quarta-feira, junho 29, 2016

The Brothers Grimsby


A parvoíce deste filme tem o seu extremo na Inglaterra ser finalista dum campeonato do mundo, que decorre no Porto Rico.

Pelo meio há toda uma cambada de mitras, amigos do Sacha, que vão lá para dum dia para o outro para a final; a impunidade com que Sacha mata uma data de gente e anda aos tiros em pleno estádio; e um plano ridículo de salvar a humanidade... matando uma data de gente.

Mas o ponto alto são as questões de incesto entre os irmãos, e o gangbang a uma elefanta demasiado prestável, que envolve os nossos protagonistas.

Posto isto, ri-me muito nesta última parte.

sábado, junho 25, 2016

Already Tomorrow in Hong Kong


Fizeram uma versão dos filmes «Before...», claramente encomendada pelos chineses.

Todos os 80 e poucos minutos são muito mais a publicitar a cidade de Hong Kong, do que a mostrar a possível nova relação de Chung com Greenberg. Até porque, apesar de gostar muito de ambos - e gosto mesmo -, não se pode dizer que a química entre eles seja algo digno de registo.

Não me incomodaria a questão de fazerem mais um filme sobre um casal a deambular por uma capital. Até seria algo que agradar-me-ia bastante.

Podia era ter os seus verdadeiros objectivos algo mais dissimulados.

domingo, junho 19, 2016

Race


A história de Jesse Owens, à boa maneira americana. Valeu pela caracterização bem feita da Alemanha nazi da época. Mas não deixa de ser a coisa desenxabida habitual.

13 Hours: The Secret Soldiers of Benghazi


Apesar das frases estúpidas como «I'm proud to know americans like you.», tem umas boas cenas de tiros.

Se bem que a parte com mais piada foi alguém nativo referir-se a Krasinski como Captain America, quando é certo e sabido que ele esteve na contenda para o papel, que acabou por ficar nas mãos do Chris Evans.

Mais um baseado em história real. Já puxávamos pelos galões da criatividade, não Hollywood?

sábado, junho 18, 2016

Whiskey Tango Foxtrot


Olha para a nossa amiga Fey a meter-se a fazer coisas sérias!

Não é o que dá a entender o trailer. Foi muito vendido como mais uma tontice dela et al. Acaba por ser estranho, porque o filme tem tudo menos sentimento disso.

Baseado em alguém real, Fey traz muito de si ao papel, é certo, mas mostra também a faceta de personalidade forte e capaz. O ambiente à volta e a única coisa que acaba por estragar é o inevitável romance, que tem sempre que fazer parte da narrativa de filmes americanos.

Não se preocupem. Tudo corre mal no fim. Ao menos isso.

Eddie the Eagle


Fizeram uma versão do Rudy, mas com um tipo britânico com algumas debilidades físicas. Baseado em acontecimentos reais, como não podia deixar de ser, e que até se cruza com a história passada no Cool Runnings. É nos mesmos jogos olímpicos de inverno.

O resultado não traz surpresas. Fraquinho, claro.

domingo, junho 05, 2016

Midnight Special


Óptima surpresa no reino da ficção científica, com Michael Shannon a continuar a fazer bons projectos independentes.

O seu filho tem poderes especiais e, como será «natural» nestas coisas, há uma data de gente que cria uma religião à volta dele. Shannon tira o puto da seita, procurando resgatá-lo e, de certa forma, devolvê-lo à «terra dele».

Bem apoiado por um elenco secundário de luxo, com Dunst e Edgerton à cabeça, Midnight Special foi um bom visionamento deste mês.

The Family Fang


Projecto encabeçado por Bateman, tanto na realização como na interpretação. Na segunda faceta é acompanhado pela meio desaparecida Nicole Kidman. E percebe-se. A ideia que tenho é que serão amigos desde outro projecto qualquer. Se fosse com um realizador diferente duvido que se metesse nisto. E faria mal, pois o papel é até bem interessante e do melhor que tem feito nos largos últimos tempos.

Bateman e Kidman são irmãos, filhos dum par de artistas meio tontos, consagrados para alguns, loucos para outros. Enquanto família fazem uns filmes em que procuram provocar o choque. Tomemos como exemplo meter o imberbe Bateman num concurso para jovens miúdas.  Disfarçado, claro está.

Estas performances fizeram dos irmãos adultos disfuncionais, com problemas de auto-estima, promiscuidade, álcool e drogas. Uma família pouco tradicional americana, vá.

O filme narra o momento em que os graúdos voltam a casa, para continuar a lidar com os devaneios dos pais.

Tem alguns bons momentos.

sábado, junho 04, 2016

One More Time


Para um filme com temática musical, com os principais interpretes eles próprios músicos, ajudaria ter músicas decentes e não só rimas básicas, dignas de poemas escritos por crianças de sete anos. Ajudaria ainda mais se qualquer um dos actores que faz de «cantor» soubesse realmente cantar. Pelo menos não desafinasse tanto, vá.

O dramático é que nem é a questão pior neste filme. A música acaba pode ser decorativa. Talvez até forma de distrair do resto. Porque se o espectador parar um pouco para pensar, isto é só sobre um rapariga com daddy issues. E já não há paciência para miúdas infelizes de 20 anos, que culpam tudo e todos pelas suas péssimas escolhas.