sábado, dezembro 25, 2021

Klaus


Continuo sem perceber muito bem se este filme é para miúdos. Tem momentos super doces e é brincalhão. Mas a grande piada do filme é ter cenas «normais» que alimentam a fantasia do que é o Pai Natal.

Será que os miúdos apanham isso?

Atenção que, mesmo que não apanhem, o filme não deixa de ser incrível de se ver. Mas os «adultos» são capazes de tirar um pouco mais da coisa.

sexta-feira, dezembro 24, 2021

A Boy Called Christmas


Cá está o último filme de Natal que por aqui tinha para ver. Curiosamente era o mais antigo. Estava a guardá-lo, suponho, na esperança que fosse especial e marcasse a época. É giro. Sem dúvida. Se bem que não deixou grande marca.

Felicitações natalícias!

Encanto


Que família tão disfuncional. Só porque uma das netas é a única que não tem poderes... Se num reino exilam para um sítio frio a filha com poderes, aqui a filha sem poderes nem tem direito ao seu próprio quarto. Uma vergonha.

Mirabel adora a sua família. A sua família também gosta dela, embora haja uma certa dose de pena à mistura. Porque Mirabel não tem poderes especiais e, como tal, não é tão importante. Os outros são perfeitos, ela nem por isso.

Raio de mensagem. E raio de matriarca, que na busca pela perfeição torna toda a gente infeliz. Aposto que a velha nem o Natal celebra.

Bruised


30 second in and Justice is taking a beating.

Halle Berry realizou um filme em que, literalmente, aos 30 segundo já estava a levar uma tareia daquelas.

Depois do primeiro combate que vemos, Berry afastou-se do ringue, arranjou um traste de namorado e voltou a ver o filho, que tinha abandonado há quatro anos. Assim como a mãe, que também não via há algum tempo. Ou seja, pode ter-se afastado do desporto, mas não deixou de levar porrada.

O resto do filme é ela a aprender, e bem, a dar porrada de volta.

quinta-feira, dezembro 23, 2021

The Hating Game


Este filme foi mais o que o Fifty Shades of Grey prometia ser, do que o próprio Fifty Shades. A sério. Este tipo é absolutamente psicótico. Eu sei qual a temática do filme e o final estava anunciado desde o primeiro minuto, mas se fosse outro, com ele a fazê-la desaparecer na masmorra, não me surpreenderia. Em todas as cenas estava à espera que o tipo sacasse duma naifa e começasse a cortar a Lucy Hale às postas.

Sei que o princípio do filme é que odeiam-se no início, mas ele tinha de ser assim tão convincente? Que raio de casting.

Last Train to Christmas


Sempre gostei dum bom conceito de «toma lá várias oportunidades para melhorar a tua vida». E gosto de andar de comboio. Logo, um filme em que um tipo num comboio ao andar para outra carruagem, da frente ou de trás, viaja dez anos no tempo para a frente ou para trás, respectivamente, é perfeito para mim.

Tudo o que faz numa carruagem afecta a carruagem da frente. Se, por exemplo, numa carruagem cair e abrir a cabeça, na seguinte terá uma cicatriz. Mas se andar para trás duas carruagens consegue evitar que isso venha a acontecer.

Começa a viagem em 1985. Na carruagem da frente é 1995 e o comboio vai até 2015. A última das carruagens é quando tem cinco anos, creio que em 1945. A vida dele não é má, mas tem os seus defeitos. Tanto que da primeira vez que avança uma carruagem é confrontado com uma vida horrível. A partir daí anda para trás e para a frente, a tentar resolver o que havia e o que criou. Sempre com tempo limitado, porque o comboio continua a fazer o percurso normal.

Gostei do filme. Boa premissa, um elenco simpático e bem desenvolvido. Não gostei do final. Nada. Fez-me confusão. Mas... é sempre assim.

Resident Evil: Welcome to Raccoon City


É uma espécie de filme de Natal. Não é nada! É um filme com monstros e tirinhos! Nesta altura do ano nem tudo precisa ser sobre o Natal, caramba.

Não sei até que ponto foram bem sucedidos, mas alguém decidiu tentar reavivar este franchise com um reboot que não ficou nada mau. Quer dizer, eu conheço zero do material de origem. Acho que nunca joguei qualquer um dos jogos. Mas em termos de filme, apesar de continuar a ser algo confuso, sempre está melhorzito que os outros.

Tem uma vantagem. Não tem de introduzir tanta coisa. Aqui a acção começa praticamente no início (e por acção entenda-se monstros), há um mínimo de contexto dado, e os personagens se falam muito é mais para darem a conhecer o seu papel na história. Ou seja, não são precisas muitas teorias estapafúrdias, que apenas em jogos fazem sentido. Há uma empresa que faz experiências secretas. Criam monstros. Envenenam uma cidade. Destroem-na quando a «experiência» chega ao fim.

Bang bang. Bora fugir. Bang bang. Boom!

Não é preciso muito mais.

quarta-feira, dezembro 22, 2021

Being the Ricardos


Quem quer ver um filme sobre uma das maiores referências cómicas da televisão, mas em formato drama? Hein?! Assim uma coisa bem séria. Quem quer? Ninguém!? Como assim ninguém quer ver uma coisa pesada sobre uma cómica? Então e se for escrito é realizado pelo Sorkin?

eeeeeeeerrrrrrr

OK, vamos tentar doutra forma. Tem dois actores habituados a ganhar prémios, a fazer de Lucille Ball e Desi Arnaz. Sim, o Bardem faz o papel do Cubano mais conhecido do mundo (não é dizer grande coisa) e a Kidman, reconhecida (por ninguém) pelos seus dotes cómicos, faz de ruiva tonta, que só se mete em encrencas, sempre de forma hilariante.

Não sei quem se lembrou de fazer este projecto, mas sim, também me parece óbvio que filmes biográficos é a forma de ganhar Óscares, hoje em dia.

terça-feira, dezembro 21, 2021

My Dinner with Hervé


Hervé diz ao jornalista que tem uma grande história para contar-lhe. Não mentiu. É uma boa história, a da vida de Hervé. Não dá propriamente para um filme de 100 minutos. O último terço arrastou-se, sem necessidade nenhuma. Mas não deixa de ser uma boa história, que, ainda por cima, felizmente não pinta Montalban duma forma demasiado negativa.

Não sei se conseguiria saber que Montalban era um completo idiota. Ser só um bocadinho idiota e aceitável. É o Montalban. Ele pode.

Batman: Assault on Arkham


Não percebo esta necessidade de meter o Batman em tudo. Ou melhor, sei porquê. O órfão traumatizado rende mais que toda a gente. Alguns até juntos. Só que em termos de história é chato. Para mais para alguém como eu, que não é assim tão fã do personagem.

Assault on Arkham podia simplesmente viver da história base de Suicide Squad. Waller usa meliantes para as suas missões. Nem sempre eles sabem qual a verdadeira missão e nem todos têm a mesma utilidade. Desta feita arranjou uns quantos para entrarem em Arkham e limparem com o sebo a uns vilões específicos.

Repito: qual a necessidade do Batman aparecer? Estragou ao coisa? Claro que não. Fazia falta? Não!

Star Trek Beyond


Imaginemos um universo paralelo. Não é complicado. Está muito na berra, hoje em dia. Não precisa ter diferentes Spider-Men ou «variantes» exageradas dos personagens que conhecemos. É um universo em quase tudo igual ao nosso. A única diferença é que Abrams não realizou o Ep. VII. Ao invés, ficou-se pelo franchise Trek. Digamos que foi «por amor à camisola». Seja vermelha, azul ou amarela. Teríamos mais flares, talvez. Embora ele já tenha pedido desculpa pelo uso abusivo. Mas acredito que também teríamos mais sequelas.

Há previsões dum novo Trek em 2023. Não sabia. Vi agora. Mesmo assim. É demasiado tempo. Para mim, sim, que estou a ficar velhote. Mas até para o próprio franchise. A malta esquece. Se passa demasiado tempo, muitas pessoas vão esquecer-se que gostam disto. São sete anos entre Beyond e o próximo. Chiça, passaram cinco e eu já não me lembrava de muita coisa. No mundo paralelo saiu um Star Trek a cada três anos e foram outras pessoas a fazer m€rd@ com os filmes Star Wars. Não tem mal. Tinha de ser assim. Não havia solução para salvar Wars. Já Trek podia estar melhor.

OK, vá. Também não há COVID no universo paralelo. Sim, é um sítio incrível. Bora todos mudar para lá.

segunda-feira, dezembro 20, 2021

Star Trek Into Darkness


Há várias cenas memoráveis nesta sequela. Infelizmente, a mais falada foi a de Alice Eve semi despida. É óbvio que a cena é parva. É nudez gratuita. Durante demasiados filmes e demasiados anos houve cenas, em que mulheres apareciam despidas, sem propósito algum para a narrativa. É gratuito e explorativo. Assim como agora, em todos os filmes Marvel e outros, aparece sempre um tipo em tronco nu. Sem qualquer outro propósito que não excitar espectadores, doutra forma. Esta cena com Eve foi criticada até à quinta casa, e com razão. Não serviu para nada. É o expoente máximo dum papel que, estupidamente, pouco mais foi do que «damsel in distress», desperdiçando-se assim uma boa actriz e personagem.

Posto isto, há dias li uma entrevista em que Eve disse que, à parte da polémica - que entendia -, ela até estava bastante orgulhosa da cena. E não teve problema algum em fazê-la.

Pois...

Bem, eu culpo o Khaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaan!

Star Trek


Até o pai do Spock tratava-o por Spock. Não admira que o rapaz tenha tantos pruridos.

Ao dia de hoje ainda não sei se o filme foi bem recebido por «trekianos». Quando saiu, vi o filme e tanto eu como o meu compincha destas andanças, ambos gostámos. Mas nenhum de nós era, ou é, trekkie. Ficámos fãs do filme e, mais tarde, contentes por saber que Abrams realizaria um novo episódio do «nosso» Star Wars. Mal sabíamos o que nos esperava. Ambos os exercícios têm uma dose gigantesca de respeito pelo material de origem. Há smpre um chorrilho de piscares de olhos aos fãs (Kirk enrola-se com uma alienígena verde, pelo amor da santa!). E eu gostei do Ep. VII, mesmo sabendo perfeitamente que era um remake do Ep. IV. Não falo pelo meu amigo, pois muito aconteceu desde então (nomeadamente dois episódios que... bem, não vale a pena). Só que em Wars Abrams não acrescentou nada de novo, e em Trek ajudou a reconstruir um universo vasto e bastante elaborado.

Mas eu não sou trekkie. Nem conheço verdadeiros trekkies, creio. Enquanto warsie fiquei desiludido com o resultado final da última trilogia. Enquanto fã de cinema e ficção científica, gostei bastante desta de Trek. Tanto que decidi revê-la. E muito feliz estou com a decisão. Por muito que o lábio superior do Pine continue a fazer-me confusão. Ele meteu cologénio para este filme, certo?

sábado, dezembro 18, 2021

Spider-Man: No Way Home


Cá está ele! Não foi nas condições ideais, mas lá consegui ir ver a coisa. Quer dizer, não foi em más condições. Não tive de rastejar por um esgoto, para entrar num cinema sem pagar, só para ver o filme de esguelha, sentado nas escadas, a fugir de funcionários. Vi numa sala que não era espectacular, demasiado próximo da luz de projecção, som fatela e com uns miúdos que guincharam em vários momentos. Mais no gozo, pareceu-me. Mesmo assim. Mas foi OK. Eu queria ver o filme para não ser mais spoilado, principalmente. Se bem que...

Há todo uma campanha para não spoilar, por aí. Apanhei o cartaz na net em vários sítios, e os próprios actores filmarem uma coisita curta, que passou antes do filme, a apelar ao «não-spoiler». Só que... Há alguma coisa para spoilar? Fui ver o filme sabendo perfeitamente ao que ia. Houve surpresas? Claro que sim. Como qualquer outro filme. Houve surpresas como as que foram sendo spoiladas ao longo dos meses? Não. Mas acedo que quem não anda tão atento como eu, possa não saber. E sim, para essas pessoas há surpresas fixes... que não vão durar para sempre... porque vai sempre haver alguém a spoilar.

De que posso falar, então? OK. Acho que há dois pontos que não serão conflituosos.

Primeiro, os cabelos. Seja quem for que tenha trabalhado esta parte, não me leve a mal, mas o hair department deste filme já terá feito melhor. O do Strange é claramente falso. Acedo que não seja fácil. De todo. O personagem tem um cabelo muito particular na BD. Talvez seja então de alguém dar-lhe um twist mais realista, mesmo que fuja da BD. Não tem mal. O Cumberbatch foi um casting genial. Ele é perfeito no papel. Não precisa do cabelo. Sobre o do Parker, não é que esteja mal ou pareça falso, mas variou demasiado consoante as cenas. Ora estava desgrenhado, ora arranjadinho. Mesmo depois de usar a máscara. E para alguém como eu, que tem problemas sérios de bed hair, foi particularmente insultuoso. Não, o cabelo não sai perfeito depois de usar uma máscara e andar à porrada / a suar por todo o lado. Não que saiba por experiência. É uma dedução lógica. Ah, o Ned claramente tinha um capachinho e não vou falar do da Zendaya. Não que estivesse mal. Ela está sempre bem. É precisamente por isso que nem vale a pena falar.

Segundo, no meio de tanta gente, a MJ foi a mais engraçada. O que surpreendeu... por... motivos... que não poderei mencionar nesta fase.

O filme é divertido. Acção, humor, tudo. O principal a referir é isso. E é de ver quando possível, independentemente de todo o ruído que por aí anda.

The Trip to Spain


Que eles continuem a fazer estes filmes, claro que entendo. É andar a passear, à custa do orçamento do filme, em sítios bonitos. É comer, beber e ficar em hotéis de topo. Maior parte dos sítios a trocarem publicidade e exposição por comida, bebida e estadias. É estar com amigos, a beber copos enquanto se trabalha. Agora, porque é que continuo a ver este tipo de filmes, isso já é toda uma outra conversa.

Há um na Grécia, que terá saído o ano passado. Será que vou conseguir não ver esse?

sexta-feira, dezembro 17, 2021

Batman: The Dark Knight Returns - Part 2


Esta adaptação é tão perfeita, que tive exactamente os mesmos problemas a ver os filmes, que tive a ler a BD.

Há picos, ao longo da história completa. O que é normal, dado que é contínua, com capítulos vários. Acontece que alguns capítulos são óptimos e outros são só fixes. Se fossem todos medianamente fixes, a história no todo era bem boa. Assim, as discrepâncias são mais notórias. Independentemente disso, é uma história muito boa. É natural que seja a preferida de muita gente. Com qualidade quando saiu e mesmo ainda hoje em dia. Até a cena de ter o Reagan como presidente. Pode ser uma coisa da altura, mas continua a ter piada.

Dark Knight Returns é um clássico. Daqueles que todos devem ler/ver, com detalhes deliciosos.

Batman: The Dark Knight Returns - Part 1


Não não. Continua a não ser altura do terceiro Spidey. Houve nova tentativa e novo falhanço hoje. É perseverar, meus caros. Perseverar e ver filmes de animação no HBO.

Mas que raio ando eu a fazer da vida, que ainda não tinha visto esta adaptação do Dark Knight Returns, a mais famosa (para muitos) história do Batman? Deixa cá ver a segunda parte, enquanto é tempo, que isto está bem fixolas.

quinta-feira, dezembro 16, 2021

8-Bit Christmas


Não, o filme que se segue não é o terceiro Spider-Man. Ou melhor, o segundo terceiro Spider-Man. Porque já houve um outro terceiro, há mais tempo. Bem, no fundo, acabámos por não ir hoje porque algumas sessões - as que são a horas decentes -, estavam esgotadas. Parece que o filme estará a ter alguma procura. Quem diria! Lá tivemos de contentar-nos com um filme de Natal de baixo orçamento, mas suficiente para ir buscar um par de actores relativamente conhecidos e alguma produção decente, que permitiu quase acreditar que eram mesmo os anos 80. Quase.

Para além disso é mais uma fantasia sobre como foi a famigerada década. Em quase tudo. Menos na obsessão com consolas novas. Não tive a panca por esta Nintendo, mas tive por outras. A começar pelo meu Game Boy, que entreteve-me por toda a década de 90. <3

Spider-Man: Far From Home


O quê?! O Mysterio é o mau da fita? Eu... Bem... Eu estou que nem posso. Como é possível um personagem sinistro, com um aquário como capacete, não ser o herói?

Acho que já posso dizer isto, certo? Já não é spoiler... Se é que alguma vez foi. Outra coisa que também posso dizer é que gostei desta sequela mais, desta segunda vez. Suponho que as expectativas estivessem elevadas, no primeiro visionamento.

Agora, será que o Peter, sendo um miúdo desta época/geração, quando está no meio da acção, tipo no meio dum monstro feito de drones, e ele acha a coisa fixe, será que instintivamente procura o telemóvel, para tirar uma foto ou filmar?

quarta-feira, dezembro 15, 2021

Spider-Man: Homecoming


Em preparação para o novo Spider-Man, a minha senhora quis ver todos os filmes. Todos. Felizmente ela não é boa a preparar esse tipo de maratonas. Como tal lembrou-se hoje de ver o primeiro, sendo que temos planeado ver o novo amanhã.

Pois.

O que vale é que Homecoming é o mais fixe e não custa nada ver. Especialmente porque o Michael Keaton é incrível, mas não só.

terça-feira, dezembro 14, 2021

A Castle for Christmas


Onde é que a Brooke Shields tem a mão, neste poster?

Hesitei em ver esta aventura natalícia. Tem mau aspecto. É verdade. Por muito que aprecie Elwes e esteja-lhe para sempre agradecido por ter feito parte do Princess Bride, o cavalheiro não evoluiu nada enquanto actor. Aliás, até acho que Shields, alguém a quem nunca foram reconhecidos dotes representativos, evoluiu mais, desde que ambos atingiram a fama há décadas. Acho que Shields, quando faz «humor tolo» - ou mesmo slapstick -, consegue ter mais piada que Elwes. E é isso que tiro de Castle for Christmas. Se não for levado a sério, consegue ser bastante engraçado. Mesmo que não seja essa a intenção.

Afinal, o filme passa-se ao longos duns meses. De Inverno. E não chove um dia. Um dia sequer! Na Escócia. É aburdo e consegue ter alguma piada. É só o que estou a dizer.

Batman Beyond: Return of the Joker


- What can you tell me about clowns?
- In this town, they're never funny.

O HBO acrescentou recentemente vários filmes de animação da DC. Maior parte do Batman, mas algumas coisas doutros personagens. Sim, há mais para além do vigilante noctívago.

Pensava eu que tinha visto quase todos e afinal... Este Beyond faz sentido que não tenha visto. Faz parte do universo da série, que saiu no final dos 90s. Apesar de ter bastante qualidade, nunca entrei na história passada no futuro, em que Bruce passa o bastão a um novo Batman, mais futurista, mais beyond.

Pois ainda bem que acrescentaram estes filmes. Preciso dumas «rapidinhas» para inchar os números do mês. Só espero que os demais estejam ao nível deste. Se chegarem perto já não é mau.

domingo, dezembro 12, 2021

The Last Duel


Ando com uma panca de ver Jodie Comer em tempos medievais. Ontem comecei uma mini-série com ela, onde faz de princesa prometida ao rei. Aqui é prometida a Matt Damon, cujo personagem é um tipo fixe ou um idiota, consoante o narrador. Infelizmente, tanto no filme como na série, a personagem de Comer é violada.

Mas, acima de tudo, estava muito curioso para ver este mais recente e algo polémico filme de Ridley Scott. Não por causa do conteúdo, longe disso. A violação é muito menos intensa do que algumas que por aí têm andado. E há algumas boas cenas de acção, incluindo o duelo final mas, na verdade, Last Duel é muito mais um filme sobre burocracias e processos em tribunal, que outra coisa. É bastante entediante, devo dizer. Não, o filme é polémico porque o realizador é um palerma. Passo a explicar.

Duel foi um flop no cinema, surpreendendo... ninguém. Justificação de Scott: os miúdos, os milenials, são todos uns idiotas, incapazes de largar o telefone tempo suficiente para ver um bom filme. Agora, não sei se foi por isso ou não, mas o filme apareceu no Disney+, há um par de semanas, sem qualquer pompa ou circunstância.

Tirando filmes muito antigos e pouco populares, o Disney+ dá sempre algum destaque às estreias semanais. Têm pelo menos um cartão presente no carrossel das novidades. Um filme com este tipo de orçamento tinha de ter um cartão nos destaques na topo. No entanto, não colocaram nada. Não aparece em nenhuma lista de relevância e não se encontra em lado nenhum na homepage. Pesquisando claro que se encontra, mas tirando isso é um «filho bastardo» do catálogo. A Disney é conhecida por não querer ter nada a ver com polémicas. Especialmente as que podem alienar o público final. Mas será que decidiram distanciar-se do filme só porque o realizador é uma criança birrenta?

Adoro estas histórias. São os meus acidentes de carro. Abrando sempre para ver.

sexta-feira, dezembro 10, 2021

Father Christmas is Back


Kelsey Grammer e John Cleese são irmãos. Mas não, calma. O Frasier não tem sotaque, apesar de ser britânico. Este filme não é assim tão estúpido. Não, o cavalheiro mudou-se para os Estados Unidos há 25 anos, logo após abandonar a mulher e quatro filhas, em pleno dia de Natal. Entretanto perdeu o sotaque, claro.

A segunda filha mais velha é neurótica e organiza a festa de Natal para a família, que nunca corre bem. A mais velha é a Elizabeth Hurley e os seus seios estão demasiado presentes neste filme de Natal. A terceira é esquisita e, como tal, lésbica. A mais nova é a rebelde e é quem procura o pai, fazendo-o regressar.

Ah, e é a família Christmas. É nome de família. Daí o título do filme. Percebeste?

terça-feira, dezembro 07, 2021

The Duke


The Duke narra a simpática história dum senhor carismático de Newcastle, que roubou, ou melhor, «pediu emprestado» um badalado quadro da altura. A intenção era nobre. Simplesmente queria chamar a atenção para algumas injustiças na sociedade, para com os reformados e veteranos de guerra. Tudo muito bem intencionado, apesar de ser um roubo, para todos os efeitos, por muito que a defesa de «foi só um vizinho a pedir qualquer coisa emprestada» tenha funcionado em tribunal.

Sobre o filme em si, é suportado e bem, quase na totalidade, pelo carisma de Broadbent. E, por ele e Mirren, vale bem a pena passar os olhos pela história destas pessoas e dum quadro algo medíocre, que ficou na História pelo «roubo», mais do que pela sua qualidade artística.

Cabaret Maxime


Pois então parece que isto é um filme Português. Tem produção, realização e, imagino, financiamento Português. A questão é que, para além da belíssima actriz Ana Padrão, alguns figurantes, variadíssimos planos das ruas do Cais do Sodré (não tão cheias como na realidade), e da presença em palco dos Ena Pá 2000 e Irmãos Catita, não há assim muita representação Portuguesa.

Quer dizer... Agora que ponho a coisa por escrito.... Não é preciso mais nenhuma representação Portuguesa que os Ena Pá! Que raios estava eu para aqui a dizer?! Destacaram o grande Phil Mendrix em cena, em palco, rodeado de mulheres semi vestidas. Nada menos do que merece. Quem vir o filme sabe que Portugal é «a cena».

Afinal, é para isso que serve o cinema Português.

domingo, dezembro 05, 2021

The Beta Test


Este tipo continua a baralhar-me. Tens uns projectos algo excêntricos, muito «fora». Realiza e interpreta. Ou melhor, faz sempre o mesmo papel. Mas vai conseguindo fazer os seus filmes. O que será um feito, nos tempos que correm. Não tem propriamente um registo preferido, embora haja características muito comuns aos três filmes que lhe conheço.

Tem tudo sempre a ver com criminalidade. Nos dois que vi antes foi polícia. Neste há uma rede de chantagem/sexo/adultério na qual está envolvido e que investiga por conta própria. Mesmo que aos tropeções. Também há uns quantos homicídios a cargo dos respectivos parceiros traídos. Aliás, não há nenhum homem ou mulher traído que não mate o respectivo parceiro. Chiça, que a malta hoje em dia reaje agressivamente ao adultério. Ou pelo menos, na óptica do cavalheiro, é assim que reajem. E como foi ele que traiu, é normal que ande nervoso, a tentar saber no que se meteu e como conseguirá safar-se.

Mérito seja dado, a cena do homicídio inicial está muito bem realizada. É uma cena bastante intensa.

sábado, dezembro 04, 2021

Single All the Way


Single All the Way é o que se pode esperar. É, efectivamente, muito natalício. Surreal natalício, mas sim, natalício.

Surreal porque não há uma discussão. Há dois miúdos, duas adolescentes, uma mãe que mete-se na vida amorosa do filho crescido, esse filho crescido troca a árvore de Natal falsa - que a mãe adora - por uma verdadeira - que a mãe não quer ter -, dois genros... É um cocktail molotov que alguém decidiu guardar ao pé da lareira, mas que não explode!

Não consigo conceber.

quinta-feira, dezembro 02, 2021

Ron's Gone Wrong


O Absolo... Quero dizer, o Barney não tem a última geração de iPhon... de B-Bots! Todos os miúdos na escola têm um. É um melhor amigo, para além de ser uma máquina usada para tudo. Incluindo para gravar e meter online cada segundo da vida de... crianças... Sinto que há aqui um limite ultrapassado.

Ron's Gone Wrong lembra um pouco The Mitchells vs. The Machines. O início é quase cópia chapada. Uma empresa lança a última tecnologia: um robô para cada pessoa, para fazer tudo e mais um par de botas. Mas depois o filme lança-se para algo diferente e é o seu próprio conceito, com momentos para pensar, para rir e bastantes carinhosos. É o que Ron's acaba por ser, um filme doce sobre amizade.

Venom: Let There Be Carnage


Gosto de ter batido um número grande, neste blogue, com um filme de BD. Infelizmente só tinha o segundo Venom para o efeito.

Não consigo perceber este projecto. Por um lado é complemente parvo, numa tentativa de ser engraçado - falhando miseravelmente -, mas por outro tem um lado gore, não visível, apenas implícito. Venom ou Carnage são assassinos. Matam umas quantas pessoas, nos seus processos de fazerem «coisas». Chegam mesmo a morder e engolir cabeças inteiras. Literalmente. Lá está, não é visível. Não há sangue, por exemplo. Mas há o movimento e o corpo a ser largado. Ou seja, há piada mas ninguém se ri. Há violência, mas dissimulada. Não é carne. Não é peixe.

E o pior, o pior mesmo de tudo, é que confirmaram a ligação ao MCU. Ugh! E qual é a cena de terem uma mutante, sem pompa nem circunstância? Feige, qual é a cena com estes filmes de m€rd@?