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sexta-feira, dezembro 16, 2022

Deck the Halls


Este filme é de 2006. Tem um elenco bastante reconhecível e com alguns actores que aprecio bastante. Não vi então. Pior: não fazia a mais pálida ideia que existia. Apesar de não ser nada de especial, não deixa de ser uma falha grave. Ainda mais curioso, apareceu-me este Natal em destaque não num, mas em dois serviços de streaming.

Que duas carreiras peculiares. A de DeVito não é tão grave. Ele continua a fazer coisas de qualidade. Simplesmente focou-se na comédia. No início da carreira tem mais papéis sérios. Já Broderick... Começou tão bem. Começou no auge. Era impossível ter começado melhor. Ele foi o Ferris Buller. Foi também outras coisas. Algumas bem fixes, por sinal. Mas foi O Ferris Buller! O homem marcou uma geração. Fez um filme épico. Depois casou-se com a Sarah Jessica Parker e a carreira foi por aí abaixo. A de ambos, na verdade, porque antes da famigerada série, SJP fez coisas bem engraçadas. Só se estragou uma casa. É verdade.

Mesmo assim.

terça-feira, novembro 29, 2022

Reprise


Olha para mim todo armado em pseudo-intelectual, a ver filmes Noruegueses. Em boa verdade, já o estou para ver há algum tempo. Este e o próximo. Desde que vi o terceiro da «trilogia Oslo» deste Trier, filme considerado como «um dos do ano», do ano passado.

Não sendo desprovido de interesse - de longe -, não consigo distanciar-se do que estes caramelos fazem profissionalmente. São idiotas pretenciosos, que têm demasiado tempo livre nas mãos, logo passam-no a ler, a ouvir música, stalking autores conhecidos e em festas. É uma boa vida quando se é estudante universitário. Sem dúvida. Mas eles já passaram essa fase. É depois disso. Não têm de trabalhar porque têm famílias ricas. Não precisam. Como tal podem dar-se ao luxo de ir um ano para não sei onde, só para escrever um livro.

«Belas vidas», já dizia o outro.

terça-feira, junho 28, 2022

Grandma's Boy


Um filme ao estilo de Adam Sandler, com todos os actores do costume, mas SEM o Adam Sandler... Foi uma decisão arriscada. E confusa. Vemos as caras do costume e estamos sempre à espera que o caramelo-mor apareça. A produtora é a mesma. Suponho que tenham tentado fazer coisas sem a estrela. Até podia ser um projecto de futuro, de ter mais «episódios» sem cansar o público, sempre com o mesmo tipo.

Se era esse o plano, Grandma's Boy foi o Solo destes gajos.

sexta-feira, abril 22, 2022

Little Miss Sunshine


O incrível deste filme é que mesmo sendo super trágico... Tudo corre mal. A pão de forma mal consegue andar. Estão tesos. O miúdo descobre ser daltónico, o que lixa-lhe os planos para o futuro. Carell encontra o rapaz que não o ama de volta. Kinnear não vai ser famoso e ter dinheiro. O avô morre, pelo amor da santa. Na verdade, a Collette é a única a quem não acontece nada. Directamente. Convenhamos que sofre por associação.

Tudo corre mal, nesta road trip esquisita. E, no entanto, o filme é extremamente bem disposto e encorajador. Poderá ser cor animada da carrinha. Ou então será por tudo o resto. Por certo será uma das duas.

sexta-feira, fevereiro 25, 2022

Inside Man


Confirma-se. Continua a ser um belo filme do Spike Lee. Mesmo que a existência de Denzel, em todo o processo, continue a ser um mistério.

Nao sei se precisava de tanta coisa na parte final. Percebe-se que alguém continuará a investigação. Não precisava ver detalhes. Ainda para mais quando mostram que foi feito meio com os pés. Tudo o resto é uma bela construção.

sábado, maio 23, 2020

X-Men: The Last Stand


Chegamos então ao que considerei, até há pouco tempo, como o pior filme X-Men de todos. Para além de ser um mau filme, convém perceber que é um crime, pois atenta a terminar o franchise. Claro que não havia como prever o sucesso que comic book movies viriam a ter. Mesmo assim continua a ser uma completa e total falta de visão. Os responsáveis não deveriam poder continuar a trabalhar no meio depois disto. Mas a Fox, à sua bela maneira, não só não fez por isso, como ainda os vai meter na contenda outra vez, mais à frente.

O que incomodou na primeira vez que vi este filme, e voltou a incomodar novamente, é o desrespeito por certos personagens. Começando pelo Cyclops, que é dos poucos que nunca morre na BD. Há ainda a inutilidade que foi ter Angel ou Beast neste filme. São dois dos X-Men originais e vê-los aqui foi pior que não os ver antes. Ajudando à «festa», desperdiçaram bons castings em papéis reles, pois ambos teriam sido excelentes opções para interpretar condignamente estes papéis.

Há mais. Madrox nunca foi vilão na BD. A Psylocke aparece no meio duma multidão sem relevância para a cena, e outra vez mais tarde, noutro momento em que demonstra um poder errado. A Callisto tem um poder a mais, que é absolutamente desnecessário. Mystique perde os seus poderes! Mesmo do lado dos humanos temos o Trask a aparecer e a não ter um décimo da importância que tem na BD. E o Wolverine líder... Ugh!

Sei que na BD eventualmente Wolverine ganhou esse estatuto, mas é como director da escola. Essa parte não me faz tanta confusão. Porque foi mentor de vários jovens mutantes. Professor Wolverine faz mais sentido que General Wolverine. É só o que estou a dizer.

Mesmo que ignorássemos todas as afrontas a personagens mais velhos do que os criadores desta sequela, mesmo que avaliássemos apenas o filme pelo filme, temos sempre a cena da ponte. Para quê um troço gigante da ponte para transportar um grupo que cabia num autocarro? Não dava para fazer um pouco de bem ao meio ambiente e usar material inútil e reciclar uma ponte de raiz? A intenção deste grupo de mutantes não é suposto ser «salvar o planeta»?

Sigamos em frente, vá. Não há mais estômago para este «episódio». Até porque fui ver todos os meus outros posts sobre filmes X-Men até agora, e em todos refiro que este é o pior. Confere. Não gosto mesmo nada de Last Stand.

segunda-feira, maio 18, 2020

Omaret Yakobean


You're like an open TV, with a disturbing series.

Esta foi assim a diferença cultural que saltou à vista, no imediato. Alguém diz isto e só pensava «este pessoal é mesmo mais de TV, não tanto de livros». O que é irónico, porque o filme é baseado num livro. E nota-se. Pois apesar de ser um filme longo, é notório que havia mais história por contar. Há alguns saltos narrativos, onde personagens decidem-se por coisas, só porque sim. Imagino que o livro teria pelo menos um parágrafo a justificar.

Omaret Yakobean será - imagino que para sempre - o último exemplo de DVD que me ofereceram, que demorei horrores a ver. Gostaria que fosse o último de sempre porque aprendi com a minha lição e deixarei de ser um idiota. Mas todos sabemos que apenas será o último porque ninguém oferece DVD hoje em dia.

Recebi o filme e o livro há mais de dez anos, por um amigo vindo de ex-relações que, na altura, trabalhava no Egipto. Houve mesmo uma altura em que conheci gente a trabalhar e viver em quase todos os Continentes. Não será impressionante para ninguém, nos tempos que correm, mas é um dado que continua a fascinar-me. Não me esqueço de onde vim, de como era e sou. Nunca pensei conhecer gente tão dispersa por um mundo que, por muito que pareça cada vez menos, é bastante grande. Um pequeno grande penico, vá.

O filme não é mau, já agora. Só um pouco despachado.

domingo, novembro 18, 2012

Superman Returns

IMDb

Continuo sem perceber porque é que este filme foi tão mal recebido. Só a cena do avião... Ainda deste vez fiquei todo arrepiado. Podiam ter contado a história outra vez, claro que podiam. Aliás, se calhar deviam ter esquecido o que estava para trás. Quiseram respeitar e ser fiéis a um universo já criado, evitando poderes estúpidos que não fazem sentido (ao menos isso). Tudo bem. Podiam não ter tantos exageros no que concerne ao final ou à situação do miúdo. Queriam criar algo. Queriam desenvolver uma série de filmes ao nível dos X-Men. E juro que não percebo o problema com Routh. Acho-o um óptimo Clark Kent e Superhomem.

A sério. Qual é o problema deste filme?

domingo, agosto 19, 2012

Casino Royale

IMDb | Sítio Oficial

Bond:
Daniel Craig, o músculo da moda, estreia-se como Bond. Tinha receio em vê-lo neste papel. Também por isso demorei tanto tempo a ver os novos filmes. Acreditava que tinham estragado o franchise. Há que admitir que é o Bond menos Bond de todos e não, ser as primeiras histórias não é desculpa. Craig não tem o charme conhecido do personagem. É mais militar, mais grunho. Faz mais sentido, mas não deixa de ser um paralelo ao personagem. Ok, talvez não paralelo. Perpendicular, vá. Em alguns pontos cruzam-se. Perpendicular não é tão mau.

Sinopse:
Na primeira missão enquanto agente 00, Bond tem que jogar póquer. Sim, é verdade, a sua grande missão é ganhar um torneio de póquer e entalar o vilão, banqueiro de vilões. Como segunda profissão, se é que lhe podemos chamar assim, Le Chifre (péssimo nome) é terrorista. Para não se pensar que não teve acção, antes do torneio Bond impediu que Le Chifre explodisse com um avião experimental, que resultaria na morte de muito boa gente.

Vilão/Capangas:
O vilão, por muito terrorista que fosse, era um nerd de contabilidade. É bem verdade que lida com os piores seres humanos na terra. Não deixa de ser um contabilista, mesmo que tenha um olho todo lixado, com uma cicatriz. Não houve capangas, o que só me entristece.

Bond Girls:
A esposa do grego não impressionou. Eva Green continua sem fazer grande coisa por mim, apesar dos seus já conhecidos atributos. Mais rapidamente olho para a mulher do contabilista, mas só  porque conheço-a de outras paragens.

Gadgets:
Não houve. Um desfibrilador no carro não conta. O carro ter um porta-luvas diversificado também não. E um telemóvel com mapas não mexe com a criança dentro (fora?) de mim, lamento.

Cena Bond:
Nenhuma digna desse registo. Há todo o mérito em afundar um prédio em Veneza, ou ganhar a mão final de póquer com a pior mão inicial (em teoria), mas nada que mereça o título de «cena Bond». Houve uns pormenores nas primeiras cenas de acção, ao misturar todo o parkour, mas mesmo assim...

Notas finais:
Entrei completamente de pé atrás e tinha razão em maior parte das coisas. É tudo ao lado. O Bond fica cheio de feridas (que desaparecem na cena seguinte). Não há brinquedos dignos desse nome. Bond abandonou a esposa do grego antes de deitar-se com ela, para ir atrás dele(!). (Não. Não se faz.) Vá lá que andou de fato ainda durante algum tempo. Dir-me-ão que a ideia é o personagem crescer para ser o Bond que conhecemos. Tudo bem. Dou isso de barato. Gostei mais do filme do que estava à espera, admito. Ajuda que tenha óptimas cenas de acção (o parkour faz a diferença) e que Craig saiba andar à porrada, não parecendo um velho, como maior parte dos outros. E atenção que não tenho nada contra reformulações de franchises. Gostei dos novos Batman, da reestruturação dos X-Men e até mesmo do novo Homem-Aranha. Convém modernizar velhas histórias. O espectador está muito mais crítico e analítico. É importante ter atenção ao pormenor e ser o mais realista possível, dentro do reino da ficção. Não tenho problemas que estes Bonds não sejam tão Bonds como os outros e vou sempre divertir-me a ver estes filmes de acção. Só que expliquem-me o que é que se ganhou em não aparecer um Q, por exemplo.

quinta-feira, junho 14, 2012

Fifty Pills

IMDb

Isto foi muito menos engraçado que esperava. É uma comédia que tenta ser algo sério, com um toque de romântico pelo meio. Falha em todas as categorias.

O palermita personagem principal lixa-se porque o companheiro de quarto na faculdade é um idiota. Organiza festas no quarto e mete-os em apuros. O palermita perde o direito à bolsa e agora tem que fazer pela vida para poder manter-se na faculdade. Isto é logo no primeiro mês. Solução para arranjar dinheiro para as propinas: vender 50 comprimidos de ecstasy. Ao início a coisa é relativamente simples, mas a certa altura (vá-se lá saber porquê) um dealer grande de NY mete-se com ele, porque um palermita a vender meia dúzia de comprimidos poderá ser um problema, pelos vistos. Toda esta interacção com o «submundo da droga» acaba por afectar a sua relação com a mui gira e simpática Kristen Bell, que é só uma amiga, mas até poderá ser mais qualquer coisa, na condição dele não se tornar num traficante de droga. Muito exigentes, estas moças de hoje em dia.

domingo, maio 27, 2012

Toki o Kakeru Shôjo


A história tem um potencial enorme. Um miúda que atrasa-se, distrai-se facilmente, procura escapar quando fica envergonhada e começa a perder um pouco o controlo da sua vida, às tantas descobre que consegue saltar no tempo. Andar para trás e para a frente, muito à base do salto e consequente queda. E quando fala com a tia sobre o assunto, afinal é uma coisa simples e banal de acontecer. Montes de miúdas saltam por aí a toda a hora. A protagonista aproveita assim o novo poder para organizar a sua vida. Evita morrer num acidente (parece-me importante). Arranja uma namorada a um dos amigos (quase  tão importante). E evita o outro amigo, porque tem um fraquinho por ela (menos importante... ridículo mesmo).

E aqui a coisa perdeu-se. A sensação que tenho é que até aqui o guião esteve parado durante uns meses, ou mesmo anos. Alguém pegou nele depois deste tempo todo e decidiu ir numa direcção completamente diferente. Confesso que não gostei da nova direcção.

segunda-feira, abril 02, 2012

Obsluhoval Jsem Anglického Krále

IMDb | Sítio Oficial

Livro lido há muito tempo atrás, quando havia tempo para ler calhamaços com páginas cheias de parágrafos em bruto, sem pausa no discurso à vista. Quando havia tempo para ler rapidamente calhamaços emprestados, antes que os donos estrabuchassem pela leitura prolongada. Quando não havia assim tanto para dispender em calhamaços difíceis de encontrar, pelo que tinham que ser copiados e, às vezes, encadernados, qual manual da escola, qual pirataria velha guarda. No meio de uma lista infindável de momentos visuais bonitos que Hrabal conseguia meter na nossa cabeça, ficaram os momentos em que o personagem principal cobria com flores as partes mais privadas das prostitutas. Achei bonito na altura. Achei bonito agora quando vi. Elas também achavam bonito, que até davam borlas só para poderem ser obras de arte durante um bocadinho. Confesso que não tinha ficado muito mais do livro, tirando uma ideia geral da história e mais um ou outro detalhe ligeiro. Não que não seja bom. A minha memória é que nunca foi das melhores. Mas ao ver a versão cinematográfica muito veio à memória, fraquita mas que até funciona nestas alturas. Recordei personagens caricatos. Mulheres descritas bonitas que aqui também o são. O ódio que a alemã me provocava, misturado com a confusão que senti quando o personagem principal casa com ela. Senti o mesmo ódio/confusão agora, por muito que me lembrasse do que ia acontecer. Este livro é daqueles que nem precisa de adaptação de filme para poder-se imaginar as personagens e a acção, de tão bem descrito que tudo é, mas foi fixe relembrar a história e ver determinados momentos engraçados a serem representados. Divertidos e bonitos são, tanto o livro como o filme.

domingo, julho 10, 2011

Hors de Prix

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Amélie Poulain é uma... como dizer isto de forma delicada? É uma gold digger, vá. Passa o aniversário num hotel de luxo, às custas dum senhor mais velho que lhe paga tudo. Conhece um rapazito simpático e da sua idade, que pensa ser também um hóspede no hotel. É o empregado do bar. Fá-la rir e dá-lhe álcool. Deita-se com ele. No ano seguinte, a história repete-se, só que desta vez o senhor de idade descobre e abandona Amélie. O rapazito simpático ainda tenta alimentar os vícios e desejos de Amélie, mas não há carteira para tal. Torna-se, por acaso, um gigolô. Pode assim continuar perto de Amélie, por quem desenvolveu um enorme fraquinho.

sábado, janeiro 01, 2011

The Foot Fist Way

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Descobri este filme à custa de andar a ver o Eastbound & Down. Foi o primeiro do trio Danny McBride, Ben Best e Jody Hill. Não é nada de especial. É só um ensaio para McBride, onde começa a fazer o seu papel do costume.

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Come Early Morning

IMDb

Ashley Judd é muito amiga da Joey Lauren Adams. Ok. Isto explica como é que uma interpreta o filme realizado pela outra. Como é que a outra se meteu a realizar o filme, isso já é outra conversa. Uma das hipóteses é que JLA é dum estado do Sul. Este filme é muito de sul. Escreveu-o, ok. Também ajuda saber isso. (Atenção, fui sabendo estes detalhes à medida que ia investigando no IMDb. Algumas pessoas são da opinião que se deve investigar antes de falar ou escrever sobre um assunto. Eu não tenho tempo para essas coisas e sou da opinião que se deve ir fazendo em cima do joelho. Tem muito mais piada assim. Até porque nunca se sabe onde o texto te vai levar.)

Judd interpreta uma moça do sul, no sul. Meio maria rapaz. Senhora de si, mas claro que perdida no mundo. Daddy issues, sempre. Enrola-se com palermas num bar, tudo para fugir na manhã seguinte. A ideia de estar sóbria ao pé dum rapazinho é assustadora. Tanto o avô como o pai são uns idiotas. O mais velho trata mal a avó. O mais novo fartou-se de trair a mãe. A companheira de casa de Judd, Laura Prepon (que dupla!!), aperta com ela, para tentar envolver-se com alguém, saber o nome do meio dele, tomar o pequeno-almoço com ele... Essas coisas giras. Convence-a que tem piada. A coisa não corre especialmente bem e Judd lá vai tendo que lidar com os «pecados do pai» como sendo os seus.

Não é tão mau como soa. Para primeiro ensaio de realização não está nada mau. (Deixa-me lá voltar ao IMDb para ver se foi um primeiro ensaio. Ok, confirma-se. Coitada da JLA. Na página dela, na bio, aparece sempre que andou com o Kevin Smith. Já ali está aquilo desde que a conheço. Será que não há nada mais importante para destacar?) Em todo o caso, de Come Early Morning fica aquele estado de espírito da zona. A calmaria de viver em zonas muuuuuito grandes e de ir fazendo e tratando das coisas, tudo a seu tempo. Fica também o normal que é mudar-se para outra zona, deixando tudo para trás. É um estado de espírito completamente diferente do nosso. Quando os americanos mudam, mudam-se para centenas de quilómetros de distância. E fazem-no na boa. Largam a casa, enchem um carro mais um atrelado, e fazem-se à estrada. Nós para mudarmos para duas horas de distância já é o fim do mundo em cuecas. Cai o Carmo, a Trindade e mais qualquer coisa grande. E curiosamente ainda hoje pensei nesta conversa. Toda a gente pensa sempre em mudar para maior. Um gajo vive em Lisboa e atira para o ar Londres, Paris ou Nova Iorque como sítio para se mudar. Eu mudava para o Texas. Para uma aldeola no meio de lado nenhum, onde sair para comprar leite e o jornal é coisa para demorar três horas. E é normal.

domingo, dezembro 26, 2010

Santa Clause 3

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Finalmente consegui ver o último episódio desta «famosíssima» trilogia. A ideia seria ter visto todos nos dias de Natal, mas contratempos impediram-me de o fazer. Não estive em condições de ver o terceiro, não que estes filmes sejam assim tão maus que provoquem náuseas ou mau estar. Embora sejam um pouco fraquinhos. Não ajudará que a premissa para ser o Pai Natal seja matar o anterior. É uma espécie de Imortal: só pode haver um.

Em Santa Clause 3 surge mais uma cláusula. Se o Pai Natal quiser deixar de o ser, basta esfregar a globo mágico e pedi-lo. Assim, o tempo volta atrás e outra pessoa poderá vestir o casaco. O principal candidato: Jack Frost.

sábado, novembro 06, 2010

The Big Bad Swim

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A «culpa» é do Now You Know. Vi lá a Paget Brewster (belo nome). De tempos a tempos vou vendo a moça e, sempre que a vejo, nunca me lembro onde a vi da última vez. Fui dar uma vista de olhos à filmografia e deparei-me com este Big Bad Swim. Reconheci duas ou três caras e parecia ter piada. E tem. Não é uma comédia de rir desalmadamente. É engraçado e inteligente. Simples. Normal. É a história de uma turma de aulas de natação. Ninguém sabe nadar. Uns por falta de experiência. Outros por medo. À medida que vão tendo aulas vão interagindo e aprendendo, tirando mais, ou menos da experiência. E é uma óptima oportunidade para ver a Paget a ser pinocada pelo palerma que tentou ter piada no Scrubs e falhou miseravelmente. E têm que admitir que tem um belo póster.

domingo, outubro 17, 2010

Alpha Dog

IMDb | Sítio Oficial

Céus, como me irritam putos idiotas.

Antes de ir morrer para o meio do mato, Emile Hirsch era patrão dum pequeno grupo de meliantes, traficantes de erva. Ben Foster deve dinheiro a Hirsch e os dois entram num concurso de quem é que o tem maior. A coisa aumenta drasticamente de proporção quando Hirsch e os amiguinhos raptam o irmão de Foster, um puto de 15 que, hoje em dia conhecido como o grande Chekov. O problema maior é que, como frisei acima, todos são putos idiotas. Pior ainda, são uns broados do pior. Não sabem que fazer ao miúdo . Andam com ele, de um lado para o outro, de casa em casa, «escondido» e «preso». Tratam-no bem. especialmente Justin Timberlake, que o apresenta às miúdas com quem perde a virgindade, mais tarde. A questão é que o Chekov teve uma briga com os pais quando lhe descobriram a ganza, e então não tem grande vontade de voltar para casa. Prefere ficar com o pessoal, a beber, a jogar, a curtir, a fumá-las. Pois claro. Chamem-lhe parvo. O problema é que um rapto é um rapto e não faz assim tanta diferença como é que tratas a vítima.

Hitória baseada em factos verídicos, sendo que a personagem de Hirsch esteve na lista de «homens» mais procurados do FBI.

domingo, setembro 26, 2010

Bella

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O resumo do IMBb é um pouco confuso. Percebo o que querem dizer. Não concordo inteiramente. Não concordo com a parte de ser um romance, por exemplo.

O filme tem dois momentos de narrativa. Um no presente, num dia em que uma empregada de restaurante é despedida, com o chefe de cozinha a ir atrás dela, para confortá-la. O chefe de cozinha é irmão do dono, um patrão meio tirano, sem ser exactamente má pessoa. É só alguém que anda com a prioridades baralhadas. A empregada está grávida e algo perdida na vida. O chefe de cozinha esteve para ser uma «estrela» de futebol (do nosso, não do americano, entenda-se) só que a vida tem gaitas e tende a importunar o melhor plano. O outro momento é o dia em que a vida do chefe de cozinha mudou.

É muito simples, não no mau sentido. Muito passeio e conversa, tanto em inglês como em espanhol, com alguns momentos bonitos.

sexta-feira, agosto 27, 2010

Offside

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No Irão é proibido mulheres entrarem em estádios. Deverão ser proibidas duma data de coisas, coitaditas, mas aqui só é abordado esta parte. Meia dúzia de miúdas tentam entrar no estádio para ver o último jogo da qualificação para o Mundial de 2006. São presas pelos militares no estádio, para depois serem levadas para uma qualquer esquadra. Todas menores, adeptas de futebol, adeptas da selecção. Já tive o prazer de estar em estádios com mulheres muito especiais. Para mim, os iranianos são uns palermas. Nem sabem o que perdem.

E com este são 31 filmes. Um dos meus objectivos deste ano acabou de ser cumprido. A média deverá aumentar mas, para já, temos um filme por dia, este mês. Num Agosto muito para esquecer, safou-se isto. O que vale é que sou um moçoilo ambicioso.