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quinta-feira, julho 14, 2022

The Twilight Saga: Eclipse


O filme anterior acaba com uma proposta de casamento. Este termina com ela a aceitar ou ele a propor-lhe casamento novamente. Já não me recordo. A grande questão deste filme é essa: não se passa nada, logo é difícil ter presente o que aconteceu. Mesmo pouco tempo depois.

Procurando criar o hábito nestes posts (do qual arrepender-me-ei nos próximos, imagino), destaquemos pelo menos um ponto positivo. Eu gostei das origem stories do Jasper e da outra com a peruca loira falsa. São ambas bem mais interessantes que este filme, ou que a história principal desta saga. Quer dizer, o Jasper tornou-se num general a liderar uma troupe de vampiros, ganhando imensas batalhas usando estratégia. Isto desde os tempos da Guerra Civil. Ela foi violentada pelo noivo e amigos, ficando à beira da morte. Vinga-se, matando-os a todos, um a um, de forma violenta. No final usava um vestido de noiva!

Se fizerem uma adaptação cinematográfica de qualquer uma destas histórias, estou na primeira sessão no cinema, quando estrear.

domingo, junho 19, 2022

How do You Know


Voltamos aos «revisionamentos».

Há dois objectivos para a lista que fiz, de filmes guardados a rever. O primeiro é prático. O intuito é libertar espaço no disco. Quero ter o mínimo de coisas guardadas. Genericamente, sendo que aplica-se também ao digital. O segundo objectivo é perceber porque guardei estes filmes. Maior parte deles não faço ideia. Porque muitos, como How do You Know, já não me lembro grande coisa. Tenho ideias gerais, mas não é como alguns, em que ainda sei falas de cor. Longe disso.

Ao rever HdYK sei perfeitamente porque guardei o filme. Sei o que tirei dele então. É um bom filme. E, não sei porquê, continuo com a impressão que é suposto ser uma sequela do Graduate, tendo algo a ver com o clássico. Não sei. Foi algo que li, na altura, mas imagino que seja treta ou alguma confusão que esteja a fazer. A cabeça já não é o que era.

Desta feita lembrei-me que não é a primeira vez que Judd e Witherspoon fazem de casal improvável. Porquê? Por causa doutros «revisionamentos» recentes.

sexta-feira, abril 29, 2022

Elektra Luxx


Continua a minha senda de rever alguns filmes, procurando perceber porque os guardei. Alguns são óbvios. Outros contêm algum mistério.

Precisava ainda de compor os números. Não que estejam baixos. Longe disso. Vi demasiada coisa este mês. É mais porque queria ter um número redondo. Amanhã não sei se terei tempo. Tinha de ver dois filmes hoje. Decidi ver dois com ligação. Achava eu que Luxx era o original, mas afinal é a sequela. O verdadeiro original não guardei, por algum motivo. O que achava ser a sequela é simplesmente outro filme do mesmo realizador, com algum elenco a surgir em ambos. Vou vê-lo na mesma, claro. Agora é tarde para mudar os planos.

A minha cabeça já não é o que era. Se bem que o que me lembrava de ser Luxx comprovou-se. Continua a ser um filme «criminoso».

terça-feira, novembro 30, 2021

Leap Year


Anos bissextos, essa coisa maravilhosa cheia de Europeus de Futebol e Jogos Olímpicos. Anos em que Fevereiro não se sente tão pequenino, face aos outros. Fomos campeões europeus num ano bissexto. Vi um filme por dia, em média, num ano bissexto. Por outro lado, foi também uma desculpa para fazer este filme absurdo, que não faz sentido algum. Um pouco como nomes irlandeses, cheios de letras que não se lêem.

Como tudo, há vantagens e desvantagens. Se for um mau ano, não interessa que tenha um dia a mais, por exemplo.

E por falar em números, chegamos assim aos 271 filmes vistos em 2021. Não é particularmente redondo, mas é o 4.° máximo deste blogue, ex aequo com 2019, um ano em que pouco fiz da vida, que não mudar-me 2 000 quilómetros para nordeste. Tenho um mês para suplantar 2019. Conseguirei?

terça-feira, outubro 19, 2021

Going the Distance


Este filme é impressionante, no sentido em que quase todo o elenco tornou-se moderadamente «conhecido» ou «reconhecível» no entretanto. A sério. Só há uma empregada de mesa, durante todo o filme, que não veio a ser alguém. Coitadita. Por outro lado, o Justin Long hoje em dia não é ninguém, o que é um contraste curioso. Moral da história é que é um tremendo trabalho de casting de... alguém... que fez o casting... deste filme. Sei lá eu quem foi? Quem é que sabe nomes de pessoas que fazem castings?!

DISCLAIMER: Se não estiver satisfeito com este post sobre Going the Distance, poderá encontrar mais informação aqui, dado que o senhor palerma, que escreve estas palermices, viu o filme há uns anos. A sua senhora é que ainda não tinha visto.

quarta-feira, maio 19, 2021

Just Wright


Segundo filme seguido com a Queen e «jogadores» da NBA. Vai entre aspas porque são jogadores dos Nets... Quer dizer... São os Nets. Ugh. E o franchise que aparece mais tarde, onde um dos personagens pensou trabalhar, é os 76ers. Que vem a seguir? Os Raptors? Espera, os Raptors ainda existem?

Este filme é muito estranho. Um jogador famoso da NBA, aqui interpretado pelo «actor incrível» que é Common, conhece e apaixona-se pela afilhada da Queen. Conhece a Queen ao mesmo tempo, mas... Tem uma lesão grave que lhe põe em risco a carreira. Contrata a melhor fisioterapeuta que existe, mas a afilhada (agora namorada) tem ciúmes dela e obriga o palerma a contratar a Queen, que é.... ninguém no mundo da fisioterapia. Não faz qualquer sentido, tendo em conta que a carreira está em risco. A partir daí é um chorrilho de disparates, desde o Common apoiar-se no joelho magoado, um jogador profissional comer piza, sacos com cubos de gelo, etc etc etc.

Seria demasiado fazer um bocadinho de pesquisa na recuperação de lesões?

E sim, Queen ignora o facto de que a afilhada esteve noiva do homem que ela está a tratar, e enrola-se com Common à primeira oportunidade. É particularmente romântico.

quinta-feira, abril 08, 2021

Our Family Wedding


Há tanto de errado neste filme. Até para além do constante racismo. Seria de pensar que não necessitaria de mais nada de errado, mas mesmo assim decidiram meter mais umas coisas.

É que quase todos são péssimas pessoas ao longo do filme. Quase. Safa-se o rapaz que, curiosamente, é o menos conhecido de toda a pandilha. Pelo menos para mim. Confesso que não conhecia o cavalheiro. De resto, é tudo a criticar, chingar, maltratar ou humilhar os demais. OK, também se safa a irmã dela. Foi sempre honesta, suponho. Mas mais ninguém. Até o bode é horrível.

Esta versão latina/afro americana do My Big Fat Greek Weeding não é melhor nem pior que o material de origem. Uma data de clichês e idiotices à volta de casamentos e famílias étnicas.

Acabou por ser divertido apenas porque não estava à espera de grande coisa. Não desiludiu.

sábado, fevereiro 27, 2021

Monsters


Mais uma vez lá vem o ser humano, com a sua visão limitada, caracterizar negaticamente criaturas que desconhece.

«Monstros». São seres que foram transportados para um planeta que não o seu. Estão a adaptar-se a uma nova realidade. Até porque não é claro que a culpa deles estarem no nosso planeta não seja nossa. Uma nave foi explorar e voltou com «brindes». Não sei quanto a vocês, mas eu ficava sempre arreliado quando os meus pais saíam e não traziam nada para mim. Acho que essa é a mentalidade do ser humano. Se vai é para ir buscar alguma coisa.

Monsters tem o dom de contar uma história bem, sem mostrar grande coisa. Tudo muito simples e tranquilo, mas não desprovido de emoções fortes. É inteligente no que faz e no que deixa para a nossa imaginação.

E tem uma cena duns alienígenas gigantes a (presumo eu) copular. O que é sempre fixe.

domingo, setembro 01, 2013

Scott Pilgrim vs. the World

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Eu disse que este seria o primeiro filme que ia falar duas vezes no blogue.

Pus-me a ler os livros e tinha que ver o filme. Nem li ainda o último e tive que ver o filme.

Continua a ser espectacular.

sexta-feira, setembro 14, 2012

Exit Through the Gift Shop

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Fui muito pressionado a ver este documentário. Mesmo depois de ter frisado várias vezes que não curto documentários, a pressão manteve-se. Ao ponto de ter havido choraminganço, que é o equivalente a alguém apontar-te uma arma à cabeça, no que concerne a um amigo tentar convencer outro a ver uma coisa. Eu não faço isso. Eu quando «obrigo» alguém a ver alguma coisa é porque sei que essa pessoa vai adorar. Como já aconteceu vezes e vezes sem conta. Porque eu sou incrível a recomendar coisas para outras pessoas. Mesmo que algumas pessoas só venham a gostar anos depois. Sim, eu recomendo coisas para pessoas no presente, mas também recomendo coisas para as pessoas do futuro, nas quais as pessoas do presente se vão tornar. Sou incrível a recomendar coisas em todos os espaços temporais, assim como a tornar algo complicado de explicar em algo que uma criança de três anos perceberia.

Dizia eu que chatearam-me tanto a cabeça para ver este documentário sobre «arte de rua», com o Banksy em particular (pelo menos era isso que foi vendido), mas que afinal é sobre um pateta francês (redundância?), que lá decidi ver... dois anos depois, quase. Eu sou assim. As coisa precisam de repousar. Recomendam-me ou emprestam-me qualquer coisa e eu deixo ficar na prateleira a ganhar pó, a ganhar consistência... até que me esqueço de que está na minha prateleira, ou que existe sequer, e vejo/oiço/leio eventualmente, porque chatearam-me a cabeça para o fazer pela enésima vez. É que as pessoas não percebem. Enquanto o comum mortal tem meia dúzia de filmes para ver na vida inteira (média feita por um qualquer daqueles departamento de estatística da Católica; por aqueles que dois minutos depois das urnas fecharem já sabem quem ganhou as eleições), eu tenho uma quantidade infindável de coisas para ver. Desde as últimas parvoíces feitas para as massas, às idiotices pseudo-intelectuais que ganham prémios mas que não têm talento suficiente para limpar-me o...

Estou a alongar-me em demasia. A conclusão a tirar de Exit Through the Gift Shop é a seguinte: O mundo está cheio de idiotas. E o idiota que saiba falar idiota melhor será rei.

quarta-feira, agosto 29, 2012

High School

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Um rapaz broado. O melhor aluno da escola. Uma cheerleader. Eram todos melhores amigos antes do secundário. Agora mal falam. A cheerleader não é relevante para a história. É só que gosto desta cena americana de amigos deixarem de ser amigos quando entram em grupos pré-definidos. O broado e o marrão acabam por voltar a passar algum tempo juntos, muito por acidente. O marrão decide experimentar erva no dia em que o director da escola marca um teste de urina para todos os estudantes, no dia seguinte, com a ameaça de expulsão caso o teste detecte alguma substância. Não conseguindo manipular os próprios resultados, os dois palermas decidem manipular os dos outros, drogando toda a escola. A partir daí é uma sucessão de cenas idiotas de pessoas, adultos e adolescentes, completamente broados e a fazerem figuras tristes. Divertido, claro, embora pouco substancial.

sábado, junho 16, 2012

Norman

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A Emily VanCamp é a miúda mais fixe do mundo. É nova na escola e toma a iniciativa de falar com o palerma do pedaço. Sai com ele. Faz-se a ele. Convida-se para ir para casa deste e, quando o palerma recusa, convida-o a ir para casa dela. E ainda (como se isto não fosse mais que suficiente) perdoa-lhe a grande mentira de dizer que tem cancro. Sim, Normam mente a toda na escola. Diz que tem cancro e que morrerá dentro em breve, quando na realidade é o pai que está nesta situação. Norman procura comiseração, atenção e alguma margem de manobra para poder comportar-se como um idiota... que vai perder o pai. Para além de ser fixe, VanCamp é para lá de gira.

quinta-feira, maio 31, 2012

Jûsan-nin No Shikaku

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Sem exagero, estarei a ver este filme há uns bons seis meses. Cinco minutos aqui. Meia horita acolá. Não é por falta de interesse ou falta de qualidade do filme. Nem é sequer pelo filme ser assim tão longo. Duas horas e minutos. Nada de mais. Aconteceu, sem planos para tal.

Neste tempo feudal do Japão (Será feudal? Não sei, apeteceu-me atirar uma palavra que não usava há algum tempo para o ar.) os samurais são uma coisa antiquada. Aos últimos que restam é-lhes atribuída a missão de matar um lorde que anda a abusar do seu poder. Pelo caminho vão angariando guerreiros, perfazendo treze no total. A prepararem-se para uma batalha final do mais sanguinário que tenho visto, embora a cena toda de «honra» dos japoneses perturba-me. Em mais que uma ocasião vemos japoneses mauzarocos à espera nas costas dum dos guerreiros, esperando que este despache primeiro um dos seus colegas, antes de o atacar. Incomodou mas, em boa verdade, foi uma falha diluída pelos touros com uma data de troncos em chamas no lombo, a abalroar pessoas a metro. Uma espécie de churrasco com largada à mistura. Para que se fique com uma ideia adequada do que acontece, dou os números: cerca de 200 vs. 13. Equilibrado, portanto.

domingo, maio 13, 2012

Une Vie de Chat

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Isto não deveria chamar-se algo como A Dupla Vida do Gato? Porque é essa a história. Ou melhor, é esse o mote para a história. Um gato que passa os dias com uma miúda que não fala, cuja mãe é polícia e cujo pai foi morto por um gangster. E que passa as noites com um gatuno, a «passear» pelos telhados, à procura de casas com as janelas abertas e bons dotes. A meio do filme os dois mundos cruzam-se e até conjugam, mas mesmo assim são duas vidas, não? Une Vie de Chat é delicioso em alguns momentos, com desenhos perfeitos para retratar a vida parisiense, para além dos maneirismos dum gato marialva.

quarta-feira, maio 09, 2012

Le Nom des Gens

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Dois mui convencionais franceses têm ascendência e religiões de outros sítios. Ele judeu e ela africana. São, até nisso, muito franceses. As origens influenciam-nos mais que serem franceses, apesar de passarem bem por franceses. Ele é quase igual ao Sarkozi. Ela é a francesa tonta que faz o que lhe apetece, sendo que o que lhe apetece mais é usar o corpo e o sexo para converter pessoas de direita à esquerda. Um plano tão bom como qualquer outro, em boa verdade. Ele quer manter-se no seu mundo sossegado, longe de olhares que o persigam e ostracisem por ser quem é. Até a conhecer, claro. Não sendo nada de direita, nada fascista, apesar do aspecto, a francesinha interessa-se por ele. E ele interessa-se por ela. Apesar do presente diferente, o passado e os traumas de infância em comum unem-nos. E nós que em tudo somos iguais a eles, apesar de não falarmos francês (felizmente) e não comermos baguetes (pelo menos não numa sandes feita em casa), e em tudo somos diferentes, apesar de termos os nossos traumas também, levamos com um filme bem divertido e bem contado. Pitoresco sem ser pretencioso. E romântico sem ser lamechas. Gostei de Le Nom des Gens.

sexta-feira, maio 04, 2012

Les Petits Mouchoirs

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Jean Dujardin tem uma interpretação quiçá ao nível d'O Artista, aqui em Les Petits Mouchoirs. Na cena inicial sai da discoteca com os copos. Pega na mota e é abalroado por uma camioneta. Passa assim o resto do filme numa cama de hospital, numa espécie de coma, todo destruído, enquanto os melhores amigos vão de férias. Algo que faz todo o sentido, atenção. Eu se tivesse um amigo no Jean Dujardin, também c@g@v@ bem para ele.

Péssimos amigos à parte, Les Petits Mouchoirs tem bons momentos, é divertido, e tem uma banda sonora impecável. Gostei de ver a versão francesa do The Big Chill.

quinta-feira, maio 03, 2012

The Song of Lunch

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Mesmo sendo bem mais curto, merece na mesma referência.

Um almoço é marcado entre ex-amantes, quinze anos depois de se verem pela última vez. Ela casada. Ele ainda a pensar no que podia ter sido. So, the human paradox. The same and changed. All that he remembers, vivid in the differences. Desde Love Actually que queria ver os dois juntos outra vez. Para além de serem dois óptimos actores, acho que fazem um casal interessante, com uma forte empatia. Ajuda que saibam responder um ao outro. E aqui dá-se o mesmo. Conseguem fazer passar muito bem a cumplicidade e os truques de saber lidar um com o outro, mesmo depois de tanto tempo. Mais ela que ele, é certo. (Não é sempre assim?) Ajudará que ela tenha seguido em frente. Que tenha a sua vida resolvida. Que tenha o seu passado resolvido. Ela está ali para ver um velho amigo, que foi também seu amante. Ele está ali porque finalmente teve coragem para a convidar. Levou-a para um restaurante que frequentavam, na esperança que o local reavivasse velhos sentimentos. Os mesmos que ainda o perseguem. O restaurante falha. O álcool não ajuda, por muito que lhe dê alívio rápido e uma falsa sensação de coragem. Não ia correr como ele queria. Nunca poderia correr como ele queria. Tinha que tentar, mesmo assim. O que eu gostava era de saber o que ia na cabeça dela e não só na dele. Que ela também narasse o encontro. Talvez ajudasse a perceber as mulheres. O que vai na cabeça de um homem será sempre fácil de descortinar.

quarta-feira, abril 25, 2012

Tiny Furniture

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Judd Apatow, dono e senhor da minha vontade, capaz de fazer-me ver tudo e mais alguma coisa, decidiu, na sua infinita sabedoria, adoptar mais uma pessoa para o seu rebanho. No caso, Lena Dunham, uma miúda de 25 anos que já realiza filmes e séries da HBO. Pus-me a ver a série (Girls, já agora), precisamente porque é produzido por Apatow. Vi apenas o piloto. Pareceu-me demasiado Sex and the City, versão pós-adolescentes mimadas a viver à custa dos pais. Pensei em sugerir a série a umas quantas miúdas que conheço, mas estranhei a escolha do mestre. Fui investigar a origem da série e descobri Dunham. Decidi dar-lhe mais uma oportunidade e ver este filme, que até ganhou alguns prémios e tem pessoas que também entram na série. Tiny Furniture é sobre uma miúda que acabou a universidade e não sabe o que quer fazer. Volta para casa da mãe onde mete desconhecidos a dormir, na esperança que durmam com ela. Desiste do emprego que a amiga lhe arranjou porque o salário é pouco, apesar do trabalho também o ser. Dá o corte à amiga de faculdade, evitando-a, porque sente-se noutra fase da vida. Entenda-se: com a velha amiga que só a leva para maus caminhos. Tem sexo com um idiota que tem namorada e que a trata com algum desrespeito, num tubo de obras no meio da rua. O filme é sobre uma pós-adolescente mimada a viver à custa da mãe.

Vou apagar o segundo episódio que tinha aqui e nunca mais quero ouvir falar da série Girls.

terça-feira, abril 17, 2012

Ip Man 2

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Enquanto o primeiro até podia ter algum sumo no meio da história aldrabada (a parte dos chineses contra o império japonês, etc.), o segundo já não é assim tão interessante. O mestre vai para Hong Kong, na sequência do que aconteceu no final do primeiro filme. Monta lá o seu estaminé, contra tudo e todos. Principalmente contra a máfia local de estaminés de ensino das várias variantes de dar porrada. Só que depois (e foi aqui que a história perdeu-me) todos unem-se contra os malandros dos ocidentais. No caso, britânicos. Ainda por cima são uns selvagens e praticam boxe. Todos os chineses aqui já são amiguinhos, só que ninguém consegue derrotar o arrogante campeão britânico que, por sinal, tem a pior defesa do mundo, já que abre mais os braços que sei lá o quê. (Estes chineses de kung fu lá percebem. Já de boxe... nem por isso.) No pior combate final de sempre - ainda por cima numa luta demasiado a lembrar o Rocky com o russo (temos aqui também uma morte do «Apollo») -, o mestre entra num ringue com o lutador britânico, para terem lá o seu combate de «boxe». Poderá usar os cotovelos. Não usa luvas porque é um bravo. A certa altura proibem-no de dar pontapés, porque não é muito correcto neste «desporto».

Roça demasiado o ridículo para o meu gosto. E nem vou abordar toda a questão de chineses aos saltos com a ajuda de fios.

domingo, março 25, 2012

A Beginner's Guide to Endings

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Harvey Keitel tem cinco filhos de três mulheres diferentes. Não seria tão grave se não tivesse tido dois deles enquanto ainda estava casado com a primeira. Cada filho não podia ser mais diferente do outro (o último até é meio asiático), mas todos têm a costela de perdedor do pai, dê por onde der. No início do filme Keitel suicida-se. Mais à frente percebemos porquê: três deles foram submetidos a uma droga experimental, em testes, para todos (o pai) poderem ganhar um dinheiro extra. À custa dessa droga morrerão num futuro demasiado próximo. Por vergonha pelo que fez aos filhos, Keitel vai desta para melhor, e agora os três rapazes viverão a vida como se não houvesse amanhã. Até que, no final, como que por milagre, o pai virá salvá-los.