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sábado, junho 24, 2023

Avatar: The Way of Water


Não foi fácil ver este filme. Começámos às 8 da manhã, creio. Vimos hora e meia, durante uma sesta da Madame M. Entretanto acordou e fizemos algumas coisas todos despertos. Quando voltou a dormir conseguimos despachar mais um troço. Isto até à moça graúda dar-lhe a soneira também.

Oito horas e tal depois posso dizer que vimos uma trampa de filme de três horas e pouco. A história é fraquíssima. O desenrolar é parvo demais. Há muitos exemplos, mas tomemos apenas um simples. A base de tudo, na verdade. O exército/organização, que está a minar/destruir o planeta, vê em Jake uma grande ameaça à missão. Ele está a fazer ataques de guerrilha bem sucedidos. Os maus da fita criam clones, do mauzaroco do primeiro e dos seus compinchas, para lidar com esta ameaça. Jake decide fugir com a família. Retira-se de cena para os proteger.

A reacção normal seria: a ameaça foi neutralizada, vamos continuar com a missão. Não. Segundo este filme: 'bora lá estoirar recursos e vidas humanas a caçar um gajo que fugiu com a cauda entre as pernas.

Que.
Parvoíce.

O próximo é daqui a uma data de anos. O Cameron já disse que vai demorar. Espero lembrar-me então que ver este lixo é uma perda de tempo. Porque é. Das grandes. Por muito que sejam projectos lindos de morrer. Que são. Muito. Maravilhosos. Só isso não chega.

segunda-feira, março 20, 2023

Aftersun


É um filme sobre as férias dum pai com a filha. Tem, literalmente, filmagens de férias, à anos 90, com uma camcorder. Não é mais que isso, sendo muito mais que isso. Foi um período de transição para ambos. Ela tinha 11 anos. Ele 30, acabados de fazer.

E mais não digo. Estou com uma depressão gigante. Apesar de ter ficado muito contente, porque reconheci todas as músicas da banda sonora. Que belos foram os anos 90. Que murro no estômago que é este filme.

terça-feira, março 14, 2023

Empire of Light


Que raios! Habitua-se um gajo a ver os filmes do Bond de Sam Mendes e, de repente, tem de levar com uma coisa melodramática. Quer dizer, quando decidi ver Emprire of Light não estava à espera de ver Olivia Colman aos tiros, em cima dum comboio, mas... Espera lá. Porque não?

Era gajo para ver Colman a despachar uns martinis, enquanto aposta os destinos do mundo num jogo de cartas. Se há moça que consegue fazer todos os registos é Colman. Basta ter este exemplo de Empire of Light. Ela vai de depressiva para jovial, bem humorada para fúria agressiva, brincalhona para ciumenta, tudo no espaço de segundos, de cena para cena. Porque não considerá-la para Bond?

quarta-feira, março 08, 2023

The Whale


Esta história assusta-me.

Não é um filme de terror. Nada disso. É apenas a história dum tipo que perdeu o amor da vida dele e, com isso, perdeu também a vontade de viver. Tem os seus prazeres, é certo. Mas vive tudo de forma simples, sempre em casa, sem fazer nada que não trabalhar online, ler e ver um pouco de TV. Guarda todo o dinheiro para a filha que abandonou no passado, em favor desse tal grande amor. Desistiu de fudo, menos de comer. Está decidido a comer até morrer. Uma espécie de Leaving Las Vegas com comida, em vez de álcool.

Assusta-me porque com umas pequenas nuances, se têm acontecido certas coisas, eu podia ser este tipo. Facilmente.

sábado, março 04, 2023

Glass Onion: A Knives Out Mystery


Este filme é muito estúpido. Até para mim, que não sou muito esperto. Admito que tenho algum desdém pelo realizador - pelo que fez com um franchise que me é querido -, mas não consigo ver a genialidade que metem nestes seus filmes de suposto mistério.

Aliás, se há mistério verdadeiro não é o que está destro do enredo, mas sim o que existe na realidade. Por que carga d'água é que meio mundo de Hollywood quer aparecer nestes filmes? Alguém que me explique. Por favor.

sexta-feira, março 03, 2023

Living


Apesar de parecer um pouco enfadonho, tinha bastante interesse em ver este filme. Logo desde que soube da sua existência. E porquê? Porque tem Bill Nighy. E o Bill Nighy é o maior.

Confirma-se. O filme não prima pela exuberância. É sobre britânicos com chapéus de coco. Se isso não é sinal de tédio, não sei que possa ser. Mas o homem é incrível. Faz uma representação divinal, um misto de enfado com marialvismo, tendo toques de depressão e charme a um nível absurdo. Tudo ao mesmo tempo. E, enquanto está em cena, o filme consegue ter muito de interessante.

Ele é o filme, no fundo. Tudo o resto é paisagem.

quarta-feira, janeiro 25, 2023

The Banshees of Inisherin


- [...] you didn't say anything to me. And you didn't do anything to me.
- That's what I was thinking, like.
- I just don't like you no more.

E com isto faz-se um filme, com o Gleeson chateado com o Farrell. Tudo numa ilha à costa da Irlanda, numa povoação na ordem das dezenas, provavelmente. Também há o realizador que fez outro bom filme com os dois, vá. Uma espécie de reedição duma dream team de filmes com momentos profundos e profundamente parvos.

Sempre tive fascínio por ilhas. E ver Gleeson a viver numa casota por cima da praia, com mais nada à volta - por muito que seja uma casota reles - leva-me a níveis de inveja elevados. Quase que faz-me lamentar todas as decisões que tomei na vida. Quase. Mas a verdade é que não anseio por uma vida em ilhas nos tempos de outrora. Convenhamos que dá-me jeito ter algumas «modernices». Um volume decente de livros e talvez um qualquer aparelho com Internet. Um pouco de entretenimento, no fundo, que isto de olhar para beleza natural não enche a alma por completo.

quarta-feira, janeiro 18, 2023

Puss in Boots: The Last Wish


Estranhamente esta sequela dum spin-off duma série de filmes que teve, por si só, demasiadas sequelas, não foi horrível de se ver. Parecendo que não, é um grande elogio. O elenco é simpático e misturam-se bem. Há um lado latino, um britânico e depois temos o Mulaney como mau da fita. Hum... Os Americanos agora são os vilões? Curioso este desenrolar de acontecimentos. Mais, a animação está muito boa, com uma miscelânea creativa de estilos.

Parabéns. Não foi nada mau passado este Shrek... 5? Ou 6?

sábado, janeiro 14, 2023

RRR (Rise Roar Revolt)


Posso ter ficado sem filmes Star Wars para ver, mas não quer dizer que tenha ficado sem filmes épicos para ver. E «épico» será uma boa palavra para descrever RRR. Haverá outras, por certo. Muitas mais. E se este filme precisa delas. De todas elas. Até talvez uma língua delas não chegue. Talvez precise ser descrito com mais palavras. De mais línguas. De todas as línguas.

...

OK, calma. Respira. Fui longe demais. Também não é o supra-sumo do cinema. O filme é muito divertido. Tem três horas, mas tirando ali uns dez ou quinze minutos depois das 2h30, em que a coisa abranda demasiado, tudo o resto vê-se muito bem. Não se dá pelo tempo a passar. Estão sempre a acontecer coisas e, mais que não seja, a falta de sentido de algumas delas faz-nos continuar muito atentos a tudo.

É uma senhora história, cheia de voltas e momentos difíceis de entender, quanto mais de descrever. Percebo a atenção que teve o ano passado. Percebo porque aparece em boas listas. Faz sentido.

terça-feira, dezembro 27, 2022

The Fabelmans


Acabei de ver duas horas e meia de onanismo. Ou, dito duma forma menos pomposa, uma data de auto-felácio. Ou, dito ainda de forma mais directa, o Spielberg está mesmo convencido que pode fazer qualquer m€rd@. Dizer que Fabelmans é uma seca é ser simpático. Achar que ainda dá para fazer filmes inocentes e chamar-lhe «arte» é ingénuo. Fazer um filme sobre a própria infância, achando que tem algum interesse de maior, é masturbação pública ao seu mais alto nível.

Há muito para embirrar neste filme, mas fiquemo-nos pela cena em que Michelle Williams diz, quase na mesma fala, que os filhos são o mais importante para ela mas que os abandonará se for preciso, porque se não for viver com o amante será uma pessoa infeliz.

...

Portanto, metade do filme é a genialidade do miúdo artista e como chegou ao cinema, com partes pessoais e outras inventadas para parecer o maior. A segunda metade do filme poderia ser uma bonita história de amor nos anos 60, entre três pessoas, mas acaba por ser apenas uma história básica de novela. Convenhamos que Spielberg nunca foi muito forte em relações humanas que não tenham por base alguma fantasia/aventura.

O filme vai ganhar Óscares porque é o Spielberg. Pois claro que vai. Não deixa de ser por isso um filme que facilmente cairá no esquecimento. Porque não traz nada de novo. É só o repetir das mesmas fórmulas e chamar-lhe outra coisa. Mas não quero ser mal interpretado. O homem merece toda a consideração pelo que fez. Revolucionou o cinema e foi figura presente e influente na minha infância e adolescência. Sou-lhe muito grato. Incomoda-me é que, por ter feito o que fez, ache-se no direito de fazer o que quer e, pior, achar que os outros não estão ao nível e fazem mal. No fundo, desdenha as versões modernas dele. Tem medo, porque da mesma forma que tirou o lugar às velhas múmias, ele sabe que os miúdos estão a fazer-lhe o mesmo. Já o fizeram, em boa verdade. Só ele recusa-se a vê-lo. E isso é triste. Não ter percepção de que o seu tempo chegou e não sair de cena com dignidade.

Sim, também estou a falar do Ronaldo. Isto dá para tudo. É universal e eternamente presente.

sábado, dezembro 03, 2022

Black Panther: Wakanda Forever


Tardou, mas foi. Não me recordo da última vez que estive tanto tempo sem ver um filme da Marvel, depois deste estrear. O atraso foi, em parte, por bons motivos. Mesmo assim. Que não se repita. Tive de atrasar ver o especial de Natal dos Guardians, por medo que spoilasse este filme. Ridículo, bem sei. São os tempos em que vivemos. Em que eu vivo, no fundo. Mais ninguém é parvo o suficiente para descer a este nível.

Wakanda Forever era um projecto muito, mas muito complicado. Quero começar por enaltecer o esforço titânico feito para suplantar duas muralhas gigantes. O filme tinha de lidar com o falecimento do actor principal e de ser uma sequela dum dos filmes mais bem sucedidos do MCU e do cinema em geral, nos últimos anos. Com a primeira parte lidaram muito bem. Decidiram não substituir o actor, o que foi uma decisão magistral. E fizeram-lhe uma homenagem digna durante o filme. A segunda parte era ainda mais difícil. Se bem que conseguiram fazer um filme divertido, seria quase impossível chegar ao nível do primeiro. Por todas as razões e mais alguma.

A um nível pessoal, saí mais que entretido da sala de cinema. Chegaram mesmo a haver momentos em que mudei nervosamente de posição na cadeira, o que é de louvar. Teve o seu quê de emocionante. A única questão de que não gostei foi da premissa para o conflito. Achei-a ténue e forçada. Creio que haveria formas mais simples de motivar os personagens para andarem à bulha. Talvez não levasse a determinados pontos na história global da Marvel, ou dos personagens em concreto, que os criadores desejariam. Suponho que haja motivos que desconheço para certas coisas terem acontecido. Seja. Não me faz confusão. E, lá está, não me estragou a experiência. Eu não teria ido por ali, mas quem sou eu para andar a mandar bitaites?

Para o terceiro terão novamente de lidar com algumas questões, parece-me. Mas isso são problemas em que pensar no futuro. Agora é altura de ver especiais de Natal.

domingo, outubro 16, 2022

Elvis


Não é fixe um gajo ver um filme chamado Elvis, sobre o agente deste, só porque é interpretado pelo Tom Hanks?

O que aprendi sobre o Elvis decorre nos primeiros minutos, na parte em que é uma criança. O pai foi preso. A mãe foi obrigada a ir viver para um bairro social. Elvis foi influenciado pela música negra de então, graças a esta convivência. Ah, e ele era fã do Shazam (na altura ainda Captain Marvel), o que justifica as capinhas que fizeram parte da sua indumentária, na fase em Vegas.

Fim de caracterização do personagem.

A partir daí, durante mais de duas horas, Elvis não gosta de nada em especial. É só uma figura anódina que aparece em cena e ajuda a narrativa a prosseguir.

Não é o que se quer dum filme biográfico?

sábado, outubro 15, 2022

Blonde


Acho que, sem querer, este é o fim-de-semana dos filmes biográficos.

Monroe foi uma mulher usada e abusada por todos, a começar pela maluca da mãe. Mas maioritariamente por homens, claro. Tinha talento e queria ser uma grande actriz, mas o que as pessoas viam era apenas o seu corpo. E como é que o filme decide apresentar a moça? Como um pedaço de carne, a servir todos os propósitos de qualquer homem que aparecesse em cena. Maluca como a mãe. E despida maior parte do tempo.

O último terço então é sofrível, com Monroe a não ter falas quase nenhumas, arrastando-se de cena em cena, despida, alcoolizada, drogada, louca, sexualizada. Regra geral tudo ao mesmo tempo. Acedo que os últimos anos de vida tenham sido assim, mas que mal fez Armas para ter um papel tão superficial?

Afinal, Monroe era mais que uma mulher atraente ou não? Este filme diz que não, no meu entender. E não entendo como possa ser esse o objectivo.

segunda-feira, setembro 19, 2022

Marcel the Shell with Shoes On


O Marcel é, efectivamente, uma concha com sapatos. Muito pequenita, mas com capacidade de fazer maior parte do que nós humanos fazemos por casa. Anda dum lado para o outro, arranja comida para ele e para a avó, guarda e arruma coisas, vê TV, etc.

Já foram mais naquela casa. Era uma família inteira a viver com um casal de humanos. Conchas e outras criaturas pequenas. Só que o casal separou-se e cada um foi para seu lado. Quase toda a família partir com ele, numa das malas. Marcel e a avó ficaram para trás, a ver humanos entrar e sair da casa, alugada por vários no Airbnb. O último destes é um documentarista, que decide contar a história de Marcel.

História essa que vemos neste filme. Bem fofinha, por sinal.

sábado, setembro 10, 2022

Mrs. Harris Goes to Paris


Pensava eu que veria apenas algo singelo. Como o próprio nome indica, aliás. Pensei ser apenas a história duma senhora simples, que poupa dinheiro e vai a Paris comprar um vestido. Nada disso. Começa por ser uma viagem dum dia e acaba por ser uma semana. Toda a gente a ajuda, por dá cá aquela palha. Dão-lhe guarida, boleia, pagam jantares e copos. Quer dizer, a senhora é simpática mas daí a ser «amor à primeira vista»...

Não era um vestido, era um Dior. Quando Dior vendia apenas por encomenda. Não havia lojas, nem nada disso. E, segundo este filme, se não fosse a Mrs. Harris, a coisa provavelmente teria ficado por ali. Nunca teriam existido lojas Dior. Ela é que motivou toda a gente a expandir e a vender para todos.

Pois claro.

The Sea Beast


Fizeram uma versão do How to Train Your Dragon para «monstros» do mar. Convenhamos que o HtTYD não inventou a roda. Simplesmente é uma boa referência, conhecida por muitos. E não há nada de mal em comparar os filmes. Quem dera a muitos serem comparados a referências. Mas é uma temática comum. Homem versus natureza, versus criaturas na natureza. Se no passado faria sentido, hoje em dia nem tanto ou mesmo nenhum. Podemos conviver com animais. Sabemos muito sobre eles e os seus hábitos. Não há necessidade de os matarmos, dado que não precisamos de o fazer para sobreviver.

Daí que haja bastantes filmes de animação que mostram essa possível convivência. Porque maior parte das vezes a malta, ou os bichos, só querem é estar na deles.

sexta-feira, agosto 26, 2022

Top Gun: Maverick


Estou sem palavras. Tenho de as encontrar, senão o post fica um bocado pobre. Não é fácil, no entanto.

É incrível o quão longe Hollywood vai, só para massajar o ego do Tom Cruise. Tanto na realidade como na ficção.

No mundo real, Cruise fez bullying e levou a sua avante. O filme só podia sair no cinema, com condições para ter salas cheias e bater recordes. Não há cá nenhum plano B de streaming. Tinha razão. Esta sequela fez bom dinheiro. Não foi altruísmo, entenda-se. Acredito que tivesse fé no projecto, mas Cruise é dos últimos actores em Hollywood com contratos de regras antigas. Ele deve receber uma batelada de percentagem de bilheteira.

Já na ficção a coisa atinge patamares mais absurdos. Não só o homem continua a pilotar, como é melhor que os miúdos, acabando a liderar a missão no ar, quando era suposto ser só o «professor». Derrota inimigos com tecnologia muito, mas muito inferior. Será um equivalente a fazer um duelo de pistolas, mas com uma fisga. A história é tão estapafúrdia de meter o homem num pedestal, que a única coisa que poderia justificar tamanha parvoíce seria ele ter morrido na primeira cena e sonhado tudo o resto, de tão perfeito que tudo decorreu. Não sou o único a achá-lo, já agora.

Maverick é exactamente o mesmo filme que o original. Sem tirar nem pôr. Chega a ter músicas e mesmo cenas inteiras do primeiro, e é a meeeeeeesma premissa, com o desenrolar todo igual. Ah, e claro que tem uma cena na praia. É absurdo o quanto este filme é o primeiro. Mas não deixa de ser interessante, claro. Porque tem emoção. Porque o palerma tem carisma. Porque torcemos pelos pintas que aprendem humildade ou coragem, consoante o que precisavam. Porque são aviões aos tiros no ar. Porque está tudo muito bem filmado. E também porque roubou a cena do Star Wars da destruição da Death Star.

Ah pois é! Pensavas que não reparávamos? Teve piada, mas não enganas ninguém, Tomás!

sexta-feira, maio 27, 2022

Everything Everywhere All at Once


Ainda bem que a conversa do multiverso está na moda. São filme e mais filmes, mais séries, que usam esse artifício para contar histórias diferentes, com os mesmos personagens. Dá liberdade para fazer coisas diferentes, ver coisas diferentes, sem consequências de maior. No fundo, Hollywood aprendeu finalmente o que a banda desenhada há muito sabe. E o espectador aprendeu assim o que o leitor de BD sabe há muito.

E ainda bem. Porque senão seria complicado seguir este filme. Há um universo em que as pessoas têm salsichas na mão, em vez de dedos. Há outro em que não é o Ratatouille, é o Guaxinintouille.

Tudo faz sentido... Mais ou menos. No final há muito que se conjuga. Não era fácil, mas levou com um belo laçarote, este divertido e muito esquisito, para além de maravilhoso, filme.

segunda-feira, abril 18, 2022

The Batman


Poderei estar a ser algo injusto, mas este The Batman, para mim, é o pior Batman de todos. E lamento, mas tinha razão. Eu não faço questão de ter razão. Simplesmente acontece, às vezes. Nem quero ter razão nestas coisas. Porque, no final, implica apenas que vi péssimas actuações, em filmes fraquinhos.

Pattinson tem uma voz de Batman melhor que Bale, o que não é dizer grande coisa. É um Batman meh e é um Bruce Wayne mau. Maior parte das vezes tinha cara de cu e não sei que escolha de cabelo emo foi esta. Batman é o maior detective de todos os tempos e o Pattinson está playing catch up maior parte do tempo, sempre a ser surpreendido pelo que dizem, acreditando em tudo, por muito que seja obviamente mentira. É o Alfred que anda a resolver-lhe os enigmas. E há momentos em que tem medo. Vê-se na cara dele. O Batman não tem medo! O gajo tem uma cena em que salta dum prédio e borra a cueca. Tem bat-fraldas? No fundo, não reconheci nada de Batman neste The Batman.

OK. Positivos. Os vilões estão fixes. Só reconheci Farrell por alguns trejeitos da voz e o pormenor de coxear está óptimo. Dano/Riddler impecável. Falcone, como mob guy, ok. E veremos se o Joker se safa. Gostei ainda do paralelismo entre o herói e o vilão. Catwoman está fixe, suponho. Continuo a ter dificuldades em ver tipas franzinas a bater em toda a gente, mas siga. Não foi tão escuro como se falou por aí. Fiquei com impressão que aclararam a imagem para a HBO Max, o que foi simpático. Depois há... Não sei se consigo encontrar mais positivos.

OK. Há mais um. Ainda bem que esperei que saísse na HBO Max e não paguei para ver no cinema.

terça-feira, março 15, 2022

Turning Red


É bonecos, sim. Mas é diferente!

Eu não percebo assim muito do assunto. Aliás, não é assunto que me deixe muito confortável. Mas estou em crer que... Posso estar enganado, atenção. Reforço que não é assunto para mim. Mas... Talvez... Sem grandes certezas, este filme poderá, assim a modos que, ter a ver com... Talvez! É só uma possibilidade. Acredito que esteja profundamente enganado. É possível, remotamente. Assim ao de leve. O que tento dizer é que, quiçá, o filme poderá ter assim alguma coisa a ver com... o ciclo menstrual das mulheres.

Não. Agora que o ponho por escrito vejo que é parvo. Pensei que talvez houvesse, mas não há relação. Peço desculpa a todas as mulheres no mundo. Tem nada a ver.

Parvoíce.

PS - Acabou por ser um filme com uma cor adequada a uma noite que sim, foi dramática, mas com um final feliz surpreendente. :)