domingo, agosto 26, 2018

Coco


Pensava que isto era o Book of Life. Estava convencidíssimo que tinha visto o filme. E não percebia o alarido. Toda a gente a achar que um filme com uma temática muito forte (a morte), para miúdos, era incrível. Epá, girito, mas nunca recomendaria Book of Life a ninguém.

Hollywood enganou-me e quase que me fazia perder Coco, porque o raios dos estúdios muito gostam de lançar filmes «iguais» ao mesmo tempo.

Coco é substancialmente melhor que Book. Nem se compara, em boa verdade. Continuo a achar muito peculiar a temática dirigida a um público menor, mas Coco tem o contexto envolto duma forma mais bonita.

E um cão. Já não me lembro se Book tinha um cão, mas este tem.

The Emoji Movie


Nunca pensei que terminaria o filme. Achava que a meio ia fartar-me e desistia. Não aconteceu. Suponho que tenha havido um estranho fascínio. Como foi possível desencantarem uma história só com base em emojis?

Será tão possível como eu ter visto essa mesma história. :\

sábado, agosto 25, 2018

Batman: Gotham by Gaslight


Sou homem para admitir que, nos universos «what if» ou alternativos, a DC é melhor que a Marvel.

Estas histórias dos mesmos personagens, em ambientes completamente diferentes, funcionam muito bem. A história do Superhomem ter aterrado na Rússia, em vez de nos EUA, é uma ideia magistral, por exemplo.

Em Gotham by Gaslight conhecemos um Batman nos tempos da altura Victoriana, em que tem que combater meliantes no submundo de Goth... OK, esta parte não é muito diferente. Mas o contexto, os personagens e as tecnologias, tudo isso afecta o comportamento do personagem que todos conhecemos. Aquele que tem aquela obsessão com cavernas e bichos que lá vivem.

Sabem de quem falo, certo?

Gotham by Gaslight não é a melhor destas histórias de universos alternativos, mas bate numas teclas porreiras.

Cars 3


Não fica muito deste terceiro episódio de Cars.

A ideia é passar as mensagens da praxe:
- moças conseguem fazer tudo o que os rapazes fazem;
- os mais velhos ainda têm algo para acrescentar ao mundo;
- é importante uma pessoa saber as suas limitações e procurar evoluir, evitar estagnar, entrando em frustração.

Ou então é mesmo só uma forma de vender bonecos e afins.

quinta-feira, agosto 23, 2018

Captain Underpants: The First Epic Movie


Achei muita piada e não estava à espera. Talvez por isso. Pensava que ia ser uma coisa tola, para miúdos, e afinal não. Quer dizer, é para miúdos, mas não é assim tão tolo.

George e Harold são melhores amigos e adoram criar histórias. Quão mais fantásticas, melhor. No meio delas, o seu personagem de eleição é Captain Underpants. Numa miscelânea de acontecimentos, que envolvem um novo professor e um director de escola que os coloca em turmas diferentes, Captain Underpants eventualmente virá ao seu socorro.

Recomendo para quem tem miúdos mais crescidotes.

domingo, agosto 19, 2018

The Fate of the Furious


Começa a ser difícil arranjar enredos com problemas, que só podem ser resolvidos com carros a alta velocidade.

Acima de tudo o desafio é encontrar um vilão que faça frente a esta pandilha. Nesta instância tiveram de olhar para dentro, colocando o líder amado do outro lado, algo que chocou a equipe de tal forma que ficaram completamente perdidos. Nem o melhor GPS parecia conseguir resolver-lhes o assunto.

Já em termos de acção a malta é muito criativa. Nada como ter um submarino na perseguição e a coisa resolve-se.

O franchise veio para ficar e, confesso, estou muito ansioso para ver como metem carros em perseguição no espaço.

Transformers: The Last Knight


É um pouco longo. Tem cerca de 150 minutos a mais.

Continuam a fazer estas coisas, mesmo sem se pagarem em território nacional. Pagam-se mundialmente, vendem-se bonecos e o ego do Bay é massajado.

Está a ponte feita para um próximo episódio, infelizmente. Espero ter a presença de espírito para não passar por isto outra vez. Estás a ouvir-me, eu do futuro: não vejas o próximo, OK? É que não vale mesmo a pena.

Não querendo perder mais tempo, apesar de tudo não consigo não referir a cena ridícula.

Uma das batalhas finais é em Stonehenge. É só para o número. Para ter a referência. Uma data de decepticons estão mesmo no meio, a levar tiros e granadas de todos os lados. É só explosões e cenas. Mas nem uma pedra se mexe. Uma que seja. Não podiam fazer isso. E, como é tudo em CGI, não há problema, que ninguém toca no raio das pedras.

Tão reles.

PS - Vou passar ao lado de que tentaram impingir-nos que os Transformers estão na Terra há séculos, que participaram em guerras, como a II Mundial, mas que ninguém sabia. Porque sou um gajo fixe.

John Wick: Chapter 2


John Wick é o ponto máximo da moda de velhos em filmes de acção.

Parecendo que não, Keanu já não vai para novo, apesar de ter aquele aspecto de vampiro, que nunca envelhece. E, se pararmos para prestar atenção, os seus índices de velocidade de execução às vezes roçam os de Seagal. Mas quem é que quer parar para prestar atenção no meio de tanto tiro e gotas de sangue a «sujar» o ecrã?

Que ideia mais estúpida.

sábado, agosto 18, 2018

Tomb Raider


Oooh!
Tentaram dar uma origem à Lara, com ela a ser toda fofinha. Tão queridos.

Pena que não se tenha pago nos EUA, e que agora dificilmente o estúdio continue a apostar no franchise.

Quer dizer... pagou-se tendo em conta os números mundiais. Mas isso conta?

sexta-feira, agosto 17, 2018

Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales


Claro sinal que não houve assim tanto dinheiro para esta sequela, é que Keira não fala. Aparece duas vezes, por segundos, e numa delas está literalmente a dormir!

É uma das suas melhores interpretações, diga-se de passagem.

Houve dinheiro para pagar as tolices de Depp... e vá, para um navio e respectiva tripulação fantasma.

A grande questão é: vai haver mais?

DMTnT já não teve a atenção dos outros. Esperemos que seja desta que se deixam disto. 

quinta-feira, agosto 16, 2018

The Hitman's Bodyguard


E não é que é giro!!!

Lamento o exagero dos pontos de exclamação. Quero que seja óbvia a minha surpresa. Esperava mais um dos filmes fraquinhos de Reynolds, que os faz para ter dinheiro e financiar a sua magnum opus. Sim, falo do franchise Deadpool.

Não seria a primeira vez que Reynolds se juntava a um elenco interessante só para fazer algo que não vale o tempo dispendido de ninguém. Até de pacientes em coma, por exemplo. Não preciso ir muito longe. O Life, por exemplo. Se bem que, nesse, Reynolds enganou mesmo toda a gente, com os seus apenas 15 minutos de tempo em ecrã.

Oops. Acabei de spoilar o Life.

Não tem mal. Já o tinha dito antes. Não vejam o Life. Vejam Hitman's Bodygard. É bem mais divertido, por muito que o enredo faça quase nenhum sentido. 

Blockers


Bela premissa.

Três pais procuram impedir o desabrochamento das suas crias, na noite do baile de finalistas, aquela noite «especial» em que muitos adolescentes americanos decidem perder a virgindade.

Seria de pensar que a premissa funcionaria muito mal. Nem por isso. Não sendo brilhante, às vezes até deu para soltar um risito.

Vale também pelos três adultos principais, que estão muito bem. E não, o mais maluco nem foi o que se esperaria ser mais extravagante. Vocês sabem de qual estou a falar.

quarta-feira, agosto 15, 2018

Super Troopers 2


Tenho de fazer uma importante pausa nos filmes bandeirosos de acção que estava a ver (e que pretendo continuar) para voltar a ver os meus queridos... conhecidos, vá, dos Broken Lizard.

Há quanto tempo, meus caros. Bons olhos vos vejam. E ainda por cima para voltar a este bonito universo que criaram e muita fama vos deu. Olha aqui está uma ideia bem conseguida.

E, depois de deliciosamente ver o filme, posso adiantar que não desilude. Revisita muito do que fez do original bom, mas também traz uma data de novas boas piadas. Aliás, a junção das duas coisas, na montage de novos hijinks na estrada, foi absolutamente maravilhosa. Daquelas coisas para ver, rir, rever, achar parvo, ter pena de não ter pensado nisso antes, ter mais pena de não ter coragem para as fazer, e depois querer voltar a ver, rir, rever...

Podia haver um 3. Tipo amanhã. Seria bom. Para mim. Para todos. Para a humanidade.

Rampage


...o Rampage!

Já este, mesmo sofrendo de todos os problemas do PR2, foi mais divertido. Porquê?
- Porque esperava pouco de Rampage.
- Porque não tenta ser mais do que é.
- Porque leva-se pouco a sério e simplesmente conta a história duns poucos animais gigantes, a destruir cidades, enquanto pessoas que têm poucas habilidades ou sequer posição para o fazer, vencem os «monstros».

E porque tem o The Rock, vá.

Pacific Rim: Uprising


Chiça, se o pessoal pensava que o primeiro era mau, então este...

E isto vem de alguém que gostou do primeiro, atenção. Para eu dizer que a sequela é um monte de poia, em cima de lixo, é porque não pode mesmo ser bom.

A história está presa por fios. O desenrolar é parvo. Tudo se passa demasiado rápido...

Acabei de descrever muitos dos filmes que vejo. Hmm...

Deverei ponderar mudar algo nos meus hábitos de visionamento?

Naaaaaah!
Ou não fosse ver a seguir...