segunda-feira, abril 30, 2007

Ondskan

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Traduzido do sueco: maligno. Soa melhor em inglês: evil.
Contudo, é um nome estranho para o filme.

Algures na década de 60, um adolescente é vítima de violência física em casa. O padrasto - um perfeito idiota - dá-lhe chibatadas, só porque sim. A cena inicial mostra essa parte. O padrasto lê à mesa, tem os cotovelos em cima desta e fuma ao mesmo tempo, mas só porque o rapaz deixa cair a faca...
Como consequência o jovem torna-se num rebelde, uma espécie de James Dean... porque não? Fuma, balda-se às aulas e anda à porrada. Como tal, arrisca-se a não conseguir acabar o secundário. A mãe penhora todos os seus bens e manda-a para um colégio interno. Lá, as coisas não são melhores. Bem tenta dedicar-se ao estudo e travar amizades com o companheiro de quarto, só que pessoas que aproveitam-se do poder para abusar dos mais fracos existem em todo o lado.

O rapaz não era maldoso, estava era sempre rodeado pela maldade dos outros.
Talvez o nome faça mais sentido do que pensava.

domingo, abril 29, 2007

World Trade Center

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...vai outro!

Tanto o United como este contam histórias da vertente humana de todo aquele dia. Ainda nenhum aborda os factos ou teorias de tudo aquilo que foi o 11 de Setembro. Claro que ainda é cedo.
A única diferença entre os dois é que este é claramente um blockbuster e mesmo que não tivesse todo o factor emocional de ser baseado em coisas que realmente aconteceram, seria um filme até bastante emocionante. Seria um filme pipoca. O United dificilmente envolveria aperitivos.

Independentemente disto tudo, são filmes deprimentes com'ó raio! Mesmo que este WTC até tenha um «final feliz».

sexta-feira, abril 27, 2007

Munich

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Acho que não conheço ninguém que tenha gostado deste filme. Pelo menos não me lembro de alguém ter dito alguma coisa positiva. Ainda estava no início e alguém, ao descobrir que o estava a ver, disse e passo a citar «Esse filme é uma seca».
Até estava a gostar. Um bocadinho longo demais. Daqueles que custa ver sem uma pausazita de vez em quando. Só que mesmo assim estava a ser melhor do que esperava.
Até à cena final no aeroporto em Munique. Essa cena, dos terroristas a matarem os reféns israelitas enquanto eram fuzilados pelas tropas alemãs, isso intercalado com um momento íntimo entre Eric Bana e a esposa.... essa cena foi muito reles e extremamente dispensável.

quinta-feira, abril 26, 2007

Eragon

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Esta história é tão igual ao Star Wars que até irrita.

Luke Skywalker = > Eragon
«Nazi Poster Boy» fazendeiro, que sem querer tropeça na sua herança e que, como consequência, faz com que os maus da fita matem o tio que o criou depois dos pais morrerem/desaparecerem.
A Força = > Dragões
Através destes, Eragon consegue ter acesso a poderes e força antes impensáveis. Para além disso, dantes havia imensos dragões e respectivos equivalentes a cavaleiros para esta situação, só que houve um que abandonou o lado bom e matou todos os outros.
Obi Wan Kenobi = > Brom
Velho ranzinga, de aspecto e reputação duvidosa que, relutantemente, acaba por ensinar o herói na arte da forç... dos dragões! Os seus destinos são iguais e tudo.
Emperor = > Galbatorix
Em busca do poder, liderou uma tropa contra os dragões e seus cavaleiros para tornar-se rei.
Darth Vader/Darth Maul = > Durza
O braço direito do rei e bicho mau todo poderoso. Aqui é muito mais Darth Maul do que Vader. Mais que não seja, pela falta de ligação directa com o herói. Acima de tudo é Durza que primeiro põe à prova os poderes de Eragon.
Leia = > Arya
Ignorando o facto de serem ambas princesas, é mandada uma mensagem a Eragon por Arya para que a venham salvar. You're my onle hope.
Han Solo = > Murtagh
Personagem de passado com intenções extremamente duvidosas, que ajuda Eragon sem motivo aparente. Anda sempre demasiado no limite entre o bem e o mal. Isto para não falar que os bons da fita não gostam nem confiam nele.

Existe ainda o bando de rebeldes e o seu líder; os Urgals que são as tropas do Empire. etc etc etc

Apesar disto, até é um filme de fantasia bastante engraçado e tenciono ver a continuação da história. A verdadeira falha acaba só por ser um problema comummente associado a adaptações cinematográficas de livros: o facto da história passar-se demasiado depressa porque é impossível meter todos os pormenores do livro numa metragem de hora e quarenta.

quarta-feira, abril 25, 2007

Harsh Times

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Quando vi o trailer confesso que fiquei sem a mais pálida ideia do que tratava. Tanto podia ser de gangsters, de negócios criminosos. Podia ser só sobre o submundo do LA (se é que era LA). Ou podia mesmo só ser uma experiência cinematográfica obscura, toda psicadélica inspirada por psico-trópicos. Vejam o trailer e irão dar-me razão.

A coisa acaba por ser um pouco mais simples. É sobre Christian Bale, um ex-militar com umas tendências extremamente violentas, aproximando-se vertiginosamente dum estado psicótico/traumatizado de guerra, numa altura em que tenta encarrilhar a vida procurando emprego em qualquer agência governamental. Na mesma situação de desemprego encontra-se Freddy Rodríguez, namorado de Eva Longoria, que suportou esta enquanto tirava Direito. Agora a situação é inversa.
A partir daí é uma espécie de Training Day só que sem aquela pseudo-história de traição e intriga entre Ethan Hawke e Denzel Washington, ou seja SIM, claramente melhor

Update - E não é que este filme é realizado pelo escritor do Training Day! Um bocado fixado o rapaz, não?

terça-feira, abril 24, 2007

The Dukes of Hazzard: The Beginning

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Primeira história dos primos Duke. Como é que foram parar a Hazzard. Como é que arranjaram o General Lee. Como é que a Daisy começou a usar os calções de ganga. Tudo e mais um par de botas.

Não passa dum filme feito de uma forma simples, com personagens envolvidos em cenas cómicas numa época despretensiosa, onde uma bandeira sulista não evocava sentimentos negativos. Se bem que quem fez isto não se esforçou muito para voltar àquele tempo. No filme aparecem telemóveis e afins.

É bem verdade que são feitos com um intuito meramente comercial mas o pior que um filme destes pode fazer é dar vontade de voltar a ver a série!

sexta-feira, abril 20, 2007

Can't Buy Me Love

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Dizer que isto é um filme dos anos 80 é simplificar a coisa. Este filme EMANA anos 80.
Tem todos os clichés. Ora vamos correr a lista:

- > O nosso herói é um completo geek > CHECK
- > O geek está rodeado de amigos geeks > CHECK
- > O geek está apaixonado pela chefe das cheerleaders > CHECK
- > A chefe das cheerleaders é loira > CHECK
- > A chefe das cheerleaders é fútil > CHECK
- > A chefe das cheerleaders tem duas melhores amigas morenas > CHECK
- > As melhores amigas são sluts > OH YEAH, CHECK
- > Os geeks odeiam os jocks e vice-versa > DUH!, CHECK
- > A chefe das cheerleaders anda com a vedeta da equipa de futebol > CHECK
- > A chefe das cheerleaders vê-se em apuros e quem a salva é o geek > CHECK
- > A chefe das cheerleaders finge ser amiga do geek para torná-lo popular > CHECK
- > O geek mostra um lado extremamente romântico > CHECK
- > O geek torna-se demasiado popular e num completo idiota > CHECK
- > O geek trata mal a chefe das cheeleaders e o melhor amigo geek > CHECK
- > É revelado que foi tudo uma artimanha e o geek passa de popular para pária > CHECK
- > Geek percebe o erro das suas acções e penitencia-se > CHECK
- > UMA pessoa começa a bater palmas e todos o seguem provando assim, depois do belo discurso num momento intenso, que não são todos umas ovelhas e que conseguem pensar todos por eles próprios > OH THAT'S A BIG FAT CHECK!!
- > Geek fica com a chefe das cheerleaders > OOOOOOOHHHHHHHH.... CHECK

Ainda há mais uns pormores, temos por exemplo a Paula Abdul a ser a coreógrafa (o que explica muita coisa) ou o Seth Green com 10 anos! É difícil uma coisa conseguir ser MAIS datada.

Estes filmes são todos iguais. Acredito que todos tenhamos visto a nossa dose e cada um terá o seu mas este foi o meu filme dos eighties.

quinta-feira, abril 19, 2007

Funny Money

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Muita gente acha bem que o Chevy Chase esteja longe da ribalta.
Eu não sou uma dessas pessoas.

Este filme não ajuda a minha causa.

quarta-feira, abril 18, 2007

terça-feira, abril 17, 2007

Van Wilder 2: The Rise of Taj

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Sequelas, por norma, já são más qb. Têm orçamentos menores que os originais, não têm metade dos actores e, para além de meia dúzia de boas situações cómicas, têm uma história substancialmente mais fraquita ou, pior ainda, demasiado semelhante ao primeiro.

Este cumpre todas estas premissas. Taj, por muito bom sidekick que tenha sido para Ryan Reynolds, não chega nem aos calcanhares do seu mentor. Os testículos gigantes do cão não são assim TÃO engraçados. E mudar todo o cenário para Inglaterra não constitui exactamente uma mudança de enredo.

Independentemente disso, se só se vai à procura das ditas 6+ situações cómicas, então aí vale a pena.

segunda-feira, abril 16, 2007

Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan

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Não sou grande fã da cena dos apanhados. Nunca fui. E tendo que escolher entre este Borat ou o Ali G, prefiro o Ali G. Gozar com pessoal inocente que não sabe ao que vai não me dá assim tanto gozo. Tive aliás até bastante pena da Pamela, coitadita.

Dito isto, há pr'aqui uns idiotas que têm mais é que ser gozados! Só aquele palerma do Rodeo!... Ui! Só que lá está, esses nem é preciso fazer grande coisa, não é preciso grande conversa, é só deixá-los falar e toda a gente vai perceber o quão idiotas são. Esses não me incomodam, até acho bem. Já a Pamela... ai a pobre Pamela.

Chenquieh

sexta-feira, abril 13, 2007

300

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Só quero dizer uma coisa em relação a este filme. Uma coisa apenas.

Podia deambular e dizer uma data de palermices mas parece-me que entre os anúncios e os trailers e os posters e mesmo entre o material original, seja a BD ou qualquer um dos outros livros que relatam a história, entre estas coisas todas acho que já se disse tudo o que havia a dizer em relação ao filme. E acho que vocês não precisam de ouvir mais nada.

A única coisa que quero dizer é:

hihihihihihihihihi

quinta-feira, abril 12, 2007

This Film is Not Yet Rated

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Isto não é um filme. É um documentário sobre como é que funciona o sistema de classificação de filmes, nos Estados Unidos. Apesar de não ser exactamente do que falo neste blogue achei que era importante ser mencionado.

Kirby Dick entrevista realizadores (Kevin Smith, Darren Aronofsky, Atom Egoyan, entre outros) que tiveram os seus filmes classificados com NC-17, que é a classificação mais grave que a Motion Picture Association of America (MPAA) atribui. A filmes com esta classificação não é permitido o visionamento de menores de 17 anos, nem acompanhados por um adulto. Isto não seria muito grave se não implicasse ainda um menor investimento por parte dos estúdios na distribuição e divulgação dos filmes. Filmes que tiveram esta classificação são, por exemplo, Where the Truth Lies, Boys Don't Cry, The Cooler ou até mesmo o A Dirty Shame. Depois de um apelo formal à MPAA e de terem editado (cortado cenas, entenda-se) os filmes novamente, conseguiram todos baixar para uma classificação R.

A coisa que acaba por surpreender mais neste processo todo é que maior parte das vezes é dada uma classificação de R ou mesmo NC-17 só pelas cenas de sexo, enquanto que filmes de acção raramente passam do PG-13. A premissa, ao que parece, é que desde que não haja sangue, não há problema. E mesmo no caso de ser só uma questão de sexo, cenas entre duas pessoas do mesmo sexo são muito mais facilmente «censuradas» do que sexo heterossexual.

O filme só vem mesmo provar que os americanos são doidos e especiamente puritanos embora neste documentário só nos seja apresentado o lado dos realizadores que tiveram problemas com a MPAA. Não é abordado ninguém a quem a MPAA claramente favorece, como são os grandes estúdios e os respectivos realizadores.

quarta-feira, abril 11, 2007

Memoirs of a Geisha

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A story like mine should never be told.

É a primeira frase do filme.

Tentei abstrair-me de todo o universo de escravatura para poder apreciar o filme.
Tentei abstrair-me de toda a prostituição para tentar absorver a beleza visual.
Tentei abstrair-me da pedofilia para conseguir ver as boas interpretações de Ziyi Zhang e Michelle Yeoh.
Tentei abstrair-me da maneira como os americanos estavam a usar o Japão, logo após a guerra, como um gigante bordel para poder....

Devia ter prestado atenção à primeira frase do filme.
Se calhar não devia ter deixado que contasse a sua história.

terça-feira, abril 10, 2007

Fast Food Nation

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E cá está. Na sequência daquilo que dizia em A Scanner Darkly, Linklater volta a mostrar mais uma faceta apresentando esta adaptação do livro com o mesmo nome. Uma história que mostra alguns personagens que se aproximam, no universo que é uma pequena cidade do Texas, mal se encontrando. Todos centrados à volta da história de onde vem a carne para hamburgueres e afins para a comida rápida. Alguns contra, outros a favor, outros indiferentes. Alguns revolucionários, alguns vítimas, alguns clientes.

Engraçado o filme, se bem que talvez um pouco parado.
Surpreendeu-me o elenco. Entre o Bruce Willis com um papel minúsculo mas vital, Greg Kinnear que desaparece a meio e o Wilmer Valderrama sem falar praticamente inglês... bem, este último, verdade seja dita, não foge propriamente ao seu registo usual... o que é certo é que Linklater é um realizador cada vez mais procurado.

segunda-feira, abril 09, 2007

Smokin' Aces

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Percebi o objectivo e respeito-o. É um objectivo nobre. Só que é de difícil realização e ao falhar, falha o filme também.

Jeremy Piven é um mafioso que fez um negócio com as autoridades: Revelar tudo o que sabia sobre a máfia em troca de imunidade. O costume. Como vingança, a sua cabeça é posta a prémio. Um milhão de dólares para tirar o coração a Piven. Este tipo de valor atrai, naturalmente, todo o tipo de personagens pitorescos. Assim, todos ao mesmo tempo, vão tentar matar Piven que está refugiado, sob protecção federal, no último andar dum hotél num casino em Vegas.

Qual era o objectivo? Mostrar uma sucessão de cenas onde vários grupos de personagens interagiam no mesmo cenário em alturas diferentes.
Isto tem que funcionar com um certo timing teatral, com entradas e saídas e cortes e passagens dum sítio para outro. Suponho que o verdadeiro desafio é saber onde toda a gente está em todas as alturas e mostrar (maior parte das vezes não mostrando) que toda a gente está ocupada a fazer as suas coisas. Aqui é onde falha. Há um momento, por exemplo, onde um grupo de personagens fica demasiado tempo no elevador a subir até ao último andar, enquanto seguimos a acção doutro grupo de personagens.

Suponho que também não ajuda ter o Ryan Reynolds a fazer um papel onde não está constantemente a mandar bocas e ter a Alicia Keys a fazer de assassina profissional vestida de prostituta!

sexta-feira, abril 06, 2007

Stranger than Fiction

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DaMaSCo olha fixamente para as teclas do seu teclado, enquanto demasiados pensamentos passam a correr pelo seu cérebro. Pensamentos de como começar o texto. DaMaSCo distrai-se com o surro à volta das teclas. O teclado é velho e já serviu para falar sobre muitas coisas. Nos últimos meses já escreveu sobre mais de cem filmes mas nem por isso tornou-se mais fácil escrever sobre bons filmes. Milhões de pormenores seriam válidos de serem mencionados. Qual deles escolher? Qual deles o melhor? Qual será o mais fácil de agarrar e explicar de modo a que DaMaSCo consiga convencer o leitor a ver o filme? DaMaSCo sabe que a tarefa não é fácil. A impedi-lo de vender este filme condignamente está a presença de Will Ferrell como personagem principal. Will não é visto com bons olhos por muitos dos amigos de DaMaSCo, alguns leitores do seu blogue. O próprio assim pensava também até que algumas participações em projectos de realizadores que DaMaSCo tem em boa consideração o fizeram mudar de ideias. Will Ferrell, apesar de fazer sempre o mesmo papel de idiota, já apareceu em Melinda and Melinda de Woody Allen e Jay & Silent Bob Strike Back de Kevin Smith. DaMaSCo pondera se mencionar Maggie Gyllenhaal, Emma Thompson ou mesmo Dustin Hoffman poderão adocicar o interesse. No final, a única coisa que DaMaSCo quer dizer é que gostou bastante do filme. Secretamente, DaMaSCo adoraria ter alguém a narrar a sua vida.

quinta-feira, abril 05, 2007

The Constant Gardener

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Gostei da narrativa do filme, nos primeiros 40 minutos. Toda a premissa é muito bem explicada nesse período, com um jogo de analepses e prolepses que, às vezes, consegue ser mais confuso que explícito, mas que funcionou bastante bem. Depois disso temos momentâneos flashbacks e algumas interacções com Rachel Weisz.

Ralph Fiennes (curioso, o filme anterior, Running with Scissors, tinha o irmão) continua a supreender. Este filme é o exemplo perfeito do talento de Ralph (que, estranhamente, lê-se «Reiph»). O homem tem aquele aspecto de completo panhonha. Suponho que é o trejeito dos lábios e o inclinar constante da cabeça para baixo. Só que assim que o damos como vencido o gajo mostra os dentes e vai à corrida. Pior, às tantas pus-me a pensar se o gajo estaria destinado a fazer sempre este tipo de papéis só que depois lembrei-me dele no Red Dragon onde não tem nada a ver. Muito bom actor, este gajo.

E aposto que também gosta muito de mim e do meu blogue.

segunda-feira, abril 02, 2007

Running with Scissors

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«Would you like a tour

Brian Cox (psiquiatra) faz esta pergunta a Annette Bening (paciente) e a Joseph Cross (filho desta). Refere-se a uma sala adjacente ao seu consultório. É o seu «masturbatorium».

É o que o próprio nome indica. Lá encontram Gwyneth Paltrow (filha de Cox) a dormir no cadeirão onde o pai...

Esta não é a coisa mais esquisita/estúpida do filme.

domingo, abril 01, 2007

Apocalypto

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Segundo os devaneios de algumas pessoas (americanos doidos, entenda-se), Mel Gibson é o anti-cristo personificado.
Primeiro foi toda a polémica à volta do Passion of the Christ, depois veio toda a polémica à volta de Apocalypto, e pelo meio existe toda a polémica que é Mel Gibson! Entre a igreja que tem nas traseiras da sua casa e os comentários anti-semíticos que explodem-lhe da boca, Mel anda com dificuldades em fazer novos amigos.
Não sei se vou tão longe ao dizer que é o anti-cristo, se tivermos só em conta o Mad Max, aí talvez tenha que concordar, mas se metermos o Lethal Weapon ao barulho - e ignoramos o facto que o gajo farta-se de matar maus da fita nesses filmes - até podemos pensar que Mel é um gajo porreiro. Já se formos a ter em conta o What Women Want, a única coisa que posso dizer é: OFF WITH HIS HEAD!!

Em relação a este filme, o que muita gente lhe aponta é que Mel é um racista e um exagerado e que o povo Maia não era assim tãããããããooo violento e que não há registos do tipo de actos sanguinários que são relatados aqui.
A única coisa que tenho a dizer a estas pessoas é:
ttttttttttttttttttffffffffffffffffffffffffffffffffffffffssssssssssss
(a ideia é isto ser o som que faz quando um gajo mete a língua entre os dentes e sopra, tipo puto traquinas com a língua de fora, lembrem-me para pedir um livro de onomatopeias nos meus anos)
Será que estas pessoas estavam à espera de encontrar veracídades históricas num filme? Pessoal, isto é ficção! Não interessa o quanto é «Baseado em Factos Verídicos», se forem à procura disto num video-clube vão encontrá-lo na zona de ficção, não na de documentários.

Tenho medo pelos filhos destas pessoas.
- Mãe, preciso de fazer um trabalho sobre os Maias para a escola. Onde está a enciclopédia?
- Enciclopédia?! Não sejas estúpido! Vai mas é ver o filme do Mel Gibson.

Se isto continua assim, enventualmente deixa de haver missa e começam só a passar o Passion of the Christ em loop.
Agora que penso no assunto talvez nem fosse má ideia, não vejo melhor forma de penitência.
Será sacrilégio, no entanto, comer picocas? Ou será uma variante daquela história toda de Corpo de Deus?