quarta-feira, maio 26, 2010

Leaves of Grass

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Edward Norton é um pequeno génio de filosofia. É professor na Universidade de Brown e é convidado para ensinar em Harvard. Para além disso, Edward Norton é um génio no cultivo de erva. Vive numa terriola perto de Oklahoma e vende erva a um barão de droga judeu duma terriola perto. Norton interpreta gémeos. Idênticos em tudo, com o mesmo passado, mas um estilo de vida completamente diferente. O Norton certinho volta à terriola sob o pretexto de que o irmão foi assassinado. Era uma mentira para o obrigar a voltar. O Norton desorientado precisa de um álibi, para poder fazer umas «judiarias». É uma premissa engraçada. Só que, de repente, tornou-se tão sério. Muito estranho.

domingo, maio 23, 2010

Edge of Darkness

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A filha de Mel Gibson vai passar uns dias a casa. Logo na primeira noite mostra sinais de doença grave (vomita-se toda e tem sangue a sair-lhe do nariz) e leva um tirinho de caçadeira à porta de casa, quando o Mel a tentava levar ao hospital. Digam-no comigo: BIG... mistake! O papá Mel é polícia e sim, vai levar a coisa até ao fim, nem que tenha que derrubar senadores e multinacionais pelo caminho. Ninguém se meta com um polícia fo#i#o da vida, com um sotaque de Boston. Ninguém o consegue parar.

Sim, há alguma ironia nos comentários. Começou bem, acabou demasiado «assalganhado» e até mesmo um pouco entediante, o que não é bom num filme de intriga e acção.

quarta-feira, maio 19, 2010

A Single Man

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And isn't it ironic... don't you think?

Vi o trailer e pareceu-me excessivamente pomposo. Um daqueles filmes portugueses em que vês o trailer e não percebes nada da história, só para depois veres o filme e perceberes que não tinha história de todo. Aqui há história, claro. Parecia-me que seria cena de casal, com o Mr. Darcy e a ainda fabulosa J. Moore. Era sobre um casal, apenas não estes dois. Mr. Darcy perdeu o seu amante num acidente de carro. Sendo um casal gay na década de 60, nem ao funeral pode ir. A cor desapareceu da sua vida. E embora momentos fugazes a tragam de volta, o que certo é que cinzento passa a ser a cor padrão. Bonito, isso é sem dúvida.

terça-feira, maio 18, 2010

The Messenger

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Começa a ser minha forte convicção de que é Hollywood quem está por detrás da guerra no Iraque. É que, assim de repente, é todo um novo rol infindável de «novas» histórias que podem ser contadas! Este e o Hurt Locker adiantaram alguma coisa? Não. Nada. Para mais, a posição de maior parte dos filmes é sempre a mesma: contra a guerra, mas a apoiar os pobres coitados dos miúdos, traumatizados e quase lobotomizados, pensando que estão a fazer um grande bem ao país e à humanidade, em ir lutar pelos direitos dos coitadinhos dos árabes. Oy vey!

E depois há toda a questão das nomeações para papéis secundários. Como é possível o Woody ter sido nomeado por um papel tão miserável? Não é que seja uma má interpretação. É só uma coisa reduzida. Então se compararmos à de Ben, então aí está a milhas de distância. O Ben foi nomeado? Nem por isso. É muito estranho. Faz-me bastante confusão.

Falando apenas no filme, posso dizer que é deprimente com'ó raio. E é bom. É bom, sim senhor.

Valentine's Day

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Que maravilha de filme. Gosto destas salganhadas. Gosto de encontros e desencontros, e gosto das personagens se interligarem. Este filme «romântico» consegue ter todas as piores junções de pessoas possíveis e imaginárias, desde traições que se perdoam só porque a relação tem muito tempo, a casais que se formam só porque não têm mais nada. Muito bom. Ao menos o Love Actually tinha uns pormenores engraçados. Os ingleses nestas coisas são muito melhores. Curioso que aparecem duas parelhas que fizeram sucesso (no caso de um foi o regresar à ribalta) nas suas respectivas séries, mas aqui nunca se chegam a encontrar.

segunda-feira, maio 17, 2010

Invictus

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Muito bem. Muito bonito. A vitória no Campeonato do Mundo ajudou a unir o país. Só espero é que não estejam com esperanças de fazer o mesmo no deste ano. Acredito que seja um pouco mais complicado.

sábado, maio 15, 2010

Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief

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Tive bilhetes para a ante-estreia. Acabei por não ver porque certos caramelos, para não variar, se atrasaram. Acabou por ser melhor assim. Ter que o ouvir a estrabuchar o tempo todo ia irritar-me mais do que ver esta última desastrosa adaptação do Chris Columbus. É a tal história, este homem até que já fez coisas giras, perdeu foi o jeito para a coisa, a certa altura. O casting é miserável. O puto principal ainda é com'ó outro, o pior são o Ron e a Hermione daqui. Sim, isto é claramente o Harry Potter versão mitologia grega. E o pior é que nem precisava de ser. Há aqui material bom para fazer uma história decente. Só precisavam fugir aos clichês e à suposta fórmula mágica para este tipo de histórias. Não acredito que venha a ter sequelas. Mataram a criatura logo à nascença. Por um lado tenho pena, porque acho que tinha potencial. Por outro, é bem melhor assim, que não tenho gente histérica a sussurrar constamente: «Isto é uma m€rd@!»

sexta-feira, maio 14, 2010

Amelia

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Demorei dois dias a ver a Maria Amélia. Dois dias! Quarta-feira vi maior parte. Ontem ainda vi 10m. Hoje vi o resto. Isto não abona muito a favor. Se fosse alguma coisa de se ver, teria feito o esforço na quarta. Seria de presumir que um filme sobre a Amélia fosse algo de bastante interesse. A mulher é uma referência e com muito mérito pelo que fez. Para uma película de duas horas, esta história não é suficiente. Daí que tiverem que enfiar umas partes amorosas especialmente desinteressantes, misturadas com alguns «contratempos» e «problemas» que a Amélia teve que enfrentar. Acredito que os tenha tido, atenção. Acredito que não tenha sido fácil. De todo. Aqui, os «problemas» foram mal interpretados. O grande desafio foi mais como comer o Ewan McGregor e o Richard Gere ao mesmo tempo, sem que ninguém se chateasse. Pois claro, o Gere fica em casa enquanto a moça vai passear, e vai estar meeeeeesmo só à espera dela. Neste tempo, ou em qualquer tempo, não teria dado uma voltinhas, pois claro que nao. Bem, em todo o caso, sempre acreditei e ainda acredito que a Maria Amélia ande por aí algures. Eu aposto na Polinésia Francesa.

Porque é que insisto em ver filmes com a Hilary Swank?!

quarta-feira, maio 12, 2010

Away We Go

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Este filme é absolutamente delicioso.

Soube da sua existência há muito tempo. Ficou perdido na memória. Perto, mas longe na mesma. O problema é o nome. O nome só faz sentido ao ver. Sem saber do motivo, é difícil uma pessoa lembrar-se. Depois há a dupla que... O Krasinski é o maior. Adoro-o e acho-o óptimo. A Maya... só vi a Maya no Idiocracy. Torna-se complicado não ficar de pé atrás. Sam Mendes faz aqui um filme muito simples sobre a procura de um lar, por dois tarantas que gostam um do outro, pelos Estados Unidos. Não por todo o país, que aquilo ainda é grandito. Procuram um sítio onde começar a família (Maya está grávida). Viviam perto dos pais dele, para terem apoio quando a criança nascesse. Os futuros avós revelam que vão mudar-se para a Bélgica durante dois anos. Krasinski e Maya passam por alguns pontos do país, onde têm amigos ou família, procurando um novo sítio, o lar, o local onde querem pousar o chapéu. E se bem que ao início é só meio desorientado, porque passam por sítios com amigos peculiares, às tantas começam a passar por sítios e por pessoas mais... sei lá, mais! Conquistou-me quando passam por Montreal, quando estão num bar com um casal amigo, e a moça do dito casal mete-se no palco a dançar. Não é nada disso. Não é sexual. É um momento muito bom. Íntimo. «Verdadeiro». Revelador. Fiquei completamente preso nesse momento. E a partir daí é aquela sensação triste porque sabes que vai acabar, porque o filme até é curtinho. E não queres que acabe.

domingo, maio 02, 2010

Iron Man 2


Há alturas em que penso neste franchise e acho que estava destinado a ser assim. A conjugação perfeita entre tecnologia que permite ver um homem numa armadura e não parecer ridículo, e Robert Dowey Jr. O homem é o perfeito Tony Stark. Mais uma vez teço as mais elogiosas loas a Favreau. Nunca na vida pensei que pudesse fazer um trabalho tão bom. Atenção que é uma sequela. Como tal, dificilmente seria melhor que o primeiro. A juntar a este factor, o filme, como projecto, é mais um ponto de passagem para outros, nomeadamente o dos Avengers. Acrescentaram uma ou duas personagens e deram mais importância ao papel de Fury, Shield, etc. Deixa qualquer geek ao rubro com os pormenores, mas para os espectadores mais impacientes, fica aquele sabor amargo na boca de pouco ter sido apresentado já. A história é relativamente simples, o governo tenta obrigar Stark a ceder a armadura, para poder usar como arma de guerra. Recusa-se, claro, e como tal outros tentam criar tecnologia para rivalizar e mesmo destruí-lo. Pepper e Happy aparecem menos; a Black Widow está fenomenal (e atenção que falo na personagem, não em Scarlett), apesar de mais azul que preta; Sam Rockwell faz um divertido Justin Hammer, embora não tão frio como o imaginava; e tenho pena que não tenham conseguido manter Terrence Howard como Jim Rhodes. Não que Cheadle esteja mal, é só aquela coisa de fanboy, de gostar de ver os mesmos actores a fazer os mesmos personagens.

Para finalizar, apenas uma questão de über geek: alguém faz ideia (não me apetece ver fóruns) se o elemento que Stark cria na sua oficina em casa, com um pequeno acelerador de partículas (momento genial, diga-se de passagem) criado «à pressa», é adamantium? Faz sentido que o seja, embora de um ponto de vista anal (muito, mesmo), não faz sentido nenhum. É que adamantium é suposto ser uma substância que se descobre existir na terra, como pretróleo ou ouro. Se acedermos a que todos existem no mesmo universo, adamantium já devia existir, mais que não seja, no corpo do Wolverine, no franchise dos X-Men. Acedo a que Stark o descubra, mais que não seja para depois até ser ele a criar o escudo do Capitão (escudo esse que aparece aqui num momento jocoso). Bem, não me faz confusão de qualquer das maneiras. É só que não lhe deram nome durante o a história e fiquei curioso.

Não fiquei em pontas, mas bom, muito bom.