quarta-feira, setembro 24, 2008

Smart People


Dizer que adoro este tipo de filmes será pouco. O irritante é que não é bom gostar de filmes pretensiosos. Fica sempre bem dizer «é um filme despretensioso». Só que... Filmes têm momentos, para mim. Os bons, pelo menos.

O início quando agarra. Não sabes nada do filme e começas a ver e envolves-te com os personagens, com a história. Não pensas em mais nada. Esqueces a tua vida durante um instante e vives aquilo que vês. Tentas absorver os detalhes de cada cena. É um pouco por aí com o meio. Já estás familiarizado com tudo e divertes-te com o desenvolver das coisas. Ris-te e pensas «isto é tão este gajo», quando acabaste de «conhecer» o personagem há 30m. O final... com o final é mais raro de acontecer. O meu ponto de vista sobre finais de filmes já é conhecido para quem me ouve a falar destas coisas há anos ou para quem lê esta bodega de blogue desde o início. O «momento» com o final é de deixar-te na ponta da cadeira. É não conseguires deixar de roer as unhas, na expectativa de saber qual dos finais que antevês vai acontecer, se é que consegues prever alguma coisa.

Com este filme, foi o início. Foi o ver de dois ou três actores/actrizes e sentires-te bem com vê-los, porque aprecias o trabalho, porque gostas de os ver a representar, a verdadeiramente representar.

O que me leva aos três pontos que ainda queria mencionar.

A carreira de Dennis começou (para mim, entenda-se) com o Micro-Herói. Aqui, o sorriso matreiro/charmoso de Dennis conquistou-me. Aqui começou ainda a sua relação com Meg Ryan que terminou com o propalado par de chifres, cortesia do palerma neo-zelandês. A partir daí foi continuando com filmes de aventura e mais um ou outro com algum sumo. O auge dá-se em Playing by Heart, quando percebo que o cavalheiro, para além de ser uma figura de alguém que gostaria de ser, passa para alguém de quem respeito muito as qualidades reprentativas. O homem não faz um papel mas sim um papelão! Passa por uma coisa que mencionei num dos últimos filmes que vi, onde disse que, embora respeitasse o Aaron Eckhart, não acedia a que conseguisse passar por looser. Em Dennis vejo isso. Um homem que tem tudo para ser o maior e sempre fez papéis disso mesmo - ignorando a conversa da traição da outrora menina bonita americana - e, de repente, vemos o gajo com uma data de defeitos e inseguranças como qualquer reles mortal e ACREDITAS nisso. Playing by Heart é, aliás, um dos filmes que recomendo a toda a gente com um mínimo de coração. Na altura em que toda a gente falou de Magnolia, Playing foi ignorado injustamente. Embora sejam semelhantes e, devido à altura que saíram, sejam inevitavelmente comparáveis, parece-me a mim que Playing é melhor, mais completo. Infelizmente as pessoas tardam em dar-me ouvidos. Os que vêem o filme dão-me razão, mas é sempre tardiamente. A título de finalizar: adoro o Dennis e aqui faz um óptimo papel.

A nova menina bonita e mordaz de quem se espera muita coisa. Tenho duas questões pertinentes em relação a esta moça.
- Até quando é que irá fazer papel de adolescente? É que Hollywood tende a abusar destas coisas.
- Para quando uma interpretação diferente?

Foram desencantar este cavalheiro de um qualquer buraco onde estava enfiado e só tenho uma coisa a dizer em relação a isso: FO#$-SE, AINDA BEM!!! Acho-lhe um piadão. Aqui interpreta o irmão que só aparece para pedir dinheiro, nunca tendo um emprego fixo e sendo muito pouco fiável. Confesso que, em mais do que uma ocasião durante o filme, desejei ser o gajo.

E é assim. É por estas e por outras que adoro ver filmes.

segunda-feira, setembro 22, 2008

Beowulf

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Este Beowulf é o maior!
Não porque mate monstros, completamente nu.
Nem porque tem a portentosa voz do Ray Winstone.
Nada disso.
Beowulf é o maior porque ganha qualquer concurso de pais.

«Ah e tal, o meu filho é médico e salva vidas.»
«Pois o meu filho é rico, porque é dono de uma empresa multinacional.»
«Isso não é nada, que o que meu filho ganhou a Liga dos Campeões no primeiro ano de sénior. Vai ser o melhor jogador de sempre!!»
(estranha, a minha lista de prioridades)

Então e o teu filho, Beowulf?
Pois... o meu filho... o meu filho é... como é que eu hei-de dizer? O meu filho é um dragão!

POW

Pena não ter visto este filme com olhos de ver. Estava abstraído com problemas do mundo real. Ter sido interrompido com más histórias não ajudou. É muito bonito. Isso é um facto. Contudo, junto a minha às vozes de quem protestou com a propalada interpretação de Angelina Jolie. A mulher aparece praí 10m num filme de duas horas!
Nua, é verdade, sim.
Mas não mais que 10 minutos!!

domingo, setembro 21, 2008

You Don't Mess with the Zohan

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Sábado com o Schneider. Domingo com Sandler. Um fim-de-semana muito MTV/SNL.

Irrita-me estar ainda demasiado rendido a estereótipos.
Só tinha ideia do poster deste filme. Talvez tivesse alguma impressão que Sandler faria de cabeleireiro. O que é certo é que estava com a impressão de que o gajo iria fazer de homossexual. Porquê?! Lá está! Estereótipos.
Muito irritante.

Em relação ao filme, já vi melhores do Sandler. Este não está nada de especial.

sábado, setembro 20, 2008

Big Stan

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Por norma, em filmes do Rob Schneider, este caramelo tende a levar porrada de todos os lados.
Os personagens deles são sempre idiotas, incapazes de fazer a mais simples tarefa sem que se metam em apuros. Isto até é giro, até certo ponto. Há que admitir que o personagem é sempre o mesmo. Nojento, burro, desajeitado, incapaz, mas bom moço a quem acaba por acontecer boas coisas no final.

Talvez farto de levar porrada, Rob decidiu realizar este Big Stan onde, para contrariar a tendência, é o maior do mundo. Neste filme, o personagem de Rob é um aldrabão que vende timeshare. Vai a tribunal e é condenado a 3 anos de prisão. Com um medo atroz de ser sodomizado (não temos todos?), Rob aproveita os 6 meses antes de começar a sentença para aprender artes marciais e conseguir proteger, de todas as formas e feitios, a sua irís traseira. Na prisão, graças à sua nova perícia, Rob não só protege o não fabuloso rabo, como ainda consegue mudar o comportamento dos outros prisioneiros. «Obriga-os» a darem-se bem. Acaba com violações e outro tipo de violências, comuns em prisões.
Aqui, Rob é o herói à séria, em vez de ser só o herói ridículo.

Embora seja legítimo dizer que o personagem padrão de Rob já estivesse a cansar, o que é certo é que não sei se gosto deste Rob confiante e seguro.

Astérix Aux Jeux Olympiques

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1.º
Porque é que o filme não é Asterix E Obelix?

2.º
Incomoda-me sempre quando mudam actores nas sequelas. O Asterix não é o mesmo. Não é que se dê muito por ele, já que quase não faz nada, mas para quem é o único que tem o nome no título, sempre podia ter um pouco mais de carisma.

3.º
Não é tão engraçado como os outros dois.

4.º
A cena final em que aparecem estrelas de desporto francesas, só porque sim, é irritante. Mais que não seja porque aparece o Zidane.

Ou seja, girito mas fraco.

quinta-feira, setembro 18, 2008

Leatherheads

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Já se pode dizer que o Clooney é bom realizador.
Pode dizer-se, pois o cavalheiro já mandou cá para fora alguns bons filmes. No entanto, a cena curiosa é que ainda não tem propriamente um estilo. Não dele, pelo menos. No Confessions notei, na altura, muitos toques de Soderbergh. Aqui é mais ao estilo dos Cohen, muito O Brother. Há que dar-lhe o mérito de aprender com os melhores. Não sou fã do Soderbergh mas já me vi a gostar muito de filmes dele.

O homem é um cromo. Um playboy com bastante talento e um sorriso matreiro que encanta toda a gente. Sou fã, mas também curtia ter o papel de alguns dos figurantes que tiveram a oportunidade de dar-he uns socos valentes, neste filme. Poderá ser considerado uma relação de amor/ódio. Adoro o gajo e queria ser ele, mas também o odeio porque é infinitamente superior à minha pessoa.

Ficará sempre como o caramelo do Alright hard drinkers, let's drink hard.

Bill

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Gosto dum bom filme de loosers. Parece-me, aliás, uma óptima temática para esta semana.
Confesso, no entanto, que é difícil identificar-me com o Aaron Eckhart. Conheço o cavalheiro de papéis em que é um personagem demasiado confiante. O último foi o Dark Knight, mas lembro-me bem dele no Thank You For Smoking. Claro que aqui, Aaron acaba por ter um final relativamente feliz e ainda bem que se dá a cena com a esposa dele. Se tem tido o final previsível tinha estragado um bocado a coisa.

Não há muito para dizer sobre o filme. É bastante divertido, embora longe de ser uma verdadeira comédia. Este é, aliás, um problema que tenho com a categarização de filmes. Filmes como Bill estão longe de ser comédias. São apenas filmes com histórias sobre pessoas. São sobre vidas normais, quiçá com alguns eventos menos normais.

Como última nota: Elizabeth Banks.
Muito, mas muito gira. Extremamente divertida e parece ser uma pessoa genuinamente simpática. Poderá ser ilusão cinematográfica, claro. Convenhamos que não sou um especialista em avaliar pessoas, especialmente se só as conheço de filmes. Para mais, não é uma miuda, é uma mulher. Entrou no estrelato na altura média normal - à volta dos 30. É um acontecimento comum em Hollywood e para mim faz sentido, visto ser aquela idade em que o ser humano está aprimorado. Mantém-se ainda alguma loucura da juventude mas já se encaram as coisas com outra calma, outro ponto de vista.
Com 34 anos, Miss Banks entra de caras para o Top 10.

quarta-feira, setembro 17, 2008

The Promotion

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Stiffler trabalha num supermercado. Concorre para uma posição de chefia, para outra loja dentro da mesma cadeia. À partida, Stiffler tem o lugar garantido só que, pelo meio, aparece John C. Reilly, vindo do Canadá com a filha e esposa escocesa, para a concorrência.
Os dois entram em competição.

Tendo em conta esta história, coloco a questão pertinente: Com um pai canadiano e uma mãe escocesa, como será o sotaque da miúda?
Sim, o filme é assim tão interessante.

Neste tipo de enredo, a ideia é cada um ir enterrando o rival, de forma a ficar por cima. Neste filme, os gajos eram tão maus (não é maus no sentido de vil, é mesmo só reles, otários, deprimentes) que só iam piorando no ranking. Às tantas era mais uma questão de qual deles a pior opção.

domingo, setembro 14, 2008

The Love Guru

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Aqui há uns anos, já o Eddie Murphy tinha feito um filme com a base desta história. Chamava-se precisamente Holy Man. A versão Eddie tentava ser um pouco mais séria, contudo. Esta do Mike é mesmo só as cenas zbróink do costume.
O curioso é que ambos os actores atingiram o seu auge comercial no mesmo filme. Até aquele ponto, nada tinham em comum, tirando o seu passado profissional no SNL.

Como é óbvio, esta versão do Mike é substancialmente melhor. É preciso gostar do estilo de humor dele, mas mesmo que não se goste, dá sempre para achar piada a uma qualquer boca reles ao ex-Mini Me.
Para mim, o Mike é o maior. Gostei dele como Wayne. Ri-me muito com o Austin Powers. E adorei o gajo num filme muito específico. Este Guru não é magnífico. Ele já fez melhor. É uma boa comédia. E a Jessica Alba é boa nas horas.

De realçar que tenho visto algumas comédias ultimamente e todas envolvem um ou outro cavalheiro do Daily Show. Isto são excelentes notícias. Qualquer um deles é hilariante!

Hancock

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Uma questão de espectativas, como estou farto de dizer.
Estava com grandes esperanças para este filme. Para mim, tinha sido o que tinha perdido este Verão. Não foi tão bom como estava à espera - esperava um Will mais «bandeiroso», suponho, não tão sério - mas acabou por surpreender com mais um pouco de sumo na parte final. Não o esperava e foi uma alegre surpresa.
É um bom filme pipoca.

Uma nota final para Charlize.
A mulher é muito, mas muito bonita.
Estranhamente não entra no meu Top 10, mas dou-lhe todo o mérito do mundo. Mesmo depois de caos e destruição, a mulher continua bela.
Não há outra maneira de colocar a coisa.

sábado, setembro 13, 2008

Harold & Kumar Escape from Guantanamo Bay

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Gosto desta versão moderna do Cheech and Chong.
É ridícula, como os originais, mas sempre tem mais algum sumo.
Ok, sumo talvez seja um pequeno exagero, mas há um enredo, por muito tresloucado que seja. O simples facto de aparecerem uma data de gajos conhecidos/famosos do mundo da comédia dá-lhe alguma credibilidade.

Àparte disso, devo dizer que esta miúda é gira nas horas! Tem uns laivos de Ali Larter mas consegue ser melhor, já que ao menos é um bocadinho mais roliça. Dêem-lhe mais um tempinho, se começar a acumular tempo de antena, facilmente ganhará um spot no meu Top 10.

Último detalhe: o Barney é o maior, é um facto. Contudo, ver o Neil Patrick Harris a fazer dele mesmo só que completamente fo#&#$ dos cornos, é muito BOM!!

sexta-feira, setembro 12, 2008

What Happens in Vegas...

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Este filme não faz sentido nenhum.

A Cameron Diaz é despachada pelo namorado num aniversário de namoro, quando se preparava para casar. O Ashton Kutcher é despedido pelo pai(!) por ser um marialva. Encontram-se em Vegas e casam-se. Bêbados, claro.
Por sorte/acidente, no dia seguinte, enquanto chegavam à conflituosa decisão que tinha sido um erro, ganham demasiado dinheiro numa slot machine. A moeda era dela. Ele é que a meteu na máquina. A moeda, não ela. De quem é o dinheiro? Vão a tribunal decidir.
Até aqui tudo bem. Muita gente já terá estado nesta posição. Quem é que nunca fez idiotices, com os copos? O problema é que, no tribunal, o juíz - um cavalheiro algo conservador - decide obrigá-los a tentarem fazer com que o casamento funcione. Só depois é que decidirá para quem deve ir o dinheiro... Porquêêêêê?!? Começa a palhaçada e os ataques e as armadilhas, para tentar que o outro falhe, para ficar com o dinheiro.

E pelo meio discutem por tudo e por nada.
E magoam-se um ao outro.
E descobrem coisas em comum.
E descobrem coisas que impressionam.
E acabam por apoiar-se para certas coisas, porque não custa nada.
E às tantas os defeitos não são assim tão graves.
E as coisas até são fáceis.
E não é preciso perder algo para saber que é bom. Às vezes basta ver o que está à nossa frente.

E não é suposto ser assim?

Made of Honor

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E Patrick Dempsey volta a fazer aquilo que faz melhor.
Vamos todos dizer ao mesmo tempo:
CHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIICK FLIIIIIIIIIIIIIIIIICK!!!!!!

Passo a explicar.
O nosso amigo Patrício ficou famoso com comédias românticas no anos 80. Uma delas até já falei aqui (uau, já revi isto há um ano e tal?!). A partir daí o cavalheiro perdeu-se um bocado, voltando em grande na década 2000 com o Grey's Anatomy. É sempre assim. Lá aparece um fanboy com a pancada, que revitaliza uma velha estrela.

Três coisas de frisar no filme.
Primeiro, irrita-me a cena de pessoas só se aperceberem que gostam de alguém quando as estão a perder. Isso irrita-me sobejamente. Da mesma forma como irrita a muito boa gente a forma como uso em demasia advérbios de modo.
Segundo, eu podia ser o Patrick Dempsey. Aliás, eu sou o Patrick Dempsey neste filme. Tirando o facto de que não sou rico. Nem charmoso. Nem vou para a cama com muitas mulheres. Não tenho um carro mais caro do que algumas casas. Nem inventei uma cena que me dá dinheiro e a possibilidade de não fazer mais nada da vida.... Ok, talvez não seja exactamente como o Patrick Dempsey. Temos em comum o facto de sermos facilmente convidados para sermos damas-de-honor por uma melhor amiga. Ainda não me aconteceu mas vejo-o a acontecer facilmente, no futuro. Always a bridesmaid, never the bride.
Terceiro, impressionou-me a forma como, na cena inicial, o momento em que os dois personagens principais se conhecem, quando eram mais novos... o Patrick tinha ar de ter 20 e poucos anos. O cavalheiro tem mesmo uma carinha laroca! Mais uma coisa que... eu e o Patrick... NÃO temos em comum.

quarta-feira, setembro 10, 2008

Baby Mama

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Por respeito e consideração pela Tina Fey - que está brilhante no 30 Rock - vi este filme.

Notas sobre este filme:
- Pelo amor de dEUS, alguém arranje um papel decente para o Steve Martin! Incomoda-me vê-lo a fazer coisas tão simples.
- Embora respeite a Tina Fey, o que é certo é que a mulher acaba sempre por fazer o mesmo papel. Mulher bem sucedida, uma verdadeira workaholic, que não tem sucesso nenhum com homens/relações.
- Acho que não deve haver nada mais assustador do que uma mulher com o relógio biológico a bombar.
- Será que este gajo faz sempre o mesmo papel?! É engraçado, é verdade, mas...
- Final demasiado perfeito, mas é mesmo assim que tem que ser.
- Estranho que o filme não tem o procedimento normal deste tipo de filmes. Por norma, começamos com muitas piadas, depois vem o desenvolvimento da história e depois o final é só mais do mesmo. Aqui temos um começo sério, muitas piadas pelo meio e depois o final que se espera.
- O Greg Kinnear é o maior, mas acho que a carreira do cavalheiro estagnou um bocado. Tenho pena.
- A Sigourney Weaver é a mulher com mais fair play do mundo. É que passa o tempo todo a levar bocas em relação à idade!

Uma última nota:
Volto a acrescentar uma senhora à minha lista de Top 10.
Maura Tierney faz um pequeno papel neste filme, mas cada segundo que a mulher aparece é um prazer enorme. A mulher é liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinda de morrer.
Muito querida. Doce. Pura e simplesmente adorável.
Será quiçá namoradinha de secundário, mas vejo-a perfeitamente a trocar bocas ordinárias com os melhores amigos brejeiros.

terça-feira, setembro 09, 2008

3:10 to Yuma

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E ao... sei lá, será 10.º? Ao 10.º (give or take a piece of crap) filme nomeado para Óscares na edição deste ano, que vi até agora, lá aparece uma coisita decente. Há que ter em conta que tem o Bale que, apesar de algumas notícias indicativas de falta de carácter, continua a impressionar-me com a sua representação. Também tem o Russell. Uma grande desvantagem, é verdade, mas bem balanceado com o Alan Tudyk, o Ben Foster, ou um Luke Wilson de dentes amarelos. Contudo, há que ter em conta que as duas nomeações foram apenas para categorias de som.
O que é certo é que achei este Yuma um bem melhor western do que o Jesse James.

Como último detalhe, algo que não abona muito a favor ou, mais que não seja, tira-lhe algum brilhantismo: É um remake.

The Brothers Solomon

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É tarde e acabei de perder uma hora e meia da minha vida a ver uma versão reles do Dumb & Dummer. Não vou perder mais tempo com isto!

21

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Não há muito a dizer.

Um nerdlinger junta-se a outros nerlingers, sob o comando de um nerdlinger-mor e vão todos para Vegas contar cartas e tentar fazer uma vida de aldrabar o sistema de blackjack. Mete-se Hollywood pelo meio e embeleza uma história que tenho ideia ser baseada em factos verídicos.

Uma das nerdlingers vira boazuda. O nerdlinger-mor é mau da fita. O aprendiz suplanta o mestre. O músculo de Vegas aparenta ser um gajo porreiro, embora corruptível. E números são atirados para o ar com uma facilidade extrema.

É uma filme aprazível de se ver.
Perde-se alguma coisa em não ver isto?
Nem por isso.

sábado, setembro 06, 2008

Mr. Woodcock

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Lá está, eu seria um génio em Hollywood.

Ainda andava o Billy Bob, no lar, a roubar todas as drogas ao colega de quarto para as poder usar para drogar a Angelina Jolie (é a única explicação plausível) e já sabia que este caramelo era um perfeito idiota. É o gajo que toda a gente adora odiar!
Relativamente às suas qualidades como actor, acho que o facto de ter feito o mesmo papel nos últimos filmes (School for Scoundrels, Bad News Bears, este, Friday Night Lights) diz tudo.

Em relação ao filme... teve um bom começo; umas piadinhas giras; o Stifler não está nada de especial; e lá acaba duma forma ridícula. É o que se espera deste tipo de filmes.

I Am Legend

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Porque é que as pessoas não me dão ouvidos?
É tudo uma questão de expectativas.

Vais ver um filme com expectativas elevadas e, por norma, o filme desilude.
Vês um filme sem expectativas nenhumas e a coisa até corre bem.

Não é um filme que ache ser bom. De todo. Só que não é tão mau como o pintaram. Toda a gente disse-me que isto era horrível. Que era fraquinho. Que não interessava ao menino. Tudo e mais um par de botas. Acho que não conheço uma pessoa que tenha gostado disto ou, pelo menos, não se tenha queixado. Estive muito tempo para o ver. Adiei e adiei e adiei. Por receio, claro.
Se toda a gente te diz que uma coisa é má, é natural que acredites.

O filme é bom?
Longe disso.
Mas vê-se.

Pequenas notas:
- O pessoal hoje em dia adora filmar sítios que, por norma, são muito movimentados, completamente vazios e meio destruídos: Vanilla Sky, 28 Days Later, este.
- Não há melhor escolha do que Will Smith para fazer o único papel O homem não sabe estar calado. Mesmo sozinho no meio de Nova Iorque, o cavalheiro tem sempre qualquer coisa para dizer. O Tom Hanks no Cast Away não chega aos calcanhares de Will.
- Marley é um bom nome para se dar a um puto.
- Já me estava a irritar o facto de estarem sempre a meter a mesma música de Bob Marley. O homem não foi um one-hit wonder!!
- Adoro o canino. Lindo, o bicho!
- Gosto duns detalhes que não vou dizer aqui, porque são spoilers.
- E, finalmente, incomodou-me saber demasiado sobre o filme porque, só vendo o trailer, não dá para perceber o que tinha acontecido à civilização. Foi um palerma mal cheiroso que conheço que decidiu estragar-me esse twist.

quinta-feira, setembro 04, 2008

Butch Cassidy and the Sundance Kid

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Continuando na senda de boas duplas de cinema, é difícil encontrar melhor que Paul Newman e Robert Redford.

Apeteceu-me ver um clássico. Claro que daqui advêm problemas. Sendo um clássico, as cenas de maior impacto são, naturalmente, as mais conhecidas. Já perdi a conta às referências a este filme que vi noutros, ou em séries, ou livros e afins.
Neste filme, há duas cenas de referência.

Não sei até que ponto devo avisar que vou dar spoilers. Continuam a ser spoilers, mesmo 40 anos depois? Bem, quem não souber, não quiser saber e tenha ainda pretensões de ver o filme, quando der num qualquer domingo às 3 da manhã no TCM, é melhor não continuar a ler.

Como dizia, há dois momentos grandes.

Um, é quando Butch e Sundance têm que saltar de uma ravina para um rio, para fugirem de uma... posse. Como é que se diz isto em português? Aqui, Sundance recusa-se porque não sabe nadar. O salto acaba por ser um bocado maricas porque não é assim de um ponto tão alto. Contudo, o momento é muito giro. O Bob faz uma expressão hilariante numa de «Que queres?! Não sei nadar. E atão!?»
Excelente.

O outro é o momento final, dos dois contra o exército boliviano.
Foi menos climático do que imaginava. Se fosse feito hoje em dia, demoravam três horas só naquilo... provavelmente um deles revelaria que estava apaixonado pelo outro... haveria demasiadas bocas... mais sangue ainda... trinta por uma linha! Aqui demorou um ou dois minutos e teve só a preciosidade da última fala: «For a minute there, I thought we were in trouble.»

De resto, é sempre fixe ver um filme dos anos 60/70, quando a maneira de realização de tornar coisas dramáticas era fazer close-ups rápidos. É giro.

terça-feira, setembro 02, 2008

The Forbidden Kingdom

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Como é que não fui ver isto logo ao cinema?!?!
É uma combinação perfeita! É a dupla que sempre se esperou mas nunca imaginou.
Reparem:

JACKIE CHAN
E
T

L
I


É lindo!!

Belo filme de fantasia misturado com artes marciais. Um pouco de humor com gong fu.
Não sou grande fã de lutas com fios e passava bem sem os 5m finais...
Lá estou eu a encontrar defeitos e não apreciar a coisa pela coisa.

O filme é muito giro. Para quem é fã do Jackie e/ou do Jet, é um filme a não perder.
Se não ficarem encantados com a luta entre os dois, ficam sempre entretidos a ver qual deles fala pior inglês.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Revolver

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Ver o Ray Liotta de cuecas 10 segundos já é tempo a mais. Neste filme, o cavalheiro passa demasiado tempo assim. Pior mesmo é quando está de cuecas e ainda se mete a chorar!

O filme é um conjunto de frases batidas, repetidas ad nauseum.
Mr. Ritchie, muito fraquinho isto.
É daqueles em que nos últimos 20-30m já estás a implorar pelo genérico final.

Bachelor Party 2: The Last Temptation

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Achei por bem acabar o dia no mesmo registo em que comecei.

É certo que isto é uma sequela dum excelente filme dos anos 80, com tudo o inerente para ser uma valente trampa. Contudo, supreendentemente, até nem está mau de todo e tem umas belas piadas.

Não vou alongar-me muito.
Deixo-vos com as partes importantes do filme: