domingo, setembro 29, 2013

White House Down

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Sou muitas vezes acusado (justamente, entenda-se) de ser muito negativo. De passar a vida a queixar-me e a dizer mal. Tentarei emendar um pouco a mão com este filme.

White House Down é espectacular... de tão mau que é.

É... Faltam-me as palavras. Nada funciona. Pouco faz sentido. No entanto, tudo conjuga-se num perfeito mau filme. A interacção entre Tatum e Foxx (o presidente!) é ridícula. Toda a reacção à crise, tanto interna como exterior à Casa Branca é para lá de amadora. Nada dos planos tem algum jeito. Nem dos maus da fita, nem dos bons. O momento da bandeira é «épico».

Tudo maravilhoso e muito entretido. Que óptimo filme para um dia de chuva.

Stuck in Love

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I remember that it hurt. Looking at her hurt.

Depois das idiotices do costume vistas à chuva, sabe bem chegar a casa e ver algo inteligente.

Nada mais necessita ser dito.

sábado, setembro 28, 2013

The Kings Of Summer

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E o filme do Verão é... um filme nada de Verão, por muito que se passe no período.

Juntar uma data de gente talentosa da TV parece ser modus operandi para determinados filmes de «baixo» orçamento, hoje em dia. Encontramos aqui o meu casal preferido num registo deles, mas mais sério... se é que isso faz sentido. (Agora apetece-me dar-lhes um daqueles nomes estúpidos à Hollywood. Offerlaly? Mullerman?) Temos ainda o miúdo ruivo do Big C, mais um rapaz muito estranho do Middle. Este mais secundário lá. Aqui também. O papel dele, o Biaggio, começou por ser particularmente estranho (já é padrão nas suas representações), mas deslumbrou e encantou. Biaggio é grande personagem. Mais estranho ainda é ter um nome italiano e falar espanhol em família. Mas vá, não se pode ter tudo. Para arrematar a coisa em grande, a belíssima Alison Brie aparece a espaços.

Kings of Summer será um dos poucos filmes por aí sobre adolescentes, que não culmina com um deles a levar um tiro acidentalmente. Nem houve sequer sensação de impending doom, apesar de ter que haver um ponto de viragem. Afinal sempre é possível. A juntar à imprevisibilidade da temática, o realizador sacou uma data de imagens bonitas, sendo que terá usado e abusado das cenas em câmara lenta. Foi mais ao início, mas parecia que tinha descoberto o botão na câmara que provoca o efeito, dias antes das filmagens.

Soube bem ver este filme no final duma semana daquelas.

Ah, e agora que penso no assunto, ainda apareceu um gajo do Daily Show.

Para não haver confusões, isto não é uma comédia tonta, atenção.

quarta-feira, setembro 25, 2013

Kick-Ass 2

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Uma sequela é uma sequela é uma sequela. A repetição de três até faz mais sentido a partir do momento que os actores principais têm todos três nomes. E não, Jim Carrey não é um actor principal. A sua participação no filme é a que aparece no trailer. É mais ou menos o mesmo tempo em cena. Percebo agora porque recusou-se a promover o filme. Daria mais trabalho do que tinha assinado para fazer.

Kick-Ass 2 mais deste universo. É a continuação dele. Lamento. Adoro Millar e o seu trabalho, mas trocar de enredo, de cinco em cinco minutos, de «agora quero ser um superherói» para «afinal é melhor não ser superherói porque...»:
A. É perigoso.
B. Levei na tromba.
C. O meu pai pediu.
D. O meu pai pediu o contrário.
E. Morrem pessoas.
F. Fazer isto sozinho é difícil.
G. Não quero morrer.

It gets old, people.
Mas, lá está, o universo é giro. E eu não tenho mais nada que fazer, em boa verdade. Venham de lá mais. Eu como tudo.

terça-feira, setembro 24, 2013

Peeples

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Sou fã absoluto do Craig Robinson. Adoro o homem. Mais mérito dou-lhe pois soube subir com trabalho, com esforço. Esteve desde o início no Office e foi conquistando cada vez mais tempo de antena com talento e dedicação. Fico contente que com Peebles, mais um passo se dá em direcção a um mundo melhor. Craig Robinson, contra tudo e contra todos, não só é protagonista dum filme, como ainda por cima é namorado da Kerry Washington. Kudos, my black fat friend. És um orgulho para todos nós.

Do filme ficam uma data de mentiras numa família vulgo «perfeita», ao invés do imperfeito Robinson, que de mentiras só tem as dos outros. Fica ainda a minha inveja para com uma família muito disfuncional, mas ainda assim fascinante. Entre a irmã lésbica, o miúdo que rouba, a mãe bêbada/drogada e o pai nudista... Lá está, acho que nunca conhecerei uma família tão interessante.

Tenho muita pena.

domingo, setembro 15, 2013

The World's End

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Hollywood tem destas coisas: fazer dois filmes ao mesmo tempo com a mesma temática. Neste caso, falamos do filme anterior e este, com o tema central de fim do mundo. Enquanto o anterior era sobre um grupo de amigos totós, que ainda por cima são famosos, World's End é sobre um grupo de amigos que só são conhecidos na terriola onde nasceram e cresceram. Com o passar do tempo cada um foi por seu caminho, mais ou menos. O líder da pandilha decide reunir toda a gente, convencendo-os a atacar um velho desafio: fazer o percurso dos doze bares da cidade. Neste processo dão-se calamidades... mais ou menos.

À boa maneira dos outros filmes da «trilogia Corneto», o filme tende a enganar-nos. Dão sempre o ar que são uma coisa, acabando por ser outra. Sim, o mundo acaba por acabar, mas não como nos é vendida a conversa. E essa parte é sempre fixe. No entanto, este não deixa de ser o mais fraco dos três, por muito que seja divertido ver um grupo de gajos com alguma idade, a correr por uma terriola, procurando atingir um objectivo que pouco sentido faz, a certa altura. Quer dizer, quão importante é continuar a beber em bares quando tudo à volta deixa de fazer sentido e as suas próprias vidas estão em risco?

Muito. Para alguns destes cavalheiros é muito importante.

This is the End

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As pessoas têm aquela mania de conhecer actores e actrizes famosos. «Como serão na vida real?» «Será que são fixe ou idiotas?» Pois aqui está uma oportunidade perfeita para conhecer alguns, sem ter que estar à espera da sorte dum encontro casual. Na cena inicial da festa (cena essa que gostaria que tivesse sido bem mais longa), muitos actores e actrizes conhecidos da comédia (e até da música) passeiam e dão-se a conhecer em casa de James Franco. Gostei especialmente de ver a verdadeira faceta do Michael Cera. Há uns que até são mais ou menos simpáticos, mas maior parte são uns idiotas egoístas de primeira. É por essas e por outras que não quero conhecer ninguém famoso. Importante é conhecer e apreciar o trabalho. Esta gente pensa que é melhor...

O quê? Isto não é um documentário? Los Angeles não foi finalmente engolida por um buraco de lava?

Hum... Que desilusão.

This is the End é mais um dos devaneios broados de Rogen e doutro gajo qualquer que será namorado dele, ou não fossem os dois canadianos. Este será um dos devaneios melhores, muito por causa de dois ou três momentos específicos. Um deles envolve um pénis gigante e não, não é nenhum dos dois diferentes pénises gigantes que aparecem primeiro.

PS - O Danny McBride nunca me enganou! O gajo é um sacana... se bem que continua a ser muito engraçado. O Jonah Hill também não engana ninguém... sendo menos engraçado que McBride.

The Croods

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The Croods apanhou-me assim um pouco de surpresa. Não agora. Há mais tempo.

Teve o seu sucesso e não percebi porquê. Pelo póster e pelas imagens, não lhe reconheci interesse suficiente para ser um sucesso. O elenco é bom, sim, mas porque são actores conhecidos e/ou na ribalta, não pelo seu talento para fazer vozes.

Acabei por gostar do filme. É divertido. Tem uma data de lições de moral que servem tanto para miúdos, como graúdos. Foi bom ver alguns desses actores «interpretarem» personagens tão peculiares. E é positivo ter um filme em que o Ryan Reynolds entra, que não é um completo flop.

Como momento recorrente cómico, o Belt é espectacular. Foi paixão ao primeiro milissegundo.

Monsters University

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Não só foi a vantagem da animação pela manhã, foi começar o dia com o Billy Crystal. É verdade, o rapaz já não é o que era. Não deixa de ser aquele amigo com quem se partilhou muito.

Monsters University não é tão bom como o primeiro. Apenas e só porque o universo é conhecido. Foi-nos apresentado e poucas surpresas trará uma prequela. Ainda para mais quando o Inc. altera por completo este universo. Passei o filme todo a pensar como o medo ia provar ser menos eficaz que o riso. Não faz de MU mau. Longe disso. Tem uma data de pormenores que explicam algumas coisas no Inc. É curioso ver algumas interacções, como começaram. Acabou foi por ser estranho ouvir o Mal como mau da fita... se bem que não é a primeira vez que o vejo nesse papel.

Mas a animação não fica por aqui!

quinta-feira, setembro 12, 2013

After Earth

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Hoje mesmo, durante a tarde, fiquei muito contente de viver numa época com tecnologia assim tão avançada. Posso ver vídeos no telemóvel. Ando no bolso com um aparelho pequeno cheio de música. Chego a casa e vejo um filme sem ter que me chatear muito. Depois temos ainda a Internet. Este acesso tremendo a informação. A constante partilha da mesma. Poder dar opiniões sobre tudo. É brutal.
 
Só que depois vem o lado mau.

4.8 no IMDb? A sério? Porquê este ódio visceral ao Shyamalan, o Will Smith e ao filho?
O miúdo é bom actor? Não.
O Will sem emoções é bonito de se ver? Não.
O filme é incrível? Hoje em dia não. Chegámos a um ponto onde andam a fazer-se coisas brutais, baseado em material que é bom há décadas. Existe um nível de efeitos que permite contar uma data de histórias impossíveis de contar até agora. Logo, tudo o resto é um nojo? Sim, aos olhos dos nerds da Internet, sim. Há uns anos atrás andaria tudo doido com um filme como o After Earth. Hoje em dia criou-se esta campanha contra este e aquele e pronto, deixou-se de conseguir pensar sozinho. Agora pensamos todos em conjunto, só porque estamos ligados pela Internet.

Não digo para irem a correr ver isto. Nada disso. Mas se o apanharem num domingo à tarde, daqueles em que há pouco para fazer, mas mesmo que haja não apetece... isto é óptimo.

4.8? Mas anda tudo doido?

terça-feira, setembro 10, 2013

We're the Millers

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Uma típica família à procura do sonho americano.

Não, não. Nada disso. É uma história sobre um gajo demasiado velho para ainda ser dealer, que contrata uma stripper, uma miúda que fugiu de casa e um panhonha abandonado pela mãe, para serem a família dele. O intuito é fazerem-se passar por uma família tradicional, podendo assim transportar droga do México para os EUA.

Agora que leio a frase quase que parece que sendo uma família «tradicional» podem traficar droga. Não. Continua a ser ilegal. Vamos não permitir tudo a branquelas convencionais. Calma.

O filme podia fazer-se valer pelo strip de Aniston. Tentam vender muito essa parte. Não é nada de extraordinádio, na minha opinião. Não que tenha visto muitas mulheres daquela idade a fazer strips. A minha vida não é assim de peculiar. Se calhar tendo em conta o ambiente e a pessoa em si, realmente seja um feito. Não sei. Sei que não fiquei impressionado. O filme faz-se valer por alguns momentos ridículos/engraçados. Coisas fora e mesmo uma ou outra levada ao extremo. Fez-me rir. E, no meio das gargalhadas, deu para esquecer o quão estafafúrdia é a história. Porque a premissa em cima dá para meia hora de filme, se tanto. Tiveram que criar mais umas quantas coisas para encher, umas mais tolas que outras. Mas lá pelo meio um gajo ri-se. Não se pode pedir mais dum filme numa segunda-feira à noite.

domingo, setembro 01, 2013

Scott Pilgrim vs. the World

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Eu disse que este seria o primeiro filme que ia falar duas vezes no blogue.

Pus-me a ler os livros e tinha que ver o filme. Nem li ainda o último e tive que ver o filme.

Continua a ser espectacular.