Bottoms

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Este filme é muito fora. Já vi coisas incrivelmente fora, que não têm nada a ver com nada, mas Bottoms eleva a coisa a um outro nível. Cada cena sobe a esquisitice um degrau. Dos altos. Pelo menos um. Posto isto... Tem piada.

Quer dizer, a premissa é muito simples. Duas adolescentes mentem a toda a gente, com o intuito de enrolarem-se com as cheerleaders, que andam com os jogadores de futebol americano, AKA «os heróis da escola». Tudo evolui na forma usual, até que são excomungadas porque são descobertas. Culpa da própria arrogância. Só que todos os momentos do filme, apesar de serem clichês absolutos, vistos em inúmeras histórias de adolescentes, são elevados a 11. Não 10. 11!

Estranhamente tem piada. De tão estranho que é, consegue ter piada, a verdade é essa.

Shortcomings

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Há dias vimos um filme a pensar que era este. Achámos, então, que era um filme mais sério do que se esperaria do também cómico e, agora, também realizador, Randall Park. E a verdade é que este não é assim tão menos sério. OK, é bastante menos sério. Mesmo assim.

O protagonista é um idiota. Vá-se lá saber como ou porquê, mas tem uma namorada e até amigos. Uma amiga, vá. Consegue ter o interesse de mulheres, apesar de ser mal criado e abrasivo, é o que quero dizer. Se bem que as mulheres importantes na vida dele mudam todas para o outro lado o país. É curioso como só há duas cidades para viver, nos EUA: LA ou NY. O certo é que elas, de forma inteligente, no meu entender, mudam para longe dele. Percebe-se. Ele ir atrás delas e falhar em reconquistá-las... Também faz sentido.

Não sei se é claro, mas o gajo é mesmo mauzinho. Até o actor em si, é fraquíssimo. Já o filme vê-se bem.

Banana Split

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Um banana split é uma sobremesa que se consegue dividir. Tem toda uma banana, que é uma sobremesa só por si, mais o gelado e o resto que fará parte e eu não sei.

Um tipo não é algo que se divida. Normalmente. Quer dizer, eu não sou ninguém para dizer o que é «normal». Bigamia supostamente é normal, mas por norma apenas leva a separações e divórcios. O que também passou a ser normal, com o tempo. Logo, uma ex e uma namorada actual podem partilhar uma história com um mesmo tipo. Se bem que... Elas nem o partilham por aí além.

Banana Split é uma bonita história de amor entre duas amigas. Que, por acaso, também são Eskimo Sisters. É por causa dele que se conhecem. Tudo começou triste e acabou... Bem, melhor ver o filme, diria.

Barbie

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Comentar mais que o filme em si é meter-me numa alhada, da qual dificilmente sairia. Convenhamos que, em boa verdade, as camadas de conteúdo que este filme tem é demasiado para a minha velha e cansada cabecinha. Embora... Para limparem a imagem de bimbo da Barbie fizeram toda uma história em que o Ken é um mimbo? Não vamos entrar por aí. Não tenho argumentos para esta conversa. Nem quero ter.

Barbie é um dos filmes do ano. Com mérito. Rei (rainha?) dos blockbusters de Verão. Título partilhado com o outro. Se será mais que isto apenas o tempo dirá. Por agora, Barbie é uma história muito bem desenvolvida. Uma criação de algo profundo, baseado nesse objecto banal da boneca de criança.

Ou não. Talvez não seja assim tão banal. Quem sou eu para dizer? Ainda tenho os meus bonecos das Tartarugas Ninja.

The Little Mermaid

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Não percebo o choque das pessoas em relação à escolha da actriz para fazer de Ariel. Se há coisa que verdadeiramente não faz sentido é o príncipe duma ilha nas Caraíbas ser branco! Mesmo sendo adoptado. Mais chocante ainda é terem feito este filme sequer. Já não chega destas versões fajutas live action? O pessoal ainda não está farto?

Começámos a ver o filme ontem. Adormeci. Tenho andando cansado, é certo. Mas nem 22h eram. Não abona muito a favor desta versão. Se bem que nunca fui grande fã do original. Ou sequer da história. Convenhamos que não foi feito para mim. É uma história de absoluto stalking... Amor! Queria dizer amor! Não é nada estranho uma miúda adolescente fazer um negócio com uma vilã, só para ir atrás dum rapaz mais velho, que viu uma vez, abandonando a família no processo. Super normal.

Love at First Sight

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Por algum motivo achava que era uma história de amor com alguém invisual. A sério! Pensava ter visto o trailer e ser sobre isso. Uma espécie de remake daquele filme com o Val Kilmer e a Mira Sorvino. Alguém lembra-se desse filme? Imagino que muita gente. Foi badalado, na altura. Tinha dois actores bonitos e na berra. E, mais que tudo isso, não havia este chorrilho de programação, que temos nos dias de hoje. Era mais fácil ver tudo o que saía. Ou quase tudo.

Alguém vai lembrar-se de Love at First Sight? Dificilmente. E se calhar até é um filme melhor. Ou não. Confesso que lembro-me pouco do tal filme. Nem do nome lembro-me. Só sei que existe. Vou lembrar-me que LaFS existe, daqui a 30 anos? Duvidoso. E é pena. Porque para o que tenta fazer, não está nada mau.

Elemental

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Que filme/premissa tão estranha. Original, dentro do possível, sem dúvida. Todos os detalhes duma sociedade de elementos, tudo com muita criatividade, mesmo que sem uma dose completa de realismo. Já a forma de como chegamos a esta história duma espécie de Romeu e Julieta, isso foi talvez algo rocambolesco.

Percebo porque teve atenção. Um filme da Pixar será sempre um filme da Pixar. Só que também percebo porque não tem uma cotação maior.

No Hard Feelings

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No Hard Feelings é daqueles em que vejo o trailer e quero logo ver o filme. No momento, se fosse possível. Está longe de ser uma obra prima, atenção. Não sou o suprassumo de gosto cinematográfico. Simplesmente sei o que gosto de ver, e estes filmes são o que gosto de ver. São divertidos, têm malta fixe, não se levam a sério e tentam ser o mais tontos possíveis. Para mais, é uma história num sítio de férias de Verão. Não sei porquê, sempre gostei deste cenário. Talvez porque sempre sonhei viver num sítio destes.

O filme cumpriu a 100%. Não é brilhante. Não se espere daqui um clássico, ou sequer um filme que terá cenas que ficarão para a história. É divertido. É o que pretende ser. Tem mais cenas com piada do que as que vemos no trailer. A história não faz sentido, nem tem de fazer. Aliás, é uma história bastante trágica, se se parar para pensar. É uma moça que recebe dinheiro de gente rica, para prostituir-se, só porque precisa do dinheiro para manter a casa de família/infância. E o pior é que o rapaz nem aproveita a parte do sexo garantido!

J-Law tem piada. Está segura no que faz. E isso é meio caminho andado para se ter um filme fixolas de se ver.

Past Lives

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Achávamos nós que víamos uma coisa, e afinal víamos outra. Há demasiados filmes com e de Coreanos, hoje em dia. Aparentemente. Felizmente. Embora este Past Lives seja muito awkward. Bom. Interessante. Mas também muito constrangedor.

Consegui encontrar ligação pessoal com este filme num aspecto. Não, não tenho nada de Coreano, como é óbvio. Mas sou emigrante. Não como esta moça, que emigrou em miúda. São experiências diferentes, sem dúvida. Mas temos algo em comum. Ambos falamos no dia a dia uma língua adoptada. E isso torna-nos diferentes. Parece que somos duas pessoas diferentes, quando falamos cada língua. Eu, pelo menos, sinto isso. No caso dela, por muito ridículo que possa parecer, a actriz tem uma voz muito menos irritante em Coreano. Temo que eu seja igual. Há uma voz em que sou mais irritante. De certeza. Só não sei qual delas é. Será a que uso mais, hoje em dia?