terça-feira, julho 31, 2007

Because I Said So

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Os filmes com a Diane Keaton deviam vir com um aviso. Já tinha ficado traumatizado o suficiente com o envelhecido rabo do Jack Nicholson no Something's Gotta Give. Aqui tive que estar a assistir à Mandy Moore a explicar o que era um orgasmo à mãe, interpretada por Diane. Constrangedor é uma palavra insuficiente para descrever tal momento.
E não, isto não é normal e estas coisas não acontecem!!

E embora sejam todas miúdas giras - temos a Lauren Graham e a Piper Perabo, que neste filme são mera paisagem, isto para não falar na Mandy Moore -, mas entrar nesta família!... Acho que nem que me pagassem.

Este é o primeiro filme com a Mandy Moore que não gostei. Até pode ter sido um passo em frente na carreira dela, mas para mim não funcionou.

segunda-feira, julho 30, 2007

Catch and Release

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Dizem-me que sou parecido com o Kevin Smith. De entre as parecências que até hoje arranjaram para mim, esta é claramente a mais positiva. Mesmo com o Kevin Smith a estar enorme. Quer dizer, é bem verdade que posso ser considerado um animal de pequeno-médio porte mas ainda não cheguei aos níveis do nosso «silencioso» amigo.

Acho que não temos nada a ver.
Mais que não seja porque não tenho amigos actores, casados com actrizes conhecidas por fazerem maus filmes baseados em banda desenhada, que acabam por fazer um choradinho à realizadora do próximo filme para me meter num papel específico, apesar de não ter grande jeito para a representação.
Nesse aspecto não temos rigorosamente nada a ver.

E só para que fique registado em acta, apesar do filme não ser mauzito de todo, estou chateado com este cavalheiro por andar a fazer estas coisas em vez de andar a escrever novos filmes, ou BDs para o meu entretenimento pessoal.

sexta-feira, julho 27, 2007

The Ex

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Este é um daqueles que deve ter demorado uma semana a filmar.

Muito simples: Temos Zach Braff, que é um completo totó (para não variar) e é casado com a Amanda Peet que acabou de dar à luz. Nesse mesmo dia, Zach é despedido... outra vez! Zach vê isto como um sinal e decide que talvez seja melhor ir viver ao pé dos sogros e trabalhar com o sogro na empresa de publicidade. (Quem é que decide uma coisa destas?!)
Lá, encontra Jason Bateman, um inválido de cadeira de rodas que tudo vai fazer para lixar a vida a Zach e roubar-lhe a esposa com quem teve uma relação no liceu. Literalmente, tiveram «relação». Uma vez.
Zach cai em todas as armadilhas de Jason e é envergonhado à frente da esposa e dos sogros vezes e vezes sem conta.

Nada de novo é acrescentado ao mundo e o filme nem é especialmente engraçado.

quinta-feira, julho 26, 2007

Hot Fuzz

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O ganso chama-se Elvis!! hehehe

Tinham-me dito que o filme estava giro mas o final é que estava um bocado... meh!...

Longe disso.
O final é das coisas mais magníficas desde os tempos do final do Desperado, quando aparecem os amigos mariachis e decidem destruir uma cidade aos tiros.
Neste Hot Fuzz, o filme até estava a ser pacato e normal, até ao momento em que Simon Pegg salta uma sebe para dropkick uma velha com uma caçadeira. A partir daí... meu dEUS! São 20m da mais pura e dura acção cinematográfica que vi na minha vida. Não sabia se havia de rir ou chorar. Não sabia para que lado havia de virar-me!!

Que coisa bonita.

Estes gajos conseguem agarrar em estilos já meio gastos, como o terror e a acção, e dar-lhe um toque cómico como ninguém.

Kudos, gentleman. Give us more, please.

quarta-feira, julho 25, 2007

Gray Matters

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Heather Graham e Tom Cavanah são o casal perfeito. Têm sentido de humor, gostam de dançar e filmes antigos, têm muitos amigos em comum e até chegam àquele nível nojento de acabar as frases um do outro. O único problema - porque tem que haver sempre um - é que são irmão e irmã. eeeeeeeeeeeeeeewwwwwwwwwwwwww!!!!!!

Para saírem da cepa torta decidem ajudar-se mutuamente a encontrar alguém para amar. Primeiro é Heather que ajuda Tom. Vão ao parque passear um cão que nem sequer é deles. No parque encontram Bridget Moynahan e ambos apaixonam-se por ela.

Não, não há nada fácil neste filme.

terça-feira, julho 24, 2007

Harry Potter and the Order of the Phoenix

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Confesso que estou algo desiludido comigo próprio. De entre Transformers, Die Hard 4 ou o Shrek 3 - filmes que estão em cartaz e que ainda não vi - tive que ir ver o Harry Palhaço 5. E mais irritante que isso, até achei piada ao filme.

Torna-se algo confusa esta conversa dos filmes estarem a ser feitos com bastante atraso em relação aos livros, e com bastante tempo entre eles. Já li os livros todos há algum tempo e não tenho paciência para voltar a ler qualquer um deles antes de ver a respectiva versão cinematográfica. Nem acho a história nada de especial. Acho que tem pormenores giros e confesso que agora até estou bastante curioso para ver como vai acabar, mas não passa disso.
O grande problema aqui é que na minha cabeça começa a fazer-se alguma confusão do que é que já aconteceu, o que ainda vi acontecer e o que não aconteceu numa versão mas foi extremamemente importante na outra versão! Talvez seja inépcia minha, só que tentar descortinar toda a questão cronológica factual, enquanto tento apreciar a idiotice do Daniel Radcliffe e co., torna-se algo cansativo. Para além de que estraga o visionamento em si.

Os dois primeiros são uma trampa. Secantes como tudo. O terceiro escapa pois é baseado naquele que, até agora e na minha modesta opinião, é o melhorzito de todos os livros. O quarto começa a entrar na onda deste quinto, que é a história começar a ser mais empolgante pois tem muito mais acção e MUITO menos conversas idiotas. Há muitos efeitos e muita fantasia boa de se ver. Os filmes ganham bastante pois estão a ser feitos numa altura em que já é possível ver quase tudo numa tela de cinema. Houve quem não gostasse mas achei muita piada a uma batalha que ocorre no filme. Não está fiel ao livro, de todo, mas não deixei de achar piada.

Aquilo que estraga um bocado esta situação de fantasia é que os «putos» estão cada vez mais velhos e cada vez piores a nível de representação. Se não se despacham a fazer os dois últimos, arrisca-se a serem uma mistura de representação à «Oliveira», com adolescentes com rugas e cabelos brancos à la 90210, com efeitos e cenas de acção dignas dum filme do Bruckheimer!

segunda-feira, julho 23, 2007

Quinceañera

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É a segunda vez em muito pouco tempo que deparo-me com determinada situação em cenas de ficção. Primeiro foi no Scrubs, agora aqui. A situação é a de ser possível engravidar uma mulher mesmo sem haver penetração. Para tal basta que os «nadadores» consigam ter um relativo acesso à... pooois! Ao que parece os palerminhas são bastante focados e ainda conseguem fazer parte do caminho estando fora da...

Ok, mudando de assunto.

É um filme indie que trata da situação de uma jovem moçoila de 14 anos que se viu desalojada por ter engravidado sem ter exactamente feito grande coisa. Encontra refúgio em casa de um tio-avô. Um doce de pessoa que também já tinha aberto as suas portas ao gay da família. Lá, encontrará aceitação e carinho.

É uma história simpática que mostra o quão idiota conseguem ser certas famílias agarradas a ideologias já bastante retrógadas.

quinta-feira, julho 19, 2007

Goal II: Living the Dream

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Será que até ESTES têm a conversa de to be continueds?!?!?!?!

Não que tenha grande história. A Muñez (ainda não é desta que aprendo o nome do actor) continua a acontecer-lhe tudo o que de cliché pode acontecer a um jogador: vai para um clube maior; marca logo golos a sair do banco; a fama sobe-lhe à cabeça; a esposa está infeliz; o gajo é parvo com o agente e despede-o; substitui o melhor amigo na equipa e este tem ciúmes; a estreia como titular corre-lhe mal porque é cedo demais; é confrontado pelo meio-irmão que não sabia ter, descobrindo que a mãe ainda está viva; a esposa está por Inglaterra; gajas metem-se com ele; lesiona-se de forma estúpida; mete-se em encrencas com os paparazzi e vai preso; yadda yadda yadda...

As cenas de futebol continuam fixes. E muitas estrelas continuam a aparecer. O plantel do Real estava lá em peso. Apareceu pessoal do Arsenal, Valência, Lyon e Barça. Maior parte eram cenas de futebol de jogos reais mas muitos gajos apareceram em festas e no balneário. Viu-se o Deco ao início e o Tiago faz uma falta que dá golo e mete o Real na final da Liga dos Campeões.

CURIOSIDADES FUTEBOLÍSTICAS:
- Beckham é que marca o golo da vitória(!) do Real no último minuto da final da Liga dos Campeões, não foi nenhum dos personagens dos filme, que até marcam os outros dois.
- Um onze do Real, em certas alturas do filme, incluíam jogadores como Beckham, Zidane, Robinho, Raul, Ronaldo, Júlio Batista, Guti e o nosso personagem principal que é cada vez mais avançado que médio.
Bem, se a equipa do Newcastle no outro filme era ofensiva, então esta!...
Em defesa do treinador, até tinha o Gravesen na equipa, por isso o meio campo estaria certamente resguardado.

quarta-feira, julho 18, 2007

Reno 911: Miami!

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E, para desenjoar um pouco de toda a cena não-em-inglês que tenho andado a ver, temos a comédia mais estúpida dos últimos tempos.

Reno 911! é uma série com algum sucesso, aparentemente. Ao que parece, é uma espécie de COPS, só que a gozar, e a seguir os piores polícias do mundo. Seres especialmente incompetentes que, como o chefe diz: «São as pessoas mais estúpidas do mundo sem serem legalmente deficiente mentais.»

Neste filme, toda a troupe é convidada para o congresso de polícias que ocorre em Miami. Enquanto lá, dá-se um atentado terrorista e todos os polícias ficam sequestrados no hotel pois foram contaminados com um vírus mortífero extremamente contagioso. Cabe a estes palermas preservar a segurança da cidade.

Ui!

terça-feira, julho 17, 2007

Les Fils du Vent

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Estes franceses realmente têm umas pancadas. Insistirem em fazer rap ainda vá que não vá, mas fazerem filmes no meio de Banguecoque de gajos aos pulos de prédio em prédio, enquanto fogem de Yakuza armados com uzis!!.... Vai lá, vai!

Problema deste filme: pulular não basta.

A história envolve um irmão e uma irmã demasiado chegados; um grupo de marialvas que, lá está, pululam; a referida Yakuza; uns chineses desonrosos e desonrados; uma paixoneta entre a irmã e um jovem francês de ascendência africana; objectivos nobres de ensinar probres criancinhas a melhor pulularem; a missão dum jovem francês de ascendência asiática que falava com o (falecido) avô; pulos e um pouquito de porrada.

Muito confuso, pois é difícil arranjar uma história que ligue tudo isto.

UPDATE: Após protestos de pessoas por demais insistentes, foi corrigido este post pois, ao que parece, «pulular» não quer exactamente dizer aquilo que quero dizer e, embora «pulular» seja um verbo infinitamente mais engraçado, fui proibido de o usar quando tenciono falar em alguém ou algo aos saltinhos ridículos.

segunda-feira, julho 16, 2007

Tarde Demais

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Suponho que não ajuda ter visto este filme aos bocados. Ter feito uma pausa para jantar. Mais uma ou outra para estar na conversa. Não ajudará que tenha «visto» a última meia hora de filme enquanto escolhia umas cartas para um baralho dum jogo específico.

Em minha defesa, também não ajuda o facto deste filme ser secante.

sexta-feira, julho 13, 2007

Lá Fora

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Comecei a ver e parecia-me normal.
No meu auge do vício de cinema, quando ia, às vezes, mais do que uma vez por semana, apanhei este filme a estrear. Consequentemente, apanhei o trailer muitas e muitas vezes. Parece que em Portugal só se sabe fazer publicidade a um filme através desse artifício. Para mais, usaram e abusaram da estratégia de dar cenas do filme entre os outros trailers mais «convencionais». Sinceramente, não sei qual era o objectivo, só sei que era estúpido e irritante e dava tudo menos vontade de ver o filme.
Até chegarmos à primeira frase que ficou na memória, na altura - frase essa proferida por Maria João Abreu enquanto deixava cair um colar entre os seios de Alexandra Lencastre -, o filme não parecia ser tão estúpido como o trailer fazia parecer. Cheguei mesmo a ter alguns pensamentos de insulto para com os criadores de tão absurda estratégia de marketing. A partir da segunda frase marcante, na altura - frase proferida por Alexandra Lencastre a Rogério Samora enquanto se seca à beira piscina - apercebi-me que afinal a dita estratégia fazia perfeitamente jus à obra.

Para os curiosos:
A primeira é «És tãããão p#$%!» e foi marcante por ser tão desnecessária.
A segunda é «Já consultou o seu e-mail?» e foi marcante por ser tão obscenamente falsa.

quinta-feira, julho 12, 2007

Comme une Image

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Não sei o que é que me faz gostar dos filmes da Agnès Jaoui. Gostei bastante do Les Goût des Autres. Este é mais do mesmo e também está giro. Suponho que seja o facto de serem histórias simples sobre as pessoas, com um toque de humor. Talvez seja o Jean-Pierre Bacri. Não sei.

quarta-feira, julho 11, 2007

Angel-A

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Jamel Debbouze é um meliante reles que atingiu o fundo do poço. Deve dinheiro a todas as pessoas a quem não se deve dever dinheiro e todos decidiram cobrar. Nem a polícia o quer prender de tão insignificante que é. Não resta grande coisa senão mandar-se da ponte. Aí entra Rie Rasmussen que também teve a mesma ideia. Jamel chega-se à frente - literalmente - e salta para salvar Rie. A ironia da coisa é que Rie é um anjo que desceu à terra para salvar Jamel.

De registar que Jamel é muito engraçado e tem muito jeito para fazer este tipo de papéis. O filme está muito bonito, o que apazigua-me a alma pois Luc ainda tem algo para dar à arte. E que ou Jamel é minúsculo ou Rie é estranhamente gigantesca.

terça-feira, julho 10, 2007

Branca de Neve

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Vi cinco minutos da coisa, andei uns bocados para a frente. Vi céu, uma árvore e o palerma do João César Monteiro. Será, provavelmente, o único filme que comento neste blogue que não cheguei a efectivamente ver. Não é que não soubesse ao que ia. Tinha era curiosidade em ver a coisa, só que a curiosidade também tem limites.

Fez-se grande polémica na altura. Houve todas as brilhantes declarações do cavalheiro a mandar o público, crítico e afins para certos sítios. Lembro-me que a popularidade do cavalheiro subiu em flecha por todo este imbróglio.

Não costumo achar piada a gajos que têm a mania que são artistas mas não pude deixar de sorrir com o ferro que o cavalheiro deu ao ICAM, instituição essa por quem nunca tive muito respeito. Nem sei como aquilo anda hoje em dia. Não sei se estará finalmente a ser gerida condignamente ou não, mas sinceramente também não quero saber.

Não é nada agradável a maneira como o cavalheiro decidiu estoirar o dinheiro dos contribuintes neste «projecto» mas era preciso fazer algo para mostrar às pessoas o quão idiotas eram/são(?) as pessoas que decidem o que deve ser feito a nível cinematográfico, em Portugal.

segunda-feira, julho 09, 2007

O Crime do... vs El Crimen del... - Padre Amaro

IMDb | Sítio Oficial O Crime do Padre Amaro
IMDb | Sítio Oficial El Crimen del Padre Amaro

>>Adaptação<< Crime -X- Crimen
É incrível a maneira como dois filmes baseados na mesma obra conseguem ser tão distintos. A temática da corrupção da igreja está, obviamente, nos dois filmes e o facto do Amaro ser um idiota também, mas enquanto no tuga o Amaro, por exemplo, é um padrezeco que acaba por ganhar alguma notariedade pelo trabalho que faz na sua pequena comunidade, na versão mexicana é mais conhecido porque é um protegido do bispo. Se tivermos em conta a Amélia, então aí não tem nada a ver.

>>Padre Amaro<< Crime X-- Crimen
Difícil análise entre os dois. O Gael é, invariavelmente, melhor actor, mas também tem a vantagem de não falar na minha língua materna, língua essa que por muito que me esforce, continua sempre a soar-me mal em filmes. No entanto, o personagem da versão portuguesa é mais interessante. Mais que não seja porque apresenta indícios da sua verdadeira natureza logo à partida. Não gostei da maneira como fizeram no Crimen, onde no final vemos que o gajo é um idiota e pronto. Aquele tipo de ruindade não é uma coisa que se consiga disfarçar assim tão bem, mesmo sendo padre. Gosto muito do Gael e o rapazito português não fez nada de extraordinário mas no geral tenho que pender mais para o lado do tuga.

>>Amélia<< Crime X-- Crimen
Aqui não há grande dúvida. Não tenho nada contra a Ana Claudia Talancón mas a Soraia Chaves arrebenta com tudo. São papéis do mais discrepantes possíveis: uma é sonsinha mas perversa, com uma ilusão ridícula da sua relação com o padre; a Soraia é um descontrolo, a mulher é flagrantemente devassa e é de louvar. Aqui a grande cena e que eles apontam várias vezes, pelo menos na versão portuguesa, é que o Padre já teve milhentas oportunidades para fugir ao juramento de celibato que tinha com a igreja mas tinha sempre resistido à tentação. Se era para quebrar com as regras então era para ser à GRANDE! E aí nada melhor que o nosso fabuloso produto nacional. Do lado americano, temos só que ter em conta que a miúda é a única coisa que se aproveitava na aldeia. Ter sido ela foi meramente uma questão logísitica. Era porque estava ali. Sem demérito, atenção. A moçoila até apresentou bons argumentos e não se escapa a saber representar, só que contra a Soraia não havia a mais pequena chance.

>>Padres Corruptos<< Crime X-- Crimen
Confesso que tenho uma certa pancada pelo Nico. Então a vê-lo a fazer de mau da fita... acho o gajo bom, que se há-de fazer. A juntar a isto ainda metemos o Lagarto, por quem tenho até bastante consideração. Metam corrupção, porrada, álcool e mais uns devaneios à mistura no meio dos padres e estou encantado. No Crimen, tínhamos o padre principal, que era abusivamente corrupto mas supostamente com boas intenções, dois ou três irrelevantes e um outro que não se percebe muito bem o que andava ali a fazer. Era rebelde mas bondoso, ajudava a sua comunidade e era respeitado lá, por isso, mas era demasiado proactivo. Suponho que também seja algo injusto, o que é certo é que os padres mexicanos não tiveram direito a uma cena a andar pelo cemitério em câmara lenta à la Reservoir Dogs. Isso aí deixou-me logo convencido.

>>Meliantes<< Crime --X Crimen
Tentam sempre fazer estes gansterzecos/rappers de bairro degradado e falham sempre miseravelmente. Tentam sempre dar aquele ar de maus e fico sempre com a impressão que um grupo de colegiais davam-lhes um tareão de meia noite sem grande esforço.

Na versão mexicana não havia «Kimbés». Hats off to them.

>>Boxe Tailandês<< Crime X-- Crimen
Soraia Chaves toda nua, VÁRIAS VEZES, algumas em plena igreja. Novamente, sem demérito nem desrespeito pela Ana Claudia, mas é uma competição que nem existe. É como comparar o Coruchense com o Benfica. São ligas completamente distintas.

>>Banda Sonora<< Crime X-- Crimen
De um lado temos Da Weasel, Manuela Azevedo, The Gift e afins; do outro lado temos uma velha bexigosa a cantar uma música religiosa na igreja. Volta a não haver grande dúvida.


And the weiner is
... nenhum, mesmo. O meu conselho é lerem o livro que deverá ser minimamente interessante, ou não fariam dois filmes baseados nele. Já os filmes, tirando para verem a Soraia, não valem muito o esforço.

sexta-feira, julho 06, 2007

Das Leben der Anderen

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Soube da existência deste filme através duma amiga que, quando o viu, estava em terras donde veio a fast food. Como é que alguém naquele país consegue ter acesso a um filme europeu é uma coisa que passa-me ao lado.

Aliás, se estás na europa, vês filmes com mulheres que fumam cigarros enquanto têm sexo - coisa na qual estão especialmente desinteressadas -, isto enquanto olham para o tecto e falam de um qualquer momento sórdido/obscuro das suas infâncias.
Se estás na terra do Tio Sam, vês um qualquer filme onde a única maneira dum polícia com 50 anos e um vocabulário especialmente brejeiro conseguir salvar o mundo (pois só ele poderá fazê-lo, embora não o esteja a fazer duma forma perfeitamente altruísta) é destruir um helicóptero usando um automóvel. Isto tudo em andamento, claro.

Não sei qual é a dúvida.

Para um gajo que vê tanto filme tenho uma visão algo limitada da 7.ª arte, não?

quinta-feira, julho 05, 2007

Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer

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Estava com MUITO receio de ir ver este filme.

Não tanto por ser ou não bom. A minha filosofia em relação aos filmes feitos pela Marvel é de pensar «Isto é das mesmas pessoas que fizeram o Punisher. Ou pior ainda, é dos mesmos que fizeram a Elektra!!» Portanto é só uma questão de ir a pensar no pior que pode acontecer. Assim, basta o filme não ser horrível e já é uma experiência agradável. E não, não é dos mesmos escritores e/ou realizadores, mas é da mesma produção e isso é mais que suficiente. Se tiveram a mestria de escolher os escritores/realizadores dos filmes supracitatos, não será de estranhar que o voltem a fazer.

O meu atrofio não passava por aí. Como toda a gente que aprecia este tipo de filmes, fiquei em pontas logo ao ver o teaser. Aquela perseguição do Human Torch ao Silver Surfer!... Bastará dizer que já não via um trailer tantas vezes desde o primeiro X-Men.
O problema é que sei o suficiente sobre o Silver Surfer para saber que o cavalheiro não é assim tão interessante só por si. «Atarrachado» ao nosso surfista preferido - depois do Patrick Swayze no Point Break - tem que vir sempre o nosso carinhoso gigante com um capacete ridículo. E vendo o segundo trailer dava para perceber que, embora houvesse dicas duma aparição, nunca poderia haver muito tempo para aprofundarem a entidade imortal que devora mundos inteiros, mesmo que tenham países reles tipo Espanha ou França ou o Turquemenistão.
O meu receio maior passava por esta questão: Será que os produtores/escritores/realizador se iam armar aos cucos e fazer uma coisa tipo Piratas das Caraíbas 2 ou uma onda tipo Matrix, ou seja, dividir a história em dois filmes?! É que se há coisa para a qual não tenho muita paciência hoje em dia é para To Be Continueds!!

Tal não sucede e, assim sendo, não pude deixar de sair da sala de cinema com um sorriso nos lábios. O filme não é nada de extraordinário mas tem uma boa produção/efeitos especiais. O Human Torch e o Thing continuam muito fixes e até mesmo o Mister Fantastic já não irrita. Estranhamente, neste momento, a única que faz confusão ainda é a Jessica Alba, já que continua a parecer muito mal escolhida para aquele papel. Até sou um grande, grande fã do trabalho da Jessica, mas num mundo (Hollywood, entenda-se) onde 90% das mulheres são loiras «possantes», parece-me estranho terem escolhido uma latina(?) para fazer de Sue Richards.

quarta-feira, julho 04, 2007

Crónicas

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Continuando na senda latina, seguimos com este Crónicas.

Para além da surpresa de alguém considerar o John Leguizamo como personagem principal dum filme (o Summer of Sam não conta) fica só a nota de ser um filme pesado com'ó raio que tem o dom de fazer com que odiêmos de morte todos os jornalistas.

O outro gajo, o contraponto do Leguizamo, o gajo tem um ar... que cena forte. Ou o gajo tem naturalmente aquele toque de alucinado ou estamos realmente perante um excelente actor.

De resto, o filme não tem assim grande coisa.

terça-feira, julho 03, 2007

Volver

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Pedro Almodóvar - Parte II.

Gostei mais deste, sem margem para qualquer dúvida. Tinha mais história, mais sumo.

Invariavelmente, a cena das perversões e abusos sexuais é a temática que o homem não larga nem por nada. Parece que sem isso já não dá para fazer uma história minimamente empolgante. Tanto que, no final deste, o gajo perdeu-me um bocado com uns twists que decidiu enfiar meio a martelo. Ok, talvez não tenham sido metidos a martelo, mas eram um bocado escusados. Por causa disso é que não estou a dizer que é muito bom e a recomendá-lo a toda a gente, porque o final...

Gostei foi desta divisão. No Mala Educación só homens, no Volver só mulheres.

Sinceramente prefiro os filmes dele só com mulheres. Não pelos motivos óbvios, mas porque gosto mais de vê-las a falar «à Almodóvar» do que a eles.

segunda-feira, julho 02, 2007

La Mala Educación

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Estou a reparar num certo padrão nos filmes do Almodóvar.