terça-feira, agosto 15, 2023

Spider-Man: Across the Spider-Verse


Sempre odiei To Be Continueds. Agora faz-me menos confusão, embora continue a incomodar. Mas quando era miúdo ficava piurso. A primera vez que deparei-me com as famigeradas palavras, de que me lembro, foi num Back to the Future. Lembro-me muito bem da frustração que senti. «Então e agora quanto tempo tenho de esperar para ver o resto?» O que é especialmente irónico, tendo em conta que era um filme sobre viagens no tempo. Dantes um gajo não sabia nada sobre filmes futuros. Agora sabemos tudo. Quando sai, se há atrasos, como vai sair e onde. As polémicas em que os artistas se metem, que até põem em risco o lançamento do filme. Sei que tenho de esperar um ano para ver a continuação de Spider-Verse. A não ser que vá ao cinema ver a segunda parte. Vou ter vontade. Sem dúvida. Mas se não vi a primeira...

Como é possível a Sony fazer estas obras de arte? Os Spider-Verse são qualquer coisa de extraordinário. Lindas representações em tela, de algo adaptado duma data de histórias e personagens. É um caos de acção visual, uma explosão de informação disparada na nossa direcção, tudo muito bonito e bastante fiel a uma BD que não existe nesta forma.

Mal posso esperar pela segunda parte. Por muito que tenham aldrabado um personagem que, neste momento, até é pano de fundo no meu telemóvel. E quem diz que andam a fazer demasiados filmes de super-heróis, claramente não anda a ver estes.

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