Andava há demasiado tempo para ver isto. Fiquei de ir ao cinema. Hesitei. Entretanto saiu de cena. Demasiado rápido, até. Se eram precisos mais sinais... Podia ter visto de «determinada forma», mas não valia a pena. O filme foi-me spoilado de todas as formas e feitios online. Decidi esperar que saísse na HBO Max. Não que houvesse informação sobre a estreia. Nada. Só restava esperar.
A semana passada lá anunciaram a estreia em streaming para hoje. Finalmente pude ver o meu belo «acidente automóvel». O desastre pelo qual tanto esperei ficou disponível. Posso assim agora dizer, com toda a segurança e legitimidade, que o filme desilude... até em ser uma desilusão.
Tanta coisa. Tanta expectativa. Tanto tempo para lançar este filme. Tanta polémica e tanto leak. Tanta hesitação e tanta incerteza. Tudo para chegar a quase duas horas e meia que fizeram rir, mas não foram divertidas. Que tiveram muito a acontecer, mas sem a consequência prometida dum universo limpo e fresco. Tanta coisa, tanto entusiasmo sobre este multiuniverso, um que poderia explicar e resolver tudo, e passam toda a acção sempre no mesmo sítio. Tanto potencial para ser bom e não chegar nem perto. Tanto potencial (e facilidade) para ser mau e nem isso conseguir.
The Flash exemplifica na perfeição tudo o que é a DC, versão live acion. Tanta coisa, só para fazerem sempre o mesmo.
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