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sexta-feira, dezembro 06, 2024

A Quiet Place: Day One


O gato é um dos personagens principais. Frodo de seu nome. Não esse. Não o «verdadeiro». É só um gato. Mesmo não sendo um hobbit, não deixa de ser um gato muito especial. O meu, só de ouvir uma lata, muito ao de leve, começa logo a miar como se não houvesse amanhã. Basta ver-me a ir na direcção da cozinha, em boa verdade, e já faz um estardalhaço. Quer lá ele saber se há monstros que atacam criaturas ruidosas. Só sabe ter fome. Mais nada. Ou seja, com o Frodo até daria para sobreviver. Com o meu estava tudo bem lixado.

Este «dia um» foi bastante longo. Alguns até diriam que durou vários dias. Gente que só sabe maldizer, no fundo. Claro que não impediu o rapazito de ter sempre gravata. Epá, percebo que a malta esteja limitada à roupa que tinha no corpo, quando os bichos apareceram. Mas manter uma gravata? Não que faça barulho, claro. É só parvo.

Este mundo é agradável de se ver. Haverá «dia dois»?

sábado, julho 06, 2024

Civil War


Gosto muito da ideia de Ron Swanson tornar-se presidente dos EUA. Até porque não faria sentido algum. Seria o mais bizarro universo paralelo. Foi o que mais levou-me a querer ver este filme. Agora que o vi...

O nome é enganador. A verdade é essa. Há muito pouco da efectiva guerra civil. Uma coisa enorme que, a acontecer, seria mega história mundial. O que há bastante é o lado dos jornalistas e como são gente maluca, que não devia estar ali. Ou seja, o filme deveria chamar-se Jornalismo de Guerra, não Guerra Civil.

Porque é giro esta coisa de não darem demasiado de algo interessante. Torna-o ainda mais, e sempre evita-se dar espaço para que buracos de história possam estragar a coisa. Mas irritou-me. Não era isto que queria ver. O filme é fixe e tal, mas o que queria ver era o Ron Swanson como PUSA. Mal aparece. Uma cena no início e outra no final. Para além de «como é que tudo isto aconteceu?». Também gostaria de ter visto essa parte.

Sinto-me enganado.

sexta-feira, abril 19, 2024

The End We Start From


The End We Start From é um Children of Men sem tiros. E com muitas mais crianças.

Para mim, este filme foi aterrador. Se já com casa, dinheiro no bolso, comida, aquecimento, água, brinquedos, telemóvel, roupa, um tapete almofadado gigante, a minha senhora, Internet, camas, o gato para distrair, se já com tudo isto é difícil viver com uma criança, então sem nada destas coisas...

Ui!

É vir um qualquer apocalipse temporário, da treta, e eu estou fora. Desisto logo ali à cabeça. Nem tento. Já ir de férias parece-me um desafio impossível, quanto mais isto. Não. Nem pensar!

quarta-feira, agosto 30, 2023

The Mother


Não sei muito bem porquê, mas até queria ver este filme. Quando corria a lista dos que tenho para ver, ao passar os olhos por Mother pensei «É mesmo este!» E, agora que o vi, penso «Ya, vi... um filme.»

Mother é um chorrilho de clichês a serem atropelados pelo camião do óbvio. Dou-lhes o desenrolar. Não foi mau e até um pouco diferente. Claro que ela «despachar» os dois vilões que a queriam matar de forma individual e não duma só vez, é mais porque os actores não estariam disponíveis para muito. O Bernal aparece em duas ou três cenas, convenhamos. Não foi um toque de mestria no guião. Foi simplesmente falta de orçamento.

Mas pronto. Já passou. Não me custa assim tanto ver coisas com a J-Lo, a verdade é essa.

terça-feira, abril 04, 2023

The Menu


E não é que vi este filme?

Não tinha previsto ver. Ou melhor, inicialmente meti na lista. Depois soube um pouco mais dele, e de como pertence a esta tendência de filmes a aterrorizar a opulência - não tenho c% para este tipo de coisas - e tirei-o filme da lista. Surpreendentemente a minha senhora quis ver. Juntando-se isso ao facto de que ficou disponível na Disney+, o raio do filme voltou ao raio da lista.

Já se valeu a pena ver... Não sendo desprovido de algumas cenas bem engraçadas, o filme não deixa de ser tão pretensioso como a opulência que procura criticar. E com ele vou eu também, ao meter-me a dizer estas parvoíces, em vez de estar calado.

A única coisa que posso verdadeiramente afirmar, que tenho credibilidade para dizer, é que este filme, com tanta comida, não me deu fome nenhuma. E isso é dizer muito.

sábado, março 18, 2023

Missing


Não é a primeira vez que vejo fazerem algo deste género. Terá começado antes, por certo, mas a primeira grande experiência com sucesso terá sido o Cloverfield onde, supostamente, toda a acção era filmada de forma amadora. Câmaras pessoais, telemóveis, câmaras de segurança, etc. A ideia é ser possível recriar uma qualquer situação, tendo apenas por base filmagens soltas de aparelhos vários, espalhados por vários sítios. Ao mesmo tempo, ou algum depois, surgiu o Chronicle. E há ainda um episódio de Modern Family. Bem fixe, por sinal. Claire está no aeroporto e vai falando com a família pelo Mac, seja com Facetime ou outro. Por fim e mais recente, há ainda outro filme de pessoas desaparecidas, o Searching, em que um pai procura a filha desaparecida. Missing é a mesma coisa deste último. Uma mãe procura a filha desaparecida. Acompanhamos a história através do ecrã do seu computador. Tudo o que faz, tudo onde clica, seguimos assim a sua investigação, o desenrolar e toda a acção e as surpresas.

Agora, sendo giro e interessante, o que não percebo é porque Searching teve menos atenção que Missing. São exactamente o mesmo filme, por muito que com personagens e intervenientes diferentes. Ambos são emocionantes, no sentido em que ficamos agarrados facilmente. Queremos saber o que se passa e como vai acabar. Isso é bom. Se pararmos para pensar, há milhentos buracos. E não é preciso ir longe. A miúda usa o computador pessoal para entrar na conta Google da mãe. É impossível entrar num novo dispositivo sem dupla validação no telemóvel. Logo aí cai tudo por terra. Mas não é essa parte que interessa. O filme é giro e cumpre a sua missão. Não precisa de mais nada. Traz mais à cena do que Searching? Não sei. É ver qualquer um dos dois, que a essência do processo está lá.

terça-feira, fevereiro 28, 2023

Knock at the Cabin


Surpreende-me a baixa cotação deste filme no IMDb. Está com 6.2. Não é assim tão mediano. Não digo que mereça 8 ou assim. Mas faria mais sentido estar na casa dos 7, diria.

Há partes parvas. Como é que um canal noticioso teve acesso a filmagens na praia, feitas com um telemóvel qualquer, minutos depois dum tsunami? É apenas um exemplo de algo que pensei durante o filme. Estou certo que, se parar para pensar mais no assunto, lembrar-me-ei de mais. A questão é que não pensei muito durante o filme. Estava focado na história, no que estava a acontecer. Foi envolvente e deixou-me curioso sobre o que ia acontecer. Este Cabin fez o que pretendia fazer, parece-me.

Logo, porquê uma nota tão baixa?

domingo, outubro 30, 2022

Don't Worry Darling


Este filme é muito estranho. Não a história. Nada do enredo é «especialmente» peculiar embora, à primeira vista, seja um pouco. O que é estranho é tudo à volta, na vida real.

O meu primeiro contacto com Don't Worry Darling foi com o filme estando em listas dos mais esperados para este ano. Wilde vinha do sucesso Booksmart. Esperavam-se mais coisas boas dela e este viria confirmar esse pressuposto. O filme vai a festivais e, pelo que percebi, terá sido bem recebido. A malta começa a dizer que Styles é revelação.

Depois o filme estreia de forma convencional e tudo descamba. Confesso que deixei de perceber que estava a acontecer. Sei que houve uma polémica com o Shia, que fez parte do elenco principal inicial. Supostamente foi abusivo com os demais colegas, em especial as mulheres, e Wilde expulsou-o do projecto. Foi um gesto elogiado e que fez sentido. Mas depois o Shia leakou um vídeo que ela enviou-lhe, a implorar que voltasse. Ou seja, tê-lo expulso foi treta. Styles, veio-se a descobrir, afinal não sabe representar. Chocante, eu sei. E depois foi toda a cena de Wilde ter ido para a cama com Styles, enquanto casada com Sudeikis, o que levou a ela receber papéis de divórcio na estreia do filme. Mas houve mais. Mesmo agora soube que na estreia o Styles terá cuspido no Pine!

Tudo à volta do filme, na vida real, acabou por ser mais surreal que o que se passou no enredo. E o filme tem várias cenas bastante esquisitas. Mais uma vez, comprova-se que ficção não consegue bater a realidade. Só espero que façam um filme sobre a realização de Don't Worry Darling. Acho que teria bastante piada.

quarta-feira, outubro 19, 2022

My Best Friend's Exorcism


É uma espécie de My Best Friend's Wedding. Só que são duas moças adolescentes. E uma está possuída por um demónio. Mas é a mesma base. A melhor amiga tem alguém demasiado possessivo na sua vida. Acha que vai estar com este alguém dentro dela o resto da vida. A personagem principal tem assim de arranjar maneira de expelir a criatura, de modo a que tenha a melhor amiga de novo só para ela.

Não é como se tivesse acabado de descrever o filme com a Julia Roberts? Não imaginaram logo o Dermot Mulroney possuído por um demónio? Pois claro que imaginaram. Porque é a mesma coisa!

sábado, outubro 01, 2022

Bodies Bodies Bodies


Cá estamos nós com a nossa dose semanal de Pete Davidson. Porque o rapaz é tão bom actor, é normal que apareça em tudo o que existe. Certo?

Bodies Bodies etc até tem algum potencial, enquanto conceito. Uma data de miúdos riquinhos - e com atritos entre eles - fecham-se numa mansão durante uma mega tempestade. É uma festa. Até que começam a morrer pessoas. Aí tudo é virado de pernas para o ar.

O problema é a base da história. São uma data de miúdos ricos. São irritantes e só brigam por coisas parvas. Não são grandes amigos. É suposto ralar-me se morrem ou não?

sábado, junho 25, 2022

Spiderhead


Esperou-se algum tempo para este filme sair. Era suposto ter estreado no ano passado. Estava numa lista infindável de filmes a sair em 2021, lançada logo no início do ano pela Netflix. Ficou para o fim. Não saiu, sem grande justificação. Aparece finalmente no serviço de streaming em Junho de 2022. Ano e meio depois. A espera...

Ya, não valeu a pena. O filme é fraquinho. Deram rédea solta ao Hemsworth para improvisar, sendo essa a sua cena preferida de fazer. O papel de cientista maluco não pegou bem. Foi só assim a modos que esquisito.

quinta-feira, janeiro 13, 2022

Last Night in Soho


S@c@n@ do Wright.

É que são filmes fixes atrás de filmes fixes. Começa em grande com a trilogia Corneto. Já antes tinha participado em boas séries britânicas. Pelo meio deslumbra (quem teve olhos na cara) com o Pilgrim. E, quando ia explodir no mainstream, cria o conceito engraçado do Ant-Man, mas pira-se para fazer o que lhe apetece. E o que lhe apetece é o curtido Baby Driver e agora este mindf#ck que é Soho.

Quando vi o trailer pensei que sabia tudo do filme. Afinal...

S@c@n@ deste gajo!

domingo, dezembro 05, 2021

The Beta Test


Este tipo continua a baralhar-me. Tens uns projectos algo excêntricos, muito «fora». Realiza e interpreta. Ou melhor, faz sempre o mesmo papel. Mas vai conseguindo fazer os seus filmes. O que será um feito, nos tempos que correm. Não tem propriamente um registo preferido, embora haja características muito comuns aos três filmes que lhe conheço.

Tem tudo sempre a ver com criminalidade. Nos dois que vi antes foi polícia. Neste há uma rede de chantagem/sexo/adultério na qual está envolvido e que investiga por conta própria. Mesmo que aos tropeções. Também há uns quantos homicídios a cargo dos respectivos parceiros traídos. Aliás, não há nenhum homem ou mulher traído que não mate o respectivo parceiro. Chiça, que a malta hoje em dia reaje agressivamente ao adultério. Ou pelo menos, na óptica do cavalheiro, é assim que reajem. E como foi ele que traiu, é normal que ande nervoso, a tentar saber no que se meteu e como conseguirá safar-se.

Mérito seja dado, a cena do homicídio inicial está muito bem realizada. É uma cena bastante intensa.

quinta-feira, outubro 21, 2021

The Guilty


Fico sempre fascinado quando alguém consegue transformar uma ideia simples em hora e meia de filme. Guilty é um tipo a atender chamadas de emergência do 112. É uma sala com meia dúzia de pessoas. Duas salas, vá. A segunda vazia. Mais uma casa-de-banho. São estes os cenários. Tudo passa-se aqui. Sim, também é um sinal claro que isto é um «filme COVID». Ou seja, foi feito numa altura em que não dá para ter muita gente junta.

O certo é que há momentos em que ficamos agarrados à narrativa. Muito por força da história do passado recente, do próprio personagem principal. Mas basta o caso que está a tratar ao telefone, da tipa raptada. Há momentos interessantes, empolgantes. Claro que, no final, este filme é só o Gylhenhaal numa sala, a fazer um bocadinho de overacting com ele próprio, e a ser um palerma que odiamos, mas que também entendemos, ao mesmo tempo.

terça-feira, fevereiro 16, 2021

Silver Streak


Não sei bem que pensar. Não é uma clássica comédia com Wilder e Pryor. É mais um thriller, com uma parte despropositada de romance.

Para além de que:
- Como forma de preliminares, Wilder tem uma longa conversa sobre jardinagem com a moça que conheceu no comboio, procurando ser sensual. Isto porque é editor e trabalha muito nesta área, mas...
- ... Wilder mata uma data de gente neste filme. Sem mostrar remorsos ou sequer transtorno. Conheci alguns editores na vida e posso dizer que quase nenhum seria capaz de homicídio sem qualquer contemplação sobre o acto. Quase.
- Pryor aparece no filme uma hora depois de demasiadas partes secantes num comboio onde Wilder tem dificuldades em manter-se, sendo expulso ou saltando borda fora três ou quatro vezes, só para voltar sempre... porque está apaixonado.
- São quase duas horas de filme e Pryor aparece apenas em cerca de 30 minutos. Ajuda Wilder e tornam-se buddies por causa de... motivos!?
- E a pior cena de todas: Wilder a certa altura usa black face, para evitar ser apanhado pela polícia.

Espero que os próximos melhorem. Este deixou apenas um sabor amargo na boca.

terça-feira, janeiro 26, 2021

The Wolf of Snow Hollow


Este tipo é tão estranho.

Realiza e interpreta os próprios filmes, sendo que não é o melhor actor do mundo. Longe disso. Parece que está sempre a fazer o mesmo papel. O que é confuso, porque o outro filme que lhe conheço é uma comédia negra, onde faz de polícia pobre coitado, cheio de problemas emocionais, e este filme é um thriller policial, onde interpreta um polícia com problemas emocionais. Será o mesmo papel? Parece.

Neste falta-lhe o bigode.

sábado, janeiro 16, 2021

Shadow in the Cloud


There's someone on the wing... some... thing...

Alguém decidiu levar ao extremo um qualquer podcast ou uma história/novela de rádio. A primeira meia hora é a Moretz enfiada numa caixa dum avião militar da II Guerra, a ouvir comentários idiotas duma data de tipos da tripulação, no rádio do avião. Uma longa conversa que tinha apenas as reacções e falas de Moretz, como componente visual.

Que fique bem claro que vou sempre preferir olhar apenas para a Moretz e não para uma data de gajos anónimos de uniforme. Não é o que está em causa.

O problema é que, depois dessa longa cena, meteu-se um gremlin a destruir o avião, aviões inimigos japoneses aos tiros, a Moretz de pernas para o ar, fora do avião, assim como esta a aviar metade da frota aérea japonesa, enquanto que os palermas da machista tripulação iam caindo que nem tordos, a cada bala que atravessava a fuselagem.

A Moretz, para mim, tem mais credibilidade para fazer de Wonder Woman que Gadot, sendo que a segunda provavelmente tem o dobro da altura da primeira. Mas o nível de kickassery neste filme talvez seja um pouco exagerado.

Só um bocadinho, vá.

terça-feira, fevereiro 18, 2020

Midsommar


Havendo muito para dizer, e contrariamente ao que costumo fazer, devo frisar que o final é majestoso. 

Midsommar é a história dum excelente grupo de improvisação que, ainda por cima, canta, dança e toca originais... Para além de saberem tirar a pele a um urso de forma exímia. Ou a um humano, já agora.

Outra forma de ver este filme é como uma bela história de amor, onde um estudante estrangeiro nos EUA convence o grupo de amigos - no qual se inclui a paixoneta - a visitar a sua terra natal e a experimentar os seus costumes. Isto leva a que a moça em questão termine (mais ou menos) a sua relação com um namorado que não tinha capacidades para a apoiar como merecia.

Piadas à parte, Midsommar tem voltas na história profundamente aterradoras. O filme mexe com as emoções duma forma que os filmes de terror convencionais não conseguem fazer. Pelo menos comigo. Não sendo um filme de terror no tradicional conceito da coisa, o certo é que bate nas mesmas teclas magistralmente. E prova, uma vez mais, que os americanos são uns idiotas. Neste caso inclui-se também os britânicos que, não sendo conhecidos como sendo tão idiotas como os primos distantes, hoje em dia (na vida real, entenda-se) têm revelado comportamentos (de saída e afins) ao nível da idiotice comum dos americanos.

Vejam Midsommar se quiserem ter calafrios. E para poderem acompanhar a brilhante carreira em ascenção de Florence Pugh.

domingo, outubro 13, 2019

Bird Box


Consegui acabar este filme. Consegui acabar com 2018.

A primeira declaração parecia mais impossível que a segunda. Estava convencidíssimo que não conseguiria. A premissa é parva demais.

Graças ao sucesso de A Quiet Place, como é natural nestas coisas de Hollywood, apareceram logo uma data de cópias baratas. Só que enquanto Quiet Place segue a premissa que os humanos têm de fazer pouco barulho para sobreviver, Bird Box pede-nos para acreditar que é possível viver sem conseguir abrir os olhos.

Sim, eu sei que cegos sobrevivem no mundo. Calma. Não é essa a questão. Obviamente que num mundo organizado e controlado é perfeitamente possível ter uma vida sem grandes atribulações, mesmo sem visão. Só que é preciso esse tal ambiente controlado. Em Bird Box é necessário andar no meio do mato com o raio duma venda e, mesmo assim, encontrar coisas! Mais, há malucos que andam por todo o lado, que conseguem ver, a matar e a obrigar os não malucos a tirar as vendas e a «abrir os olhos».

O que me leva à embirração seguinte. Supostamente pessoas com problemas mentais não sucumbiam às perturbações de ver as criaturas. Por «sucumbir» entenda-se suicídio ou alucinações que levam à morte. Agora... quão doente mental tem de ser a pessoa? É que... Hoje em dia a minoria é quem não anda a tomar ansiolíticos ou anti-depressivos.

O certo é que consegui ver bem o filme, até à última parte... Era onde sabia que ia esbarrar. Não esperava era que fosse interessante até lá. E foi. O filme cobre bastante bem o início da «epidemia». É uma parte cheia de suspense e emoção, que agarra o espectador. O fim, dela andar no meio do mata com uma venda... epá, não me lixem. Ia andar sempre a cair e ia aleijar-se. Não há volta a dar.

terça-feira, outubro 01, 2019

Mute


Estava à espera duma coisa mais psicadélica, sem muito sentido. Ou então não estava à espera de conseguir ver o Rudd como mau da fita. O certo é que não esperava gostar tanto do filme como vim a gostar. Não foi muito, mas um bocadinho.

Ou, como diria o protagonista:

...