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quarta-feira, outubro 30, 2024

Beetlejuice


Que filme épico. Será o meu filme favorito do Burton. O que não é dizer grande coisa, já que não sou fã do rapaz. Mas este filme... Vi variadíssimas vezes em miúdo. Sabia falas de cor. Cheguei a ver uma série de animação divertida, mas que não acrescentou muito. Ou não tivesse nada a ver com o filme.

E depois há Keaton. É um papelão, como quase todos os que teve. Reza a história que só está tipo 15 minutos em cena, neste filme. Mas o personagem dá-lhe o título. E o actor mete o filme nos anais.

Nos anais, meus queridos!

sexta-feira, agosto 02, 2024

Deadpool & Wolverine


Foi possível! E tu duvidaste. Vergonha. Devias ter vergonha.

Eu não acreditava ser possível. Até ao dia em que aconteceu, mesmo tendo tomado todos os passos para que acontecesse. Mesmo tendo os bilhetes comprados. Até entrar no carro, para ir em direcção ao cinema, acho que não tinha ainda presente o que estava a acontecer. Foi maravilhoso, por este motivo e porque ir ao cinema é óptimo. Parece ser algo simples, mas quando o deixas de fazer com regularidade, quando o fazes é realmente uma coisa especial. E depois temos o filme em si.

Levei com alguns spoilers. A presença deste ou daquele actor era algo que sabia. Para além dos óbvios. Para além dos que desde o início se sabia que lá estariam. Não sabia bem que estavam lá a fazer, mas cedo começou a saber-se tudo isso. Dá pena. Porque se não formos ver logo o filme perdemos algo pelo meio. D&W não será o melhor exemplo. Porque o raio do filme tem muita coisa a acontecer. Muitos easter eggs. Muita participação. Demasiado material tentador de ser spin-offado, ou reatado, mas que não deveria. É daqueles filmes que, mesmo vendo com total atenção, é impossível apanhar tudo. De qualquer modo, não deixa de ser chato ter esta pressão de ver ou perder algo.

Foi maravilhoso ver este filme no cinema. Qualquer um é sempre especial. Este em concreto foi óptimo. Não deixo de ser quem sou, independentemente do momento que estou a viver, mas ver um filme destes no cinema é ser a totalidade do que sempre fui, em todos esses vários momentos que vivi.

Para que fique claro: gostei do filme.

domingo, maio 26, 2024

The Golden Child


Eu disse que este mês era só filmes grandes. E não há nada maior do que um filme no auge da carreira de Eddie Murphy, quando tudo o que fazia era um sucesso. Incluindo este clássico dos anos 80, que conta com metade do elenco de Big Trouble in Little China. E a parte espectacular nem é essa. Tanto Golden Child como LTiLC saíram em 1986. Que ano incrível para o cinema.

Vi muitas vezes Golden Child, em miúdo. Murphy era dos meus actores preferidos. Ninguém tinha mais pinta. Não havia muitas cenas que não me lembrasse no filme. E, mais uma vez, é um clássico dos 80. Não há cá character development, ou necessidade de explicar motivações, ou o que seja. É sempre a andar, a aviar fruta, que isto não convém ter mais de 90 minutos.

Saudades de tempos mais simples.

sexta-feira, novembro 03, 2023

Clerks III


Acreditas que só vi isto agora?!

O filme, do realizador que gosto e que marcou uma parte ou outra da minha vida, saiu há um ano. E só agora estou a vê-lo. Porquê? Não há grande justificação, tirando o facto de que sou um idiota.

Clerks III está bem melhor do que as últimas m€rd@s que este caramelo tem feito. Porque voltou a ter uma história pessoal para contar. Clerks era a vida dele de então. Amy foi uma relação que o marcou. O III tem o ataque cardíaco que sofreu. Também tem a cena meta do personagem que criou a filmar o filme onde ele criou o personagem. Passemos ao lado dele estar sempre a reciclar o seu próprio material.

III volta a ter coração, onde todos os últimos eram só parvoíce. Há muito de saudosismo e não estou a dizer que é um grande filme. Em boa verdade deu-me foi vontade de ver o filme que espoletou tudo. Mas III fez-me lacrimejar. E não tenho vergonha alguma em dizer que gostei de sentir-me assim. Outra vez.

terça-feira, agosto 15, 2023

Spider-Man: Across the Spider-Verse


Sempre odiei To Be Continueds. Agora faz-me menos confusão, embora continue a incomodar. Mas quando era miúdo ficava piurso. A primera vez que deparei-me com as famigeradas palavras, de que me lembro, foi num Back to the Future. Lembro-me muito bem da frustração que senti. «Então e agora quanto tempo tenho de esperar para ver o resto?» O que é especialmente irónico, tendo em conta que era um filme sobre viagens no tempo. Dantes um gajo não sabia nada sobre filmes futuros. Agora sabemos tudo. Quando sai, se há atrasos, como vai sair e onde. As polémicas em que os artistas se metem, que até põem em risco o lançamento do filme. Sei que tenho de esperar um ano para ver a continuação de Spider-Verse. A não ser que vá ao cinema ver a segunda parte. Vou ter vontade. Sem dúvida. Mas se não vi a primeira...

Como é possível a Sony fazer estas obras de arte? Os Spider-Verse são qualquer coisa de extraordinário. Lindas representações em tela, de algo adaptado duma data de histórias e personagens. É um caos de acção visual, uma explosão de informação disparada na nossa direcção, tudo muito bonito e bastante fiel a uma BD que não existe nesta forma.

Mal posso esperar pela segunda parte. Por muito que tenham aldrabado um personagem que, neste momento, até é pano de fundo no meu telemóvel. E quem diz que andam a fazer demasiados filmes de super-heróis, claramente não anda a ver estes.

segunda-feira, julho 24, 2023

A Fish Called Wanda


Clássico. Mega clássico. Perdi a conta à quantidade de vezes que vi este filme, em miúdo. Tem tudo. Gente divertida. Kline a fazer um papelão, contracenando com um genial Palin. Cenas engraçadas atrás de cenas engraçadas. Uma trama interessante. A Lee Curtis no topo da sua existência e carreira (não lhe reconheço os papéis anteriores, que a rotulavam de «scream queen»). Um pobre desgraçado com uma vida mundana, a acabar com tudo o que se pode desejar.

Que filmaço. E ainda o é. Tive todo o prazer em revê-lo. Já a minha senhora...

Bem, que se pode dizer? Foi uma boa relação enquanto durou. Só espero que a Madame M. venha a ter melhor gosto.

terça-feira, junho 20, 2023

Innerspace


Este filme é ficção científica. Nem tanto pela parte de tornarem microscópica um veículo e um humano (tem sido feito muito em cinema, ultimamente). Mais pelo facto dum tipo que trabalha num supermercado ter dinheiro, não só para ser hipocondríaco, mas também por ir de férias. Ele não ganha para as consultas médicas, quanto mais para cruzeiros!

Micro-Herói deveria ser o nome no título deste post, na verdade. Quando comecei a catalogar o que via, e a escrever muito sem dizer nada, declarei que certos filmes seriam chamados pelo primeiro nome que conheci-lhes. Este filme tanto foi Micro-Herói, que sempre achei que seria Micro Hero em Inglês. Só há pouco tempo descobri que chama-se Innerspace.

Micro-Herói é para mim um filme tão clássico, que chegámos a ter um poster no quarto, eu e o meu irmão. É tão clássico que é o outro filme que o vilão do Commando fez. É tão clássico que foi aqui que terá começado a popular relação de Quaid com Ryan, relação essa que terminou quando ela se enrolou com o Russell Crowe num filme muito, mas muito pior. É tão clássico que não precisa de explicações ou grandes resumos.

Faz parte da minha infância. Faz parte de quem sou. E fico muito contente de ter-me lembrado de o ver novamente.

Agora, alguém explica-me como é que filmes espectaculares destes não estão disponíveis em streaming? Olha, tu, «alguém com dinheiro», 'bora aí criar um serviço de streaming só com estes filmes porreiros, que a malta gosta de encontrar a dar num qualquer canal de TV, num domingo à tarde? Faço um catálogo vencedor na boa, sem grande esforço. Tudo coisas antigas e baratas. É uma ideia vencedora. Não tenhas dúvidas.

sábado, maio 13, 2023

Guardians of the Galaxy Vol. 3


Chiça! Este filme... It hits you right in the feels. O tempo todo. São duas horas e tal a tentar conter as lágrimas, mais rir um pouco nos intervalos.

A minha senhora - que é uma querida - ficou com a tomar conta da nova criatura lá de casa, permitindo-me vir ver este terceiro episódio dum dos mais surpreendentes franchises de que há memória. Surpreendente para muita gente. Não para mim. Sei que sou um idiota com a mania, mas este não me tiram. Desde que soube do projecto, soube logo que ia ser giro, que ia ser um projecto vencedor. Não me enganei.

Não posso, nem quero, alongar-me, para não spoilar. Daqui a uns tempos verei o filme outra vez na Disney+, com a minha querida senhora. Isto se a criatura nova deixar, claro. O que posso adiantar é o costume. Não interessa se a última fase é fraca e se os arautos da desgraça andam por aí a gritar o fim do MCU. GotG é sempre giro. Sempre.

quinta-feira, dezembro 29, 2022

Drop Zone


Dois filmes de 100 minutos, com um actor popular de acção de então, guitarradas na banda sonora, um vilão de cabelo oxigenado, e um mesmo gimmick qualquer da moda. Ambos saíram em 94, com três meses de diferença. Então terá sido a primeira instância em que reparei num dos grandes fenómenos de Hollywood: dois filmes iguais, de estúdios diferentes.

Acontece montes de vezes. Um estúdio tem uma ideia. Outro sabe dela e copia. Ou um estúdio tem sucesso com um filme específico e todos os outros fazem as suas versões. Ou, pior, há um qualquer caso mais mediático, ou uma moda que pega durante um bocadinho, e lá vão eles a correr aproveitar a onda. É aqui que se nota a falta de originalidade desta gente. Nos anos 90 houve muitos filmes sobre desportos radicais. E quase todos foram «excelentes», claro.

Drop Zone foi qualquer coisa. Tinha o Terminal mais presente. Este foi um chorrilho de disparates e exageros praticamente desde o primeiro segundo. Atenção que no Terminal há uma ameaça de nova Guerra Fria, impedida pelas acções do Charlie Sheen, um paraquedista de profissão. Mas, mesmo assim, estou a dizer que Drop Zone, onde Snipes é um US Marshall que anda atrás dum gangue de paraquedistas hackers que mataram o seu irmão, é mais exagerado.

No meio de mais tontices do que consigo enumerar, o que chocou-me é que Snipes não luta nada de especial. Tinha ideia dele ser bom nas cenas de porrada, mas afinal não. Fui um adolescente com percepções demasiado limitadas. Mais do que pensava.

Terminal Velocity


- So you think she misrepresented her actual abilities.
- I think she did for bullshit what Stonehenge did for rocks.

Não sabia, mas todos os dias sinto falta da poesia dos anos 90.

Pois que não tinha para aqui mais «filmes de Natal», mas não só deste género vive a época. Esta altura do ano é também dos clássicos. Tenham ou não a ver com árvores decoradas. Não será para todos, mas Terminal Velocity é um clássico para mim. O filme emana a anos 90, em todo o mau sentido que dá a volta e passa a ser bom.

O Charlie Sheen tem um penteado à Elvis, faz saltos de paraquedas como profissão, é quase acusado de homicídio involuntário tendo sido incriminado por uma espiã russa, rouba carros, destrói e invade propriedade privada e mata efectivamente uma malta. Mas, como evita que os EUA e a Rússia entrem novamente numa Guerra Fria, depois de impedir um golpe de estado duns mafiosos Russos, lá ganha uma medalha de distinção do eterno inimigo Norte-Americano.

Já não se fazem filmes como antigamente. A sério! Não o digo da boca para fora. Porque é que já não há filmes em que um comum cidadão evita guerras e saca a miúda no fim? Gastaram-se os guiões todos nos anos 90? Bem... Talvez. A verdade é que este não foi o único filme de acção com paraquedas, que saiu em 1994.

sexta-feira, maio 27, 2022

Everything Everywhere All at Once


Ainda bem que a conversa do multiverso está na moda. São filme e mais filmes, mais séries, que usam esse artifício para contar histórias diferentes, com os mesmos personagens. Dá liberdade para fazer coisas diferentes, ver coisas diferentes, sem consequências de maior. No fundo, Hollywood aprendeu finalmente o que a banda desenhada há muito sabe. E o espectador aprendeu assim o que o leitor de BD sabe há muito.

E ainda bem. Porque senão seria complicado seguir este filme. Há um universo em que as pessoas têm salsichas na mão, em vez de dedos. Há outro em que não é o Ratatouille, é o Guaxinintouille.

Tudo faz sentido... Mais ou menos. No final há muito que se conjuga. Não era fácil, mas levou com um belo laçarote, este divertido e muito esquisito, para além de maravilhoso, filme.

sexta-feira, abril 22, 2022

Roxanne


Yup! Levei a nostalgia do dia longe demais. Acontece que, há uns tempos, referi uma cena deste filme a alguém. Desde então fiquei com voltade de o rever. Ao contrário do anterior, revi Roxanne já muitas vezes. Foi foi antes de ter blogue. Foi mesmo antes de haver Internet. Era uma das várias cassetes com a fita mais gasta.

Estava com algum receio de rever, dado que a premissa está longe de ser uma forma aceitável de cortejar alguém. Mas Martin é um doce e bastante vulnerável, tendo em conta o apetrecho na cara. Não sentimos muito que é um tipo velhaco, que enganou a miúda. Embora o seja.

É um tonto, este rapaz.

Dan in Real Life


Depois de rever Little Miss, vontade houve de rever este. Pela segunda vez. Ou seja, este simples Dan in Real Life tem a «honra» de aparecer três vezes neste mui modesto blogue. Posso não ter muito leitores (o que faz sentido, porque o conteúdo é miserável). Não é, de todo, o blogue mais bem parecido na Internet (mesmo comparando com os primeiros blogues da história). Mas lá números tenho. E para um filme aparecer aqui três vezes...

Tenho um carinho especial por este filme, suponho. Mesmo que não seja nada de extraordinário.

sexta-feira, abril 15, 2022

Eternal Sunshine of the Spotless Mind


Este é um daqueles que quis rever por gosto. Por mais nada. Porque gostei quando o vi. Porque, ainda por cima, é daqueles em que apanhas muitos mais detalhes à segunda, terceira ou enésima vez. Mas é muito arriscado, isto de rever um filme de que gostámos muito. Porque sabe-se lá o que vai-se pensar, tantos anos depois. Alguns passam de favoritos a desilusões.

Em especial os que vemos na universidade. É uma altura de demasiada soberba. Temos um bocado a mania, nessa altura. Eu tinha muito a mania. Via filmes mais eruditos e achava que era inteligente por osmose. Queria ver coisas diferentes do resto da malta, talvez porque «os filme comerciais não são o suficiente». Não sei se alguma vez disse isto. Talvez o tenha pensado.

Ugh. Eu sou um filme que torna-se desilusão ao rever. Será que consigo apagar da memória esta realização?

sábado, abril 02, 2022

Lethal Weapon 4


E assim termina... Não termina nada! O próximo está em pré-produção, a ser realizado pelo próprio Mel Gibson. Vai acontecer? Talvez. Ainda é cedo para dizer. É provável. A carreira desta malta não tem sido propriamente um sucesso, no passado recente. Muitos estão longe da ribalta há algum tempo. Tirando o Chris Rock, que tem estado nas notícias não pelos melhores motivos.

Coisas que aprendem-se com os Lethal Weapon:
- Há muita, mas muita criminalidade em Los Angeles. De todos os tipos, desde diplomatas com imunidade, ex-polícias ou «simples» gangues.
- É demasiado fácil andar de helicóptero na cidade. Qualquer vilão tem um, completo com piloto e capangas, pronto para andar por aí aos tiros. Pelo menos nos anos 80 e 90. Depois veio o Bush e suponho que a economia já não permitiu estes luxos aos meliantes.
- Tudo o que o Murtaugh tem, tem de ser destruído. Carro da mulher, casa, roupa, barcos... Tudo!
- Toooooooooooooooda a gente sabe onde o Murtaugh vive. E mesmo com todos os vilões a irem lá parar, semana sim semana não, a família recusa-se a mudar.
- Riggs sabe «artes marciais» mas nunca o vemos a praticar grande coisa. Aliás, arriscaria a dizer que foi aqui que inventaram os planos fechados e cortes rápidos, para não se perceber o que acontece. A carreira do Liam Neeson agradece.
- Há sempre forma de meter um carro a conduzir-se sozinho. É, aliás, a estratégia mais eficaz para apanhar meliantes desprevenidos.
- Sendo buddy cop movies, até que têm muita mensagem política, a ser passada maioritariamente pelo personagem de Murtaugh.

Ou seja, os Lethal Weapon são muito mais que um dos pontos mais altos do género «buddy cop movie». Por muito que Riggs e Murtaugh sejam os poster children para personagens principais deste tipo de filmes.

Vós nunca serão velhos demais para fazer estas m€rd@s, meus caros. Nem eu para as ver. E ainda bem.

Lethal Weapon 3


Estes dois não podem parar em lado nenhum, que acontece logo... crime! A sério. Sempre que os dois vão a algum lado, ou simplesmente andam na rua, deparam-se com um qualquer crime. Ou são muito azarados, ou há demasiada criminalidade em LA.

Porque é que um terceiro filme é o meu preferido? Bem, primeiro é preciso lembrar como é que as pessoas tinham conhecimento dos filmes, antigamente.

Antes de haver campanhas online, havia simplesmente o trailer, que aparecia nos sítios possíveis. Na televisão, claro. Havia até um período reservado para trailers dos filmes no cinema. Sim, porque os trailers passavam quando os filmes estavam no cinema ou prestes a estrear. Não havia cá teasers, meses antes. Depois tínhamos os trailers antes dum filme, na sala de cinema. Esta estratégia não evoluiu muito. E, por fim, quando os filmes entravam em circulação de vídeo, os trailers apareciam da secção «brevemente», no princípio das cassetes. Mesmo formato que num cinema, com a diferença que dava para fazer fast forward aos que não prestavam.

Eu teria acabado de tornar-me adolescente quando LW3 saiu. Não acredito que tenha ido ao cinema ver. Logo, vi em casa, em cassete, quando apareceu no vídeoclube. E terei visto e revisto o trailer milhentas vezes, antes disso. Há falas que ainda sei de cor, à custa disso.

Neste terceiro «episódio» tudo é incrível. A química entre os velhos personagens. Um vilão de bigode. A acção disparatada. A demoção que não faz sentido algum. A liberdade que têm para fazer o que lhes dá na telha. E Rene Russo a começar o auge da sua carreira, a mostrar que as mulheres em cena não eram só donzelas a precisar de ajuda.

Que bela experiência cinematográfica foram os anos 90.

Lethal Weapon 2


Estava a falar a sério. São quatro e vão todos de enfiada hoje. Dito desta forma soa um bocado... Falo de filmes. Os quatro Lethal Weapons. Conto vê-los todos hoje. Abençoada HBO Max.

E se são divertidos. Esta sequela... Eles sabiam o que estavam a fazer. Pegaram no que funcionou no primeiro - quase tudo - e acrescentaram mais umas coisas. Uma delas sendo o inesquecível Leo Getz, de Pesci, que é, apenas é só, mais uma incrível faceta deste notável actor. E Gibson apresenta melhorias em termos de sotaque, vá.

Ainda a missa vai no adro. Venha de lá o terceiro, que poderá mesmo ser o meu preferido.

Lethal Weapon


Murtaugh tem 50 e a barba começou-lhe a ficar grisalha. Eu tenho 41 e a barba está branca deste os trinta e pouco. Se ele está velho, eu então...

Este filme é muito mais anos 80 do que tinha ideia. Hoje vou embaçar os quatro, pelo que não quero alongar-me muito logo no primeiro. Fiquemo-nos pela cena final. Riggs e Murtaugh apreendem o capanga mau da fita na casa de Murtaugh. Surpreendem-no abalroando a casa com um carro de polícia. Não satisfeitos com isto, Riggs desafia o capanga para um mano a mano. Sem armas, só porrada. Assim, temos Murtaugh a acalmar os polícias que vão chegando, a dizer que é responsabilidade dele e que ninguém deve interferir na luta entre dois tipos (Riggs em tronco nu), enquanto água duma boca de incêndio cai sobre eles (tornando tudo enlameado) e um helicóptero sobrevoa e incide o holofote na briga. Ah, isto num bairro suburbano, em pleno dia de Natal. Há coisa mais action movie anos 80 que isto?

E nota-se que Mel Gibson estava acabadinho de sair do barco, não conseguindo disfarçar o sotaque em maior parte do filme. Mesmo só a dizer «hi» nota-se a origem from down under do rapaz.

Venha o segundo!

sexta-feira, março 11, 2022

Casse-Tête Chinois


Cá está ele. O terceiro filme que demorei nove anos a descobrir que existia. A segunda sequela dum filme que marcou-me. A continuação da vida de personagens que fazem parte de mim, de alguma forma.

Esquisito, isto. Não?

Depois de dois filmes onde anda apenas a passear por outros países, o personagem de Duris muda-se para Nova Iorque, indo atrás da ex (spoiler) e dos seus dois miúdos. Ela conheceu lá alguém. Não poderá ser grande surpresa. Já em Auberge tinha mostrado alguma panca por Norte-americanos. Coincidência das coincidências, a melhor amiga de Duris tem uma namorada, também ela Norte-americana, e as duas mudam-se também para NY. Ah, e Tautou tem reuniões na cidade, por causa dum projecto. Ou seja, o tipo emigra e a vida dele vai toda atrás. Que agradável para ele. Se me tivesse antes mudado para a cidade que não dorme, os meus também vinham atrás?

Não sei até que ponto Chinois é o final desta história. Imagino que sempre que se juntem, o realizador e os actores, falem em fazer mais um. Será daqueles projectos em aberto, que se surgir a oportunidade continua. A verdade é que foi mais um episódio muito bem contado e acrescentado, num universo que conhecemos bem.

Bolas, agora não quero que seja o último. Eu que até nem gosto de histórias intermináveis. Até pensava que esta estava encerrada. Mas agora que se abriu a porta novamente não quero despedir-me dos personagens.

Super esquisito.

terça-feira, março 08, 2022

Les Poupées Russes


Lembrava-me pouco da sequela. O primeiro filme tinha tudo bastante presente. Este não. Convenhamos que só vi Poupées uma vez, enquanto que Auberge não sei quantas vezes vi.

Tinha apenas um sentimento bastante presente. Lembrava-me de pouco, mas havia uma parte que «sabia de cor». A relação final foi-me uma enorme surpresa na altura, e continuo a achá-la super estranha e a despropósito. Donde é que aquilo veio?! Já a minha senhora percebeu logo. Claro. Diz que no primeiro era óbvio que ela tinha um fraquinho por ele. Que havia alguma química entre os dois. Não vi nada disso. Nem então, nem agora.

Aproveito ainda para referir algo que não sei se já falei aqui no blogue. Duris surpreende-me muito. Porque conheço-o deste universo, acima de tudo. Já vi outros filmes com ele. Houve um momento em que aparecia em todos os filmes Franceses. É daqui que o conheço. É destes dois filmes que tenho memória dele, verdadeiramente, onde faz de totó quase todo o tempo. É também um miúdo birrento quando está com a mãe. E no resto engata miúdas super giras. O que não tem nada a ver. Noutros filmes Duris não é totó. E assim vemos a diversidade do actor. O homem vai de nerd a garanhão, chegando ainda a possível vilão. Acho que o truque é o cabelo. Quando tem o cabelo para baixo é totó. Quando sobe o cabelo torna-se pintas.

Venha de lá o terceiro!