domingo, março 25, 2018

I Don't Feel at Home in this World Anymore


Quando tens pouco, se te tentam tirar o que tens... é natural que te suba um pouco a mostarda ao nariz.

É o que acontece a Melanie Lynskey. Quando lhe roubam a casa, a moça sai da sua zona de conforto e insurge-se contra quem lhe fez mal. Problema é que para o simples e comum mortal, enfrentar meliantes não é fácil. Daí que recrute o vizinho excêntrico, embora particularmente inútil, para a ajudar na cruzada.

No universo da Netflix é possível que venham a encaixar estes filmes que já não conseguem ser feitos pelos estúdios convencionais. Não são coisas que se paguem indo para os cinemas, logo mais vale irem directos para TV, directos para as casas de quem até terá gosto em vê-los. E ainda bem que assim é. O problema reside no facto de que a Netflix ainda está demasiado desesperada por conteúdos. Como tal, faz tudo o que lhe aparece à frente.

IDFaHiTWA está no limite. Não valia bem a pena fazer-se o filme, mas quase.

sábado, março 24, 2018

The Fundamentals of Caring


Rudd faz dele mesmo. Um tipo esperto, com jeito para a coisa, seja ela qual for, mas que é derrotado pela vida, tendo que fazer-se por ela em todas as instâncias.

Roberts cimenta a minha opinião sobre ele. É um óptimo actor ainda por descobrir pelo público em geral, que se esforça por fazer coisas com substância, que valem a pena ver.

Gomez igual a si mesma. Uma adolescente algo prepotente, a quem tudo acaba por correr relativamente bem, sem qualquer esforço.

Ehle elegante e com a classe de sempre, a aparecer pouco. Pena.

domingo, março 18, 2018

La La Land


Fui forçado a ver o filme.

É a minha desculpa e levá-la-ei comigo até à cova. Não que não fosse ver eventualmente. O elenco é óptimo, afinal. Mas veria mais tarde. Talvez não o acabasse em boa verdade. E, convenhamos, se é para ver Gosling e Stone prefiro mil vezes ver o Crazy, Stupid, Love.

domingo, março 11, 2018

I, Tonya


Dum registo biográfico de filme que não aprecio (relevar pessoas reais más) até veio algo que apreciei bastante ver. Porque Stan e Robbie são óptimos novos actores e porque estão absolutamente brilhantes neste filme. Assim como Alisson Janey (uma das minhas apostas ganhas dos Óscares), a encarnar uma personagem duma tipa que parece ser para lá de vil.

O certo é que a história «verdadeira» de Harding está maravilhosamente bem contada. A narrativa é deliciosa e os flashbacks e entrevistas funcionam na perfeição. Numa altura em que o modelo está muito gasto, parabéns ao realizador por conseguir aproveitar tudo o de bom que já se fez nesta área, para contar esta história.

E apreciei saber os detalhes dum incidente famoso, do qual vi inúmeras referências em séries e filmes, ao longo da minha «carreira» de devorador de cultura pop americana, nos formatos referidos. Finalmente há bocas que já não me passam ao lado. Agora só tenho que rever tudo o que vi na vida, para ver se não me escapou algum detalhe.

Terei tempo para isso? Hum...

sábado, março 10, 2018

Home Again


Também se poderia chamar Três homens e Um... Bem, Três «Homens», Duas Crianças, um Casal e uma Avó Cheia de Opiniões. Ok, talvez não seja o título mais apelativo. Mas Home Again também foi coisa que se esgotou nos primeiros minutos do filme.

Paralelamente há algo a fazer-me muita confusão - e nem foi a doce inocência no mundo que não creio existir, infelizmente, pautada de forma feroz no filme -, mas sim o facto de que vi Reese tornar-se actriz em papéis de filha, sendo agora já mãe em películas. Ora aqui temos um claro sinal do tempo a passar.

Ah, e o filme é dedicado a um cão, o que é só incrível!

domingo, março 04, 2018

The Big Sick


O filme é dividido em duas partes. Uma primeira com o namoro, com o conhecerem-me e começarem qualquer coisa. A segunda bem mais dramática.

Não esperava a segunda parte. Chiça, não esperava sequer que fosse uma história verdadeira. Informei-me pouco sobre o filme, é certo. Só sabia que tinha estado em listas dos melhores de 2017. E faz sentido que tenha estado. Apesar de ser «baseada em factos verídicos», algo que ando a repudiar ultimamente (sempre?).

Merece estar na lista... Digo eu, que ando a ver muitos pouco filmes e não vi ainda grande coisa de 2017.

«Ainda». Ora aí está uma palavra esperançosa. Vem na sequência da temática e como o filme nos deixa, suponho.