matar uma família de mafioso, um a um, sempre em feriados e dias de celebração de alguma coisa? Passamos três horas - dois filmes inteiros - a suspeitar de todos os personagens do filme. Às tanta chegamos ao verdadeiro culpado apenas e só por exclusão de partes.

Mais uma vez, é uma boa história, mas foi demasiado de tudo e pouco de alguma coisa.

terça-feira, julho 27, 2021

Miss March


Em Miss March vários actores com 30 anos (ou mais) fazem de adolescentes de 18 anos, nas cenas iniciais. Um deles é um virgem com receio de ter relações com a namorada de há muito. O melhor amigo dele procura ajudá-lo e dá-lhe um pouco de «coragem líquida», antes do virgem entrar pela porta errada adentro (não é um eufemismo) e cair escadas abaixo. Em vez de perder a virgindade passa quatro anos em coma.

Parece um especial a promover a abstinência, mas não é.

Quatro anos passaram e, mesmo assim, os actores são demasiado velhos para estes papéis. Toda a gente abandonou o virgem, menos o melhor amigo, que acorda-o do coma dando-lhe com um taco de basebol nas fuças. Não só nunca o deixou, como nunca desistiu de o tentar reanimar. Ora aí está um grande amigo. O virgem descobre que a namorada tornou-se playmate no entretanto. Ele vai para LA, com o intuito de entrar numa festa da Playboy e confrontá-la.

De realista este filme não tem nada. Nem mesmo nos vários seios que vai mostrando ao longo do filme, todos eles bastante plásticos. Contudo, a verdadeira questão aqui é: quem foi enganado a deixar este filme entrar no catálogo do Disney+? Até um par de testículos (falsos) aparecem em cena neste filme!

segunda-feira, julho 26, 2021

Jolt


Não existem airbags neste universo estranho de Beckinsale, personagem por si só peculiar. Dois acidentes diferentes. Nada explode na tromba dos passageiros da frente. Já Beckinsale explode por tudo e por nada.

Uma rara condição física faz com que tenha problemas de impulso. Qualquer coisa fá-la disparar e aleijar quem esteja à frente. Vai desde o colega de escola que a convidou para festa de anos e teve o desplante de comer bolo. Passando pela empregada de mesa que foi uma arrogantezinha que desrespeitou-lhe o date. Até aos superiores militares e outros, que são só idiotas.

Jolt é uma espécie de Crank ao contrário. Tenta ser uma hora e meia de pura adrenalina, sendo que o consegue ser durante uns 25 minutos, vá. Não é mau, mas não é o que vendem. Beckinsale arreia alguma porrada valente, mas não hora e meia dela.

Muito peculiar, esta moça. Começa a carreira a fazer coisas fofinhas e delico-doces. Torna-se estrela internacional a fazer filmes de acção / vampiros. E agora quer fazer um franchise à volta duma personagem que leva tudo à frente.

Siga. Quem sou eu para julgar.

domingo, julho 25, 2021

Die in a Gunfight


É uma espécie de Romeu e Julieta moderno, no sentido em que um rapaz e uma rapariga apaixonam-se, mas este amor é proibido por serem de famílias rivais. Terminam aqui os pontos em comum, dado que a rivalidade restringe-se a uma palermice entre os pais e as suas respectivas empresas de comunicação.

Tem um momento ou outro engraçado e o Billy Crudup como narrador, por um qualquer motivo. Mas maior parte das cenas estão ligadas por devaneios que fazem pouco sentido.

sábado, julho 24, 2021

Avengers: Endgame


Era capaz de ver estes filmes todos os dias. Não só estes dois. Todos do MCU. E a verdade é que, mesmo não sendo todos os dias, vejo quase todas as cenas duma forma ou outra. Ou num previously, num daqueles programas que eles fazem de recap, num flashback, em locais soltos pela net, ou mesmo só em memes. Seja como for estes filmes estão muito presente no que vejo no dia a dia na net. Uma espécie de reverse stalking.

Não vou alongar-me sobre Endgame, como não me alonguei com Infinity War. Não há muito mais que possa dizer. Fica só a nota que, desta feita, confesso que fiquei impressionado com a quantidade de homicídios / assassinatos / matanças - chamem-lhe o que quiserem - que há em Endgame, que há num filme da Disney. OK, são extraterrestres e maus da fita, mas os heróis matam muitos deles. Convenhamos que não deixam de ser seres vivos, mesmo sendo «criaturas». É curioso como passa em claro um autêntico genocídio, que foi o que Stark fez. Se bem que, se pensar mais no assunto, o mesmo acontece no primeiro Avengers ou no Infinity. No fundo, se a equipa estiver à porrada com alguém que não eles próprios, morre uma data de «gente».

Bolas. Não queria acabar num nota tão pesada. Isto foi óptimo. É sempre. A verdade é essa.

Avengers: Infinity War


É sábado à tarde. Ameaçaram trovoada, pelo que não deu para pensar em sair (se bem que ainda não vi cair uma gota). Estou entediado e «não está a dar nada de jeito na televisão». Lá vasculhei as velhas cassetes e decidi ver dois clássicos. E a verdade é que estive a ver vídeos de making of das séries, mas...

Como se precisasse de desculpas para ver estes filmes.

sexta-feira, julho 23, 2021

Wrath of Man


É uma bela história de acção, em que um tipo... Nem posso dizer grande coisa sobre o enredo, porque uma das coisas porreiros do filme é o desenrolar de história. Vamos descobrindo o porquê das acções de Statham com alguns flashbacks. Sim, claro que sabemos que está chateado com alguma coisa. Basta olhar para o poster do filme para termos essa informação. Até porque ele está sempre chateado com alguma coisa. O porquê de estar chateado é o importante.

OK OK, eu digo. Mataram-lhe o cão, que foi uma última prenda da falecida mulher. Ah não, espera, isso é o outro.

Wrath of Man tem um par de pontas que, se lhe pegarmos, desatam o filme todo. Mas para quê estar com picuinhíces. É um filme castiço de tiros. É o que é.

quinta-feira, julho 22, 2021

No Sudden Move


Tanta coisa e... O Soderbergh juntou esta malta toda (fácil para ele, não é a primeira vez), contou este novelo de história cheio de voltas e mais voltas, só para criticar ao de leve as acções das empresas de construção automóvel... no passado!

Não é ele que é parvo. Eu é que sou, por ter cedido a ver esta estupada.

Mas já agora - e sei que não serei a primeira, ou sequer a milionésima pessoa a dizê-lo - qual é a cena do Liotta continuar a fazer de gangster? É possível diversificar o portefólio. O De Niro anda a fazer de avôzinho, hoje em dia. Até o Pesci fez o Sozinho em Casa, caramba! Não é assim tão complicado.

quarta-feira, julho 21, 2021

Motherless Brooklyn


Um filme sobre gentrificação em Nova Iorque, na década de... 50! Depois claro que há corrupção, interesses, esquemas, gente com dinheiro a arranjar maneira de ficar com ainda mais dinheiro, sempre à custa dos mais pobres. E isso é universal em todos os tempos, em todas as décadas.

O verdadeiro problema do filme foi a má escolha no casting de Norton para o papel principal. Ele é bom actor, sem dúvida, mas há demasiados momentos em que não é credível no que faz, pelo que está a passar. Talvez seja visão estereotipada minha, admito, mas não me convenceu. Poderíamos culpar o realizador pela escolha. Devemos, aliás. A questão é que foi o próprio Norton a escrever e realizar. E se bem que meteu-se a ele próprio num papel que não seria para ele, o certo é que, se não fosse Norton, este filme não teria o óptimo elenco que tem. O homem tem muito crédito em Hollywood.

Ou isso ou é um chato do caraças, a convencer meio mundo a aparecer no filme dele. É bem possível. Tem cara disso.

terça-feira, julho 20, 2021

Retfærdighedens Ryttere


Meto-me a correr o elenco e o que fizeram. Das duas, uma: ou lembro-me deles em alguma coisa, ou vi algo que fizeram. Não tinha ideia de ter visto tanta coisa Dinamarquesa, mas temos como exemplo o famigerado Idioterne, que não tinha ideia de ser deles. Claro que o movimento Dogme, favorito entre muito estudante universitário prepotente (redundante, eu sei) do meu tempo, era da Dinamarca e de muito outro sítio.

Moral da história é: vi dois filmes Dinamarqueses este ano, ambos com Mads Mikkelsen (claro!), e os dois são fixolas.

Este Retf... Riders of Justice, como é comummente conhecido, mistura John Wick com Big Bang Theory, em que três nerds ajudam um militar a vingar a morte da esposa, vítima inocente num suposto homicídio duma testemunha em processo contra um gangue. No fundo, os nerds andam na net a fazer pesquisa e o militar mata uma data de meliantes. Tudo enquanto mentem à filha do militar e os nerds fingem que são psicólogos a ajudar a família a lidar com o trauma.

Sim, as vezes é comédia tola, outras é só tiros. Os Dinamarqueses têm umas pancas esquisitas.

segunda-feira, julho 19, 2021

The Jewel of the Nile


Procuraram repetir a fórmula, até na cena deles nus na cama, sem necessidade nenhuma. Incluíram ainda uns chavões da época, como uma música de abertura com o nome do filme.

Não funcionou. Também porque perderam o bom realizador do primeiro, assim como a escritora, substituída por um par de homem. Mas, acima de tudo, não funcionou porque tem uma data de apropriacões, clichês sobre povos africanos e - qual cereja no topo do bolo - Turner muito mais donzela em apuros a ser salva pelo príncipe encantado. O filme até acaba com um casamento. Porque é só isso que as mulheres querem, certo?

Se alguém quiser rever estes filmes, melhor ficar só pelo primeiro.

Romancing the Stone


Há algum tempo que ando para ver este e a sequela. Desde que apareceram no Disney+, em boa verdade. E até queria ver com a minha senhora, mas... É tão perigoso ver filmes antigos, hoje em dia.

Lembrava-me do filme como até sendo «simpático» para as mulheres. Sempre achei que a Kathleen Turner estava fantástica. Mas um gajo nunca sabe. Nunca fiando. Na mais inocente aventura dum casal, pode encontrar-se uma história sexista e abusadora.

Afinal havia um factor a favor, que desconhecia. O filme é escrito por uma mulher. Não quer dizer muita coisa. Eram os anos 80, afinal. O certo é que, aos meus olhos (que estão mal treinados para ver o que seja), aos olhos de hoje, RtS não me parece mal. Ela continua fantástica. Em especial na selva, já que na cidade o cabelo cheio de laca, à anos 80, e o gato chamado Romeu, não davam-lhe muita credibilidade. Mas sim, Turner foi qualquer coisa de assombro naquela altura. Uma referência e pêras.

Para que não se pense que o filme era só ela, DeVito até aparece menos do que me lembrava (mas sempre com piada). E o cabelo de Douglas estava a outro nível. Ao dos deuses, mesmo. Que coisa tão bela.

domingo, julho 18, 2021

Here Today


Ah, os cómicos deprimidos e depressivos. Já tinha saudades.

Duas coisas profundamente erradas acontecem neste filme. Crystal tenta ser excessivamente dramático e não tem agilidade representativa para tal; e Haddish canta... quando não devia... nunca!

Tirando isso é um filme em que dois óptimos cómicos tentam dar tudo, para que o filme tenha uma profundidade que não precisava ter. O personagem de Crystal tem uma forma rara de demência e a personagem de nova amiga Haddish tenta ajudá-lo a lidar. Não sei mesmo se o filme precisava também dos dramas familiares de Crystal. Acho que só «pesou» o filme, mas quem sou eu para te opiniões sobre coisas?

Batman: The Long Halloween, Part One


Começa a ser-me muito difícil continuar a ver estes filmes de animação da DC. Não que não tenham qualidade. Longe disso. Maior parte deles são bastante bons. Incluo nessa categoria esta primeira parte de Long Halloween. Sei que contrario o que disse antes. Mais ou menos. Independentemente do que vou dizer a seguir, as animações não deixam de ser melhores que qualquer filme do DCEU.

O meu problema é começo a sentir falta de continuidade. São Batmans em vários períodos temporais, todos com vozes de actores diferentes. Vilões que nuns filmes já são vilões, mas nos seguintes ainda não (aqui Dent aparece como Harvey e ainda não como Two Face, por exemplo). São várias histórias de origem, algumas diferentes, seja de heróis ou de vilões, mas tudo com a mesma base. É «mais do mesmo», sem grande evolução.

Sei que também disse que a vantagem destes filmes é poderem contar as histórias fechadas da DC, mas convenhamos que não há assim tantas para contar. Eventualmente convém ir dando muito mais enredo ou build-up, como faz a BD nas séries contínuas mensais. Vá que este Halloween tem uma segunda parte. A ver se me lembro de a ver, se bem que então talvez tenha esquecido a primeira.

sábado, julho 17, 2021

A Quiet Place Part II


O filho é super irritante. O mais velho. Não o que morreu no primeiro filme, entenda-se. Já me tinha esquecido do quanto mete-se a ele e toda a gente à volta em apuros, com os seus ataques de ansiedade e afins. Caraças do miúdo! Novamente, os mais velho, que o mais novo não aparece na sequela. Tem pais super corajosos e valentes e o miúdo é ridículo. Quer dizer, nem é preciso ir tão longe. É olhar para a irmã, que é espectacular!

Estes filmes de terror ou suspense acabam todos por bater nas mesmas teclas. Convenhamos que, se formos muito picuinhas, será fácil dizer que a sequela é demasiado igual ao original, tendo apenas mais umas cenas do mundo «normal».

O que acabo sempre por tirar destas versões pós-apocalípticas é a criatividade do ser humano. Se é preciso sobreviver, o humano, qual cucaracha, arranja sempre maneira. Nem que tenha de viver num silo e abrir a porta de dez em dez minutos, para poder respirar.

São dois filmes de monstros alienígenas a dar cabo da humanidade, hoje. Não sei se tenho para aqui um terceiro, para o hattrick.

The Tomorrow War


There's a science montage!

Será esta a nova norma? Ter um filme de acção que também está carregadinho de ciência e conhecimento? Será esta a forma de aproximarmos dois mundos tão distintos como os jocks e os nerds e, quiçá, acabar assim com um conflito que dura há... dezenas de anos?

Arriscando spoilar um pouco o filme, mas: que momento final foi aquele, com um voz off absurdo de mau, a dizer-nos aquilo que era mais que óbvio?

Fora este detalhe, até que foi divertido. Bandeiroso, com um último terço algo absurdo. Mas muito tiro. Muito alienígena lixado. Pouco Chris Pratt engraçado e muito plano da cara dele a «representar drama» (algo que [spoiler] ele não sabe fazer), o que foi mais chato. E um homem de família a ter de viajar para o futuro e confrontar-se com um quase fim da humanidade, para conseguir assim finalmente perceber que até tem uma vida bem fixe.

Acho que todos nós precisamos disso, desse «abrir de olhos» para nos fazer dar valor ao que temos, num momento ou outro do nosso percurso neste planeta.

quinta-feira, julho 15, 2021

The Hitman's Bodyguard


Caraças, que este filme é mesmo divertido.

Volto a dizer que maior parte da trama não faz sentido nenhum, a começar pela Interpol levar um prisioneiro/testemunha de carro para outro país, e acabando no prazo ridículo para aparecer no tribunal. Tinha de ser até às 17h. Um minuto depois e o testemunho já não tem validade nenhuma. Claro!

Posto isto, a trama está longe de ser a coisa que chama a atenção, porque entre piadas, profanidades e o Sam Jackson a cantar, o filme é entretido à brava. Tanto que teve direito a uma sequela. Aliás, foi esse o motivo de rever este. Se bem que estou em crer que o visionamento da sequela terá de ficar para daqui a umas semanas, depois da minha senhora voltar de viagem de trabalho.

Ah, e cada vez mais acho que a Salma deveria ter ganho todos os prémios pelo pequeno papel que aqui faz. Está absolutamente genial.

quarta-feira, julho 14, 2021

Black Widow


O quê? Eu vi este filme duas vezes? De onde vem essa conversa?! Nem pensar nisso. Eu vi o filme pela primeira vez hoje, com a minha senhora. E ninguém poderá provar o contrário. Foi uma primeira experiência para ambos, de ver este novo filme do MCU. Pela primeira vez.

Continua incrível. Quer dizer, é incrível! Eu não sabia que esperar e fiquei alegremente surpreendido. Não vou maçar-vos muito mais. Gostei apenas de «reparar» que elas fizeram tranças uma à outra antes de libertarem o... tipo... daquele sítio. Não posso dizer muito sem spoilar. Mas foi entre cenas. Tiveram de fazer uma viagem longa e olha, toca de fazer tranças. Ficou giro e foi um belo detalhe. Que reparei hoje, logo na primeira vez que vi o filme.

Talve tenha de ver uma tercei... Segunda vez! Porque é bem fixe e, às tantas, vou conseguir ver ainda mais detalhes, que ter-me-ão escapado neste primeiro e único visionamento que fiz.

PS - A minha sorte é que a minha senhora não vem ao blogue, o que é compreensível dado que isto nem para quem fala PT de nascença tem assim tanta piada. Mas vamos não comentar com ela, vale?

terça-feira, julho 13, 2021

America: The Motion Picture


De volta a casa, depois duma aventura em que arrisquei tudo só para ver os meus, termino agora de ver uma aventura de outros, em que arriscam tudo pelos seus... Se bem que, tecnicamente, os seus, ou eles, ou como raio for, ainda não existem.

O filme narra a forma como o país foi criado. E parece-me ser bastante correcto em termos históricos. Ou não tivessem os Britânicos, essa troupe violenta à brava, acesso a «Tea 'n Tea».

segunda-feira, julho 12, 2021

Bem Bom


Os medos e os sapatos descalçam-se em casa. Aqui trabalha-se.

Uma das várias frases/pérolas que a personagem da Teresa diz ao longo do filme. Preferia que fossem estas a ficar-me na cabeça e não a música que mais surge na promoção. É que tenho-a em loop na cabeça desde que vi o trailer pela primeira vez. Achei que teria de ser terapia de choque. Talvez se visse o filme a coisa passasse.

E sendo certo que a música ainda vai andar aos saltos pelo meu cérebro durante uns tempos, a verdade é que não saio da sala de cinema (confere, fui, mesmo em tempo de pandemia; segunda ida em menos duma semana) mal servido. Confere que há demasiados planos fechados para não se ver coisas a cortar o ambiente dos anos 80 (que depois também não deixam ver grande coisa). Mas temos representações e falas bem melhores ao que o cinema português nos habituou. Agora, anda é tudo sempre a fumar, por algum motivo. Foi acender uns com os outros, literalmente. E só tabaco, o que é estranho para qualquer banda digna desse nome, ou para aquele (ou qualquer) tempo. Já a surpresa das surpresas, é que afinal o «uma da manhã, hey!» chama-se Bem Bom! OK. Agora percebo o nome do filme. A única coisa que posso dizer mais, e que terminará o post da melhor forma é: A vida é curta. Começa pela sobremesa.

Tomem lá cultura popular, que é para ver se acordamos todos.

quinta-feira, julho 08, 2021

Black Widow


Finalmente de volta a uma sala de cinema! Finalmente volto a ver um novo filme do MCU! Ainda por cima no que foi o meu cinema de eleição durante os últimos anos. Quase que choro de alegria. É verdade que entretanto tivemos WandaVision, Falcon and the Winter Soldier e Loki, mas não é a mesma coisa. Há poucas coisas melhores que ir ao cinema ver um novo episódio deste universo. <3

O meu ex destas andanças (suponho que deva ser chamado de «amante») diz-me, antes do filme, que espera «uma banhada». E por muito que me esforce, não consigo perceber o que o levou a pensar assim. Perguntei-lhe. E mesmo assim não percebi! É um personagem estabelecido. É um bom personagem, aliás, com uma óptima actriz a fazer o papel. O elenco é porreiro. É mais um filme da máquina Marvel/Disney, que não tende a lançar «banhadas». Será uma questão de que já não acrescentará nada à Fase anterior do MCU? OK, sabemos o destino da personagem. Esta história é no passado, antes dum par de filmes que saíram. E então?

Posso dizer-vos que banhada não foi. E o meu amante das idas ao cinema também não o achou. O filme mal tinha começado e o rapaz diz-me algo que captura a essência do filme na perfeição: reunião a ser tida em Hollywood, com os chefões dos estúdios a discutirem entre si o futuro do cinema de acção. Há um que diz «Ah e tal, não é possível evoluir o personagem do Bond. Nunca será possível ter uma mulher a interpretar o Bond, ou ter sequer uma mulher como personagem principal dum filme de intriga/acção como deve ser, que venha a ser um sucesso». Resposta da Marvel Studios: «Hold my beer!»

Apenas consigo ter duas embirrações. De resto foi uma experiência extraordinária. Uma delas é de absoluta irrelevância. A segunda é mais complicada de lidar, mas que em nada tem a ver com o filme, em boa verdade. Black Widow, filme que narra um pouco mais da misteriosa história duma personagem «inigualável» (a imitar em quase tudo a jovem Nikita), há uma data de Russos a não falar Russo. Ou quase nada de Russo. O que é chato. Em especial porque são actores Americanos ou Britânicos. Ou o que raio é o Ray Winstone, que aquele sotaque - seja original ou o que inventou -, não lembra ao dIABO. Não dava para arranjar uns actores «locais», só para dar assim um bom enfeite à coisa?

Depois, como é que este filme só tem 6.9 no IMDb? Continuamos com a parvoíce machista? Não dá para gostar dum filme interpretado por uma mulher? E então porquê, meus palermas? Que complexo de inferioridade é esse? Meus caros, Black Widow dá 10 a 0 a qualquer um dos Bonds do Daniel Craig. A mulher do Daniel Craig está melhor como secundária em Black Widow, que Craig como Bond! 15! Dá 15 a 0, meus amigos! Abram lá os olhos e deixem-se de preconceitos, vá, que o filme merece bem melhor nota que essa m€rd@ de 6.9.

sábado, julho 03, 2021

The Judge


Esta novel... Quer dizer, este filme... Não, não. Isto é mesmo uma novela! Só nos primeiros minutos temos uma traição, um divórcio escondido a uma criança, um advogado pintas e tangas, uma morte súbita da mãe, o pai a excomungar um dos filhos e ser um absoluto bully com todos os três, a criança não conhecer ninguém da família do lado do pai e não poder ir ao funeral da avó (que não conheceu) e um homicídio mistério. Isto são os primeiros vinte minutos.

Depois vem um cancro, uma investigação, advogados incompetentes e outros com uma missão, uma ex-namorada, uma possível filha desconhecida com quem dá uns melros, metade da povoação a favor no tribunal e a outra contra.

Parece longo, com um pouco mais de duas horas, mas no fundo, no fundo, é uma mini-novela. Justica o tempo despendido.

Tin Men


I'd like to know what it is about me that I have to fall for tin men. What kind of character flaw do I have?

É de facto uma raça estranha esta que, aparentemente, mereceu destaque e participação de nomes grandes de Hollywood, a certa altura. Sim, poderá ser estranho agora, mas DeVito e Dreyfuss, mais a Hershey, estavam bastante na berra quando o filme foi feito. Agora, será que isso bastou para que o público se interessasse por este tipo de vendedores ambulantes? Deixa ver.

Confere. Teve mais do dobro do orçamento em receitas. Não é que o filme seja mau, atenção, mas quem diria?