segunda-feira, maio 26, 2008

Hotel Chevalier + The Darjeeling Limited

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Era para começar com uma pequena verborreia, proclamando o meu incondicional amor pelo Bill Murray e como irei sempre venerar tanto o Wes Anderson como os irmãos Wilson por terem trazido de volta este cavalheiro.
(Há muita gente por aí que pensa que foi a Sofia Coppola com o Lost in Translation mas não, essas pessoas estão redondamente enganadas. Foi este trio com o Rushmore, lamento.)
Não o irei fazer porque o Bill mal aparece no filme.

Vou, em vez disso, dizer que este Darjeeling é diferente dos outros filmes de Wes e Co., e por isso mesmo, não tão bom. Para começar, este tem demasiado o dedo de Jason Schwartzman e nada de bom pode advir daí. Ao contrário dos outros, este não tem a escrita de Owen Wilson e não conta também com a participação do irmão Luke.
Perdas de peso, em meu entender.
Conta com um belo trio de «irmão da penca» mas isso não é de todo o suficiente.

















A cena dos filmes do Wes é o ambiente, «colado» pelos fabulosos personagens criados.
As passagens em câmara lenta misturado com o ridículo de algumas situações/personagens tornam estes filmes muito bons. Na minha modesta opinião, claro.
O ambiente está cá.
O facto de que passa-se na Índia ajuda em muito.
Só que... falta-lhe qualquer coisa.
Uns diálogos.
Umas situações.
Um qualquer envolvimento.
Não sei.

É giro o filme.
Só que não é tão bom como qualquer um dos outros.

A curta não traz grande coisa à história mas valerá para os fãs da Natalie Portman (não é o meu caso, embora haja para aí gente que ache que sim!) para a poderem ver como até agora não foi vista...

...pelo menos em filmes!

sexta-feira, maio 23, 2008

Iron Man

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Ir ao cinema à meia-noite. Uma experiência pela qual não passava há algum tempo.
Bastava um certo «cavalheiro» não ter sido ansioso e ter ido ver este filme logo à partida e teria sido uma reedição de velhos tempos, com um final idoso e tudo.

Tinha dois receios.
Um, que não o visse no cinema, como tem vindo a acontecer com demasiados blockbusters, nos últimos tempos.
Dois, que o filme não fosse nada de especial.

Havia alguns factores que validavam o segundo.
-O filme era realizado pelo Favreau, o que não fazia antever nada de bom.
-Era uma história sobre o Iron Man que, a meu ver, não seria um personagem fácil de adaptar para cinema.
-A Marvel anda a fazer um bocado filmes a metro.

-Kudos para Favreau. O rapaz safou-se muito bem e trouxe um muito bem vindo toque de humor, interpretado na perfeição pelo eternamente playboy/drogado/bêbado/problem-child-actor Robert Downey Jr..
-A nível de efeitos, o Iron Man está genial. E o alter-ego de Stark está bem a salvo nas mãos do Bob.
-Pelos vistos, a Marvel finalmente está a mudar a sua estratégia. Evitando fazer coisas soltas de fácil produção (Elektra, Daredevil ou Punisher), Avi e os seus amiguinhos parecem começar agora a querer criar o verdadeiro universo Marvel.
Isto, pelo menos, a julgar pelos 15 segundos finais do filme.
Não, não falo da parte antes dos créditos, mas sim dum teaser mesmo depois dos créditos.
(Aqui tenho que agradecer alguns avisos que apanhei por aí, uns mais reveladores do que outros!)

O filme não é perfeito e está longe de ser o melhor filme de super-heróis de sempre (como certos panascas por aí apelavam), mas superou claramente as minhas expectativas.

Só tenho pena de que a música dos Sabbath não tenha tocado de 5 em 5 minutos.
Que belo início de música.

na
na
na-na-na
na-na-na-nana
na-na
na
na

domingo, maio 18, 2008

Sessão Dupla: Planet Terror & Death Proof

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Eu disse que ia começar a ver filmes decentes outra vez!

IMDb

É um bom filme bandeiroso de zombies.
Contudo, houve um detalhezito que me fez confusão.

Antes que haja dúvidas, aviso que gostei do filme.
Apercebi-me porque é que aponto sempre os defeitos dos filmes em vez de maior parte das coisas boas. Faço isto em defesa do leitor. Não me vou pôr a dizer demasiado bem de um filme, nem a falar unicamente dos bons detalhes, porque isso irá sempre aumentar as expectativas.
É verdade!
Os bons pormenores devem ser discutidos pessoalmente, com quem já viu o filme.
Um bom detalhe tem sempre um bom impacto, desde que não o saibas de antemão.
Um mau detalhe poderia passar em claro e não incomodar, é possível, mas à partida já seria algo que se iria reparar e criaria um certo comichão, invariavelmente.

A minha imbirração aqui passa pelo tamanho do Freddy Rodríguez.
O gajo é demasiado minorca para fazer de killing machine militar.
Será que foi escolhido especificamente por causa da cena ridícula da mini-mota?

Dois pequenos detalhes:
-A ver este filme, que seja com mais pessoal. Não deixa de ser um filme para se ver só por si, mas deve ganhar muito mais vendo com aquela pandilha porreira das bocas.
-Não estar a comer, seja o que for, enquanto se vê este filme...

PS - Será que há alguém que não tenha ficado desejoso que façam o filme do Machete?!?!


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O filme parece meio partido.
Chegas ali a meio e não percebes muito bem onde é que o Quentin está a ir.
Só que depois...

...depois!...

Depois tens ALTA perseguição de carros, com uma gaja... peço desculpa, uma SENHORA gaja, montada no capô de um dos carros!!!!!!!!!!!!

muito

muito

muito

muito

muito

(siiiiiiiiiiiim, isto é necessário!)

muito

BOM

Contrastas isso com o lap dance da primeira metade e o filme é uma montanha russa de emoções.

Para rematar, temos a banda sonora que SÓ é grande cena.
A sério.
Deixavam-me ter acesso a um décimo da biblioteca musical deste geek dos geeks e seria um homem muito feliz.

Irrita gostar tanto destes filmes.
E adorava... ADORAVA poder ver a dose Grindhouse num drive-in.
Isso é que era!