quinta-feira, março 21, 2019

Literally, Right Before Aaron


Porquê?! Não há qualquer justificação possível ou imaginária. Por que motivo alguém alguma vez decidiria ir a um casamento dum ou duma ex? Que estupidez!

Talvez muitos anos depois. Talvez de alguém com quem se andou no secundário. Tudo foi trágico e terminou então, mas o tempo curou a coisa e mantiveram-se os dois no grupo de amigos. Conseguiram ter uma amizade. Vai toda a gente? O/A ex de há séculos tem de ir. OK. Aceita-se.

Não é o caso de Aaron. Aaron ainda acha que a noiva é a que fugiu. Foi o seu relacionamento mais longo e sério. É nela que pensa sempre. Ao ponto de acabar com a belíssima Briga Heelan porque acha que tem hipóteses com a ex no tal casamento... depois de pedir Briga em casamento. Sim, ele pediu-a em casamento, do nada, sem ter pensado nisso antes, num simples jantar. Briga diz que sim. Aaron volta atrás e acaba com ela. Aconteceu mesmo. Foi trágico.

Como tudo o resto no filme, aliás. O amigo tentou que Aaron não fosse ao casamento. Toda a gente que não foi perguntou-lhe pela ex. As pessoas no casamento contaram a história trágica da antiga relação. Teve de interagir com o noivo e perder para ele, de todas as formas. Humilhou-se até à última.

Sim, foi tudo muito constrangedor.

Time Freak


Saber à cabeça que algo não será nada de especial tira-lhe pressão. Assim, o filme pôde ser o que lhe apetecer. Pior do que se previa não pode ser. Gosto de dar esse mimo aos filmes, que já me deram tanto.

Time Freak não podia ser bom. Ter uma péssima actriz, apesar de estrela, nos tempos que correm, não ajuda. Porque a premissa não é assim tão má. Quem nunca desejou ter uma máquina para viajar no tempo e corrigir o que fez mal? Especialmente em relacionamentos.

«Se ao menos não tivesse dito aquilo... Talvez ainda estivéssemos juntos.»

Quem nunca?

O que estraga verdadeiramente o filme, que até estava a ser um bocadinho divertido, é o final. Nada fez sentido naqueles quinze minutos finais. Ela descobre que o namorado a enganou toda a vida (não na forma convencional que se pensaria) e, mesmo assim, volta com ele?

nooooooope

terça-feira, março 19, 2019

The Festival


Haverá algum limite para o que este rapaz é capaz de fazer em cena? A sério? Não fosse até ter um conjunto de malta engraçada, num cenário divertido, e isto às tantas parecia um Jackass temático. Já no Inbetweeners era o que era. Aqui volta a humilhar-se a torto e a direito, para além de passar metade do tempo a correr nu no meio de toda a gente.

Festival é divertido para quem era fã da série acima referida.

domingo, março 17, 2019

Going in Style


Agora sim, terminei de vez com os filmes de Óscares. Não há paciência para ver a sequela da Mary Poppins. Era o último que faltava. Sigo em frente com a vidinha. Agora só vejo essas estupadas se não souber que são de Óscar ou... para o ano, vá.

Going in Style não era uma prioridade. Nem contava ver tão cedo. Foi a opção de compromisso que se encontrou no Netflix, sendo algo que não obrigava a grande esforço mental, com a possibilidade de fazer sorrir um pouco.

Missão cumprida. E, convenhamos, não custa nada ver qualquer um destes cavalheiros, mesmo que seja numa história algo tola.

quinta-feira, março 14, 2019

Beauty and the Beast

IMDb | Sítio Oficial

Outro que achava não conseguir terminar.

Não sendo necessariamente mau, o certo é que pouco acrescenta ao que a animação nos tinha deixado. E, convenhamos, não deixa de ser um pouco horrível prender uma moça num castelo e obrigá-lo a apaixonar-se por um monstro, mesmo mascarado tudo com musiquetas e por muito que seja um castelo num belo terreno, cheio de coisas preciosas e empregados que não precisam de ordenados ou comida e não vão morrer nunca... Hum, se calhar não será assim tão complicado para a moça.

Mas pensemos em como esta história poderia ter sido diferente, fosse a Disney um pouco arrojada.

O monstro prende a moça como castigo pelo que o pai dela fez. Neste caso roubou uma flor. Acto atroz, nesta terra, parece. Ou melhor, prende o pai, mas ela acaba por tomar o lugar dele. Agora, se fosse para contar algo verdadeiramente original, porque não deixar o velhote ficar preso nas mãos do monstro? Não poderia surgir daí uma tão boa história de amor, quiçá até melhor?

Larguem lá os preconceitos e ideias pré-estabelecidos e digam lá se não era um twist diferente.

quarta-feira, março 13, 2019

Roman J. Israel, Esq.

IMDb | Sítio Oficial

Não estava nada à espera de conseguir acabar de ver este filme. Achava mesmo que ia desistir algures no início. Pode parecer que não, mas é o maior elogio que posso fazer. Forcei-me a vê-lo por obrigação. Não tivesse sido nomeado para alguma coisa e nunca teria visto. Provavelmente não teria sabido da sua existência sequer. Estava convencido e preparado para parar a meio e seguir em frente com a minha vida. Eis senão quando...

A interpretação de Denzel não é má. Ao menos difere um pouco do costume. Tem um bom gancho no início. É a táctica habitual de começar no fim, mas admito que deixou-me curioso para descobrir o porquê de Denzel estar a lançar um processo judicial contra ele mesmo.

Ah, digam lá que não ficaram curiosos também!

terça-feira, março 12, 2019

Victoria & Abdul


Há dias o meu amigo histérico dizia que os Óscares deste ano era fracos. Claramente já não tinha noção dos do ano passado. Os nomeados para os Óscares 2018 são uma vergonha. Há três ou quatro bons filmes. Tudo o resto não tem qualquer interesse. Ou melhor, tem interesse histórico, sendo maior parte biografias. São boas histórias, de pessoas notáveis. Mesmo com este Victoria & Abdul é giro saber que a rainha, no final da sua vida, teve uma panca por um Indiano. A questão é que não passa disso. São histórias que se contam em conversa, numa festa ou jantar, aos amigos. É giro saber, nada mais. Este filme ainda teve uma narrativa com alguma polémica ao barulho. Os últimos - e repare-se que, dos últimos sete filmes dos Óscares que vi, seis são biográficos - não estão necessariamente bem contados. Acabam por ser uma seca, o que em nada privilegia o trabalho e vida destes notáveis.

Faltam-me ver dois do ano passado. Não sei se os conseguirei terminar. Tenho pouca vontade. Ainda para mais agora, que vou dar ali um salto a outras paragens. Tentarei. Mais que não seja para terminar de vez com os filmes de Óscares. Já ando nisto há mês e meio, em boa verdade.

Uma coisa boa veio de tamanho visionamento «obrigatório»: já vi tantos filmes este ano como em todo o 2018. Próximo passo é bater 2017.

segunda-feira, março 11, 2019

Marshall


Não está a ser fácil ver os filmes candidatos a Óscar do ano passado. Ontem tentei uns dois ou três. Marshall é o segundo que tentei hoje. E não acabei o filme porque é bom. Acabei por respeito a Boseman e a Gad, que são melhores actores que isto. Não que seja um filme assim tão mau, atenção. E também só esteve na lista dos Óscares pela música. Mas uma história destas merecia um pouco mais de... alguma coisa. Faltou-lhe aquele brilho, aquela chama... Algo que emocione o espectador. Para além duma data de insinuações de infidelidade matrimonial - parecia ser esse o verdadeiro tópico -, não há assim nada que dê uns comichões no corpo.

A música é gira, vá.

domingo, março 10, 2019

The Disaster Artist


Um bom exemplo de algo que é tão mau, tão mau, que dá a volta. Pelo menos para algumas pessoas foi assim. Nem os que fizeram o miserável filme, que deu origem a este Disaster, poderiam acreditar ao que tudo acabou por chegar.

Embora divertido, convenhamos que nenhum dos filmes provavelmente deveria ter sido feito. Não me venham com a conversa de «ao menos realizaram o sonho». Não sou assim tão apologista de ser celebrado pela mediocridade. Mas tudo aconteceu. Ambos. E cá estou eu para alimentar a história um pouquinho mais.

Sim, suponho que também tenha culpas no cartório.

sexta-feira, março 08, 2019

Darkest Hour


De volta aos Óscares do ano passado, depois de duas tentativas falhadas em Mudbound e Phantom Thread, filmes que recuso-me a ver porque... «não há paciência», à falta de melhores palavras. Tentei. A sério que tentei. Do primeiro ainda vi meia hora de vários personagens como narradores à vez. Do segundo foi bastante menos. Acho que dez minutos, se tanto. Convenhamos que é uma história dum alfaiate mau feitio. A ironia é notória, bem sei.

Darkest Hour, contrariamente ao que pensava, encheu-me as medidas. Oldman está brilhante, como se sabe. E a história de Churchill é, de facto, notável. Claro que é fácil falar hoje em dia. A História pertence aos vencedores. Todas as decisões que tomou são vistas como as acertadas, dado os resultados obtidos. Mas se assim não tivesse sido, provavelmente seria considerado o pior homem na História de Inglaterra. OK, talvez não o pior, mas teria caído em desgraça. Churchill teve muita coragem no que fez. O que o filme conta é que tomou o pulso do que queria a nação e avançou, contra tudo e todos. Ajudou-lhe a óptima decisão sobre Dunkirk, mas não foi só isso. Recusou-se a ceder à opção que seria mais fácil. Recusou-se a ceder à tirania. Fê-lo por teimosia, da qual tinha bastante, mas também porque era o que deveria fazer.

Poderia ter arruinado o Reino Unido. Felizmente não o aconteceu. Ficamos com o prazer de poder ver outros a tentar com o Brexit.

Captain Marvel


Façamos uma pausa nos filmes de Óscares, porque há coisas que precisam ser vistas rapidamente, spoiler free (dentro do possível). Convenhamos que, em boa verdade, estará nos Óscares 2020. Não ao nível do Black Panther, entenda-se. O filme não é assim tão bom. Mesmo que fosse, os EUA claramente têm mais anticorpos com mulheres do que com afro-americanos. Independentemente das politiquices, o certo é que estará em melhores efeitos ou algo assim.

A minha grande salvaguarda, para este tipo de filmes que vejo logo que saem, é que não posso escrever assim tanto como escrevo para outros. Poupa-me trabalho. Isto porque não quero spoilar os meus... quatro (estarei a exagerar?!) leitores. Os quais, sejamos honestos, talvez nem sejam pessoas para ver o Captain Marvel.

Acontece que não tenho como não spoilar, desta feita. Tudo o que quero falar acaba por revelar um pouco do filme. Não o estraga, de todo. Porque, de resto, o que posso dizer é que Captain Marvel é um óptimo «filme pipoca». Super divertido, com uma mui honrosa realização à lá filmes de acção/ficção científica dos anos 90, como se esperava. Não acho que vá desiludir ninguém, a não ser que estejam à espera dum mega filme. Não está ao nível dos melhores da Marvel, mas está bastante bom.

A partir de agora, só lê quem não se incomoda com spoilers.

Começo pelo início (parte fácil), que é muito simpático. Toda a introdução é dedicada ao Stan Lee, como não podia deixar de ser. Estamos todos aqui muito por tua causa, Stan!

Depois, os meus pet peeves do costume, mais alguns novos:
- Exageram taaaanto com o humor. Não é preciso haver uma piada entre cada duas ou mesmo três cenas, pessoal. A sério. Nem todos o filmes têm o Chris Pratt. Nem todos devem ser realizados como o Taika, por muito que tenham tido grande sucesso dessas vezes. Aliás, vamos não fazer como o Taika e ridicularizar personagens que não tendem a ser ridículos, vale? Só ele pode fazer isso. Já eu sou a pessoa errada para falar de restringir humor. Eu faço piadas nos piores momentos. Aliás, porque tenho de ser eu a falar disto? Não há fatos na administração para este papel?
- Química entre Larson e Jackson não foi incrível. O que é chato, tendo em conta que passam maior parte do tempo juntos.
- Havia uma parte de mim que andava irritado com Larson. Quando foi o casting fiquei contente. Adoro a moça. Não é de agora. Acho-a genial e o tempo tem provado que estava certo. Só que agora vi-a a não ser a miúda divertida que conheci e acompanhei. Fiquei irritado com isto ao início. Mas depois pus-me a pensar do que conheço da personagem e da sua evolução na BD. Danvers começou por ser mais uma, num grupo restrito de heróis. Depois passou a líder. E com isso vieram responsabilidades e decisões que pesam. E a Capitã ficou mais soturna, naturalmente. É esse personagem que Larson tentou já encarnar. E não tenho como não respeitar isso.
- O gato... Nah, não vou falar do gato. Foi bom e não foi bom, tudo ao mesmo tempo. Mas é um personagem da BD, que respeitosamente foram buscar.

Mais uma vez caio na esparrela do meu cérebro, de jogar pelo seguro e só falar no menos bom. Isto aqui em cima são questões de somenos. A parte que acho mesmo fraca é a transição. Quando Danvers descobre a sua origem. Tem ali uns pormenores muito débeis. Epá, e não gostei da história de origem do olho do Fury. Mas o pior, o pior mesmo, é em Portugal termos de levar com o sub-título CapitãO Marvel.

Captain Marvel está óptimo. Fez o que tinha a fazer. Não adiantou muito da história que queremos verdadeiramente ver (falo do Thanos e respectiva bijutaria), mas também não esperava que o fizesse. É um acrescento duma óptima personagem a este mundo Marvel.

Sejam muito bem vindos, Capitã e demais equipa.

quinta-feira, março 07, 2019

The Post


Consta que Spielberg anda chateadinho com o mundo. Hoje em dia quer convencer a Academia a não aceitar os filmes da Netflix como candidatos aos Óscares. Parece que o conceituado realizador crê serem «filmes de TV» e não «filmes a sério», daqueles que aparecem em telas de cinema. Claro que acho isso uma palhaçada e só mostra que Spielberg é um velho ressabiado.

Tirando Ready Player One, nenhum dos últimos filmes de Spielberg é um «filme de sala de cinema». Ironicamente, os «filmes de cinema» de hoje em dia são os filmes que tornaram Spielberg popular. Os Indiana Jones, os ETs ou os Ryans. Verdade seja dita, Spielberg é culpado pelo fraco êxito que têm tido os seus filmes nas salas de cinema, ultimamente. Ele foi um dos que criou o «público pipoca», que quer é ver blockbusters cheios de fantasia, explosões e tirinhos. Já não há vontade de ir ao cinema ver um Post ou um Bridge of Spies. Não há público de cinema para isso. Até porque é caro. Acho que é isso que Spielberg não percebe ou não quer perceber. Num mundo com a quantidade de entretenimento como nós temos acesso, hoje em dia, a decisão de ir ao cinema não é tão simples como antigamente. Se calhar mais vale gastar esse dinheiro noutras coisas. Como a Netflix, que tem uma data de filmes e séries, tudo à disposição, directamente na nossa casa.

Não percebo a resistência de Spielberg em aderir ao canal de streaming. Só teria a lucrar com isso. Os seus filmes só tinham a ganhar. Chegariam a muito mais gente, com um reconhecimento mundial maior. Roma não teria chegado a metade das pessoas se não fosse o Netflix. Mesmo ganhando os prémios. Até Scorcese, um gajo desprovido de ideias próprias, já percebeu isso. O seu próximo vai sair pela Netflix e está pejado de estrelas. Dizem que será o alvo a abater nos Óscares de 2020. 

Porque Post é um bom filme (embora se possa discutir a verdadeira importância dos protagonistas na História, face a outros). Bridge of Spies é um bom filme. Mas eu, que sou eu, às tantas esqueci-me que existiam. E acabo por vê-los mais por terem actores de renome, como Hanks ou Streep, do que por serem realizados por Spielberg. Post mal se pagou no solo americano. Bridge of Spies idem. E, como exemplo do que dizia, já não me lembrava do BFG - fui descobri-lo agora no IMDb, na sua lista de últimos filmes -, que esteve longe de se pagar nas salas de cinema.

Moral da história é: chora menos, adapta-me mais. Para quem foi tão inovador no início de carreira, estás a deixar o negócio passar-te ao lado. Por aselhice e teimosia, nada mais.

Call Me by Your Name


Ah, histórias de amores de Verão...

Um pouco clichê, contudo. Já perdi a conta à quantidade de filmes que vi, em que adolescentes têm relações com uma mulher e depois com um homem mais velho, que trabalha com o pai. Tudo no mesmo dia, em casa dos pais, com o seu consentimento, em diversas línguas. Quem nunca?

Línguas faladas, tipo Inglês ou Francês. Calma. O filme também não é assim tão extravagante.

Hollywood, se quisesse ver filmes europeus, via cinema europeu. Haja santa paciência para planos parados, em que nada acontece. Vamos lá parar com as imitações, vale?

quarta-feira, março 06, 2019

Dunkirk


Qual será a razão para toda a gente em Hollywood querer tapar a boca ao Tom Hardy?

Dunkirk é, no mínimo, angustiante. Estamos a falar duma data de gente que a única coisa que quer fazer é voltar a casa. Inglaterra estava à vista, mas ainda a uma tremenda distância. Já barcos suficientes - os militares, entenda-se -, não havia, para os transportar. Tiveram de recorrer a malta civil com barcos, que fez o trajecto para ir salvar centenas de milhares de soldados. Foi um acto heróico, que merece destaque, claro.

Agora, será que alguém consegue convencer o Nolan a fazer um filme sobre a Ponte Aérea?

Lady Bird


Sou fã da Greta Gerwig e do que faz. Acho-lhe muita piada. E este filme tem o q suficiente de auto-biográfico, que torna o projecto pessoal e um pouco mais íntimo. Mas toda a gente sabe que o filme foi nomeado apenas e só para preencher uma quota feminina, certo?

Não que não tenha mérito. Gostei mais do que esperava, mesmo com a presença terrível de Saoirse o tempo todo. Mas foram assim umas nomeações nada expectáveis. Ainda foram uma quantas, é certo. Sobre possibilidades de ganhar... Melhor filme ou realização... esquece! Guião; é uma história simpática de adolescência, crescimento e amadurecimento, só que há umas quantas dessas por aí, não? Talvez para actriz secundária. Teria sido merecido. Acho que é o primeiro papel não tresloucado que vejo de Metcalf. A concorrência era bastante forte neste ano. Sobre Melhor Actriz... Não me façam rir, OK? Nunca mais conseguiria parar e tenho mais que fazer.

terça-feira, março 05, 2019

Kong: Skull Island


Não, não parei de ver filmes de Óscares. Este foi nomeado para melhores efeitos visuais. Não tinha grande hipótese, dentro da categoria. A concorrência eram tudo filmes com uma grande carga de efeitos visuais e popularidade. Com guerras de estrelas ou entre macacos (outros). Até mesmo com andróides ou guardiões. Kong acabou por ser uma espécie de First Man de 2018... Ah, não... Espera...

Mas sim, precisava duma pausa de filmes morosos. Não que os últimos tenham sido muito densos, mas realmente preciso duma pausa prolongada.

Claro que Kong é uma trampa. Não havia qualquer necessidade de fazer este filme, tirando a do estúdio precisar de mais um franchise blockbuster para manter as luzes ligadas. Aqui tentaram usar a popularidade do Kong para começar um conjunto de filmes de monstros gigantes. Supostamente, neste mundo, existem umas ilhas que são passagem para o subterrâneo, onde existem monstros gigantes que destruirão a humanidade, se o grande salvador não os continuar a impedir. Neste caso, o outro mostro gigante. Sim, o nosso amigo felpudo, que tem uma predilecção por loiras e prédios altos.

É verdade, neste filme o Kong não só é bonzinho como é o nosso salvador. Mais, é bastante a premissa do Pacific Rim.

Haverá mais filmes destes? Espero que não.

sábado, março 02, 2019

The Greatest Showman


Só o meu grande respeito pelo homem detentor dum Prémio Guiness me faria ver este filme. São mesmo muitas músicas e danças, Hugh. Vamos tentar manter esta nossa relação sem escalas musicais para a próxima, por ser?

Há diferenças enormes de idade neste filme. Entre Efron e Zendaya há quase dez anos. Hugh tem mais doze que Michelle Williams e mais quinze que Rebecca Ferguson (o nome menos sueco da história). Não que possa falar muito desta coisa de diferenças de idades, mas convenhamos que Jackman só tem menos nove anos que o actor que faz de seu sogro. Têm de admitir que aqui já choca um pouco, não?

sexta-feira, março 01, 2019

The Shape of Water


Isto foi o filme do ano em 2018? A sério? O Toro limitou-se a pegar no personagem, e até no actor do Hellboy, e meteu-o aqui a ter um «romance proibido» com uma humana, que o salva dos malandros dos outros humanos. Não tem jeito nenhum. E realização? Ele não faz nada de especial aqui. Tem umas imagens bonitas, OK, mas...

Bem, uma coisa é certa. Não esperava tanta nudez e sexo.