terça-feira, junho 30, 2020

King of Staten Island


É uma cena biográfica. Tem muito de pessoal, do que terá sido a vida de Pete Davidson. Talvez mesmo do que seria a vida de Davidson, não tivesse ele ficado famoso. Ou, pior, o sacana está a roubar a vida de malta amiga que ficou para trás, e a aproveitar-se disso. De qualquer modo, o toque pessoal dá dimensão ao filme. Dá-lhe profundidade e alma.

Junta-se a isto o lado humorístico dos dois, protagonista e realizador (Davidson e Apatow) e temos como resultado algo bastante aprazível de se ver.

sexta-feira, junho 12, 2020

Dating Amber


Os miúdos apoiaram-se mutuamente. E isso é bonito. E a miúda, igual à Zooey Deschanel (olha outra!) é mais corajosa que sei lá o quê.

Gostaria de pensar que estaria do lado bom desta história, que não seria o idiota adolescente que impediria pessoal de «sair do armário». Infelizmente não sei se seria essa a realidade. Também sei que não estaria no polo pior da situação. Estaria algures ao meio. A questão é que, nestas coisas, se não fazes parte da solução, se não estás do lado certo, então fazes parte do problema.

À partida o mundo terá e virá a ter mais jovens como esta miúda e menos como eu fui.

Agora, como é que há tanta gente igual? Será a franja a fazer a diferença?

sexta-feira, junho 05, 2020

I am Mother



Hilary Swank é como uma barata.

O mundo pode estar a acabar. Posso estar rodeado de monstros ou robôs gigantes. Tudo a arder. Mesmo assim não confiaria na Swank. Foi suspeito, o filme todo, como é que sobreviveu durante tanto tempo. Não está ninguém com ela. Por que raio de motivo iria com ela seja para onde for?

I Am Mother foi uma interessante história pós-apocalíptica. É assustador pensar que poderíamos caminhar para uma realidade assim. À partida não aconteceria. E convenhamos que o mundo tem muito mais de Hillary Swanks do que gostaria de pensar. Aliás, mais assustador que o fim da humanidade é pensar na quantidade de «baratas» que por aí andarão.