segunda-feira, agosto 26, 2013

Zero Dark Thirty

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Porque teve que chorar? Percebo que seja um momento emotivo. Percebo tudo o que está por trás. Se a personagem fosse interpretada por um homem, teria chorado?

Imagino o vazio depois disto. Toda uma vida profissional, por muito que não seja das mais extensas, dedicada a um objectivo. E depois de o cumprir? Que fazer então? Até para mais, tendo em conta que foi um bom trabalho, tendo em conta que trabalho foi, esta moça teria direito a um ano de férias, ou mais. Só que não as tira. Gente desta nunca consegue estar quieta. Quem me dera a mim poder ter férias durante um ano. Se há coisa que sei fazer bem é nada.

PS - Foi um bom treino para habituar-me a ver o Chris Pratt militar. Não é uma transição fácil.

domingo, agosto 25, 2013

Trance

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É preciso ser-se muito seguro para fazer algumas das coisas que se fazem em Hollywood. Não sei até que ponto conseguiria meter a minha namorada toda nua em várias cenas, no roça-roça com não um, mas dois dos actores. Não ao mesmo tempo, entenda-se. Ao que sei, Boyle ainda anda com Dawson. E ela aqui faz tudo isto. Com muita classe, atenção. A mulher é realmente... um mulherão, vá.

Tirando isso, Trance tenta ser demasiado inteligente, acabando só por ser muito confuso. Ainda agora não tenho a certeza de determinadas situações, se ocorreram mesmo ou como ocorreram. Também ali a meio a minha atenção desviou-se um pouco. Se têm mantido a premissa e o final, até surpreendente, a coisa tinha ido. O problema foi a viagem cheia de voltas e voltas.

ADENDA: Fui confirmar. Já não estão juntos, mas estariam na altura das filmagens.

Justice League: The Flashpoint Paradox

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Não estou a par da estratégia da DC, se é sequer a DC a decidir alguma coisa. Parece-me que estão a fazer, ou a preparar-se para fazer, um conjunto de filmes com base em histórias do Geoff Johns. Se sim, fazem bem. É dos maiores valores que a editora tem, neste momento. Estará a par de Bendis, mas ainda não chegando ao mesmo nível. Poderia fazer uma pesquisa e descobrir. Seria fácil. Não tenho essa vontade. Não apetece.

Este Flashpoint Paradox é uma história de equipa, mas centrado no Flash, que usa os seus poderes para viajar no tempo e salvar a mãe. Um acto «simples», que altera uma data de outras coisas. É a típica história, repetida até à exaustão pela DC, mas que tem sempre coisas engraçadas para os fãs. Também  eu gosto de conhecer universos com os mesmos personagens, mas que dada a história ter sido diferente, agora são vilões, ou nunca ganharam poderes, ou estão mortos. Enquanto outros voltam das campas onde nunca estiveram (nesta realidade), ou então são bonzinhos, passando a não ser tão poderosos do que quando são maus.

Flashpoint Paradox tem tudo isso, mais acção e enredo porreiros, sendo um divertido filme de animação. Venham mais.

Now You See Me

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Elaborado é o que apraz dizer. Confuso também poderá ser incluído na lista.

Um elenco de sonho brinca com os sentimentos do espectador, ora mostrando pouco, ora revelando tudo. Acima de tudo, Now You See Me transmite muito a ideia que a magia existe neste mundo, embora seja sempre claro que falamos de ilusões. Encontramos também uma data de voltas e revelações, algumas mais previsíveis que outras. Não vou ser cromo ao ponto de dizer que adivinhei o final, mas alguns twists percebi no decorrer. Creio que também não era suposto serem assim tão difíceis de descortinar.

Now You see Me é divertido e inteligente na elaboração. Há um momento ou outro que parece que foi mais sorte do que planeamento, mas suponho que alguns truques mágicos também precisem dum pouco desse elemento difícil de controlar.

sábado, agosto 24, 2013

R.I.P.D.

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Que não fiquem dúvidas, isto é mesmo o MIB, mas com demónios, ou mortos, ou fantasmas. O nome dos bichos é à escolha. São pessoas que morreram e recusam-se a ir para os respectivos sítios. Embora acredite que o sítio seja o mesmo para todos. Isto não é bem malta fixe. Reynolds morre no serviço (é polícia de Boston). Recrutam-no logo à cabeça e dão-lhe como parceiro Jeff Bridges. Têm como missão prender estes «fugitivos da morte».

Mesmo adorando o velho, como adoro, o sotaque é exagerado. Roça o ridículo e chega-se mesmo a não perceber nada do que diz. Contudo, essa não é a pior parte. Infelizmente, porque confesso que gostaria de ver este universo bem feito. Não, a pior parte é mesmo o gimmick de parecerem outras pessoas aos vivos. Entenda-se que, para um morto andar no mundo dos vivos, não poderia estar igual a como era quando era vivo. Seria chato para o pessoal que ficava e poderia gerar alguma confusão. Assim, quando as pessoas olham para Bridges vêem uma boazuda loira e quando olham para Reynolds vêem o Lo Pan. O realizador e os escritores usaram e abusaram do gimmick. Irritou. Muito cedo no filme. Para além de ter feito pouco sentido... se bem que não é suposto haver sentido num filme desta espécie.

Como tal, por muito que tenha pena (alguma), foi uma péssima tentativa de começar um novo franchise.

The Iceman

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Salta à vista o elenco peculiar. Não é normal ver David Schwimmer, Chris Evans, James Franco e até Stephen Dorff no mesmo barco. Nem falo de tentarem reanimar a carreira da Winona Ryder. Ainda para mais quando esta pandilha mal se cruza. O centro, a «cola», é Shannon, claro. Não deixa de tornar o projecto algo estranho.

E depois há outra questão, será uma óptima interpretação fazer de alguém que não mostra emoções? Shannon interpreta um criminoso assassino que faz jus à alcunha. É frio e distante em todos os homicídios. A emoção é atirada ao espectador quando o vemos com a família. Aí pode dizer-se que é demasiado emotivo. Em todo o caso, 70% do tempo Shannon está sempre com a mesma expressão, por muito que o cabelo e pelos faciais vão mudando ao longo da história. Acaba mesmo por ser ridículo, a certa altura, ter que adivinhar a década consoante a «podagem» facial do personagem principal.

Concluindo, The Iceman deixa o espectador como era o assassino: bastante indiferente.

At Any Price

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Acho que pela primeira vez não gostei nada do Dennis Quaid. É bom, atenção. Implica que fez um personagem tão reles, que não tive como não gostar dele. Não é que seja um vilão. Simplesmente é um pai, «chefe» de família que é... bem, um idiota, no fundo. Trai a mulher. É um palerma com a amante. E com o filho mais novo. Afasta-se dele quando o pirralho não quer ter nada a ver com o negócio de família. Mostra interesse nas suas outras paixões tarde demais. E toma alguma decisões para com ele que são duvidosas, no mínimo. Faz falcatruas no trabalho. Aldabra e rouba, de certa forma, concorrentes. Faz tudo (sim, a qualquer preço) para assegurar o a estabilidade da família. Em defesa do homem, o pai dele é um idiota ainda maior. Será uma coisa de genes.

E quando é que fazem da Heather Graham uma mulher séria? Ou é amante, actriz porno, loira burra ou stripper. E não, não conta quando está grávida no Hangover 2.

segunda-feira, agosto 19, 2013

Elysium

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ATENÇÃO: Não tanto a spoilers, mas talvez revele um pouco mais do que o necessário.

Mesmo algum tempo depois de ter visto, ainda não tenho bem a certeza do que acho. Se por um lado o filme teve mais um «enredo» que não mostra no trailer, o que é certo é que é uma premissa muito ténue que mexe com tudo. Depois há os momentos em que se torce o nariz. Há mais de um momento em que as «regras» do universo criado mudam, só para facilitar a vida aos personagens. Uma porta que foi mais fácil de abrir que outra, apesar de serem iguais. Esse tipo de coisas. Claro que facilmente esquecemos estes momentos, porque logo a seguir há um robô que explode e é lindo.

Há também a possibilidade de não estar tão disposto a acreditar em tudo o que um underdog consegue fazer, apesar do seu posição na cadeia. Isto da idade... Porque tem que tornar-nos mais esquisitos?

Elysium é bonito e divertido. Tão incrível como estava à espera? Não, mas também estava à espera de muito. Talvez venha a ser. Às vezes acontece um filme «crescer», algum tempo depois de visionamento. Tipo o bolo que quando comes não sacia, mas que fica-te nas coxas o resto da vida.

sexta-feira, agosto 16, 2013

Pain & Gain

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Vai ser complicado falar deste filme sem parecer um idiota prepotente que só gosta das coisas que descobre. O que vale é que tenho esta capa de anonimato e assino os posts com uma alcunha.

Não fez nada por mim.

Será a forma mais directa e delicada de pôr a coisa. Tem momentos que fizeram-me rir, é certo, mas não atingiu aquele nível de espectacular que se anda por aí a pintar. Acho que funciona como surpresa. Não sabendo o que esperar, o filme poderá surpreender. É do Michael Bay (o que surpreende só por si), com alguns actores conhecidos por fazerem acção. O Marky Mark também faz comédia, mas dado o realizador e a forma como o filme é vendido, presume-se mais um filme de acção bandeiroso. Acabando por ser o Dumb & Dumber do ginásio poderá trazer a tal surpresa que agarra o desconhecedor espectador. Infelizmente, não foi o meu caso. Foi-me revelado demasiado e todos os pequenos pormenores que tornarão a película divertida acabaram por não ser novidade.

Para mais, há toda a questão de ser uma história verdadeira. Sim, eram idiotas. E idiotas são divertidos. Lembro-me sempre do Leno a rir-se a dizer «stupid criminals». E não há nada de mal com rir-se de desgraças alheias quando estamos protegidos pela coberta da ficção. Ser verdadeiro torna mais complicado um gajo rir-se. Não digo que não o tenha feito em imensas outras ocasiões. Uma coisa que nunca escondi de ninguém é que não sou boa pessoa. Aqui passou um pouco o mesmo que senti com o Fargo. Tive dificuldade em desligar-me do factor real.

E depois há a cena que odeio, que é dar atenção a quem não a merece. Seja pelo bom, seja pelo mau. Temos um palerma (talvez até mais), que fez coisas horríveis, que muito provavelmente recebeu dinheiro para poder-se contar a história. Talvez sim, talvez não. Há essa possibilidade. Não me agrada.

No fundo, faria sentido ter sido uma boa experiência cinematográfica. Talvez o tivesse sido noutras circunstâncias.

quarta-feira, agosto 14, 2013

Epic

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Ao que isto já chega. O Colin Farrell dá a voz não ao mau da fita, não ao bad boy, mas sim ao herói soldado, todo certinho. Os tempos mudam. Pelos vistos há por aí muita gente a tornar-se adulta.

Epic não faz jus ao nome. Calma. É um filme muito divertido. Boa história. Cria um óptimo universo. Está na linha dos outros filmes das produtora. Não são memoráveis, mas vêem-se muito bem. São mais virados para miúdos... vá-se lá perceber esta ideia de fazer animação para os fedelhos. É um bom momento passado a ver uma aventura.

Nada melhor posso dizer dum filme de animação.
A não ser que é épico.
Não o vou dizer.
Não é o caso.
Mas é fixe, atenção.

sábado, agosto 10, 2013

The Lone Ranger

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É péssimo.

Não vale a pena estar com «rodriguinhos». O filme é muito mau. O início ainda disfarça, embora se perceba determinados artifícios criados de propósito para justificar partes injustificáveis da história. A partir de certa altura, mesmo com desculpas para não fazer sentido, não faz sentido nenhum. O último terço então é um pesadelo. Falamos de meia hora cheia de acção. Só que como estamos cansados depois de duas horas onde não se passa nada, não apetece ver. A sério. O que um espectador pensa é: «Acabem com isto. Não quero ver a cena em que tudo se resolve e os bons da fita ganham. Só quero sair daqui.»

É mesmo muito estúpido. Pensei isto demasiadas vezes na segunda metade.

quinta-feira, agosto 08, 2013

Despicable Me 2

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Uma fórmula já vista repete-se neste franchise. O mauzaroco afina não é assim tão mauzaroco. Quer viver a sua vida, mas era  infeliz. No fundo, tem um coração de ouro. Torna-se o bom da fita, apesar de ser um bom da fita meio desastrado. Mais ainda, encontra o seu amor, depois de anos a achar que ficaria sozinho. Só que Gru não é o Shrek. Gru não vale só por si... e por um burro. A piada está nos minions. São incríveis. E a questão é essa. Um filme só com os minions com muita certeza valeria só por si. Já um filme só com o Gru e toda a cena familiar...

Despicable Me 2 é muito giro, atenção. E façam um terceiro, por favor. Verei com todo o gosto. Só estou a dizer que não é a coisa mais incrível de sempre... Tirando os minions. São seres adoráveis que por mim podem fazer o que quiserem. Até cantar e dançar.

Mas não façam tanto cenas de cantar e dançar. Mais cenas tontas.

quarta-feira, agosto 07, 2013

Django Unchained

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Não, ainda não tinha visto. Sim, foi uma idiotice ter demorado tanto tempo a ver. Ok, agora que já despachámos esta parte, podemos seguir em frente?

Este Tarantino é um exagerado. Os momentos épicos então... As musiquetas que mete, os planos que faz... as pausas. O sangue! E que cena foi a de meter-se como australiano aqui? Adoro o gajo. Sei que não é difícil, mas neste momentos tenho algum orgulho da minha pessoa enquanto aficionado de cinema. Gosto deste caramelo desde o primeiro minuto, desde a primeira cena. Não sou louco. Não gosto de tudo. O Jackie Brown a mim não me aquece nem arrefece. Mas desde o início que aprecio as suas histórias. E volto a frisar, não é difícil, claro, mas adoro saber que mesmo que desaparecesse da face da terra durante anos, com o homem a fazer alguns filmes no entretanto, sei que reconheceria o seu trabalho de imediato. Por muito que mude muitas vezes de género. Por outro lado, quão incrível seria ter assim três ou quatro filmes Tarantino para ver? Raios, agora tenho inveja de jovens adolescentes que descubram agora o seu trabalho. Será que o Pulp Fiction continua a ter o mesmo impacto num adolescente?

Fora isto, o que há a dizer é que adorei ter odiado de morte o Samuel L. Jackson. Chamar-lhe Uncle Tom teria sido exagerado?

terça-feira, agosto 06, 2013

Scary MoVie

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Por incrível que pareça, ainda me ri umas três ou quatro vezes. Eu sei, é estranho. É de assumir que nada se aprende com a quinta instância dum franchise há muito morto. Confere. Nada se aprende. Contudo, há algum mérito em conseguir meter o Charlie Sheen e a Lindsay Lohan a fazerem deles mesmos, a gozar com as suas próprias parvoíces.

domingo, agosto 04, 2013

The Big Wedding

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Estes americanos não regulam bem. E atenção que gosto muito de gente louca. Estes não regulam bem no mau sentido da coisa. Só alguém que não regula é que poderia ter um inglês com demasiada base a fazer de colombiano. Só alguém que não regula poderia insinuar que o Topher Grace ainda é virgem aos 20 e muitos anos, por opção, só para perder a virgindade com uma colombiana que veio passar o fim-de-semana. (Atenção que se haverá melhor forma de perder a virgindade será com uma colombiana. A questão aqui é outra.) Pior, chegam até a insinuar que Katherine Heigl sai ao pai! Só pessoas que não regulam bem poderiam meter De Niro no meio dum triângulo amoroso entre Sarandon e Keaton, com ambas a traírem-se uma à outra... e a serem amiguinhas na mesma. Só alguém que não regula bem faria um filme sobre um casamento, sendo o centro da narrativa o quão desregulada é toda a família. E, por fim, que raio vai na cabeça desta gente que passa a vida a meter Robin Williams como padre?

Tirando tudo isto, o filme tem coisas engraçadas, por muito que seja só um grande disparate. Ao menos tem um elenco fixe.

Oblivion

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Numa visão um pouco diferente da típica história de invasão alienígena, a narrativa de Oblivion passa-se uns anos depois. Os humanos ganharam a guerra. Cruise e a esposa ficaram para trás, a cuidar das máquinas que esgotam os últimos recursos do planeta. O resto da humanidade mudou-se para uma das luas de Marte. Na Terra, Cruise e a mais que tudo são os únicos combatentes contra os últimos alienígenas que por aí pairam.

Pensar-se-á que Oblivion é uma história de ficção científica, com Cruise a passear por terrenos familiares, completamente destruídos. O ar de desolação, combinado com o maravilhoso de ver determinados cenários diferentes, evoluídos para algo mais natural. No fundo, o filme é uma história de traição matrimonial. É que sozinho apenas com a esposa na Terra, mesmo assim Cruise sonha todos os dias com uma outra mulher. E claro que tudo acaba por desmoronar quando essa mesma mulher, que Cruise conhece apenas de sonhos, despenha-se perto do lar, doce lar. Mulheres. Mesmo sendo o último homem na terra (literalmente), são incapazes de partilhar.

A humanidade não tem qualquer futuro. Essa é a mensagem deste filme.

sábado, agosto 03, 2013

Hell Baby

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O filme vem altamente recomendado, dado ser dos criadores do Reno 911, mas não tem assim tanta piada. É pena. O ar que dá é que os actores fizeram algo para se divertir. Não o fizeram para divertir o público. Não digo que não tenham tentado, mas o resultado acabou por ser longe desse objectivo. É pena. Estava entusiasmado. Expectativas não foram cumpridas.

sexta-feira, agosto 02, 2013

Drinking Buddies


Este elenco é para lá de ridículo. Ridículo bom, entenda-se. Não ridículo mau. Sou um miúdo ainda. Uso palavras comuns e dou-lhe o significado oposto. Só porque sim. Porque o mundo não me percebe. Os cabelos brancos em nada revelam a minha idade. Já o facto do poster ter sido fotografado numa altura completamente diferente das filmagens, tendo um dos personagens sem a barba grande que mostra em todo o filme, isso sim é ridículo mau. É que a barba faz muito parte da personagem. E claro que falo de Olivia Wilde. Mas voltando atrás, a sério que é difícil conseguir um elenco melhor para estes papéis específicos. Estão todos em grande. Mesmo Livingston, que terá o mais pequeno dos quatro (what she said?).

Johnson e Wilde são amigos. Dos melhores, aliás, porque são amigos de copos. Nota-se que ambos gostam do que fazem. Trabalham numa cervejaria. Ou melhor, não é gostarem do trabalho em si. Gostam do produto. E antes que se venha a pensar que é mais uma referência ao problema de alcoolismo, tire-se daí o cavalo da cena que não costuma acontecer nesta altura do ano... e ainda bem. Esperemos que demore ainda bastante tempo a voltar a acontecer. Eles bebem todas as noites. Bebem cerveja gratuita ao almoço (sonho) e até alguma ao pequeno-almoço. Volto a referir que nada tem a ver com o álcool em si. É simplesmente um ponto em comum entre os dois. Dão-se lindamente. Têm muita empatia. Alguma química. Divertem-se a eles e a toda a gente à volta. No qual se inclui os respectivos namorado e namorada. E antes que se pense... Bem, não... neste caso é mesmo para o pensar.

Não fosse um deles sério e talvez. O mundo precisa de mais gente assim séria.

Drinking Buddies é muito vendido como uma comédia, mas não o é apenas. É uma boa história. Simples, bem trabalhada e muito bem interpretada.