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sábado, fevereiro 26, 2022

The Witcher: Nightmare of the Wolf


Vi a segunda temporada de Witcher antes de ver o filme. Não era suposto. Ou melhor, eles lançaram ao contrário. Imagino que tenham tido algum propósito. Confesso que gostei mais assim.

Nightmare of the Wolf é uma prequela. Até à primeira temporada. É uma história de origem. Não tanto de Geralt, mas de Vesemir, o personagem mentor que aparece na segunda temporada. E foi fixe conhecer o antes, depois do actual.

E se isto não fizer sentido... Bem, está em linha com algumas partes deste universo.

sexta-feira, fevereiro 07, 2020

Gisaengchung


Já vi três filmes deste realizador. Cada um mais diferente do outro. Serei fã do cavalheiro?

O grande mérito, para já, vai para a diferença entre esses filmes. Alguma diferença de registo, acima de tudo em termos de história. O visual está lá. Assim como o interesse em histórias... cáusticas, por assim dizer.

Este filme será o melhor que vi até agora dele, sendo efectivamente o melhor dos Óscares até agora. Toda a história... o homem leva-nos dum ponto ao outro sem nunca sabermos muito bem onde vamos parar. Óptimas interpretações das duas famílias. Belíssimas imagens. E um final... jasus.

sexta-feira, agosto 09, 2019

Okja


Finalmente vi o último filme de 2017 que tinha para ver!

Lágrimas quase que escorrem pela minha face abaixo, de tão contente que estou. Só não escorrem efectivamente porque entretanto arranjei um filme de 2014 para ver. Estragou-me a cena de ter só filmes de 18 e 19. Que se pode fazer? É a vida.

Okja é mesmo um dos melhores filmes produzidos pela Netflix. A publicidade não é enganosa. O problema maior é que a fasquia não é elevada. Atenção que Okja é um filme porreiro. Muito melhor que maior parte do que o canal streaming fez até então. Daí a conseguir competir com o que o resto do mundo faz ainda vai alguma distância. Está bem feito, mais em concreto os efeitos. O elenco é porreiríssimo. E a história é original, com muitas farpas à sociedade em que vivemos e aos cuidados que deveríamos ter... e não temos. É claramente feito por malta com agendas vegetarianas, que são mais prementes do que gostaríamos que fossem. E, mesmo com esta politiquice toda por detrás, consegue ser uma história com algum optimismo.

Não é nada fácil ser optimista, ao abordar estas temáticas.

sábado, abril 25, 2015

Last Knights


Honra entre guerreiros. Um braço direito de lorde tenta vingar a morte do seu senhor. Abdica de tudo, num plano elaborado, apenas para os mais pacientes.

A parte das batalhas está bastante boa. A seriedade de Owen também. O enredo está bem trabalhado, embora falhe num momento ou outro. Óptimo vilão, daqueles que dá gosto odiar.

Desengane-se quem ache que vai ver muito de Freeman.

sábado, março 29, 2014

Nae Anaeui Modeun Geot

IMDb | Sítio Oficial

Decidi ficar-me pelo país. Ainda comecei a ver algo francês, mas estava a ser demasiado tonto. Não que este tenha muito mais sumo, mas a Coreia que não é do outro do cabelo tinha créditos para gastar.

Este é muito mais simples que o anterior. É uma comédia romântica básica, se bem que com alguns princípios que não funcionam. No fundo, um homem farta-se da esposa pouco tempo depois da fase lua-de-mel. A mulher tornou-se muito irritante. Não se cala nem por nada. Segue-o para qualquer canto da casa. Obriga-o a comer até não conseguir mais. A p#$@. Não aguenta, só que é um panhonha e não sabe acabar a relação. Contrata então um casanova para seduzir a mulher, ao mesmo tempo que arranja-lhe um emprego numa rádio local. (À mulher, não ao casanova, entenda-se.) Sentindo-se realizada profissionalmente e atraente outra vez, a moça deixa de ser tão irritante e muda da noite para o dia. Esta é a parte que não consigo engolir. O homem arrepende-se e bla bla bla...

Não entendo o humor sul coreano.

Snowpiercer

IMDb

No meio de tanta coisa, no meio de tanto lixo visto, por vezes dá-se o caso de encontrar algo não esperado. Algo bom, que faz com que todo o lixo valha a pena, se o objectivo for chegar aqui. Acontece mais que uma vez ser algo que não sabia existir. As minhas melhores experiências cinematográficas são quase sempre à base do desconhecido. É a melhor forma, embora a mais difícil.

Da Coreia do Sul vem algo que só é ficção científica por detalhes. No fundo é uma história humana, de necessidades e sobrevivência. É um caso extremo que poderá ser apenas equiparado a uma «realidade» prisional. O mundo está destruído. Arrefeceu ao ponto dos únicos sobreviventes serem forçados a viver num comboio em andamento constante, à volta do mundo. Como não podia deixar de ser, nestas coisas de futuros apocalípticos, existem classes muito distintas de ricos e pobres, sob uma máscara de equilíbrio, notoriamente mais favorável a uns que outros.

Dizer mais é estragar o filme. O melhor é mesmo ver um dos melhores de 2013.

terça-feira, dezembro 20, 2011

Bakjwi

IMDb | Sítio Oficial

Como no Oldboy, este homem perde-me sempre no segundo acto. Contudo, ao contrário do outro, aqui voltou a agarrar-me bem no terceiro.

Um padre apanha uma doença lixada. É o único que a sobrevive. Mas a que custo? Torna-se vampiro. Parece-me legítimo.
Só esta premissa já vale o filme: um padre tornar-se vampiro. O que toda a gente faria era torná-lo sanguinário, a devorar (literalmente) toda a igreja. Aqui não. O padreco acaba por reencontrar uma família onde passou alguma da sua adolescência. Um amigo e uma suposta irmã desse amigo, que afinal não era mais que uma miúda adoptada. O padreco tinha uma paixão, quando era miúdo. Novamente, maior parte das pessoas colocariam o padre a devorá-la. Acabou por ser o que fez, mas não nesse sentido. (Faço um parênteses dentro de parênteses, apenas para dizer que as cenas de sexo... ufa! Vim pelos gemidos de dor e acabei por ficar pelos outros.) E por estas alturas foi quando perdeu-me. Houve toda uma destruição da família que fez pouco sentido. Só voltei quando a coisa virou-se mais para o gore e tínhamos uma sala branca com uma mancha vermelha de sangue pelo chão. Bonito.

Pela reacção geral na altura, previa-se que Bakjwi não estivesse perto dos calcanhares de Oldboy.
Confirma-se... mas não quer isto dizer que é um mau filme.

terça-feira, setembro 11, 2007

Oldboy

IMDb | Sítio Oficial

Tive alguns problemas com o vilão. O gajo não me convenceu muito. Parecia-me demasiado novo, demasiado bonitinho. Para uma parte específica da história, faz sentido que o cavalheiro seja assim, só que para a parte de antagonizador do herói a coisa não funciona tão bem.

À parte disso, a história está brutal. Muito boa a narrativa e Min-sik Choi está muito bom.
A cena do corredor e a do flashback fazem o filme todo, na minha opinião.

É contudo um filme muito violento, em mais sentidos que um. Não é para toda a gente.
É muito «punk», lá isso é verdade.