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sexta-feira, agosto 02, 2024

Deadpool & Wolverine


Foi possível! E tu duvidaste. Vergonha. Devias ter vergonha.

Eu não acreditava ser possível. Até ao dia em que aconteceu, mesmo tendo tomado todos os passos para que acontecesse. Mesmo tendo os bilhetes comprados. Até entrar no carro, para ir em direcção ao cinema, acho que não tinha ainda presente o que estava a acontecer. Foi maravilhoso, por este motivo e porque ir ao cinema é óptimo. Parece ser algo simples, mas quando o deixas de fazer com regularidade, quando o fazes é realmente uma coisa especial. E depois temos o filme em si.

Levei com alguns spoilers. A presença deste ou daquele actor era algo que sabia. Para além dos óbvios. Para além dos que desde o início se sabia que lá estariam. Não sabia bem que estavam lá a fazer, mas cedo começou a saber-se tudo isso. Dá pena. Porque se não formos ver logo o filme perdemos algo pelo meio. D&W não será o melhor exemplo. Porque o raio do filme tem muita coisa a acontecer. Muitos easter eggs. Muita participação. Demasiado material tentador de ser spin-offado, ou reatado, mas que não deveria. É daqueles filmes que, mesmo vendo com total atenção, é impossível apanhar tudo. De qualquer modo, não deixa de ser chato ter esta pressão de ver ou perder algo.

Foi maravilhoso ver este filme no cinema. Qualquer um é sempre especial. Este em concreto foi óptimo. Não deixo de ser quem sou, independentemente do momento que estou a viver, mas ver um filme destes no cinema é ser a totalidade do que sempre fui, em todos esses vários momentos que vivi.

Para que fique claro: gostei do filme.

terça-feira, julho 30, 2024

Deadpool 2


Um passo mais perto. Será que vou conseguir ver o terceiro?

O certo é que rever este filme ajuda-me a perceber onde deverá ir a narrativa do próximo. No final do 2, Wade altera a timeline, o que poderá fazer dele um variant. Isso justifica porque a TVA o persiga. Claro que é tudo especulação. Sei lá eu que coelhos ou outros animais esquisitos vão tirar da... Vamos ser simpáticos e simplesmente dizer «cartola».

Para mim, o 2 perde um pouco a mística. De repente há dinheiro, mas continua a ser um estúdio que não sabe o que fazer com o que têm em mãos. E continua a ser um filme no universo menos rentável, menos mediático, menos bem sucedido. Há muito a acontecer. Há outro tipo de recursos, sem dúvida. Não sei se há direcção. Não senti isso, pelo menos.

Tudo muda para o terceiro, claro. Novo estúdio. Entrar no universo, ou pelo menos no multiuniverso, certo. Ter uma direcção para ligar-se ao resto dos filmes. Pelo menos presumo que o tentem fazer. Faz sentido. Veremos. Ou será que não veremos?

sábado, julho 27, 2024

Deadpool


Em preparação para o terceiro, Parte I.

Será que vamos conseguir o terceiro? Vontade não falta. Começa a ser difícil evitar spoilers na net. Será mais fácil evitar apanhar uma DST numa festa universitária. O problema não é falta de vontade. Longe disso. Não só para evitar spoilers, entenda-se. Claro que quero muito ver este filme. O problema será arranjar forma de o ver. Que fazer com a Madame M.? Estou certo que adoraria o filme. Ter de aturar os olhares reprovadores do restante público na sala poderá ser o problema.

Temos um plano. Uma ideia. Conseguiremos concretizá-lo?

O filme continua hilariante. Nota-se muito mais a falta de dinheiro. Mas ainda mostra todo o coração posto nesta obra feita com todo o amor possível. Quando assim é, torna-se fácil demais não ligar às costuras.

domingo, abril 28, 2024

Madame Web


Porque faz a Sony estes péssimos filmes? Será que acreditam que Web ou Morbius vão ter sucesso? Acreditam que são bons filmes? Não é possível. Por muito que sejas o gajo mais lerdo do mundo, por muito que Madame Web seja o primeiro filme que viste na vida, não há forma de achá-lo bom.

A minha teoria é simples: dinheiro. Eu sei. Não é grande explicação. Para mais, tentar obter dinheiro com estes filmes é estúpido. Imagino que estejam a perdê-lo. Quer dizer, mais ou menos. Tem tudo a ver com o facto de que a Sony tem os direitos do Spiderman. Dele e dos personagens associados, como são o casos do Morbius, Venom, Kraven ou esta Madame Web. Imagino que a Sony, por um qualquer motivo, precise fazer filmes com estes personagens, de tempos a tempos, para não perder os direitos. O que poderia complicar os filmes que dão verdadeiramente muito dinheiro: os do nosso amigo Peter. Como tal, estão dispostos a perder algum para poderem fazer muito mais à frente. E depois há os casos estranhos em que, sabe-se lá como, os filmes até têm algum sucesso. Continuo sem perceber como é que se gosta dos Venoms, mas OK.

Não é grande teoria, mas é uma teoria. Bem mais plausível do que simplesmente achar-se que a Sony acredita nestes projectos. Qualquer coisa é mais plausível. Verdade. Mesmo assim. Que outra justificação pode haver?

quarta-feira, fevereiro 28, 2024

Aquaman And The Lost Kingdom


Ora cá está ele. Um dia de atraso não é mau. Já se valeu a pena a espera... Valeu! A verdade é que valeu. Não tanto pelo filme. Mais para poder ver uma actriz Portuguesa a fazer de capataz do vilão, a lançar ordens em Português, a plenos pulmões. Foi giro.

O filme... Epá, é mais do mesmo. Uma salgalhada do piorio, com uma «história» no mínimo rebuscada. Uma data de CGI e demasiadas cenas onde claramente cortaram o pio à Heard. Mais péssimas escolhas de elenco para quase todos os papéis, a começar na pobreza de ouvir falar Lundgren, e a acabar num gajo que sim, deveria ter sido escolhido para fazer de Lobo e não de Aquaman. Afinal, é esse o papel que está a fazer aqui. Até anda de mota e tudo!

Ah, e continuo a achar o fato do Aquaman ridículo. Mas já achava da BD, convenhamos.

quarta-feira, fevereiro 07, 2024

The Marvels


Finalmente!

Este terá sido o filme Marvel que demorei mais tempo a ver. E o primeiro, em algum tempo, que não vi no cinema. Acho eu. Não sei. Teria de confirmar. Bem, o certo é que, por força das circunstâncias, aconteceu não ter visto quando saiu no cinema. Chegou ao ponto em que levei com spoilers em easter egg videos de episódios de What If. Desta feita, vi logo no primeiro dia em que saiu na Disney+. Só me enganam uma vez.

Já se valeu a pena ver? Epá, eu queria muito gostar deste filme. Tem personagens fixes. A miúda que faz de Kamala é perfeita no papel. Conheço muito das histórias de BD que dão origem a este filme. E gosto delas. Muito. Para mais, o trailer mostrou uma coisa zany e divertida. Só que...

Por que razão é tudo tão acelerado? Qual foi a pressa de chegar ao último terço do filme? Não dava para desenvolver os personagens e as suas relações só mais um bocadinho, antes de andarem à porrada? E tudo tinha de levar-se tão a sério?

Sim, o fracasso do filme nas bilheteiras também se justifica com os haters e malta que não respeita mulheres. Mas o filme é fraquinho. Não há como contornar essa parte. Não ajuda, convenhamos.

quarta-feira, novembro 22, 2023

Blue Beetle


Qual é a utilidade deste rapazito? Refiro-me ao actor principal / personagem. Que faz exactamtente nesta história?

O scarab, uma arma alienígena e antiga, escolhe um rapaz latino, saído dum curso de advocacia, como seu «host». Porquê? Porquê só uma pessoa e, pior, porquê ele em específico. O scarab consegue fazer tudo sozinho. Não precisa de ninguém, em boa verdade. Porquê um rapaz que não traz nada para a mesa. Bem vistas as coisas, o resto da família dele tem muito mais acção na história. A avó foi uma rebelde. O tio tem conhecimento de tecnologia e outras coisas. Até a mãe é quem os conduz na fuga. E a irmã soube usar tecnologia sem ajuda de ninguém. Para mais, o pobre rapaz é péssimo actor. Ou seja, nem para isso serve.

Blue Beetle é divertido. Presumo que tenha sido uma boa experiência para os fãs do personagem. Eu não conheço esta iteração, apenas a anterior. Não é um grande filme, convenhamos. Toda as cenas estão coladas a cuspo. Tudo decorre para que o filme possa acontecer. Mas, dando para ignorar essa parte e procurando apenas um pouco de entretenimento, Beetle não é má opção.

sexta-feira, agosto 25, 2023

The Flash


Andava há demasiado tempo para ver isto. Fiquei de ir ao cinema. Hesitei. Entretanto saiu de cena. Demasiado rápido, até. Se eram precisos mais sinais... Podia ter visto de «determinada forma», mas não valia a pena. O filme foi-me spoilado de todas as formas e feitios online. Decidi esperar que saísse na HBO Max. Não que houvesse informação sobre a estreia. Nada. Só restava esperar.

A semana passada lá anunciaram a estreia em streaming para hoje. Finalmente pude ver o meu belo «acidente automóvel». O desastre pelo qual tanto esperei ficou disponível. Posso assim agora dizer, com toda a segurança e legitimidade, que o filme desilude... até em ser uma desilusão.

Tanta coisa. Tanta expectativa. Tanto tempo para lançar este filme. Tanta polémica e tanto leak. Tanta hesitação e tanta incerteza. Tudo para chegar a quase duas horas e meia que fizeram rir, mas não foram divertidas. Que tiveram muito a acontecer, mas sem a consequência prometida dum universo limpo e fresco. Tanta coisa, tanto entusiasmo sobre este multiuniverso, um que poderia explicar e resolver tudo, e passam toda a acção sempre no mesmo sítio. Tanto potencial para ser bom e não chegar nem perto. Tanto potencial (e facilidade) para ser mau e nem isso conseguir.

The Flash exemplifica na perfeição tudo o que é a DC, versão live acion. Tanta coisa, só para fazerem sempre o mesmo.

segunda-feira, agosto 07, 2023

Guardians of the Galaxy Vol. 3


Saiu na Disney+ e vi outra vez, na companhia da minha senhora que, aparentemente, é desprovida de qualquer emoção. É possível que esteja a viver com um robô, porque ela mal ameaçou chorar neste filme. Houve ali um momento em que pareceu ter ficado emocionada, mas negou-o. Não sei que fazer da minha vida agora. E a Madame M.? De onde veio o rebento, se a minha moça é um robô?

De qualquer modo, este filme é muito especial. Esta trilogia é muito especial. E porque é especial?

O facto dos filmes serem «volumes» e não terem títulos individuais. Só isso mostra que quem anda lá dentro e decidiu, esta malta sabe o que é banda desenhada. Vê-se isso no todo. Vê-se a dedicação ao projecto. O humor. As lágrimas. O sentimento abrangente de família. O coração que foi posto neste filme e que estava bem presente nos outros. É a diferença entre ter alguém dedicado a fazer algo marcante, em deixar legado, e alguém a receber um cheque. Gunn criou uma belíssima trilogia, que ficará para a história.

Poderão dizer que o segundo não está ao nível. E até aqui vemos a importância de Gunn e da sua equipa. Ele faz o primeiro com bastante liberdade. Foi genial. O segundo já teve mais influência do estúdio, igual a todos os outros filmes MCU. É mandado embora por causa da polémica. O grupo é tão unido que toda a gente, publicamente e para com o estúdio, todas as estrelas do filme fazem pressão e exigem que Gunn regresse. Não fazem o filme sem ele. Gunn não voltaria pelo estúdio, parece-me. Mas voltou para trabalhar com esta malta. E voltou com poder reforçado. A Disney terá cedido, para tê-lo de volta. E, assim, temos o terceiro volume com uma data de emoção. Temos um bom projecto MCU.

É assim tão complicado de perceber?

terça-feira, maio 23, 2023

Shazam! Fury of the Gods


Tardou, mas cá está ele. Não fui ver ao cinema. Parece-me que isso é óbvio. Queria ver, por todos os motivos aqui falados, mas houve pouca vontade de fazer o esforço de ver no cinema. Porque seria um esforço. Vi quando saiu agora na HBO Max.

Vamos lá pôr os pontos nos i's. Foi divertido. Que não restem dúvidas. Ver estes filmes do Shazam, não tendo quaisquer expectativas, são divertidos. E até incluo o Black Adam na conversa. São heróis parecidos com os que conhecemos, mas não necessariamente os mesmos, a fazerem tontices e a descobrirem-se. Mais, os Shazam! são uma interpretação de como seria miúdos serem super-heróis. Era, e é, o fascinante deste personagem. Shazam éramos nós, com magia no corpo por proferirmos a palavra mágica. Billy Batson tinha a nossa idade, quando líamos sobre as suas histórias. Podia ser qualquer um de nós. Tudo isso passa no filme. Tenho muito poucas dúvidas que os miúdos gostam destes filmes. E daqui a vinte anos, quando estes miúdos começaram a «mandar no mercado», far-se-á justiça a estes filmes e Levi terá o reconhecimento merecido.

Só que os adultos é que dão o dinheiro agora. E os adultos sabem que esta versão do universo DC está de saída. Dificilmente estes Shazams terão qualquer influência nos próximos «episódios». Até pelo tremendo insucesso do Black Adam. Então porque haveríamos de estar interessados? Porque haveríamos de investir o nosso tempo e dinheiro?

Teve azar. Tiveram azar as pessoas que trabalharam nestes projectos. O timing foi infeliz e estava tudo condenado ao esquecimento. Pelo menos para já. Talvez daqui a 20 anos Levi volte para interpretar o papel. Ou então talvez Gunn aproveite o rapaz em filmes futuros, de alguma forma. Seria merecido. Levi foi um óptimo casting e merece melhor. Fico a torcer por ele.

sábado, maio 13, 2023

Guardians of the Galaxy Vol. 3


Chiça! Este filme... It hits you right in the feels. O tempo todo. São duas horas e tal a tentar conter as lágrimas, mais rir um pouco nos intervalos.

A minha senhora - que é uma querida - ficou com a tomar conta da nova criatura lá de casa, permitindo-me vir ver este terceiro episódio dum dos mais surpreendentes franchises de que há memória. Surpreendente para muita gente. Não para mim. Sei que sou um idiota com a mania, mas este não me tiram. Desde que soube do projecto, soube logo que ia ser giro, que ia ser um projecto vencedor. Não me enganei.

Não posso, nem quero, alongar-me, para não spoilar. Daqui a uns tempos verei o filme outra vez na Disney+, com a minha querida senhora. Isto se a criatura nova deixar, claro. O que posso adiantar é o costume. Não interessa se a última fase é fraca e se os arautos da desgraça andam por aí a gritar o fim do MCU. GotG é sempre giro. Sempre.

quinta-feira, março 16, 2023

Shazam!


Agora que a sequela já por aí anda, é tempo de rever o original. Assim posso ir ver o novo ao cinema. Mas... será que vou?

Shazam! deixa-me dividido. Tem partes tão divertidas, tendo também algumas bem parvas. O elenco é porreiro. Gosto do Levi. Já desde o Chuck. Só que os vilões da DC são tão reles. E a verdade é essa. É um filme DC, com tudo o de mau que isso tem.

De qualquer modo, continuou a ser divertido de se ver, mesmo que continue sem encher as medidas. E gosto até bastante do desenrolar final. Já se vou ver a sequela ao cinema ou não, não sei. Não sei mesmo.

segunda-feira, fevereiro 20, 2023

Ant-Man and the Wasp: Quantumania


Filme complicado de falar. [ATENÇÃO: SPOILERS IMENSOS ABAIXO. Para este filme vai ser complicado evitar.]

Está a ser criticado negativamente, em especial nos sites da moda. De que valem estas críticas, na verdade? Quem é que está a dar más notas? São os über fãs da Marvel, que estão cansados de não ter mais um Infinity War? Ou são as pessoas que ocasionalmente vão ao cinema ver um filme da Marvel? São os fãs de Ant-Man e Wasp, desiludidos que este filme é diferente dos outros dois? Ou são pessoas como eu, fãs pacientes, que estão à espera para ver no que vai dar tudo o que tem saído recentemente, contentes de estarem a ver as histórias que leram em miúdos serem (mais ou menos) adaptadas em filmes e séries, mesmo não sendo os maiores fãs de Ant-Men e/ou da Wasp?

Sobre os primeiros: estou-me a c@g@r para a opinião de gente histérica. Mais, aqui inclui malta que faz review bombing, seja por que motivo for.

Sobre os segundos: sinto muito por estes. O Universo Marvel foi criado. O monstro está aí. Para acompanhar alguns personagens é preciso ver algumas coisas. Para acompanhar algumas narrativas será necessário seguir certos personagens e os seus respectivos filmes e/ou séries. Para acompanhar a história maior (dantes foi a colecção de pedras do rapazito com o queixo esquisito; agora é sobre passado/presente/futuro, tudo ao mesmo tempo, do Kang) poderá ser necessário ver tudo. E o tudo tem sido imenso. A Phase 4 teve mais horas de filmes e séries que todas as outras juntas (poderá ser exagero, não confirmei, mas é efectivamente a fase mais longa). Eu sou um tipo sem vida, posso e quero ver tudo. Até me meto a ver vídeos de easter eggs e teorias no YouTube. Com gosto. A malta normal, com família, trabalho e amigos (ou seja, vida social), não consegue ver nem perto de tudo. De repente, querendo apenas ver um filme divertido com o Paul Rudd, levam com Quantum Realm, Council of Kangs, raças e um planeta esquisitos, viagens no tempo, teorias sobre o tempo ser circular, conversas de «eu conheço-te e já te matei no passado» apesar de ser a primeira vez que se encontram, gente que morre e talvez não tenha morrido e, pior, gente que ainda poderá tornar-se no personagem que morreu em coisas que aconteceram antes. É complicado. Muito complicado. Percebo que estas pessoas, que foram ao engano, tenham reclamado com o filme na net.

Sobre os terceiros: percebo também esta posição. Ant-Man e Wasp eram personagens terra a terra. Individuais, com os seus problemazitos. Os seus próprios «vilões» e chatices para resolver, longe de alienígenas e outra malta que quer destruir planetas e afins. E, mais, a personagem de Wasp, embora esteja no título do filme, é para lá de personagem secundário neste filme. Não tem qualquer desenvolvimento. Logo, as críticas deste grupo têm razão de ser. Se bem que... o personagem de Rudd ajudou a trazer de volta metade da população universal. Wasp esteve na batalha final, com bastante destaque. Por muito que os outros dois filmes tenham sido mais «simples», já não dá bem para considerar estes dois personagens como «street level». E, em boa verdade, estes fãs de Ant-Man poderão ter estragado um pouco o filme. Há um boato que o final seria diferente. Nesse final Rudd e Evangeline Lilly sacrificam-se em prol do resto e ficam presos no Quantum Realm. E isto faria o personagem de Rudd ter um arco de história com princípio, meio e fim. No início a filha critica-o por não usar os seus poderes para fazer mais. Ele passa o filme apenas a querer salvar a filha, para poder estar com ela mais tempo. No final sacrifíca esse propósito, sacrifica os seus próprios interesses, para salvar um universo dum vilão, provando ser um herói. Parece que os fãs não terão gostado deste final e, como consequência, Ant-Man e Wasp são salvos imediatamente, sabe-se lá como, e não há consequências nenhumas. Foi uma resolução parva e que custou a engolir, ao ver.

(À custa do que escrevi no último parágrafo pus-me a pensar em como terá sido o blip e reverse-blip, anos depois, em planetas alienígenas. Na Terra da MCU foi estranho e caótico só por si, sem dúvida. Mas depois os heróis explicaram o que aconteceu. Não terá feito muito sentido, mesmo assim, mas sempre é uma explicação, uma razão de ser. Nos planetas espalhados pelo Universo, pelo menos aqueles que não têm ligações ao espaço e a outros planetas, não terão qualquer ideia do que aconteceu. Num dia desapareceram metade das pessoas. Passados uns anos voltaram. Ponto final, parágrafo. Que esquisito. Bem, voltando ao filme em questão.)

Sobre os quartos: eu não vou para sites da moda fazer críticas a filmes.

Diverti-me a ver o filme. Não é dos meus preferidos, nem esperava que o fosse. É sobre personagens que acho piada porque gosto dos actores. Mais que isso, é o início da próxima saga. Foi o primeiro capítulo. Uma primeira batalha onde os bons da fita aparentemente ganharam. Na parte negativa, não percebo porque mudaram a actriz que faz de filha de Rudd. A miúda não trouxe nada de especial para a personagem ou para este filme, honestamente. Depois, há umas sequências de acontecimentos que acontecem, de forma mais que óbvia, apenas e só para que o filme possa acontecer. Sim, todos os filmes são assim, mas sempre dá para ser um pouco mais discreto, maior parte das vezes. E não gostei do final. Terem-se safado imediatamente tira dimensão e peso ao que acabou de acontecer. Tem de haver algumas consequências. Não pode ser tudo sempre perfeito.

Posto isto, é um filme horrível? Não, claro que não. É um filme Marvel. É um filme pipoca, cheio de humor e excitação. Cheio de coisas a acontecer em todos os segundos. É dos meus preferidos? Não, mas quando os preferidos são nota 10. Este ser um 6 ou um 7 não é necessariamente mau. Sempre é melhor que maior parte das outras coisas que vejo. É mais um capítulo numa história muito grande.

E a grande questão é esta. Convém que as pessoas comecem a ter mais isto presente. Não são filmes ou séries individuais. Algumas dá para ver só por si. Verdade. Mas é tudo parte dum Universo, tudo partes duma história maior. Se não houver noção disto, tudo vai ser uma trampa a partir daqui.

sábado, dezembro 03, 2022

Black Panther: Wakanda Forever


Tardou, mas foi. Não me recordo da última vez que estive tanto tempo sem ver um filme da Marvel, depois deste estrear. O atraso foi, em parte, por bons motivos. Mesmo assim. Que não se repita. Tive de atrasar ver o especial de Natal dos Guardians, por medo que spoilasse este filme. Ridículo, bem sei. São os tempos em que vivemos. Em que eu vivo, no fundo. Mais ninguém é parvo o suficiente para descer a este nível.

Wakanda Forever era um projecto muito, mas muito complicado. Quero começar por enaltecer o esforço titânico feito para suplantar duas muralhas gigantes. O filme tinha de lidar com o falecimento do actor principal e de ser uma sequela dum dos filmes mais bem sucedidos do MCU e do cinema em geral, nos últimos anos. Com a primeira parte lidaram muito bem. Decidiram não substituir o actor, o que foi uma decisão magistral. E fizeram-lhe uma homenagem digna durante o filme. A segunda parte era ainda mais difícil. Se bem que conseguiram fazer um filme divertido, seria quase impossível chegar ao nível do primeiro. Por todas as razões e mais alguma.

A um nível pessoal, saí mais que entretido da sala de cinema. Chegaram mesmo a haver momentos em que mudei nervosamente de posição na cadeira, o que é de louvar. Teve o seu quê de emocionante. A única questão de que não gostei foi da premissa para o conflito. Achei-a ténue e forçada. Creio que haveria formas mais simples de motivar os personagens para andarem à bulha. Talvez não levasse a determinados pontos na história global da Marvel, ou dos personagens em concreto, que os criadores desejariam. Suponho que haja motivos que desconheço para certas coisas terem acontecido. Seja. Não me faz confusão. E, lá está, não me estragou a experiência. Eu não teria ido por ali, mas quem sou eu para andar a mandar bitaites?

Para o terceiro terão novamente de lidar com algumas questões, parece-me. Mas isso são problemas em que pensar no futuro. Agora é altura de ver especiais de Natal.

domingo, novembro 27, 2022

Black Adam


Segundo blockbuster do ano, visto hoje, com Viola Davis. Não é muito relevante. Era só uma curiosidade. O papel dela é inconsequente e, em boa verdade, devia não existir, porque nunca serviu bem o propósito.

Black Adam procurou fazer tudo o que a Marvel fez de forma bem sucedida. Só que com anos de atraso. Pelo menos dez. Desde os personagens obscuros que não são explicados, ao raio que vai até ao céu e abre um portal, às ligações de universo feitas com a personagem da Viola. Nada disto tem qualquer interesse hoje em dia. Foi fixe, mas já vimos tudo antes.

Black Adam é banal, mesmo sendo o maior desafio de representação do Rock. Estou a gozar, claro. Há uma cena em que o Rock olha para uma estátua gigante dele e eu, por um segundo, perdi noção do que era a rock e o que era o Rock. Foi um filme divertido, mas por ser mauzito. Creio que não seria o objectivo. Pelo menos não imagino que o Rock tenha trabalhado neste filme durante mais duma década para atingir apenas esse «objectivo».

segunda-feira, agosto 29, 2022

Samaritan


O Stallone decidiu fazer um filme de super-heróis. Não é o primeiro. Já tinha aparecido no GotG Vol. 2, num papel pequeno. E acho, sinceramente, que se lhe oferecessem um bom papel num filme da Marvel ou da DC, aceitaria sem grande hesitação. O homem sempre quis fazer filmes que entusiasmassem o público, que tivessem linhas de bons contra os maus. Interpretar um tipo com capa, que tem de suplantar-se para vencer no final do dia... Quer dizer, eu acabei de descrever o Rocky, certo?

Samaritan não é brilhante. Para todos os efeitos é uma história de underdogs que enfrentam os meliantes do bairro. A diferença é que um deles tem poderes e andou desaparecido durante uns tempos. Mas tem umas cenas de acção engraçadas. E o canastrão continua a ter pinta. Ele é uma das grandes estrelas de Hollywood. A verdade é essa. E isso passa na tela. Dá para sentir. E, como tal, não dá para ficar indiferente.

sábado, julho 09, 2022

Thor: Love and Thunder


Depois de alguns filmes de preparação, cá estamos para mais um capítulo de please take my mon... De Marvel Cinematic Universe!

Antes de dizer umas palavrinhas sobre o filme (não será muito, para não spoilar), refiro uma coisa que apercebi-me, no final da sessão. Talvez até já o tenha mencionado aqui. E estarei longe, muito longe, de ser o primeiro a pensar nisto: as cenas durante os créditos finais obrigam a malta a ver efectivamente os créditos, dando alguma atenção a todo um chorrilho de nomes, que perfaz a «equipa de produção», por assim dizer, dos filmes. Acho bonito. Convém dar mérito a quem o merece. Claro que, por outro lado, estas pequenas cenas, que tanto podem existir ou não, como podem até nem ser importantes para histórias futuras, lixam a vida à malta que trabalha no cinema. Por muito que queiram preparar a sala para a sessão seguinte ou simplesmente ir para casa, lá têm de esperar pelo final final.

Agora, sobre o filme em si, resguardo-me numa analogia, que não só protege-me de spoilar, como irritará algumas pessoas, o que é sempre divertido. Porque é uma analogia sobre condução, algo que apenas fiz duas vezes na vida e que, ao dia de hoje, continuo sem poder fazer legalmente. Taika e companhia é aquela malta que, à medida que vai passando pelo mesmo troço de estrada, acelera mais a cada vez. A confiança de ter feito o troço antes permite-lhes achar que o podem fazer mais depressa. Cada vez mais e mais. Lá haverá um dia em que ou mantêm a mesma velocidade, ou espetam-se.

Love and Thunder não é um acidente. Longe disso. Foi bom ver. Só que roçou um pouco o desconforto de ouvir e sentir um automóvel passar demasiado depressa perto de nós. Claro que para fãs de rali, por exemplo, isso está muito bem. Não é assim para toda a gente.

Mais direi no futuro, quando o vir novamente. Acontecerá, por certo. Nem que seja em preparação para o Thor 5. Até porque quero ver se foi impressão de agora, de ter expectativas elevadas. Ou se, de facto, houve aqui algo que não funcionou bem. Por agora vão lá vocês, que eu já dei para o peditório.

segunda-feira, julho 04, 2022

Avengers: Endgame


Três horas de filme, dez anos disto, um projecto megalómano, rios e rios de dinheiro, um elenco gigantesco em todos os sentido, só para o Cap poder mandar uma qu€c@.

Não era preciso tanto, convenhamos. O rapaz é bem parecido. É bom rapaz. É popular. Quer dizer, não há Haley Atwells em todo o lado, em qualquer período temporal. Verdade. Mesmo assim. Parece-me algo excessivo e até um niquinho egoísta. Estou só a dizer.

--//--

Ainda tenho arrepios na batalha, em especial quando aparecem todos. A-rre-pi-os.

domingo, julho 03, 2022

Avengers: Infinity War


Como assim? Morrem todos?!

Já toda a gente sabe, certo? Quem spoilou isto foi o Ruffalo, logo à cabeça, durante o press junket do filme, ao estrear. Acho estranho se houver algum no mundo, com idade para ter juízo, que não saiba deste desenrolar de história.

Dei por mim a pensar como seria a narrativa, se certos personagens não tivessem sido dusted. A começar e quase a acabar na power house que é a Scarlet Witch. Ela teria mudado o rumo dos acontecimentos. Nem que fosse só por força de vontade e magia. Mas é como o outro diz. There was no other way.

Este filme tinha pouco sobre o desenrolar de história do Thor. Há a origem do novo «martelo« e a sua troupe a passar por um mau pedaço. Mas haverá muita coisa que influenciará o novo filme? Tenho dúvidas.

Talvez a sequela de Infinity...

Thor: Ragnarok


Vem aí um Thor novo. Não sei ainda quando o vou ver. Estreia esta quarta-feira, mas só devo conseguir na semana seguinte. Mesmo assim, convém fazer o trabalho de casa.

A Disney+ é espectacular nestas coisas. Por um lado, tem uns videozitos numa rúbrica chamada «Legends», que saiem antes dos filmes e resumem o percurso dos heróis, do mais recente capítulo, até então. Por outro lado criam uma «colecção» com tudo que tem o Thor como personagem. O primeiro lado é algo curto. Os vídeos têm o essencial, mas tudo condensado e em formato imediato. Já a colecção tem demasiadas coisas. Convém ter presente que o Thor tem duas fases. Antes e depois de Taika. Não é preciso ver o antes para perceber os próximos episódios do depois. Em boa verdade, dado o caos que são as criações de Taika, nada ajuda a preparar para ver o próximo.

Decidimos por um intermédio. Uma selecção dum par de filmes mais recentes, com o Thor, para rever. A minha senhora até queria que fossem mais, mas ficaremos por três. E eu ando a ler uma data de BD do caramelo, com as histórias que inspiram o próximo filme.

Veremos se é suficiente.