domingo, fevereiro 28, 2010

The Boondock Saints II: All Saints Day

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Dez anos depois sai uma sequela de um daqueles filmes que muito surpreendeu na altura. Com poucos recursos, uma história simples e muita atitude, fez-se uma daquelas coisas que ficam. Não se esperava uma sequela. Era daqueles que não é suposto ter sequela. É suposto marcar uma geração, marcar um período, e deixar aí, ficar aí, para não estragar. Chegou a sequela. Claro que não é tão bom como o original. É curioso, porque com mais recursos fez-se algo pior. Não mau, entenda-se. Apenas pior que o primeiro, como todas as sequelas são suposto ser. Os diálogos estão piores. As representações estão piores. O enredo é muito mais limitado. Só que as cenas de acção... as cenas de acção continuam com aquele misto de humor e exagero que fez-me adorar o primeiro. Isso e ver o rabiosque ao Flanery é sempre um prazer. Venha o terceiro!

Gentlemen Broncos

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Juro que não consigo perceber o que vai na cabeça de Jared Hess, quando escreve estas coisas. Tudo bem que os outros dois ainda consegui rir-me um pouco. Percebo que seja um sentido de humor muito particular. Este custou-me mais a entrar. Aliás, até acho estranho como é que alguém poderá ler este guião e querer participar! Será que faz as coisas estupidamente ridículas de propósito? Será que tenta fazer coisas com sumo e só ele é que percebe? Será que o sucesso foi sem querer? Será que estava a tentar fazer qualquer coisa séria e o pessoal riu-se e deixou andar, só para poder continuar a fazer filmes? Será que sou eu?

Whiteout

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Where the #$%& is Tara Chase?!

É isto que está muito errado em Hollywood. Whiteout é uma excelente BD, com duas personagens femininas muito fortes. Carrie Stetko podia ser fria e talvez um pouco distante, mas era suposto ser assim. É uma polícia no meio de lado nenhum, a preservar a ordem num sítio que tende a ser chato, mas que pode ser problemático, precisamente por causa do isolamento. Tem que ser dura para evitar ser vista com um mulherzinha. E vão buscar a Beckinsale para fazer este papel?! Uma girly-girl!? Pior que isso, a outra personagem forte, Tara Chase, que iria ajudar na investigação e andar mesmo aos tiros com Carrie, a ver quem era a alpha female, foi substituída por um pretty boy!! E sim, o pretty boy teve que vir em auxílio da Beckinsale para salvá-la. Não há paciência!! É que nem os dedos certos cortaram à mulher!!!!

O projecto estava fadado a correr mal. Aqui há uns anos insinuaram que um filme do Stalone seria o Whiteout. Depois lá começou a coisa a encaminhar-se e saiu a notícia que tinham contratado a Beckinsale. Um arrepio percorreu-me a espinha. Não interessa, queria ver certos planos. Queria ver certas cenas. Queria assistir ao desenrolar da história. Queria que me levasse um pouco atrás, ao verão de 99, quando estava na terrinha, uma tarde de sol brutal, e li o primeiro indie que marcou. Só lia heróis em cores berrantes, na altura. Não sei porquê, comprei um livro a preto e branco. E foi bom. Foi muito bom. Grande BD. Passei a seguir o Rucka (escritor). Passei a comprar as coisas que se seguiram da Tara Chase. Nunca foi tão bom como esta história original. Nunca teve o mesmo impacto.

Irrita-me que tenham feito uma adaptação tão fraca. Heh!... nunca ia dar para fazerem uma adaptação decente, pois não? Nunca iam conseguir dar-lhe aquele toque a preto e branco. É pena.

Up in the Air

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AVISO: É impossível falar deste filme e não fazer uma de duas coisas, ou revelar demasiado (sim, spoilers), ou influenciar expectativas. Como não quero fazer nem uma nem outra, aconselho a quem não tenha visto, que não leia este post.

Comecemos com uma nota para a Vera Farmiga. (Isto também é para aqueles mais incautos que vão continuar a ler, por muito que não queiram que lhes estrague o filme.) Já vi a mulher noutras coisas. Sempre a achei muito bonita. Aqui, nem acho que seja onde está mais bonita. Tinha ouvido dizer que era «lindíssima», por pessoas que provavelmente já a viram noutros sítios e nunca deram por ela. Não acho. Não aqui. Aqui... aqui ela está boa! Que é um conceito completamente diferente. Um conceito que maior parte das mulheres não conseguem atingir. É diferente, sim. Gira e boa são dois conceitos diferentes. Ela aparece nua numa cena e posso declarar isto com todas as letras. B-O-A!! Aliás, foi a primeira vez que vi uma utilidade decente para uma gravata. Ok, sim, é verdade, não estava completamente nua. Tinha uma gravata. Posso dizer que não era à volta do pescoço.

(Pessoal, a partir daqui é que não dá mesmo jeito ler, ok?)

aHA!!!!! Eu sabia!! Isto não podia ser um touchy feel good movie! Não esperava que fosse. Não queria que fosse. E, no final, não desiludiu. Muito bom. Assustei-me, confesso. Comecei a ver o Clooney a vacilar imenso e comecei logo a imaginar-me a mandar vir. E se formos a analisar bem a coisa, ele não fez o que fez, no final, pelos motivos óbvios. Fê-lo porque começou a ver a vidinha a que estava habituado a mudar e entrou em pânico. Gosto de pensar que, em situação normal, o personagem não teria agido daquela forma.

É o melhor filme do ano passado?
(Li algures alguém a dizer que sim, quando saiu.)
Não. Não que saiba qual é. Não vi todos os filmes do ano passado. E não é porque está o tempo todo a levar-te para um caminho, só para levares uma chapada no final. E eu não estou a dizer que sabia o que ia acontecer no final, mas sabia que ia levar uma chapada. Um melhor filme do ano não pode ser assim previsível no seu desenrolar.

Tinha escrito toda uma cena sobre relações. Sobre como são os homens e as mulheres. Não vou pôr aqui. What do I know, right?

Old Dogs

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Tentam fazer a piada de que os pais são tipo cães, queridos mas sempre a precisar que lhes ensinem truques, só que não dá para ensinar truques novos a um cão velho, yadda yadda yadda. O Robin e o John estão velhos. Isso deprime-me. Quer dizer que estou velho. Aparecem uma data de actores novos. Só que são actores que eram fãs do Robin e do John quando eram putos. O que quer dizer que só aceitaram fazer esta bodega porque poderá ser a última oportunidade de fazer algo com eles, antes que morram. Muito deprimente. Mas o filme não é assim tão mau. É um filme ridículo. Infelizmente não é ridículo cómico, é ridículo tipo filme de família. É só isso.

sábado, fevereiro 27, 2010

The Six Wives of Henry Lefay

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Vi há pouco tempo o Home Improvement. Faz sempre o mesmo e não faz muita coisa com jeito, mas gosto do Tim Allen. Faz-me rir, apesar de ser demasiado pateta. Aqui, Tim é um viciado em casamentos. Casou-se demasiadas vezes. O facto de ser um mulherengo não ajuda a que durem muito tempo. Maior parte deles «intercalaram-se». Elisha Cuthbert, a filha, recebe uma chamada a dizer que o pai morreu no México, num acidente de... como é que se chama? Andar de pára-quedas a ser puxado por um barco. Elisha tem que voltar à terrinha, lidar com seis ex-mulheres (algumas meio insanas), e tentar orientar o funeral da melhor forma possível. Hijinks ensue.

O Tim não se tratava nada mal. Aliás, uma das ex-mulheres e a filha entram para o meu Top 10. Entram duas loiras... deixa lá ver quem sai... saiem duas morenas Muito me entristece, mas saiem a Caroline Dhavernas e a Danneel Harris, apenas porque são novinhas, promessas apenas. Já a Jenna Elfman é uma pancada de há muito tempo. É muito gira, é (perdoem-me a expressão) cavalona e é super divertida. Quem é que não se apaixonou pela Dharma!? A Elisha é uma idiota loira de Hollywood, mas tenho uma pancada pela miúda desde a primeira temporada do 24. Não há nada a fazer. Juntem-lhes a Paz, que já está no Top, e a Andie MacDowell, que já foi grande paixão, e o Tim viveu uma senhora vida.

Ninja

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No meio de alguns géneros que estão a regressar, estou algo esperançoso que filmes de ninjas também regressam. Este é um mau exemplo, claro. É uma tentativa. Há outro ainda que saiu, conto vê-lo mais à frente. É um princípio. Se estes mais fraquinhos tiverem um mínimo de sucesso, pode ser que ganhe balanço e ainda apareçam coisas giras.

Um americano foi abandonado pelos pais em Okinawa. Vai parar a um dojo, onde é criado e ensinado artes marciais. Claro que há sempre uma ovelha negra, que ambiciona receber as armas especiais lá do sítio. Como bem se sabe, quando se quer demasiado uma coisa, por norma quer dizer que não se merece. Convém ter humildade e paciência. O americano enfrenta a ovelha negra, por muito que seja mais forte que ele. Isto implica umas lutas com explosões e coisas nas ruas duma cidade americana. Muito pouco «ninja», diga-se de passagem. Vale pelo efeito.

Agora

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Rachel Weisz é astróloga, professora, matemática, filósofa e mais uma data de coisas. Uma mulher inteligente. Tem uma fixação com descobrir o movimentos dos planetas e das estrelas. Não aceita o (pouco) que se sabe e passa o tempo todo a tentar descobrir o movimentos dos corpos celestes na nossa galáxia. O único problema é que não é uma boa altura para ser uma mulher inteligente. O cristianismo cresce - vá-se lá saber porquê -, e uma das coisas que o JC andou por aí a espalhar (em teoria) é que a mulheres eram umas malandras. Não é só isto, claro. Isto é uma forma muito simplista de ver a coisa. A história aqui passa pelo crescimento do cristianismo nos tempos da Alexandria. Só que, como em todos os filmes, convém dar duas ou três personagens como centro das atenções, porque se a coisa é muito generalizada, o público perde-se.

Tive quem me dissesse que o filme era horrível. Conheço quem tenha dito que o filme mexeu com algo. Compreendo ambos os lados. Acho que estamos algures no meio. Acho que se vê bastante bem, embora seja algo desprovido de objectivo. As pessoas são estúpidas. Sim. A religião é uma idiotice. Lógico. Mulheres e homens são iguais. Concordo em absoluto. E então? A quiçá falta de rumo é compensada com excelente caracterização, bons cenários, um elenco algo estranho mas muito bom, especialmente com o amadurecimento das personagens. Já aquela coisa de abrir e fechar os planos, de e para o espaço... epá, isso às tantas começou a irritar.

Apenas uma última questão.
Aqui os escravos secavam a Rachel, quando esta saía do banho. A minha pergunta é: como é que posso candidatar-me a esse emprego? Alguém sabe de algum sítio para enviar o CV? Um contacto de e-mail ou uma coisa assim? O IEFP tem estágios?

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

State of Play

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A Rachel McAdams é uma mulher tão bonita.

O casting masculino deste filme é muito estranho. Ben Affleck como membro de congresso com sucesso na carreira política, o que implica que é um menino certinho, de boas famílias, íntegro, carreira militar, etc. O estereótipo do político americano. Russell Crowe a fazer de jornalista bem sucedido, meio marialva mas capaz de escrever e descobrir grandes histórias. O Jason Bateman como gajo nojento metido em tudo obscuro, trabalho em relações públicas e negócios marados, de drogas e mulheres e afins. Este último então foi muito complicado de perceber. Os dois primeiros, lá para meio da história, mesmo até para o final, acabam por revelar-se eles mesmos. Já o Jason... até que chegamos a uma cena a meio e percebi tudo. O Ben infiltrou-se no filme, meio sem se saber como. Lá arranjou maneira de meter Jason neste papel. Porquê? Para poder ir-lhe à boca por ter andado a meter as mãos onde não devia no Juno, com a Jennifer Garner, pois claro!! (Para quem não sabe, a Jennifer é esposa do Ben, com quem tem filhos e/ou filhas especialmente feios, com orelhas gigantes.)
Já do lado feminino, todas estão bastante bem. A Rachel é muito bonita. Acho piada à Helen Mirren. Era ela ter menos 20 anos e eu menos dez e digo-te já que a coisa podia correr bastante bem. E a Robin Wright Penn... começo a perceber a pancada. Está a ficar uma mulher muito charmosa.

Estava a ser um filme de intriga bastante interessante. Até que no final tiveram que meter MAIS UM twist, só para irritar. Não bastaram todos os outros pelo meio, com toda a confusão à volta de não perceber como é que o Dumber está a fazer também de membro de congresso? Que mania de complicarem as coisas!

Muito bonita, a Rachel.

domingo, fevereiro 21, 2010

Year One

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- I want you to enter the Holy of Holies.
- Oh, that is quite a coincidence because I want you to sit on the Poley of Poleys.

Jack Black e Michael Cera fazem aquilo que o Mel Brooks e o Gregory Hines fizeram há uns anos atrás. Andar por momentos históricos, em momentos ridículos, fazendo coisas sem sentido. Uma coisa engraçada, entenda-se.

Não acho assim tanta piada ao Black, embora já me tenha feito rir em mais do que uma ocasião (a fala em cima é dele), sendo que até já o invejei noutra. Agora o Cera... adoro o Cera! Sempre o mesmo papel, é verdade. Adoro! Que se há-de fazer? O rapaz faz-me rir. Nerdy self-deprecating humor. Gosto que esteja na moda, por muito que perca originalidade com isso.

Folgo em saber que o Harold Ramis ainda faz coisas. A Olivia Wilde tem uma cara que parece que foi esculpida. E adorei o Caim, interpretado por David Cross, como aliás é costume adorar qualquer personagem interpretada por David Cross.

Ah, e já agora, alguém sabe de viagens baratinhas a Sodoma e/ou Gomorra? Parecem sítios giros de se visitar.

Everybody's Fine

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Robert De Niro sente-se sozinho desde que a esposa morreu. Decide ir visitar os filhos, espalhados pelo país, quando estes faltam ao encontro familiar. De Niro sempre foi exigente com eles. Os filhos falavam mais com a mãe. Para De Niro, os filhos estavam bem e felizes. Filhos mentem. Pai mente. Toda a família mente. É o que famílias fazem. Mentem para que os mais próximos não fiquem preocupados. Fingem ser felizes. Omitem as partes que os podem envergonhar, que podem preocupar os outros. É assim que é suposto ser, não? Um dos filhos está desaparecido. Ninguém quer dizer a De Niro a verdade. Até que a verdade é a única coisa a dizer.

The Hurt Locker


Será por ser uma história à volta da Guerra no Golfo: part deux?

O filme não é mau. Não quero ser mal interpretado. Aliás, é bastante bom. Tem uma ou duas cenas completamente arrepiantes. Quando Jeremy Renner puxa os fios, é uma cena brutal. Não percebo o alarido, no entanto. Merece ir aos Óscares? Suponho que sim. No meio de tanta coisa que não fez sentido ser destacado, este merece, claro que sim. Did it rock my world? Nem por isso. Gostei de o ver? Sim. Recomendo? A certas pessoas. O guião é bom. Fala da bomb squad militar. Parece que por lá os rapazes têm bastante acção. Dia sim, dia sim, parece que andam sempre a desactivar bombas. Fala do vício da adrenalina. Aborda como depois de passar por experiências deste género, como é difícil voltar à vida normal. Renner faz um bom papel, mas já estou «apaixonado» por ele desde os Unusuals, pelo que a minha opinião poderá ser tendenciosa. Gosto muito do facto do Guy Pierce ter desaparecido nos primeiros cinco minutos. Sempre uma boa opção. Mas a cena do miúdo, por exemplo... meh!

Gostei mais do Strange Days, dentro dos filmes da Kathryn Bigelow, mas talvez seja apenas porque não estava à espera.

sábado, fevereiro 20, 2010

Cirque du Freak: The Vampire's Assistant

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É impressão minha ou a Salma Hayek tem os seios cada vez maiores?!

Será assim tão difícil fazer filmes decentes de vampiros? Este é mais um que vem de arrasto nesta nova moda. Nos «Twilights» e True Bloods. Vampiros simpáticos. Vampiros que se apaixonam. Vampiros amiguinhos. Vampiros com consciência.

Ok, vampiros apaixonarem-se ainda é com'ó outro. Convém lembrar que o Draculia apaixonou-se pela Winona Ryder. Porquê a Winona, não faço ideia. Especialmente tendo em conta que a Monica era uma das noivas! Mas isso é lá com ele. Esse pessoal de leste é uma beca estranho. Aqui a questão é que, quando se apaixonam, acaba sempre por correr mal. Ou o vampiro sacrifica-se pela dama (embora não goste dele), ou ela morre, por norma sendo ele a matá-la.

Decidi experimentar esta saga por respeito ao John C. Reilly e ao Patrick Fugit. O último mal aparece, o primeiro... ele não funciona para este papel. Gosto muito dele. Respeito-o. Durão, líder duma troupe, seja ela qual for, é coisa que Reilly não é. Depois há todo o facto de demasiados momentos não se perceber se a coisa é a sério ou não. O pior é que acho que não vão fazer mais filmes, que acho que isto não pegou. O que irrita-me. Porque sou menino curioso o suficiente para meter-me a ler os livros.
Me#$@!!



tenho dito

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Women in Trouble

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Dificilmente poderia começar de melhor maneira. Acho que poderá ser um dos melhores começos de sempre:
Carla Gugino
numa prisão
de joelhos
com um terço
a rezar
vestida de freira
UAU!!!
Que se passa? Porquê os olhares? Sou só eu com uma recente panca por freiras?
...
Como «não é normal»?!

Não há muito para explicar do filme. O título diz tudo. São mulheres que se metem em apuros. Actrizes porno. Uma que se envolve com o marido da psicóloga. Prostitutas. Duas presas no elevador. A irem parar ao hospital. Perseguidas por assassinos. Grávidas... o costume!
De resto, demasiadas possibilidades para o Top 10. Para além da Gugino estrela actriz porno, temos a Gugino e a Connie Britton (ex grande pancada) em cuecas e sutiã, suadas, no dito elevador. Temos a Chriqui em sutiã de cabedal, maior parte do tempo. Insinuações lesbianas e um belíssimo par de seios (não descobertos, atenção!) pela novata das sextas à noite Adrianne Palicki. Isto para além da novidade Caitlin Keats, que não conhecia mas gostava de conhecer melhor. Não há entradas directas. A Connie devia, mas não sei se já não será tarde para nós. A Palicki talvez daqui a um ou dois papéis que marquem. A Chriqui porque aparentemente é das mulheres mais desejadas do mundo. Ou mesmo a Keats, se ela estiver numa de continuar a aparecer cá em casa. Não entram no Top, mas podiam.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Black Dynamite

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Because wherever there's injustice, wrongs to be righted, innocents to be defended, Black Dynamite will be there delivering ass-whoopings. And I will not hesitate to lay the hammer down on any clown that comes around. Because if they wanna fight, they best come see me because I'm Black Dynamite.

Este filme terá, provavelmente, TODOS os clichês conhecidos de filmes de blaxploitation de sempre! O que é um problema, porque não deverá ter sequela. E tenho pena. Pois claro que tenho pena.
É tarde. Não é que não houvesse muito por onde pegar, por onde falar, mas é tarde. Deixo-vos com o maravilhoso trailer que encantou a mim e aos meus, deixando-nos com sonhos e fantasias de melhores filmes. Como tenho pena de não ter vivido na maravilhosa década de 70, onde tantas e boas coisas aconteceram.



You can hit the sheets or the streets. It don't make me no never mind. That's your bag, baby. You can go or you can come. Can you dig it?

Sixty Six

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Isto realmente estava a parecer-me demasiado específico.

Um puto britânico vai ter o seu bar mitzvah no mesmo dia da final do Campeonato do Mundo de futebol... no ano de 66. Para quem não sabe, este foi o ano em que Inglaterra foi a anfitriã e vencedora da competição. Aliás, foi mesmo o primeiro ano em que Portugal foi até às meias, perdendo precisamente com Inglaterra. Muitos se lembrarão dumas célebres imagens de Eusébio a sair do campo a chorar. O puto queria atenção. Dificilmente a teria, com todas a gente preocupada com o jogo. O pai é um totó, perdedor, suplantado sempre pelo mais engraçado irmão, forreta pessimista. A mãe não se percebe o que faz com o pai. O irmão mais velho trata-o mal, como todos os irmãos e irmãs mais velhas fazem.

A história é baseada na vida do autor. Estas pessoas existem. Isto terá acontecido assim, mais ou menos. Que deprimente.

domingo, fevereiro 14, 2010

Pigs

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Estava a torcer pelo sacana, confesso. Estou farto das histórias onde o totó fica sempre com a miúda no final, porque apercebe-se esta apercebe-se que o sacana é um sacana, que merece mais e contenta-se com o totó. Não é real. Não é isso que acontece no mundo. Por isso, a partir de agora, torço pelo sacana. Get with the winning team, right?

Miles é o player da faculdade. Idolatrado pelos outros idiotas. Adorado por todas as miúdas que pensam que o poderão mudar. Através do idiota mor, surge o plano de levar para a cama todo o alfabeto. O objectivo de Miles é dormir com uma miúda cujo último nome comece por cada letra do alfabeto. Tem que apresentar provas. Uma foto basta. Fazem-se apostas, naturalmente. O X será, desde logo, a letra mais difícil. Há uma hipótese. Uma miúda gira, com nome grego, que percebe de carros. Pensei que o sacana ia conseguir. Juro que pensei que sim. Estava a torcer por ele. Mas lá está, enquanto a história é escrita pelos vencedores, os filmes costumam ser escritos pelos outros.

After Sex

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A ideia será tentar ver uns quantos pequenos. Tentar acumular alguns este fim-de-semana. Vamos ver se consigo.

Uma data de cenas soltas, todas individuais, com uma temática em comum: o que acontece depois do sexo. Todos falam. Alguns de forma mais carinhosa. Uma primeira vez. Uma de muitas vezes. Um casal. Uma experiência. Invariavelmente, é uma questão de muita conversa. O que a mim muito fez confusão, tanta conversa. É que... não é costume adormecer-se a seguir a sexo?!

sábado, fevereiro 13, 2010

Law Abiding Citizen

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Um daqueles em que não se sabe por quem torcer.

Gerard Butler viu a mulher e filha serem mortas à sua frente. Os assassino são libertos ou levam sentenças demasiado leves. Questões técnicas ou legais «obrigam» o advogado de acusação a fazer um acordo. Dez anos depois, Butler vinga-se dos que destruiram a sua vida. Não só quem cometeu o crime, mas quem os deixou safarem-se.

Começou por incomodar-me como é que um homem, que parecia ser normal, conseguia ter acesso a tantas coisas, demasiado facilmente. Como é que alguém que faz engenhocas poderia arquitectar planos tão bons? Lá o explicam. Não bem. Uma pequena aldrabice para tornar a coisa um pouco legítima. É um filme para quem quiser ver o rabiosque ao Butler, não mais que isso.

domingo, fevereiro 07, 2010

Next Day Air

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O Turk entrega encomendas para uma empresa tipo FedEx. É um taranta broado do pior. Entrega uma encomenda no sítio errado. A encomenda era uma dose de coca, dum barão mexicano. Isto leva a tiros entre toda a gente e uma data deles a fazerem coisas idiotas até lá. Um filme desse tipo, sim. Vim pelo Turk. Eu acho-lhe piada.

Sex And Breakfast

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Sim, é verdade. Acabei de ver o puto do Sozinho em Casa a pinocar, não só com uma das moças do Entourage, como ainda com a Eliza Dushku!! E sim, a Eliza devia entrar no Top 10. Entraria, de caras, há uns anos atrás. Agora... está demasiado magrinha para o meu gosto. Está demasiado boneca e não, isto não é uma piadinha ao Dollhouse. E depois apareceu ainda o Kuno! Que é que o Kuno ainda anda a fazer?! Estava à espera que já tivesse voltado para a terra dele.

Dois casais com problemas na relação. Não só de psicológicos, mas também físicos, sexuais. Muita conversa. Muita discussão. «O que é que podemos fazer para apimentar a nossa relação?» (Sim, eu sei que ninguém diz a«apimentar». Estas coisas soam sempre melhor em Inglês, lamento.) «E que tal trocas?!» Olha que bela ideia.

E depois...
...pequeno-almoço!

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

The Men Who Stare at Goats

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Tive a felicidade de ser agraciado com um convite duplo para a estreia, graças a um passatempo da Civilização Editora, que publica o livro em Portugal.

O elenco, o cartaz e mesmo a premissa prometiam bastante. O elenco é realmente de luxo. Talvez tenha sido Clooney a estragar um pouco a coisa, com o seu ar de alucinado que nos tem habituado nos últimos tempos. O filme cheirava muito a Cohen. Talvez demasiado. O ar de Clooney é em todo semelhante ao O Brother, Where Art Thou? e ao que realizou, o Leatherheads. Mais ainda, é um voltar ao Golfo, depois de Three Kings. Juntemos-lhe um ainda brilhante, apesar de começar a roçar o velho, Jeff Bridges, também aqui em demasia Lebowsky, um Ewan a fazer outra vez de jedi, um incontornável Spacey, e prometia ser um sucesso. Não é.

O filme começa com a premissa de que muitas das coisas, apesar de parecerem ficção, poderão ser mais reais do que imaginamos. Isto fica com o espectador até ao fim. São cenas ridículas atrás de cenas ridículas, só que na cabeça está sempre estamos a ver uma comédia inteligente, apesar de ridícula. Spacey faz um papel fraco. Bridges perde-se, a certa altura. Clooney fica longe do factor zbróink. E Ewan anda só ali, atrás de alguém ou de alguma coisa. safam-se as cabras. As cabras estiveram bastante bem.

No entanto, apesar da pequena desilusão, até que gostava de ler o livro.