quinta-feira, dezembro 31, 2020

Cheaper by the Dozen


A razão verdadeira pela qual a Disney comprou a Fox. Podia jurar que este franchise era Disney, de tão «Disney» que os filmes parecem ser. Afinal...

Mais estranho ainda é que tinha ideia deste filme ser muito mais leve. Analisando friamente, é super deprimente e intenso. A família em que davam-se todos bem, muito rapidamente passou para um conjunto de pessoas que odeiam-se uns aos outros, e toda a gente é infeliz.

Isto no espaço de duas semanas, atenção. Mudaram de casa, cidade e escola. O pai começou a trabalhar demasiado. A mãe foi fazer uma book tour de duas semanas... e foi o caos. Os miúdos começaram à porrada, a faltar às aulas e a perder o lugar na equipa de futebol, todos bullied nas respectivas novas escolas (dos mais velhos aos mais novos), tudo irritado a partir coisas em casa...

Duas semanas... Caos!

E, no final, voltaram a onde foram felizes? Não. O pai despediu-se do emprego que pagava a casa nova, maior, mas que ocupava-lhe demasiado tempo. Continuaram na casa nova... com que dinheiro? Afinal, a Fox não é a Disney...

quarta-feira, dezembro 30, 2020

Wonder Woman 1984


Que cabelo é este? Ah, pois. São os anos 80. Esquece.

O mesmo se aplica neste caso. «Que filme é este? Ah, pois. São filmes da DC. Esquece.»

Não consigo apontar exactamente o problema. Se calhar até são vários, mas não tenho essa capacidade. Sou tendencioso. Por muito que não queira, há sempre o meu lado parvo de fanboy que quer que a DC falhe. Sempre. Ou então é a minha embirração com a Gadot, a quem nunca vi mérito para interpretar o papel, a quem não vejo sequer grandes capacidades de representação. Ou então...

[Faço notar que está próxima «piada» será um spoiler.]

Vai ser preciso em todos os filmes o Chris Pine voltar, só para morrer outra vez? Só com a morte do rapaz é que a moça ganha alento para lutar? Parece-me uma solução ao tétrica. Até porque... Ela teve relações com o Pine, com ele a habitar o corpo doutra pessoa?! Sou só eu a achar isto uma beca violação?

Raios partam este filme que queria ter visto na HBO e não consegui. Talvez isso tenha dificultado o visionamento também.

terça-feira, dezembro 29, 2020

Ma Rainey's Black Bottom


Mais uma vez, é sempre um prazer ver Chadwick. Ainda por cima num «papelão». Duplo prazer ver Viola também.

A história é intensa e bem interpretada, cáustica até ao fim. Alguns momentos humorosos, mas sempre com o peso dramático muito presente. Ou a vida destes pobres rapazes não fosse cheia de problemas graves.

Tem uma conotação teatral forte. É e nunca deixa de ser uma peça de teatro, primeiro que tudo. Com o bom e o menos bom que possa daí advir.

A ver se ao menos dão um Óscar ao rapaz.

domingo, dezembro 27, 2020

Life With Mikey


Há tanta coisa profundamente errada com esta história.

Vamos ignorar o caso mais flagrante duma miúda de 10 anos ter ido viver com um adulto que conheceu dias antes. Fiquemo-nos pelo simples momento em que Fox e a criança se despedem, depois de Fox a ir buscar a uma loja onde foi apanhada a roubar, à porta do Metro. Fox vai à sua vida e a miúda - recordo que tem 10 anos - entra no metro de Nova Iorque para ir para casa. Tá certo.

A ironia é que a atriz «promessa» acaba por, na vida real, ter a carreira do personagem Mikey no filme. Um papel de sucesso enquanto criança, seguido duma data de papéis pequenos em séries várias, nunca mais atingindo a notoriedade de outrora.

sábado, dezembro 26, 2020

The Midnight Sky


Que bela história de Natal, cheia de esperança e boa fortuna, com a completa e total destruição do planeta Terra?!

O Clooney anda maluco? Que raio de filme é este que decidiu realizar?! Chiça, estou cá com uma depressão e cheio de ansiedade. Sinto que daqui a dois dias é Natal e estou sem prendas para oferecer outra vez.

Irra! O Soul, que é um filme sobre a morte, foi mais animador.

sexta-feira, dezembro 25, 2020

Soul


Mais uma das estreias do dia. Havia uma por serviço de streaming hoje, embora a terceira ainda não tenha ficado disponível. Talvez não chegue a ficar, o que é pena, mas acontece.

Soul é o que esperava ver, com mais antecipação. É um novo filme Pixar. Claro que é sempre de ver. O quanto antes! Deveria ter ido para cinema. É filme para merecer isso e muito mais. Mas foi muito bom poder vê-lo assim que saiu, com conforto, segurança e num dia com alguma carga emocional, como é o dia do nascimento do JC.

Foi bom ver já, antes que aparecesse muita informação por aí. Porque surpreendeu-me mais do que estava à espera. A forma como foi por certos caminhos, parar a sítios que não tinha ideia. O filme estava a ser inteligente e divertido. Ganhou mais algumas «camadas» das boas no desenrolar.

Adorava que isto fosse a nova tradição de Natal, de ver estreias em barda, em casa. Se correr tudo bem, como se espera, terá sido uma vez sem exemplo, e em 2021 voltaremos às velhas tradições.

We Can Be Heroes


Os serviços de streaming acabaram de juntar mais um pormenor especial a este dia de Natal: estreias de filmes grandes.

Que bela prenda poder acordar e ver um filme de pura fantasia, com um bom realizador e um elenco com algumas estrelas... que mal aparecem, porque isto é apenas e só acerca dos miúdos. A sério, o Pascal representa mais no Mandalorian, com uma lata na cabeça, do que neste filme. E sim, isto é muito básico. E então? Qual o problema?

Feliz Natal, para todos nós, que começamos a abdicar de TV normal em prol dos Netflixes desta vida.

PS - É um desafio não ficar com o raio da música na cabeça.

quinta-feira, dezembro 24, 2020

Big Business


Fui «forçado» a correr o catálogo do Disney+, como referi antes. Nos tempos que correm sou «obrigado» a rever este tipo de filmes, já que não há muito mais para ver.

Estou a brincar. Correr listas de filmes será sempre um prazer. E não é nem a primeira, nem a segunda vez que revejo este filme. Talvez não seja sequer a quinta vez.

Só tenho pena porque já não me lembro do nome em Português, mas este foi um dos vários filmes que vi várias vezes em miúdo, pois não havia muito mais que fazer. E sempre com gosto, porque a Bette Midler é incrível e este filme teve efeitos especiais do outro mundo (para a altura), com as «gémeas» a interagirem de forma natural nas cenas finais.

Pequena última nota para o fácil resolver no fim. Assim que se descobriram, estava tudo OK e eram todas irmãs a partilhar a fortuna e a empresa, fazendo ainda uma simples troca de namorados ou ex-maridos. O que para os rapazes também foi perfeitamente natural.

Gastou-se o orçamento todo nos efeitos. Era preciso mais história para quê?

The Nutcracker and the Four Realms


Já podiam ter dito que isto era uma versão do Narnia!

Nunca soube da história porque só davam versões de bailado. E ter de interpretar um enredo, baseado na maneira como alguém mexe o traseiro, ainda por cima «em pontas», não é para mim. Não dou mais para esse peditório. Passei demasiado tempo em sítios escuros, sem conseguir ouvir algo que não música em volume muito elevado, a tentar perceber que faziam as pessoas à minha volta.

Posto isto, é apenas uma versão não especialmente brilhante. Até porque o casting da Knightley... Convenhamos que o twist acabou por tornar-se bastante óbvio, só com esse pormenor.

Feliz Natal, criaturas todas.

quarta-feira, dezembro 23, 2020

Stargirl


Andei a vasculhar os meandros do Disney+ e encontrei algumas coisas que nem sabia existirem. Daí o filme anterior, este, e mais alguns que surgirão.

Maior parte não serão boas coisas. Estavam escondidas. É natural que não sejam nada de especial.

Stargirl consegue estar no topo deste refugo, à tona, sem afundar-se no lodo. Tem coração e um pouco de fantasia a dar-lhe charme. É um filme parvo, no sentido que uma moça a tocar ukalele no intervalo dum jogo de futebol, do nada, sem qualquer tipo de material técnico a apoiar, é só surreal. Para além de toda a cena ser ridícula e alvo duma avalanche de bullying. Não seria possível ouvir nem a moça a cantar, nem o raio do ukalele!

Mas, lá está, há coração e doçura. Perdoam-se surrealismos, em prol duma crença que um mundo mais doce poderá existir.

'Twas the Night


Poderá pensar-se que o auge da carreira de Bryan Cranston será o Malcolm in the Middle, ou o papel recorrente que teve no Seinfeld. Alguns possivelmente poderão achar que foi «aquela cena das drogas». Até hoje eu acreditava que tinha sido a participação na série antiga dos Power Rangers. Achava que não se podia chegar mais alto.

Até que descobri que ele fez um filme para o canal da Disney. Sim, um TV movie de Natal, com a premissa de Santa Clause, mas com o Bryan mais vilão que Tim Allen.

Foi uma das piores coisas que vi nos últimos tempos. E eu vejo muita coisa má.

--//--

Chegámos ao meu objectivo anual, quase em cima do apito final. Filme 200 de 2020. Desde que chegue a este número dou o ano como sendo um «sucesso». Pelo menos nesta minúscula parte, claro. Recomenderia espumante para celebrar... Mas não com este filme, vá.

terça-feira, dezembro 22, 2020

The Croods: A New Age



É possível filmes transitarem entre estúdios? Assim, sem mais nem menos? Ou é só uma questão de distribuição? Refiro-me ao facto de que o primeiro foi Fox e a sequela é Universal. Embora esteja a assumir que ambos serão Dreamworks.

Oi? Qual o problema? É suposto falar do filme? Há regras, é? Temos pena.

Tanto o original como a sequela são bastante divertidos. Óptimo entretenimento. Muita aventura e acção, com uma data de humor à mistura. E Reynolds nem é o mais engraçado. Longe disso. Aqui faz o papel sério.

O meu único embirranço é que, supostamente, no primeiro eles fizeram uma grande viagem e arriscaram a vida para encontrar um sítio perfeito para viver. E encontraram. Só para nesta sequela continuarem à procura. Mas siga.

Venha de lá um terceiro, que isto é giro.

The Croods


Será este o truque para o Nic Cage voltar a fazer filmes de jeito? Será só uma questão de metê-lo num estúdio de som e não em frente às câmaras?

E, mais importante que isso, será que fiz a mesma piada quando vi este filme pela primeira vez?

Sim, revi The Croods porque...

domingo, dezembro 20, 2020

The Forty-Year-Old Version


Um pouco na sequência do que temos visto nos últimos tempos...

Nah, isto não podia ser mais o oposto. Se bem que sempre são duas mulheres solteiras à procura duma identidade. Uma encontra-a em família, outra na sua profissão, naquilo que quer ser da vida... aos 40.

Há quem diga que é tarde. Eu conheço algumas pessoas com 40. Maior parte já sabe o que quer ser quando for grande. Outros de nós... OK, eu não faço ideia. Ando a boiar ao sabor da corrente, a ver se me me leva a algum lado.

Como é que chegámos aqui? Estava a tentar dizer algo inteligente sobre um filme que não foi para mim, mas que achei piada de ver.

Está bom na mesma?

sábado, dezembro 19, 2020

Bridget Jones's Baby


À terceira... Continua a não ser de vez.

Voltam a arranjar alguém melhor para a Zellweger. Neste caso o McDreamy e, mesmo assim, ateimam em empurrar a mulher para o Firth.

Porquê? Eles tentaram. Não deu. São pessoas diferentes. Ele não tem tempo para ela. E nunca lhes deu para dar passos seguintes precisamente porque as coisas não estavam a correr bem. Caramba, o homem gostava tanto ou tão pouco dela que, logo após terem acabado, casou-se com outra tipa. Mulher essa que nem tem falas neste filme! OK, podia achar-se que o tipo é convencional e tinha de passar pelo passo maduro que é matrimónio. Mas foi o segundo! Ele passa a vida a casar-se e divorciar-se porque não tem tempo para as mulheres. Como é suposto ser o melhor partido?

Estes filmes são mesmo uma homenagem às mulheres... e às suas más escolhas. Tenho dito.

Bridget Jones: The Edge of Reason


Ao contrário da trilogia sagrada original do Star Wars, aqui o segundo está longe de ser o melhor dos três.

É verdade. Comparei Star Wars com Bridget Jones. Ambos têm a sua dose de ficção científica. Star Wars tem alienígenas e naves espaciais. Bridget Jones tem a questão de se insinuar que a Zellwegger está gorda neste papel, ou que a mulher/personagem possa não ser atraente, mesmo indo para a cama com o popozudo do Grant.

Edge of Reason começa por ser uma cópia do primeiro, passando depois por «problemas», que acabam a relação «maravilhosa» entre Zellweger e Firth. Homem que, segundo ela, é o único que a aceita como ela é, algo que não podia estar mais longe da verdade. Se há alguém que a aceita é o Grant. Infelizmente o rapaz é uma criança e um mulherengo.

Aliás, se formos bem a pensar, quem a aceitou como ela é e morreu logo de amores a primeira vista foi a Rebecca, interpretada pela maravilhosa Jacinda Barrett. Se alguém faria sentido para a Zellweger era ela.

Ou seja, recapitulando, por ordem de pior para melhor: Firth, Grant, Barrett.

Vamos lá ver se acertam no terceiro.

sexta-feira, dezembro 18, 2020

Bridget Jones's Diary


Continuo sem perceber como é que a moça escolheu o wet fish Firth em vez do caliente Grant.

Este filme tem tantas coisas populares, durante breves instantes no final dos anos 90, que hoje em dia não têm qualquer relevância. A começar pelo trio de protagonistas e a terminar com os Nokias.

Era a vez da minha moça escolher a trilogia para ver. Eu fui pelas da Marvel, ela foi pela Bridget Jones. Poderia ter sido ao contrário, atenção. Não tenho problema em assumir que acho piada a estes filmes. São comédias românticas, caramba!

Quantas vezes é preciso repetir-me: eu gosto.

Tramps


Ao início do filme mostram mensagem, quase de orgulho, de ter sido tudo filmado em Nova Iorque. Suponho que seja cada vez mais raro. Por ser caro e trabalhoso. Há estados específicos que dão condições especiais de impostos, só para terem lá as filmagens. O que faz com que cada vez se filme menos em NY. Ou mesmo LA.

Achei que a produção deste Tramps teria bom dinheiro para gastar, para dar-se ao luxo de filmar em NY. Até que percebi como filmaram a coisa. Foi ter alguém com uma câmara num canto escondido e os atores andavam pelas ruas da cidade, a fazerem as suas cena. Arriscaria a dizer que maior parte das pessoas que aparecem como «figurantes» não têm ideia que fazem parte deste filme.

Mas isto sou eu, que sou um gajo que acha que toda a gente vive do desenrascanço.

--//--

Post 3000 deste blogue. É muito filme visto. Verdade. É um número redondo também, mas não é bem dos que gosto. Adiemos a festa para os 4 ou mesmo 5k. Para números a sério, vá.

Beasts of No Nation


Como é que isto aconteceu? Eu andava a ver filmes de Natal todos fofinhos. Apanho-me sozinho e dá nisto...

O miúdo realmente tinha tudo. Mãe, pai, irmão e irmã. Num ápice tudo se foi. Tudo levaram e ele teve de fugir, de correr, de esconder-se. Até que a «segunda família» encontrou-o e tornou-o em algo diferente. É ele à mesma, só que... diferente.

BoNN tem estranhos momentos de beleza calma, no meio de atrocidades de guerra. Músicas bonitas em sítios naturais, que quase fazem esquecer as balas que passam a voar. Ou quem as dispara.

O resto é... Bem, é tudo atroz.

Borat Subsequent Moviefilm: Delivery of Prodigious Bribe to American Regime for Make Benefit Once Glorious Nation of Kazakhstan


Continua bastante presente a questão: o que é verdadeiro e o que é falso?

Há bastantes momentos que dá para perceber que foi uma questão de editing. Meteram algumas frases e reacções em certos momentos para dar mais impacto à cena. Ou seja, muito chega a ser «aldrabado», para além de haver cenas representadas.

Agora... E a entrevista ao Giuliani? Claro que o velhote não sabia e, inadvertidamente, aparece no filme. Logo... Há mais cenas reais neste filme do que eu quero acreditar?

Dou ainda os meus parabéns à produção por terem conseguido adaptar a história. De certo foram «apanhados na curva» pelo vírus. Fomos todos. Adaptaram-se e acabaram o filme muito, mas muito fortes. Trabalho notável, nesse aspecto.

quinta-feira, dezembro 17, 2020

Jingle Jangle: A Christmas Journey


Viu-se muito de Jangle, mas pouco de Jingle. Nesse sentido o filme desiludiu um pouco. Tirando isso, é um filme de fantasia criativo, cheio de momentos positivos e inspiradores.

Há é cantorias a mais. O que não é assim tão fixe.

quarta-feira, dezembro 16, 2020

Let Them All Talk


Chiça, que entre nomeados e vencedores de Óscares, estão aqui uma data de estatuetas. E o surpreendente é que pensava que apenas as mulheres (mais o realizador homem branco) entravam na categoria, mas até o raio do miúdo já foi nomeado.

O filme tem as características de todos os filmes Soderbergh, com um elenco notável e óptimos planos. Não estava à espera do twist. Essa parte surpreendeu. Mesmo. No final (salvo seja) de contas, creio que será o que fica.

terça-feira, dezembro 15, 2020

Godmothered


Olha para a Disney+ a produzir conteúdos à pressa, a tempo do Natal. Já não era sem tempo aumentaram a produção. Têm catálogo até mais não, mas coisas originais e próprias do «canal»... Estava difícil, convenhamos.

A semana passada anunciaram milhentos novos conteúdos para streaming, a sair ao longo dos próximos anos. Este ano de confinamento só acelerou o que já se sabia: o futuro está no produto directo ao cliente. É uma trampa, porque vai matar tanto negócio intermediário, mas já não há volta a dar.

Sobre o filme, ficará na história como uma das primeiras coisas a serem feitas pelo «canal». E esperemos que seja a única coisa de que nos lembramos. Porque quero esquecer-me rapidamente do final ridículo que acabei de assistir. Até esse momento era só um filme tontinho sobre fadas em tempos modernos. O final mandou tudo abaixo e fez-me revirar os olhos até doer.

domingo, dezembro 13, 2020

The Christmas Chronicles: Part Two


Mérito seja dado ao Netflix e aos criadores destes filmes. A sequela é bastante diferente do original. Quase que pouco tem a ver com o Natal.

Quer dizer, não fosse ter o Pai Natal, renas voadoras, ser no período natalício, passar-se na aldeia do Pai Natal, no Pólo Norte, e ter uma data de elfos de Natal. Não fosse tudo isso e nada teria a ver com o Natal.

Juntar Goldie Hawn a Kurt Russell parece-me ser fórmula de sucesso para qualquer filme. Se os estúdios de Hollywood percebem isso, o casal não vai parar de trabalhar e vai ser uma sobrecarga de Hawssell...

Russawn? Gurt...! Não. Tenho de pensar um bocado melhor nisto.

The Christmas Chronicles


Continuando na senda natalícia temos um filme com um nome que tem pouco a ver a com a história, mas que é uma aventura de redenção engraçada. Mais, Kurt Russell tem sempre pinta, seja a fazer o que for. Snake Plissken, Jack Burton, Kris Kringle, Gabriel Cash ou um suposto «planeta» chamado Ego.

Até sequelas, imagino...

Happiest Season


Um fator muito a favor deste filme é que em mais de um momento não fazia ideia para onde ia a história. Foi bom. Manteve-me sempre na expectativa. Ajudou ter Aubrey Plaza a não fazer um papel de maluquinha, como é costume. Estive sempre à espera que traísse toda a gente. Não aconteceu. Foi uma alegre surpresa. Lá está. Nunca consegui perceber bem para onde ia o filme. Ou porque alguém, no seu perfeito juízo, escolheria Stewart para interpretar seja o que for. Mas isso já é outra conversa.

terça-feira, dezembro 08, 2020

Noelle


Haverá melhor pessoa para celebrar o espírito natalício que a adorável Anna Kendrick? É que mesmo quando é naughty é nice. E não, caramba, não há duplos significados aqui. Isto é um post de Natal, caramba!

Noelle é um filme fofinho em que a filha do Pai Natal tudo faz para salvar a época. O Pai morreu, coitadito. E o palerma do irmão dela está a fazer-se difícil e não aceita tomar as rédeas (literais e figurativas) do negócio e tradições da família.

Cabe a Kendrick meter tudo nos eixos, o que faz de forma amorosa, como se esperava.

Scrooged


Seguimos com um dos «pesos pesados», dos filmes de Natal. Scrooged, para mim, é um clássico da época natalícia.

Não se pode dizer que tenha sobrevivido muito bem ao tempo. A actuação de Murray é um pouco over the top. E o final é demasiado ridículo. O homem tomou de assalto uma mega produção do canal, que decorria em directo, na véspera de natal. Tinha um cúmplice com uma espingarda, a obrigar que mantivessem a coisa no ar. Murray seria preso, perderia o trabalho, seria processado. Era o fim da vida dele e do pobre rapaz que obrigou a obrigar os outros.

Mas o filme continua a ter uns bons momentos. E convém perceber que isto foi um projecto gigantesco na altura, com uma data de nomes sonantes, efeitos especiais e referências incríveis, como o muro de Berlim.

Não era para qualquer um. Nem para qualquer altura que não fosse o Natal.

domingo, dezembro 06, 2020

Klaus


Encetamos a época de filmes natalícios com o Oscar que me faltou o ano passado. Não o quis ver quando tive acesso, precisamente porque seria fora de época.

Terá sido, provavelmente, a pior opção possível para começar. Porque o filme é super querido, inteligente, com bons desenhos, personagens adoráveis e uma versão inteligente da fábula que todos conhecemos do senhor Kringle.

Tenho mais uns quantos filmes de Natal para ver, mas duvido que algum chegue aos calcanhares de Klaus. O Netflix fez um excelente filme de animação, que deveria ter ganho a estatueta o ano passado.

Olha, Feliz Natal a 6 de Dezembro. Venha de lá o Ano Novo e a depressão de janeiro.

quarta-feira, dezembro 02, 2020

Buddy Games


Um filme com seis branquelas e uma rapariga duma minoria no elenco principal, mas com ela só a aparecer nos primeiros dez e últimos cinco minutos.

Pensava que já nem era possível fazer filmes assim.

Sim, é verdade. O filme tem péssimo aspecto. Mas acreditem, é pior do que se possa pensar.

Como cereja to topo: o Josh Duhamel poderá ter escrito e realizado esta bodega, baseado na sua própria vida, experiências, amizades e relação. O que, convenhamos, é só estúpido.

terça-feira, dezembro 01, 2020

Tenet


Que mindf#ck!

É de louvar - e muito - conseguir filmar uma coisa destas e saber onde cada peça entra, onde está tudo a cada momento. Mas chiça, que dói a tola de tentar acompanhar.

Tenet fica conhecido em 2020, acima de tudo, como o filme de teste. O teste dos estúdios para ver se era possível lançar um filme durante a pandemia. Não era mau candidato, mas também não era perfeito. O problema é que um candidato perfeito seria um sacrifício demasiado grande, se a a coisa corresse mal. Tenet acabou por ser o sacrificado e salvou uma data de outros filmes.

Claro que não é possível os cinemas trabalharem normalmente numa pandemia. As pessoas têm medo. Não vão aos locais de trabalho e iam fechar-se em salas de cinema? Claro que não. Era uma vã esperança. Percebo que o tenham feito, mas ninguém podia acreditar a 100% num resultado diferente.

Agora, em situação normal, teria Tenet mais sucesso que o que teve agora, o «possível»? É que este filme é complicadíssimo...