terça-feira, março 30, 2010

Superhero Movie

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E depois duma data de filmes de Óscares, um filme para se ver com o cérebro desligado.

Precisava duma coisa destas. Algo ridículo que não obrigasse a pensar. Este foi o candidato perfeito. Agora, não sei se foi por ter o cérebro desligado, mas até que achei piada. Terá sido a qualidade deste género de coisas, de sátira, que diminui ao longo dos anos, ou foi o grau de exigência que tornou-se maior? O que é certo é que já não via uma coisa destas que me fizesse rir há muito tempo. E este até o fez um par de vezes. Nada como ter o mínimo de exigência possível para algo tornar-se agradável.

segunda-feira, março 29, 2010

Slumdog Millionaire

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Ah, então é um romance?!

Estou há um ano para ver este filme. Por um motivo ou outro acabei por não o ver no cinema. Depois meti na cabeça em fazer a minha dose de Óscares, sendo que os cinco melhores ficavam (mais ou menos) para o fim. Nunca soube exactamente sobre o que era. Quer dizer, sabia que era sobre o puto do Skins a ir ao concurso. Também não sou assim tão burro... só um bocadinho. Não sabia mais. Não sabia se tinha acção. Não sabia se era intriga. Tendo em conta que vinha do mais que multi-facetado Boyle (o que é que o homem NÃO realiza?!), podia ser qualquer coisa. Até ficção científica. Consegui aguentar um ano e trocos sem saber mais nada. Procurei evitar conversas. Procurei não ler sobre o assunto (na altura dos prémios foi uma tarefa herculeana). Evitei canais de TV ou sítios onde ainda pudesse apanhar (mais que) o trailer.
Afinal era um romance... Faz sentido. Não pelos Óscares. Já não sei há quanto tempo ganha um filme destes. Pelo Boyle. Faz sentido que seja um romance pelo Boyle.

Assim termina o meu fim-de-semana de Óscares. Vi os cinco melhores do ano passado. Este ano nem tentei sequer, por muito que o pessoal adore ler sobre as minhas previsões. E ao menos hoje não aconteceu como da última vez, e não tive o «melhor para o fim» estragado com a vida a meter-se ao barulho. Não quis anunciar este fim-de-semana de forma alguma. Depois de tantas tentativas, confesso que tive muito receio de agoirar.

Ganhou o melhor, neste ano. Sem dúvida.

domingo, março 28, 2010

Frost/Nixon

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Mais uma brilhante escolha. Que decido ver, numa manhã em que acordei uma hora mais tarde do que o costume, quando estou a morrer de sono? Um filme sobre uma entrevista ao possivelmente pior presidente dos Estados Unidos. Aquele que é gozado em qualquer episódio de qualquer série de Groening.

Do filme, posso dizer que nem foi muito secante. As minhas expectativas iam baixinhas. Tem aquele pormenor à americana, que às vezes até funciona (ou pelo menos funcionou nos anos 80 e por boa parte da década de 90), mas que quando não funciona, torna a coisa demasiado «hollywoodesca». Aquele ponto de viragem, quando está tudo a perder e, às tantas, acontece um qualquer detalhe que muda completamente o rumo da batalha. Um detalhe a fazer a coisa virar 180º. Vê-se muito isso em filmes sobre desporto. Mostram a final, ou o jogo decisivo, ou o momento decisivo e, às tantas, alguém troca uns olhares, vês medo nos olhos do adversário e ganhas confiança, alguém faz um discurso, a bola tabela para o lado errado... Muito raramente - admito que possa acontecer, claro -, parece-me que isso acontece. Sim, há pontos de viragem num jogo. Sim, há pontos de viragem na nossa vida. Mas há muito tempo antes e há muito tempo depois, para se poder dar a volta, ou retomar o curso. Aqui no filme foi um momento em que Nixon liga a Frost, meio com os copos, e diz umas quantas baboseiras. Solta-se e mostra-se vulnerável, enquanto até ali tinha sido implacável. E assim, Frost decide fazer o trabalho de casa e trucidar Nixon na última entrevista. Porque não fez o trabalho de casa antes? Toda a gente apertou com ele para preparar-se melhor para as entrevistas. Toda a gente deu-lhe conselhos e tentou ir por aquela direcção em vários momentos. Porquê ali? Foi pouco credível. Foi demasiado «serendipidesco» para o meu gosto. De resto, o Langella está brilhante como Nixon. E o Michael Sheen tem uma coisa que me atrofia, na expressão facial dele. Nem é tanto o sorriso demasiado largo, algo maquiavélico. São as sobrancelhas que ficam em forma de V invertido. É uma coisa assustadora.

Milk

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Sábado à noite e qual é a minha grande actividade? Como é que decidi celebrar esta Gloriosa noite? A ver um filme sobre activistas homossexuais, com o Sean Penn a fazer de tudo para ganhar um Óscar. Decidi passar um par de horas a ver homens enrolados. Não que haja alguma coisa de errado com isso. É só que certamente haverá maneiras melhores de passar uma noite.

Estou deprimido.

sábado, março 27, 2010

The Reader

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A mulher bem disse!

Há um episódio do Extras onde aparece Winslet a fazer dela mesma. Supostamente está a filmar qualquer coisa onde é uma freira que protege judeus, durante a guerra. Manda bocas, a dizer que uma maneira garantida de ganhar um Óscar, é fazer algo relacionado com o Holocausto. Parece que tinha razão. O positivo aqui é que a mulher passa a primeira metade nua, se bem que enrolada a um rapazito sem sal (não são todos os alemães assim?).

O filme é um pouco secante. Lamento, mas já não há paciência para filmes sobre o Holocausto. E não é como se este trouxesse grande novidade. Já o Ralph passa a vida a fazer estas coisas! Ah, como é bom ver filmes com britânicos a falar inglês com sotaque alemão.

The Curious Case Of Benjamin Button

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Lembro que Button passou de favorito para ganhar os Óscares, para piorzinho de entre os melhores. O que é certo é que ganhou apenas Óscares que não interessam a ninguém, que não as pessoas que os ganham. Faz sentido. O filme está muito Forrest Gumpy. Demasiado passar do tempo, com momentos emblemáticos a marcar as cenas. E, no final, há uma coisa que não faz sentido. Não faz sentido que Pitt vá ficando bebé. Uma coisa era ir ficando novo, mas teria que ficar com cara de bebé no corpo de um adulto. Se nasceu com tamanho de bebé, mas aspecto de velho, não deveria ser assim?

Defendor

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Woody Harrelson não é um rapazito muito inteligente. Pior que isso, acha que é um superherói. Uma péssima combinação de factores, sim. A atenuar a coisa, Woody tem um bom coração. Não acredita em armas de fogo. Acredita no bem. Tenta fazer o bem. E tenta ajudar aqueles que não se conseguem ajudar a si próprios. As ideias estão lá. O coração também. O problema é que, como todos bem sabemos, não basta querer. Não é assim que as coisas são.

E para quando um filme em que se vejam os seios à Kat Dennings?

quarta-feira, março 24, 2010

An Education

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Jenny é uma adolescente no início da década de 60. É muito inteligente e os pais auguram-lhe um bom futuro. O pai especialmente puxa muito por ela, para se esforçar na escola, para ir para a universidade de Oxford. Jenny tem uma paixão por coisas francesas. Pela língua, literatura, música e afins. Almeja a bastante. Acha a terra onde vive, a escola a que vai, o país da qual é cidadã, uma seca. Acha tudo muito enfadonho e quer mais da vida. Jenny pode ser quem quiser.

E depois acaba por ser engatada por um gajo mais velho, numa paragem de autocarro, qual comum meretriz!!!

Peter Sarsgaard é o homem mais velho que a leva a jantar, a ver concertos, a ver filmes, a Paris. Leva-a com os amiguinhos. Leva-a contando lérias aos pais. Impressiona-a com todas as posses e aventuras. Tudo para tentar tirar-lhe a virgindade com uma banana.

Considero-me uma pessoa até bastante pouco conservadora. Sou um bocadinho, mas acho que não muito. Não o suficiente que incomode. Mas confesso que estava a fazer-me confusão o engate de um gajo de... sei lá, 30 anos, pareceu-me. Isto de actores e filmes, torna-se complicado saber que idade são suposto estar a representar. Estamos a falar de alguém que engata uma miúda de 16 anos, tendo pelo menos mais dez/quinze anos que ela. Engata-a às claras. Os pais sabem. Sabe-se na escola. Contudo, e por muito reticente que toda a gente estivesse, o que chocava verdadeiramente toda a gente era o facto de que o palerma era judeu!!!

Há muitas alturas em que digo que nasci tarde demais. Que gostava antes de ter experimentado outras décadas. Quando penso nestas coisas, apesar de tudo, sinto que nasci na altura certa.

terça-feira, março 23, 2010

Gran Torino

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Que final tão absolutamente deplorável.

Não ando com muita paciência para o Clint. Já gostei muito dos filmes do cavalheiro. Hoje em dia, nem por isso. Não acho que seja o que lhe pintam. Não acho que realize coisas tão maravilhosas quanto isso. Este tinha algum potencial para destacar-se do resto do lixo que anda a fazer de propósito para os Óscares. É o Dirty Harry. Era o personagem dele, o velho Dirty Harry, em velho. Imagine-se: o Dirty Harry, depois de todos os anos ao serviço da polícia, depois de casar e ter filhos e aliená-los, porque não consegue falar com eles, porque é demasiado duro, o velho encontra-se sozinho na sua casa, com uma família de asiáticos a viver ao lado. Seria possível ter gente mais diferente mesmo à beira? Será que são assim tão diferentes? E, quando se pensava que Harry estava reformado, não é que saca das armas e afugenta um gangue local.
Podia ser isso. Podia ser fixe. Não foi. Lá está: absolutamente deplorável.

domingo, março 21, 2010

The Pink Panther 2

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É sempre um prazer ver Steve Martin. Um daqueles cómicos com que cresci, mas que perdeu-se pelo caminho.

Já não me recordo do primeiro, assim como certamente esquecer-me-ei deste segundo. Tinha ideia que era mais trapalhão que isto. É que aqui até provou ser um investigador decente, se bem que muito trapalhão. Foi bom ver o Andy Garcia como membro de um trio de aparentes Estarolas, na companhia de Alfred Molina e um qualquer rapazito asiático.

Uma última nota para Emily Mortimer e Aishwarya Rai. Duas fortes candidatas ao Top 10, se eu não estivesse com a cabeça já noutras coisas mais «finais».

The Deal

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Hollywood é entretenimento puro. Até os bastidores das filmagens, toda a parte da produção e realização, até tudo isso dá um filme.

Bill Macy é um produtor que teve algum relativo sucesso nos anos 80. Hoje em dia não é ninguém. Prepara o suicídio quando o sobrinho bate-lhe à porta, com um guião sobre um político britânico. Bill vê então uma oportunidade de fazer um filme de acção com LL Cool J. Parece-me uma associação lógica. Mete-se então a jogar o jogo e começa a produzir um filme para o qual nem leu o guião. Torna a coisa um pouco irreal, a forma como esteve tão em baixo e, de um momento para o outro, meteu a cidade, com todos os seus clichês, a trabalhar para ele. Mas tem algumas boas piadas e bons momentos a ridicularizar Hollywood.

The Ten

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Dez histórias sobre cada um dos mandamentos. Coisas mais ou menos intercaladas. Alguns personagens aparecem em várias. Outros só numa. Alguma continuidade mas não muita. Algumas boas piadas. Algumas muito más, que tenho vergonha de admitir que gostei. Uma data de gente conhecida. Alguns mais viradas para a comédia que outros. Uns sem piada. Outros surpreendentemente com muita. Como é que conseguem juntar tanta gente conhecida para fazer uma coisa tão banal?

sábado, março 20, 2010

Ninja Assassin

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Para uma coisa serviu. Deu para perceber como se estraga uma história de ninjas. Como?, perguntam. Com uma péssima história e uma panca qualquer de dar-lhes superpoderes.

Raizo é criado por um mestre de ninjas. Recebe todos os ensinamentos desde muito novo. É torturado e treinado para ser uma arma letal, para pertencer a um esquadrão de assassinos. Só que apaixona-se pela filha rebelde do mestre. Não gostou de como o mestre a matou e volta-se contra a «família». Torna-se assim num assassino de ninjas, dedicado a acabar com o clã.

Muito sangue. Pouco sumo.

Fish Tank

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Mia é uma miúda irritante, com uma mãe idiota e uma irmã mais nova muito parvinha. Pai, nem vê-lo. Aliás, tendo em conta a mãe, é muito possível que a irmã seja só meia-irmã. Estudar e ir à escola e essas coisas, não é assunto que se fale. Mia tem uma noção qualquer deturpada que sabe dançar e acha que vai fazer alguma coisa da vida com esse «talento». A mãe traz um namorado novo lá para casa. Um gajo bonzão, todo simpático, que mexe com Mia e dá-lhe apoio para seguir o seu sonho (ilusão?).

Não se diz muita coisa com jeito. Dez minutos dentro do filme e já sabia que ia arrepender-me de vê-lo. Tive esperanças (sim, sou uma besta, eu sei) que a coisa pudesse ter um fim surpreendente, na ordem de a miúda morrer num acidente estúpido, depois de raptar alguém só para poder gamar-lhe o álcool e os cigarros. Infelizmente a miúda irritante não morreu duma qualquer forma absurda e dramaticamente hilariante. Assim, não houve nada que pudesse salvar esta poia de película.

quinta-feira, março 18, 2010

Sherlock Holmes

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Muito bom.

Continuo com problemas em relação ao Jude Law como Watson. O simples facto de que, com este elenco, o Watson ser mais alto que Holmes, torna toda a adaptação inverosímel. Fãs das séries, dos livros e afins, ficarão extremamente irritados com a quantidade de cenas de acção. Lembro-me da série, com um bom Holmes, magro. E um bom Watson também. Mais que não seja, porque não me lembro dele. E isso é uma boa característica num Watson. Infelizmente, o Law não consigo esquecer. Na série não havia este tipo de shenanigans. Não havia porrada, copos, saltos daqui para ali, explosões e destruição de coisas. Não havia nada disso. Havia investigação. Perseguições, tudo bem. Alguns tiros, também perfeitamente aceitável. Já o Holmes em lutas clandestinas por dinheiro... nem por isso, não. Ajuda ao mainstream. Ajuda a ter audiências, que é o que se pretende. O filme é mais de acção que propriamente policial. Fica o nome associado ao género. Não me queixo, atenção! Achava piada à série mas não conseguia ver muito da coisa. Demasiado enfadonho. Continue o Sr. Ritchie com cenas de explosões como a que vi aqui e serei fã dos filmes.

segunda-feira, março 15, 2010

Alice in Wonderland

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Comecemos já por dizer que não sou fã da história, nem propriamente do trabalho de Tim Burton. A última parte já a referi aqui algumas vezes, parece-me. Fui ver porque é o filme que é e porque parecia-me ser uma óptima conjugação de factores. O projecto teria que ser de Burton. O Chapeleiro teria que ser o Depp. A Rainha de Copas teria que ser a Bonham Carter. Fazem os seus repectivos papéis bem? Não especialmente, mas teriam que ser eles. O caso do Burton ainda será mais escabroso. Não quero imaginar a soma absurda de dinheiro que atiraram ao homem, para fazer algo assim tão comercial. É verdade que há muito que não faz coisas «alternativas», mas mesmo assim... Aquela cena do Depp a dançar teve que ser impingida por alguém, possivelmente do estúdio, só pode!

Seguimos primeiro para a experiência 3D. Foi a primeira vez para mim. Não fiquei impressionado. De todo. Aliás, este filme em particular, recomendo ser visto em versão normal. Os óculos são desconfortáveis. Para quem já usa óculos, é ainda pior. Há meia dúzia de cenas, em hora e cinquenta, que justifiquem o 3D, não sendo nenhuma delas particularmente deslumbrante. O filme ficou muito mais escuro. A nível de luminosidade mesmo, não de ambiente. Desde os tempos do Mostro da Lagoa Azul, não me parece que a coisa tenha melhorado assim tanto que justifique esta nova paranóia.

O filme em sim... não querendo focar-me em coisas negativas, mas a Anne Hathaway estava pavorosa. Daquelas coisas que cria repulsa a caninos. A dita dança do Depp é ridícula. Os coelhos... heh! Mas acima de tudo, a Hathaway. Que coisa horrível. Ela sim, agora que penso no assunto, ela foi impingida pelo estúdio. Não tenho dúvidas. Ah, e o Depp não está nada de especial. Aliás, só mesmo no final é que tive a certeza que era escocês, porque ao longo da coisa o sotaque tanto aparecia como desaparecia com demasiada facilidade.

Para não se pensar que não gostei, porque não é verdade, há coisas muito boas. A criatividade à volta dos corações. A queda no buraco do coelho. A Bonham Carter como rainha. O Valete de Copas. O gato! Muito bom , o gato. Os cães também estavam fixes. Algumas das escolhas para vozes foram excelentes. E a batalha final estava muito boa.

Só que lá está, não morrendo de amores pela história, dificilmente se morrerá de amores pelo filme.

ADENDA: Foi-me explicado, por quem leu o livro, que o sotaque do Chapeleiro Louco varia consoante a sua disposição. Às vezes é britânico. Outras é escocês. Outras irlandês. É suposto ir variando. Em minha defesa, a coisa não é propriamente explicada no filme. Acede-se que não seja. É daquelas preciosidades para os fãs.

domingo, março 14, 2010

Fantastic Mr. Fox

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- This story is too predictable.
- Predictable, really? What happens in the end?
- In the end, we all die. Unless you change.

Mais ninguém podia ser o «fantastic» Mr. Fox que não o Clooney. É um papel que faz bem. É um personagem que poderá ser ele. Acelerado. Charmoso. Sempre a querer mais do que consegue mastigar. Com pinta, mesmo nas situações mais adversas. Sim, também eu - como todas as mulheres do mundo -, quero ir para a cama com o George Clooney.

Pode dizer-se que é um bom elenco, se estamos a falar só de vozes num filme de animação? Ver filmes do Wes Anderson é sempre uma experiência. Para além de juntar sempre um grupo tremendamente talentoso de actores, o homem tem aquele registo simplista/rápido/pitoresco/cómico-sem-deixar-de-ser-sério/zbróink. Adoro isso.

Muito divertido, este Mr. Fox. Boa história. Boa animação. E bons personagens.

Puccini for Beginners

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A hitória começa com alguém a acabar com alguém. Alguém a acabar com a personagem principal, mais concretamente.

Allegra é uma lésbica com a característica muito estereotipada masculina de medo de compromisso. Por isso é que a namorada acaba com ela. Por isso é que se envolve com um homem que está num mau relacionamente. Por isso é que se envolve com uma mulher cujo namorado acabou com ela. Ao mesmo tempo, sim. Com ambos é bom. Porque não? É simples. Porque não. Porque é errado. E, acima de tudo, porque ambos são ex-namorados um do outro. E não, isto não é um spoiler. Logo na cena inicial descobre-se!

sábado, março 13, 2010

Precious: Based on the Novel Push by Sapphire

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Ora cá está um belo feel good movie, para começar bem o fim-de-semana.

Precious é filha duns idiotas de m#rd@ que a usam, maltratam, violam... lá está: idiotas. Passa-se na década de 80, em Harlem. Precious é expulsa do secundário por estar grávida, novamente. Vai parar a uma escola especial que a ensina a ler e escrever. Ela tem 16-17 anos. É por estas e por outras que muita gente devia ser proibida de ter filhos.

quinta-feira, março 11, 2010

The Blind Side

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Deram um Óscar à Sandra Bullock pela interpretação, ou porque fez o papel duma mulher que fez algum muito bonito?

Michael Oher é um rapaz que vem, literalmente, do lado errado da cidade. Vai parar a uma escola com condições, muito pelo seu físico. Michael tem um porte atlético invejável, perfeito para uma determinada posição no futebol americano. Pela europa chamamos-lhe gordo, nos Estados Unidos é um atleta de alta competição. Michael não tem nada, ao chegar à escola. É adoptado pela Sandra, que dá-lhe a primeira cama que alguma vez teve, aos 17 anos de idade. Dá-lhe um telhado e comida no prato. E mais uma data de outras expressões traduzidas para português. Sandra, ou quem Sandra interpreta, tem um gesto carinhoso para com outra pessoa. Porque pode e porque quer. É lamechas, o filme, sim. Chamem-me lamechas. Gosto de pensar que este tipo de coisas acontece com mais frequência do que estamos habituados a pensar. Claro que nunca se mencionou o facto de que também jogou basquetebol, mas isso já são outras conversas.

quarta-feira, março 10, 2010

Did You Hear About the Morgans?

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Não gosto nada de ver filmes aos bocados. Ontem vi boa parte. Hoje vi o resto.

O filme não é carne, nem é peixe. Tenta ser tudo e não se percebe. Tenta ser cómico, com o Hugh Grant a mandar piadinhas de cinco em cinco segundos. Tenta ser romântico, apesar da Sarah Jessica Parker ser completamente desprovida de sal. Ele não é propriamente romântico. A única vez que foi, foi no filme que o tornou famoso. Ela já teve piada, em tempos, mas isso acabou com o sexo e outra coisa qualquer. E depois há demasiadas coisas que não fazem sentido. A começar pela maneira como se tornaram testemunhas dum homicídio, sendo obrigados a irem para o campo, por precaução.

Mau, sim.

segunda-feira, março 08, 2010

Planet Hulk

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Faltam minutos para começar os Óscares e eu a ver o Hulk animado. Lindo!

É uma grande história, esta. Poderá talvez ser a melhor história do Hulk de sempre. Porque o grande problema do personagem sempre foram os limites. Não há ninguém mais forte que Hulk. Só que ele é bonzinho, pelo que também não pode fazer tudo. Está limitado, ora pois. Solução? Enviá-lo para o um planeta estranho, onde pode partir tudo e todos, sem haver qualquer problema. São alienígenas. Qual é o problema de destruir o planeta deles? Desde que não destrua o nosso! Essa é a premissa. Alguns heróis da «nossa» Terra juntam-se para enviar o monstro verde para outro sítio. Um sítio onde não seja perigoso, onde possa estar à vontade. Metem-no numa nave e mandam-no para um planeta pacífico, não habitado. O problema é que o rapazito não gostou. Ficou chateado. E quando fica chateado!... Há uma imagem brutal na BD, quando o Hulk passa-se e vemo-lo fora da nave (sim, assim tão poderoso que sobrevive no espaço!), quase a surfá-la, a desviar-se da rota, por pura fúria. Este desvio de rota leva-o a Sakaar, um planeta meio inóspito, com uma professia que do espaço virá alguém para salvar o planeta, mas que também o irá destruir. Será Hulk o salvador/destruidor?

Este é o último dos filmes de animação. Regressem aqueles que não são fãs do género. Todos vocês dois. Ficai descansados, voltarei a ver coisas nas quais possam ter algum interesse.

domingo, março 07, 2010

Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles Forever

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Saltamos para um feito para a CW. Já agora, houve algum aniversário da Tartarugas Ninja que tenha ocorrido nos últimos tempos? É que aqui aproveitam a história batida (curiosamente vi a mesma história no Crisis on Two Earths!) dos múltiplos universos para juntar estilos diferentes de TN. No caso, juntam-se as dos desenhos animados dos anos 90, com as dos desenhos animados mais recentes, fazendo ainda uma visitinha às que deram origem a tudo. Menos ridículo do que o costume. Pouco original também.

Hellboy: Blood and Iron

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Filme feito para o Cartoon Network. Tem a vantagem de ter os actores dos filmes a fazer as vozes. Tem a desvantagem que começo a ficar cansado da história do Hellboy. Ok, sim, tem um destino nefasto. E então? Já não ficaram mais que óbvias as suas escolhas!? Já chega dessa conversa. E sou só eu a estranhar a mão direita muito mais forte que tudo o resto. De onde terá o Mignola tirado a inspiração para este detalhe?

Wonder Woman

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Bom elenco de vozes numa boa origem.

Com este acabo os que tinha da DC. Tenho pena que a Warner Bros. não tenha decidido fazer algo mais organizado. Faziam meia dúzia de origens, com cada herói. Depois faziam uns quantos da Justice League. Procuravam usar sempre os mesmo actores (esta talvez fosse a parte mais complicada). E conseguiam fazer uma série de filmes engraçada. Como a Marvel está a fazer com os filmes reais! Muita falta de escola, parece-me. Se bem que não imagino que fosse um projecto fácil.

Superman/Batman: Public Enemies

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História fechada, baseado num livro específico.

Lex Luthor é presidente dos Estados Unidos. Tem uns quantos heróis sob o seu comando. Em vez de estar preocupado com o meteorito gigante de kriptonite que se dirige à terra, como bom vilão insano está sim preocupado em incriminar o Superman. Lógico. Aqui, Sups e Batman são muito amiguinhos, tornando-se nos inimigos público número um da presidência de Luthor.

Boas cenas de acção com os dois principais a lutarem com uma data de personagens da DC, vilões e heróis. Uma espécie de tag-team do wrestling.

sexta-feira, março 05, 2010

Superman: Doomsday

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The Man called Jane IS... Superman!

Para um filme com o Doomsday no título, ter o personagem menos de meia hora em cena é enganar um pouco as pessoas, não? A história é maioritariamente a morte do Superman. O duelo com o Doomsday onde, como toda a gente sabe, o nosso amigo do planeta longínquo «morre». Aí temos a primeira meia hora. Depois disso vem a parte a seguir, com um (e não quatro) substitutos a aparecerem. Não contente com ter destruído metade de Metropolis na primeira batalha, Superman decide destruir a outra metade à porrada com o clone Superman que, entretanto, tinha-se tornado num evil Superman. Não é a história mais extraordinária de sempre. Faltou-lhe uma data de detalhes, como todo o universo de super-heróis a batalhar Doomsday, mas é engraçado.

quinta-feira, março 04, 2010

Justice League: Crisis on Two Earths

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Curioso. Às vezes até parece que percebo alguma coisa disto.
Conforme digo em relação ao anterior a este, a DC está realmente a fazer uma série deles. No primeiro criou-se a Justice League. Agora toca de enfrentar vilões e ameaças grandes. A piada aqui é que não me lembrava minimamente de ter visto o anterior. E muito menos do que tinha dito! Estão a ver porque é que tenho um blogue? É para estas coisas. Para combater a senilidade.

quarta-feira, março 03, 2010

Green Lantern: First Flight

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Melhor. Bastante melhor.

O Green Lantern será o meu herói preferido, da DC. Lembro-me perfeitamente de comprar o livro da origem. Lembro-me de o ler. Lembro-me de ter adorado a história e o personagem. Esta adaptação dessa história tem pequenas, ligeiras, insignificantes diferenças. (Porque é que há diferenças, tendo em conta que a coisa já estava desenhada, ultrapassa-me, mas consigo viver com isso.) Gosto de Hal Jordan. Não gosto dos sucedâneos nem do suposto antecessor. Não gostei quando tentaram fazer mais do personagem. Adorei o regresso. E sei que está numa fase muito interessante. Não é por falta de vontade que não sigo. Há uma cena no final, a maneira como Hal se vê livre da bola amarela, que foi um completo exagero (isto num universo em que um homem não só tem a coragem de meter um anel no dedo, como ainda voa e dispara coisas e anda pelo universo à custa do dito). Não interessa. Não estraga a experiência de ver o Kilowog a dizer poozer!

PS - Há uma ameaça de haver um filme, sem ser em animação. E sim, com este fico em pontas.

terça-feira, março 02, 2010

Batman: Gotham Knight

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Correndo o risco de perder dois terços do meu público (entenda-se, duas pessoas), esta semana decidi ver filmes de animação. Tinha aí uns quantos guardados. São coisas curtas e que se vêem bem. Achei que era altura.

Não comecei foi muito bem. Fraquito, este. Um conjunto de pequenas histórias sobre o homem que se veste de morcego. Não deu para perceber se há grande ligação entre elas. Mudam de desenhadores e as personagens mudam radicalmente. Ao menos uma coisa se pode dizer, não meteram o actor que dá a voz ao Batman a forçá-la desnecessariamente!
No, I'm not letting this one go.