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quinta-feira, agosto 22, 2024

The Union


Isto um gajo chega a certa idade e pensa que já viu tudo. Não há surpresas. Os filmes novos são cópias dos velhos. É só mais do mesmo. Até que surge um filme que volta a encher-nos o coração de esperança.

Em ano de sequelas e mais sequelas, Union é uma original lufada de ar fresco. E eu vi - e gostei muito - do Deadpool & Wolverine.

O filme é deliciosamente confuso e muito pouco faz sentido. Ou nada, mesmo. Mas não consegui tirar os olhos do ecrã. Pousei o telemóvel e absorvi cada milésimo de segundo dum filme que, a meio, parecia já ter mostrado tudo. Não, longe disso.

E o que é The Union?

We don't recruit out of Princeton or Harvard. We're not looking to tap the Yale skulls or the Oxford tennis team. We're looking for people that fly under the radar. An invisible army that keeps the world running. People who do the actual work. Street smarts over book smarts. Blue collar, not blue blood. People that build our cities, keep production lines humming. That's who we are… and we get shit done. People like us are expected to get shit done 'cause nobody ever handed us anything a day in our lives.

The Union é tudo.

segunda-feira, julho 15, 2024

Argylle


Percebo que quisessem continuar uma equipa que ganhou no passado. O Kingsman foi um sucesso inesperado. Porque não voltar a juntar material original, realizador e até Samuel L. Jackson? Porque fazer a mesma coisa e esperar o mesmo resultado é demasiado ego!

Gosto das histórias desta gente, é verdade. Quase todas. Não todas. Em Argylle temos o enredo do Romancing the Stone (escritora totó que conhece o personagem dos seus livros na vida real), misturado com um filme qualquer que não me recordo. Mas eu já vi este gancho em que um livro, ou obra de ficção, é tão real que os maus da fita querem algo do autor. Depois os autores lá meteram o seu cunho pessoal, mas aqui não conseguiram fazer a diferença. (Falta-lhes o Millar?) Como tal, percebo porque o filme não foi tão bem recebido como seria de esperar.

Haverá sequela?

domingo, junho 16, 2024

The Fall Guy


Finalmente conseguimos ver. Foram um par de tentativas, todas frustradas. Problemas técnicos, falta de vontade, dias longos que pediam noites mais curtas. De tudo um pouco. Valeu a pena? É bem divertido.

Custa-me a entender que tenha sido um flop no cinema. Tem um bom elenco. Mistura humor, romance e muita acção. Fartam-se de publicitar o filme. Que mais é preciso? OK, a história é previsível e rebuscada. A parte da necessidade do telemóvel não faz qualquer sentido. Mas não é lógica que se espera num filme destes. Queremos é bocas parvas, muita porrada e booooooooom! Fall Guy tem tudo isso.

Esperemos que ao menos seja sucesso de videoclube. Tenho fé.

PS - Entretanto vi algumas notícias que o filme terá sido um sucesso mundial. Parece que só no país de origem é que não apreciaram a coisa.

sábado, maio 25, 2024

The Ministry of Ungentlemanly Warfare


A expressão «baseado em factos verídicos» é bastante simples e clara. É só baseado em algo. Não é, de todo, o que aconteceu. A narrativa é trabalhada para bater em algumas teclas base e funcionar noutro «formato» que não a realidade. Neste caso, na sétima arte.

Em nem consigo conceber que seja baseado em alguma coisa minimamente próxima de algo que tenha acontecido. Via o filme e tudo pareceu-me impossível. Chegou ao ponto de começar a não acreditar que barcos andam na água. Mesmo tendo estado em alguns há pouco mais duma semana. Sim, chegou a esse ponto. Porque tudo o que acontece neste filme é para lá de estapafúrdio.

Também é particularmente divertido e grande entretenimento. Gostei muito.

terça-feira, maio 21, 2024

Road House


Shit happens. Only here it happens on a beautiful day.

Um bar num sítio paradisíaco em Florida Keys. Uns meliantes tentam (e falham) assustar a dona, para que o patrão possa construir um empreendimento de férias. A dona já contratou não sei quantos bouncers. Ninguém aguentou muito tempo. Até Jake Gyllenhaal aparecer no pedaço. Jake é um ex-lutador de MMA, caído em desgraça. Logo, não tem muito mais que fazer.

O filme tem o seu q de parvo. A começar e a acabar na escolha de McGregor para o papel, para além das suas próprias escolhas pessoais para a intrerpretação. Lá pelo meio do filme até tentam embrulhar bem a coisa e dar-lhe algum sumo. Quase conseguem disfarçar que isto é um filme de porrada, sem muito para onde ir. Até que chegamos ao último terço do filme e foi um caos absoluto.

Ah não temos direcção para ir? Então vamos para todo o lado. À grande.

sábado, março 02, 2024

Mission: Impossible - Dead Reckoning Part One


Primeiro filme de Março. Toma lá um mega blockbuster, cortesia da Sky Showtime, que é para veres como elas mordem.

Tive de ver um recap das outras «Missões». Claro que já não me lembrava do que tinha acontecido. Convenhamos que o primeiro filme tem quase 30 anos. Não é brincadeira. É mais que óbvio que esqueci-me de tudo. Ou assim pensava. Calma. Não me lembrava das histórias. Quem é que se lembra das histórias destes filmes? Já cenas, dessas lembro-me bem de algumas. Porque são emblemáticas. Poder-se-á dizer muita coisa deste franchise, mas uma coisa é certa: estes filmes têm pinta e são primores de acção. E correrias. Toda a gente se lembra de ver o Cruise constantemente a correr. Acontece em todos os «episódios». E ainda bem. No dia em que ele deixar de correr, deixarão de fazer sentido. Porque sim, mesmo neste, mesmo passados 30 anos, continua a ser fixe ver o Cruise a correr. E a saltar de montanhas. E a escalar prédios. E a agarrar a aviões a levantar voo.

Podia continuar a lista. E tudo o que descrevesse, tu ias lembrar-te. Porque foram cenas incríveis.

Caraças! Quando é que estreia a segunda parte?

sábado, janeiro 13, 2024

Polite Society


Belíssima mistura de filme Bollywood com uma história clássica de irmã mais nova proteger a mais velha duma relação tóxica, onde o marido quer implantar nela um clone da própria mãe.

Reitero o que disse: história clássica.

sexta-feira, janeiro 05, 2024

Silent Night


Amanhã é Dia de Reis. Termina assim mais uma época natalícia. Esta foi diferente, sem dúvida. Mais calma que o ano passado. Mais povoada, também. Uma coisa não mudou. Espero mesmo que não mude tão cedo, embora virá o dia em que também isso cansará. Foi altura de ver filmes alusivos à altura do ano. E foi fixe. Já tinha sido o ano passado.

Termino com o filme violento de Natal. O ano passado também houve um. Será mais uma moda do período. Não me importo. Se houver um filme de Natal violento por ano, acho fixe. O problema é que vão estragar tudo e para a próxima não há um, mas quinze destes. Será mais um momento em que o ser humano estraga as suas próprias boas ideias.

Sobre Silent Night, é uma parvoíce. O John Woo finalmente ouviu as críticas e tirou a pior parte dos seus filmes: as falas. Ficou a acção e umas cenas bonitas, embora desprovidas de sentido, em câmara lenta. A imagem de marca do realizador.

Uma coisa me questiono. Se Kinnaman não teve falas o filme todo, foi pago como figurante?

domingo, julho 02, 2023

Fast X


Oh raios, isto é a primeira parte? Quer dizer, sim, eu sei que é o 10.° filme. Tive um bom professor a ensinar-me numeração Romana. Calma! Não sabia era que terminava em To Be Continued.

Sendo que a acção nestes filmes continua épica, começo a ter alguns problemas com as cenas que não são de acção. Todo o momento na ponte, no Rio de Janeiro, foi miserável. Tinham armas apontadas ao Momoa. Ele ficou sem a refém. Era só dar-lhe um tiro. Tudo terminava ali. Quer dizer, mais ou menos. Os mercenários continuavam a ter o dinheiro do lado deles, com ordens para matar Dom e família, suponho. Mesmo assim. Ficavam sem o «chefe». Sempre ajudava.

Visto que vou ver mais uma parte (pelo menos), não vou alongar-me. Ficam apenas três notas simples.

1. Vi um recap antes do filme e fiquei logo saturado. Aconteceu taaaaaanta coisa até chegarmos a este X. É absurdo.

2. A forma ligeira como uma criança disparou mísseis e matou uns quantos mercenários, nos seus carros, fez-me alguma confusão. O miúdo não destruiu apenas veículos. Matou pessoas. Não é assim tão simples.

3. Este nem devia ser o ponto 3. É um 2.1 ou 2.2, na verdade. Família. Estão sempre a falar nisso e tem sido a base do personagem de Dom. Ainda mais nos últimos filmes. Mas... Então e as famílias que eles destróiem, enquanto andam com os carros em alta velocidade, a criar constantes acidentes? Na autoestrada Portuguesa não foram só carros de mercenários que iam explodindo, convenhamos.

Bem, estes filmes não são para ser levados a sério. Interessa é ver explosões e o Dom a desafiar todas e quaisquer leis da física, equipado «apenas» com um Mustang. Isso sim é que interessa. É o que estes F&F fazem melhor. Venha daí o XI. Mal posso esperar.

sábado, junho 10, 2023

John Wick: Chapter 4


Jonathaaaaaaaaaaaan!

Emoções fortes à parte, foram quase três horas de filme, que duraram quase cinco ou seis. Não que o filme custe a ver. Longe disso. Teve muito mais diálogos e pausas que os outros (demorou meia hora a chegar a primeira cena de acção digna desse nome), mas viu-se muito bem. Não tem nada a ver a demora.

Se tardei a terminar o filme foi por causa da Madame M., que gosta de ter atenção e, pelos vistos, não é grande fã de Keanu Reeves. Estas novas gerações... Se não é um bebé influencer no Tik Tok, não é ninguém.

Tenho alguma dificuldade em despedir-me destes filmes. Começavam a ser repetitivos, é certo. A acção continua interessante e com bastantes cenas divertidas. A parte na rotunda do Arco do Triunfo foi bem fixe. Mas... Custa-me dizer isto, mas acho que neste filme vi o Wick matar o mesmo stuntman umas quatro vezes. Para mais, a cena de «pausa para conversar», seguida de «cena de corredor aos tiros e afins», só para voltar a pausa e mais tiros, pausa e tiros noutro sítio... Há limites para a tolerância de vermos o mesmo cavalheiro a passar sempre pela mesma coisa. E a sobreviver a quedas de dois e três andares.

Sinto que fizeram um filme a mais. Teria dado para concentrar em três e ficaria ligeiramente melhor. Mesmo assim, seria gajo para ver já os quatro de seguida agora, não fosse impossível em termos de tempo (graças às necessidades da Madame M). Venha daí a versão «bailarina» com a Ana de Armas. Quero muito ver isso.

segunda-feira, abril 24, 2023

Ghosted


Eu sou um gajo fácil. Não é preciso muito para convencer-me a ver um filme. Juntar Ana de Armas com Chris Evans é exagero. Nem preciso dos dois. Bastava um. Não em qualquer filme, verdade. Não vi (nem quero ver) o dela com o Affleck, por exemplo. Mas Armas aos tiros, ou Evans a fazer seja o que for? Basta isso.

Agora, não quer dizer que não me sinta enganado no final. Ghosted é uma premissa engraçada e tem cenas de acção porreiras (Armas à porrada é qualquer coisa), mas tudo o resto é paisagem da reles. O desenrolar de história é ridículo. Os diálogos são absurdos. Não há química nenhuma entre os protagonistas. Os cameos são despropositados. É tudo colado a cuspo e demasiado parvo.

Fizeram uma coisa para divertir e para divertirem-se. Tudo bem. Não há mal nenhum nisso. Mas, se eles não o escondem, não vou ser eu a fazê-lo, só porque tenho um crush no Ev... Na Armas!

sábado, março 11, 2023

Operation Fortune: Ruse de Guerre


Este filme esteve para sair o ano passado. Havia expectativa. O mesmo elenco de buddies do Ritchie (mais ou menos), acrescentando talento americano. Ainda para mais, Ritchie vinha de dois filmes bem sucedidos depois de alguns flops, provando que estava outra vez no topo. Tinha tudo para correr bem. Então porque foi adiado? E, pior, porque sai no início deste ano, para uma altura em que os estúdios não estão a lançar os seus melhores filmes?

A resposta a ambas as perguntas é fácil: o filme é uma m€rd@.

Não sei que aconteceu, que anda Ritchie a fumar (ou a não fumar), mas não há nada que se aproveite deste desastre. A história não faz sentido algum. Os personagens são desinteressantes, assim como a acção. Plaza e Hartnett são erros de casting embora, em defesa destes, não há química alguma entre qualquer um dos actores neste filme. A começar no nome e a acabar... em tudo, este filme é simplesmente de evitar.

quinta-feira, fevereiro 09, 2023

Plane


Será possível que vejo o primeiro filme em Fevereiro apenas no dia 9? Para onde foi o tempo? Para onde foram os dias? Juro que hoje ia pôr a data num qualquer ficheiro e dei por mim a pensar que ainda era Janeiro! Surreal.

Quase tão surreal como a história deste Plane. Um voo no último dia do ano vai meio vazio, entre Singapura e Japão. Ao passar por uma tempestade leva com um raio e frita tudo. Têm de aterrar e conseguem fazê-lo numa estrada de terra, numa pequena ilha. Sim, uma estrada inteira a direito. Em Portugal não se encontra uma estrada tão direita no país, quanto mais numa pequena ilha que mal aparece em mapas. Como se não bastasse, a ilha é controlada por piratas, ou bandidos, ou o raio. No fundo, maus da fita que raptam e matam pessoas, exigindo resgates a governos e entidades. Epá, não basta um gajo despenhar-se, também tem de ser raptado? Ele há gente com azar, de facto.

Nem tudo é mau. Têm Butler como piloto e herói de serviço, sendo que faz também algum stand-up quando fala pelas colunas do avião. O homem é multifacetado e quase não sangra, mesmo levando dois balázios. O universo lá arranja forma de equilibrar as coisas, é verdade.

sábado, janeiro 14, 2023

RRR (Rise Roar Revolt)


Posso ter ficado sem filmes Star Wars para ver, mas não quer dizer que tenha ficado sem filmes épicos para ver. E «épico» será uma boa palavra para descrever RRR. Haverá outras, por certo. Muitas mais. E se este filme precisa delas. De todas elas. Até talvez uma língua delas não chegue. Talvez precise ser descrito com mais palavras. De mais línguas. De todas as línguas.

...

OK, calma. Respira. Fui longe demais. Também não é o supra-sumo do cinema. O filme é muito divertido. Tem três horas, mas tirando ali uns dez ou quinze minutos depois das 2h30, em que a coisa abranda demasiado, tudo o resto vê-se muito bem. Não se dá pelo tempo a passar. Estão sempre a acontecer coisas e, mais que não seja, a falta de sentido de algumas delas faz-nos continuar muito atentos a tudo.

É uma senhora história, cheia de voltas e momentos difíceis de entender, quanto mais de descrever. Percebo a atenção que teve o ano passado. Percebo porque aparece em boas listas. Faz sentido.

sexta-feira, dezembro 30, 2022

Violent Night


Esqueci-me deste. Afinal ainda tinha um filme de Natal para ver. Ou é polémico? Sim, está cheio de tirinhos e violência generalizada, como o Die Hard. Também tem uma data de «tropelias» ao estilo do Sozinho em Casa. É controverso dizer que é um «filme de Natal»? É que Violent Night tem, literalmente, o Pai Natal!

Um filme com o Pai Natal é um filme de Natal, certo? Independentemente do Nicolau ter arreado porrada numa data de gandulos, com um mega martelo. Certo?

quinta-feira, dezembro 29, 2022

Drop Zone


Dois filmes de 100 minutos, com um actor popular de acção de então, guitarradas na banda sonora, um vilão de cabelo oxigenado, e um mesmo gimmick qualquer da moda. Ambos saíram em 94, com três meses de diferença. Então terá sido a primeira instância em que reparei num dos grandes fenómenos de Hollywood: dois filmes iguais, de estúdios diferentes.

Acontece montes de vezes. Um estúdio tem uma ideia. Outro sabe dela e copia. Ou um estúdio tem sucesso com um filme específico e todos os outros fazem as suas versões. Ou, pior, há um qualquer caso mais mediático, ou uma moda que pega durante um bocadinho, e lá vão eles a correr aproveitar a onda. É aqui que se nota a falta de originalidade desta gente. Nos anos 90 houve muitos filmes sobre desportos radicais. E quase todos foram «excelentes», claro.

Drop Zone foi qualquer coisa. Tinha o Terminal mais presente. Este foi um chorrilho de disparates e exageros praticamente desde o primeiro segundo. Atenção que no Terminal há uma ameaça de nova Guerra Fria, impedida pelas acções do Charlie Sheen, um paraquedista de profissão. Mas, mesmo assim, estou a dizer que Drop Zone, onde Snipes é um US Marshall que anda atrás dum gangue de paraquedistas hackers que mataram o seu irmão, é mais exagerado.

No meio de mais tontices do que consigo enumerar, o que chocou-me é que Snipes não luta nada de especial. Tinha ideia dele ser bom nas cenas de porrada, mas afinal não. Fui um adolescente com percepções demasiado limitadas. Mais do que pensava.

Terminal Velocity


- So you think she misrepresented her actual abilities.
- I think she did for bullshit what Stonehenge did for rocks.

Não sabia, mas todos os dias sinto falta da poesia dos anos 90.

Pois que não tinha para aqui mais «filmes de Natal», mas não só deste género vive a época. Esta altura do ano é também dos clássicos. Tenham ou não a ver com árvores decoradas. Não será para todos, mas Terminal Velocity é um clássico para mim. O filme emana a anos 90, em todo o mau sentido que dá a volta e passa a ser bom.

O Charlie Sheen tem um penteado à Elvis, faz saltos de paraquedas como profissão, é quase acusado de homicídio involuntário tendo sido incriminado por uma espiã russa, rouba carros, destrói e invade propriedade privada e mata efectivamente uma malta. Mas, como evita que os EUA e a Rússia entrem novamente numa Guerra Fria, depois de impedir um golpe de estado duns mafiosos Russos, lá ganha uma medalha de distinção do eterno inimigo Norte-Americano.

Já não se fazem filmes como antigamente. A sério! Não o digo da boca para fora. Porque é que já não há filmes em que um comum cidadão evita guerras e saca a miúda no fim? Gastaram-se os guiões todos nos anos 90? Bem... Talvez. A verdade é que este não foi o único filme de acção com paraquedas, que saiu em 1994.

sexta-feira, setembro 30, 2022

Bullet Train


Ainda houve tempo, afinal. E foi para uma das pérolas deste ano, no meu entender. Bullet Train é super divertido.

Quer dizer, não foi grande surpresa. Não estou a dizer que descobri a pérola. Estava aos olhos de toda a gente. Era mais que óbvio que o filme tinha de ser decente, com todo o talento trazido para a mesa (excepção feita à Joey King que, ainda por cima, ateima em fazer papéis com sotaque britânico). A sério. Não basta olhar para o elenco e percebe-se logo que o filme tem qualquer coisa? Esta gente toda - que inclui metade do elenco principal do Atlanta - não entraria num filme qualquer.

Claro que a história do filme roça um bocado a parvoíce. Convoluted é o termo que me vem à cabeça. Lamento que seja em estrangeiro. Há palavra semelhante em Português? Provavelmente haverá. Podia pesquisar mas eu sou uma besta. É um facto. Outro facto é que Brad Pitt é um tesouro. Não há como não gostar deste homem.

Foi uma curva estranha, bem sei, mas a verdade é que não sei que mais dizer sem spoilar. E não sei bem como acabar o post. Tentei fazê-lo com algo que acho que todos concordamos: o Brad Pitt é o maior.

sexta-feira, agosto 26, 2022

Top Gun: Maverick


Estou sem palavras. Tenho de as encontrar, senão o post fica um bocado pobre. Não é fácil, no entanto.

É incrível o quão longe Hollywood vai, só para massajar o ego do Tom Cruise. Tanto na realidade como na ficção.

No mundo real, Cruise fez bullying e levou a sua avante. O filme só podia sair no cinema, com condições para ter salas cheias e bater recordes. Não há cá nenhum plano B de streaming. Tinha razão. Esta sequela fez bom dinheiro. Não foi altruísmo, entenda-se. Acredito que tivesse fé no projecto, mas Cruise é dos últimos actores em Hollywood com contratos de regras antigas. Ele deve receber uma batelada de percentagem de bilheteira.

Já na ficção a coisa atinge patamares mais absurdos. Não só o homem continua a pilotar, como é melhor que os miúdos, acabando a liderar a missão no ar, quando era suposto ser só o «professor». Derrota inimigos com tecnologia muito, mas muito inferior. Será um equivalente a fazer um duelo de pistolas, mas com uma fisga. A história é tão estapafúrdia de meter o homem num pedestal, que a única coisa que poderia justificar tamanha parvoíce seria ele ter morrido na primeira cena e sonhado tudo o resto, de tão perfeito que tudo decorreu. Não sou o único a achá-lo, já agora.

Maverick é exactamente o mesmo filme que o original. Sem tirar nem pôr. Chega a ter músicas e mesmo cenas inteiras do primeiro, e é a meeeeeeesma premissa, com o desenrolar todo igual. Ah, e claro que tem uma cena na praia. É absurdo o quanto este filme é o primeiro. Mas não deixa de ser interessante, claro. Porque tem emoção. Porque o palerma tem carisma. Porque torcemos pelos pintas que aprendem humildade ou coragem, consoante o que precisavam. Porque são aviões aos tiros no ar. Porque está tudo muito bem filmado. E também porque roubou a cena do Star Wars da destruição da Death Star.

Ah pois é! Pensavas que não reparávamos? Teve piada, mas não enganas ninguém, Tomás!

sexta-feira, julho 29, 2022

The Gray Man


Sou fã dos irmãos Russo. Se bem que, em boa verdade, até hoje só vi um deles. O que aparece nos filmes com papéis pequenos. Não faço ideia de como é o outro. Mas gosto de tudo o que fizeram até agora. Muito. Desde Community até ao Endgame. Só que...

Epá, até eu achei que houve umas cenas de acção a mais. Exemplo: avião a despenhar-se, toda a gente morta ou quase, herói tem de saltar sem paraquedas. É preciso ele encontrar o único outro sobrevivente no ar, «voar» atrás dele, matá-lo e roubar-lhe o paraquedas? Sejamos honestos. Depois do herói matar uma data de gandulos no avião, que tentavam matá-lo, não dá para simplesmente agarrar num paraquedas e a cena acabar aí?

A acção é porreira, atenção. Tem alguma intriga interessante. Um óptimo elenco, com duas actrizes que melhor vi lutar, nos últimos anos (tive pena que não tivessem feito um um contra um). Não gostei da motivação que deram aos bons da fita. Mas siga. Foi um bom filme pipoca. Venha de lá a sequela. Espero que o Gosling mate outro Avenger no próximos. vamos tornar isto num franchise, manos. Gosling v. Avengers.