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sexta-feira, março 11, 2022

Casse-Tête Chinois


Cá está ele. O terceiro filme que demorei nove anos a descobrir que existia. A segunda sequela dum filme que marcou-me. A continuação da vida de personagens que fazem parte de mim, de alguma forma.

Esquisito, isto. Não?

Depois de dois filmes onde anda apenas a passear por outros países, o personagem de Duris muda-se para Nova Iorque, indo atrás da ex (spoiler) e dos seus dois miúdos. Ela conheceu lá alguém. Não poderá ser grande surpresa. Já em Auberge tinha mostrado alguma panca por Norte-americanos. Coincidência das coincidências, a melhor amiga de Duris tem uma namorada, também ela Norte-americana, e as duas mudam-se também para NY. Ah, e Tautou tem reuniões na cidade, por causa dum projecto. Ou seja, o tipo emigra e a vida dele vai toda atrás. Que agradável para ele. Se me tivesse antes mudado para a cidade que não dorme, os meus também vinham atrás?

Não sei até que ponto Chinois é o final desta história. Imagino que sempre que se juntem, o realizador e os actores, falem em fazer mais um. Será daqueles projectos em aberto, que se surgir a oportunidade continua. A verdade é que foi mais um episódio muito bem contado e acrescentado, num universo que conhecemos bem.

Bolas, agora não quero que seja o último. Eu que até nem gosto de histórias intermináveis. Até pensava que esta estava encerrada. Mas agora que se abriu a porta novamente não quero despedir-me dos personagens.

Super esquisito.

terça-feira, março 08, 2022

Les Poupées Russes


Lembrava-me pouco da sequela. O primeiro filme tinha tudo bastante presente. Este não. Convenhamos que só vi Poupées uma vez, enquanto que Auberge não sei quantas vezes vi.

Tinha apenas um sentimento bastante presente. Lembrava-me de pouco, mas havia uma parte que «sabia de cor». A relação final foi-me uma enorme surpresa na altura, e continuo a achá-la super estranha e a despropósito. Donde é que aquilo veio?! Já a minha senhora percebeu logo. Claro. Diz que no primeiro era óbvio que ela tinha um fraquinho por ele. Que havia alguma química entre os dois. Não vi nada disso. Nem então, nem agora.

Aproveito ainda para referir algo que não sei se já falei aqui no blogue. Duris surpreende-me muito. Porque conheço-o deste universo, acima de tudo. Já vi outros filmes com ele. Houve um momento em que aparecia em todos os filmes Franceses. É daqui que o conheço. É destes dois filmes que tenho memória dele, verdadeiramente, onde faz de totó quase todo o tempo. É também um miúdo birrento quando está com a mãe. E no resto engata miúdas super giras. O que não tem nada a ver. Noutros filmes Duris não é totó. E assim vemos a diversidade do actor. O homem vai de nerd a garanhão, chegando ainda a possível vilão. Acho que o truque é o cabelo. Quando tem o cabelo para baixo é totó. Quando sobe o cabelo torna-se pintas.

Venha de lá o terceiro!

domingo, março 06, 2022

L'Auberge Espagnole


Mais um revisionamento. A razão de ser é que há um terceiro! Sim sim. Para além das Bonecas Russas - que verei de seguida - há um terceiro filme deste universo. Três! Afinal são três e não dois, como sempre pensei. Isto quase parece o MCU!

É um pouco embaraçoso, mas este filme marcou a minha geração. E sim, admito, marcou-me. Mesmo batendo numa data de clichês. Tanto da altura como alguns que, também à custa deste filme, se criaram entretanto. Mesmo sendo agora um pouco pretensioso - e ainda demasiado ingénuo - não custou ver. Estava com receio que fosse mau. Obviamente que já não é o que que era, mas não foi terrível de se ver, não.

Ufa!

terça-feira, fevereiro 08, 2022

Annette


Adam Driver é um cómico famoso, que não tem piada nenhuma e roça a depressão (a parte realista). Marion Cotillard é uma cantora de ópera também muito famosa, que é dobrada na parte da cantoria «operática». Casam, aparecem muito nos meios sociais e têm uma filha que, visualmente, mais parece da família do Chucky. A partir daí é sempre a descer. Se bem que nunca esteve particularmente muito elevado. É um musical. Experimentalista. Algo esquisito, alguns diriam.

Eu. Eu disse que é esquisito. E é, convenhamos. Não serei o único a achar.

quinta-feira, abril 30, 2020

Anna


A história não está mal conseguida, mas a tecnologia vs. a altura em que tudo se passa... Nokias 3310 em 1993? Pois que não. Há portáteis decentes, pen drives, telemóveis e outras coisas. O que vale é que também há tiros para distrair.

Em boa verdade estava com receio de não acabar o filme. Pensei que ia revirar os olhos até à morte, sendo que morto dificilmente continuaria a ver. Tenho muitas dificuldades em aguentar esta fixação do Besson em meter modelos «a aviar» tipos com o quádruplo do peso. Contudo, ao chegar à cena no café, fiquei convencido. É uma boa cena.

domingo, abril 21, 2019

Valerian and the City of a Thousand Planets


Luc Besson é óptimo neste universo de fantástico/colorido/europeu/moda extravagante. O Quinto Elemento continuará sempre a ser um dos meus filmes de eleição. E tenho de admitir que não desgostei deste Valerian, por muito que não tivesse ouvido coisas boas.

Só que o nosso Besson não consegue fugir de duas coisas:
- escolher modelitos para os seus filmes
- sexismo

Porque é que o nome da moça não está no título?

Ela é péssima. Concordamos. Estará quase ao nível d'O Pior Actor do Mundo, sendo que, como ele, só consegue representar uma emoção: chateada. A emoção dele é choraminguice, atenção. Mas se o material de origem chama-se Valerian e Laurelina, por que motivo o título do filme só tem o nome do rapaz? Sim, rapaz. Não homem. Ele tem cara de adolescente, quase pré, pelo amor da Santa.

Saber esta discrepância no título - algo que só descobri no final -, tirou algum do gozo ao visionamento, confesso.

quarta-feira, outubro 05, 2016

Mechanic: Resurrection


Ficará na memória o assassinato via piscina «flutuante», no topo dum edifício. Está num dos cartazes do filme, aliás. Tudo o resto é bastante estúpido. Em especial o pequeno-almoço brasileiro, no topo de outro edifício.

segunda-feira, agosto 01, 2016

Populaire


Uma competição para dactilógrafas. Podia ser uma ideia americana. Só eles para se lembraram duma coisa tão idiota. Mas não. É mesmo um filme francês.

Duris treina uma jovem moça, péssima secretária, para ser a mais rápida mulher no mundo a dactilografar. Como trata a pobre rapariga abaixo de cão, ela naturalmente apaixona-se por ele.

Não é sempre assim nas clássicas histórias de amor?

domingo, fevereiro 28, 2016

The Transporter Refueled


Um grupo de prostitutas contrata o transportador, para as ajudar a roubar os respectivos chulos.

No meio desta história extraordinária, o pormenor mais fascinante foi a facilidade nas transferências bancárias. Claro que os roubos não foram físicos. Falamos de centenas de milhões em proxenetismo. Foi tudo online.

OK, as moças tinham os códigos, mas não houve qualquer verificação. Um gajo para transferir a guita do bilhete do último jogo, que o amigo pagou porque tinha desconto, vê-se à rasca. Quase que vêm lá a casa verificar se é mesmo o titular a tirar 20€ do banco. Estas miúdas transferem 300M com a mesma facilidade com que um adolescente descarrega pornografia húngara com cavalos.

Lá está. Fascinante.

domingo, agosto 23, 2015

La Famille Bélier


Lacrimejei um pouco, confesso.

A premissa é boa e a narrativa é contada em bom tom. Gosto da reviravolta duma família de surdos ostracizar, quase, a filha que ouve.

Depois... a reacção deles à miúda querer sair do pardieiro, para ir cantar para a grande cidade, é exagerada e demasiado vista. Mas termina bem, com a resolução que se queria.

Simpático.

sábado, abril 25, 2015

The Young and Prodigious T.S. Spivet


É melancolicamente triste e bonito.

...

Não basta isto? É preciso mais? Raios.

Um miúdo génio, com um pai cowboy e uma mãe cientista, fixada em insectos e afins. Lida com as tolices adolescentes da irmã, com a simplicidade do mundo à sua volta, com a sua precocidade intelectual e com a morte do irmão. Inventa uma máquina de movimento perpétuo e aldraba uma candidatura para ganhar um grande prémio.

Creio que assim bastará.

sábado, abril 18, 2015

Taken 3


...temos logo de seguida o velho durão original, que meteu filmes de velhos durões na moda.

Por vezes é constrangedor ver Liam a mexer-se mais devagar que qualquer outra pessoa no filme. Felizmente é tudo bem disfarçado. É preciso andar à procura destes detalhes. Mais que não seja, a filha querida rouba a atenção. Não por ser quem é, ou por meter-se em apuros outra vez. Desta feita não é nada com ela. O espectador acaba por distrair-se com a actriz que claramente não tem idade para andar na faculdade, ou sequer para ser apaparicada como é pelo pai(avô?).

Esperemos que seja a última sequela destes personagens. A próxima roçará demasiado o absurdo.

domingo, outubro 19, 2014

Lucy


Luc Besson no seu melhor. Está longe de ser o meu filme preferido dele, mas é sempre fixe vê-lo a destruir/envolver o seu país (talvez a sua cidade), no meio duma data de acção (alguma dela gratuita) e tentativas de análises profundas da natureza humana.

Em Lucy, Besson vai buscar a história do Limitless, dando-lhe uma protagonista, em vez dum protagonista. A origem é um pouco diferente. E o que cada personagem faz com as duas novas capacidades também acaba por diferir. Até porque logo à cabeça Lucy sabe do seu fim. Parte, aliás, que é a mais fraca. O resto do filme é divertido, mas o final já é uma memória distante. Resumindo, é a mesmo história, com muito mais acção.

E é sempre fixe ver Scarlett a arriar numa data de gajos, mesmo quando nem precisava de o fazer.

quinta-feira, agosto 21, 2014

Love Punch


Houve um dia qualquer que estava entediado e vi o trailer. Ou então apanhei-o no cinema, não sei. Só sei que vi e achei piada. E tinha razão. Tem piada. O trailer. Todo o trailer tem piada. Tem quase todas as cenas com piada do filme, logo tem piada. Se se pede para um trailer de minutos encher todos os 90 duma longa metragem... não se pode estar à espera de grandes resultados.

Pierce e Emma são engraçados. Cada vez mais, em boa verdade. Ainda há um ou outro secundário na mesma categoria. Mas este filme... é só fraquinho. Muito fraquinho.

quarta-feira, agosto 13, 2014

3 Days to Kill


Ooooooh! O Besson está a ficar mais maduro. Agora já mistura filmes de acção «bandeirosa» com questões familiares. Fofinho.

Quer dizer, em boa verdade a história é apenas baseada numa ideia de Besson. Às tantas a sua ideia era só a parte de acção, do Kostner afinal ser um durão e não o panhonha que estamos habituados a ver. Se calhar foi o McG que meteu toda a parte do marido/pai ausente arrependido. Sim, o McG consta que é um rapaz bem sentimental. Faz mais sentido.

Se se pretende encontrar uma surpresa, não é preciso ir mais longe que 3 Days to Kill. Sim, o enredo é um pouco ridículo, mas há uma boa conjunção entre acção e humor. Faz disto bom entretenimento. Não mais que isso, atenção, mas dá para chegar a casa e desligar um pouco o cérebro. Ajuda. Talvez duas horas e pouco seja demasiado tempo para ter o cérebro desligado, mas vamos não focar-nos nos pormenores, OK?

quinta-feira, maio 22, 2014

Paulette

IMDb

Se se fala e procura empreendorismo, não será necessário olhar para muito além deste exemplo. Uma velhota, sem dinheiro para pagar as contas, vê uma oportunidade de negócio na venda de haxixe. Recusa-se a vender drogas pesadas ou vender qualquer coisa a miúdos novos. Mas ao ver a procura, a velha tratou de providenciar a oferta. Com ela leva as amigas, porque qualquer bom negócio tende a crescer. Aumentou o cardápio. Procurou sócios à altura. Soube tratar do seu próprio marketing. A única chatice é a ilegalidade da coisa, que a obriga a lidar com gente de reputação duvidosa. O que é certo é que Paulette prosperou.

E tirar daqui algumas ilações, não?

terça-feira, maio 20, 2014

Mr. Morgan's Last Love

IMDb

A carga emocional e ramificações psicológicas tornam o filme tão denso, que basta a caixa do DVD para abrir a cabeça a uma pessoa. E não falo metaforicamente. Estudantes de psicologia deviam fazer teses, só com base neste filme.

Há uma parte totalmente inacreditável. Não falo do Caine poder ter hipótese com uma francesa nova e bonita. Não. Essa parte é credível porque Caine é o maior. Mesmo em velho. Nem falo do salário incrível que um professor americano deve ter, para poder reformar-se em Paris, tendo casa num dos melhores bairros, para além de outra de férias, num sítio que não parecia ser «modesto». Não. A parte absurda foi mesmo o «sotaque americano» de Caine. Respeito-o muito enquanto actor. Admiro-o e invejo-o enquanto homem. Poucos são os que chegam a esta idade com tanta classe. Mas ele não é capaz de fazer um sotaque convincente nem que lhe apontem uma francesa bonita à cabeça. Só meia hora dentro do filme é que percebi que o seu personagem não era britânico. Quase que parei, para poder procurar uma explicação plausível algures nos meandros da Internet.

Fora isso, é sempre um prazer ver a Scully.

domingo, abril 13, 2014

Ernest et Célestine

IMDb | Sítio Oficial

Um filme doce e amoroso sobre uma amizade improvável. Para os mais novos, mas que os graúdos também podem ver. Até porque convém. Há aqui alguns momentos com mensagens dúbias para os mais impressionáveis.

sexta-feira, abril 04, 2014

La Cage Dorée

IMDb

Dois filmes franceses seguidos em que a Rita Blanco faz de empregada. Serve para provar que nunca é tarde para um actor ser type casted.

Com que então é isto que entusiasmou tanta gente, quando esteve no cinema. Sim, senhor. Está certo.

quarta-feira, abril 02, 2014

Amour

IMDb

o amor é isto e nada mais

Trágico. Intenso. Final. Capaz de levar um homem à loucura. Amour é deprimente mais no sentido de que muitos procuram isto, embora nem todos o encontrem. Não acho que seja deprimente pela história em si, embora haja momentos em que é um pouco. Fará parte.

Claro que também é uma versão do amor muito francesa.