sábado, julho 19, 2014

Transcendence


Temi ser muito pior. Acaba por não ser. É uma mistura de ficção científica com a eterna procura de amor eterno. Esta última parte estragou um pouco a coisa, é verdade. A primeira parte acaba por ser interessante. Mistura-se um pouco com o receio humano de mudança e até poder-se-á ponderar os benefícios deste tipo de tecnologia. Serei oposto a uma natureza regenerativa, se bem que com o inconveniente da individualidade? É certo que é um grande senão, mas por outro lado ganha-se uma espécie de imortalidade. Ideal estará longe de ser. A questão é se estaremos melhor. O status quo será melhor?

O final é fraco, mas sou o primeiro a admitir que não imaginaria melhor. Até esse ponto, até vê-se bastante bem.

Muppets Most Wanted


Eles próprios gozam com isso. Uma sequela nunca é tão bom. Estava tão entusiasmado depois de ver o novo «primeiro». Eu era tão inocente, então. Parece que foi há décadas atrás. Este é... Bem, nada com Marretas alguma vez poderá não ser giro. Claro que é giro.

OK, foquemo-nos nos positivos. As músicas não foram muito irritantes. Conseguiram ir buscar mais personagens. O Phil «The Thrill» aparece em mais coisas e isso é incrível. E os one-liners das várias pessoas famosas. Todas essas cenas de quase minutos foram geniais. Acho que houve momentos onde pisquei os olhos e perdi uma pessoa famosa a aparecer.

Vá, Disney, continua a esmifrar o franchise. Continuarei a dar-te dinheiro... de alguma forma.

domingo, julho 13, 2014

Premature


Que nova moda é esta de fazer versões do Groundhog Day?

Nesta um jovem repete um dia a partir do momento em que... Qual a maneira correcta de dizer isto? Quando o protagonista atinge o êxtase, o dia faz reset. Há casos onde acontece por acidente. Outros como forma de fugir a um destino trágico. Noutros é à base da violência, para grande surpresa de todos. Sim, a mensagem final acaba por ser só atingir êxtases, pelo menos os primeiros, com as pessoas certas. Mas a que custo? Se a ideia é mostrar uma história clássica aos mais novos, mostrem o original, por favor.

sábado, julho 12, 2014

The Pirate Fairy


The Pirate Fairy é um simples filme da Disney, com maiores propósitos comerciais paralelos, do que propriamente lançar uma nova animação de sucesso. Ninguém vai saber deste filme. Não vai a cinema e não andará por aí a circular para os adultos. O objectivo são as mais novas. Assim podem vender-se mais fatos, bonecas, adereços, etc. O plano da Disney é o merchandise. Daí o investimento que, apesar de tudo, não terá sido pequeno. O elenco de vozes é bastante bom.

Não sendo nada de especial, acaba por ser uma aventura divertida para miúdos. Mostrarei à sobrinha, caso surja a oportunidade.

O que é certo é que The Pirate Fairy é um projecto que fará sempre mais sentido que Noah.

Noah


Quem raios poderia ter achado que seria boa ideia fazer este filme? Que reunião foi esta, em que a melhor proposta foi a de recontar a história da Arca de Noé? Anda tudo doido? Ainda por cima a insinuar que somos todos descendentes da Hermione. Quer dizer, contar-se a história do JC deu azo a manifestações. Já esta heresia genética, tudo OK. O mundo está de pernas para o ar. O que isto precisava era duma boa lavagem. Isso sim.

Olha!...

terça-feira, julho 08, 2014

The Other Woman


Vamos imaginar por um segundo que estava numa relação.

Eu sei. Eu sei. Neste blogue aborda-se em exclusivo obras de ficção. Não é um exercício hipotético assim tão descabido.

Imagine-se então que a minha namorada está a trair-me. Eu descubro. Há um chorrilho de emoções diferentes que me invadem. Vou atrás dela. Tento descobrir quem é o outro homem. Loucura. Raiva assola-me. Deparo-me com o Clooney. A minha namorada está a trair-me com o George Clooney. Ou com o Brad Pitt. Ou com o Antonio Banderas. Não posso ficar chateado com isto. Terei que encolher os ombros e aceitar. Até terei que ter algum respeito acrescido. É um excelente engate, convenhamos.

Deveria ser o mesmo com a Kate Upton, numa situação inversa, não? Aliás, nem precisa ser inverso. Se uma namorada minha me trair com a Kate Upton, merecerá pelo menos uma salva de palmas. Não uma salva de palmas qualquer. Uma daquelas mais lentas, meritórias. Assertivas, de verdadeira admiração.

A Kate Upton é atraente... por muito que seja péssima actriz.

domingo, julho 06, 2014

Captain America: The First Avenger


Tinha direito a um filme gratuito no vídeo-clube do meu serviço de TV. Podia ter visto algo que ainda não conhecesse. Qual seria a piada?

A primeira opção era o Avengers. Não estava disponível. Este Cap é a opção lógica a seguir. Até porque tinha muita curiosidade para ver se se mantinha a opinião. Quando vi a primeira vez adorei. Achei uma boa introdução, com os melhores pormenores de todas as décadas de vida do personagem misturados. Descobri há pouco tempo que não é a opinião geral. Muitos consideram fraco. Percebo, até certo ponto. O segundo é muito melhor. Tem mais acção e não está preso às introduções obrigatórias, que forçam o resto da narrativa a avançar demasiado depressa. Num segundo visionamento, este Cap realmente tem problemas de cadência, com o Red Skull a ser mal aproveitado. Independentemente disso, continuo a adorar.

É assustador pensar que se não pertencesse a um projecto maior, tendo em conta o insucesso do primeiro, o segundo não teria sido feito.

Este é o post 2000 deste blogue. Achei por bem comemorar da melhor forma.

Dear Zachary: A Letter to a Son About His Father


Um amigo decidiu fazer um documentário para o filho dum amigo, que tinha falecido.

Não é algo fácil de se ver. E desafio qualquer pessoa a ver e não ficar com uma lágrima no olho. É pesado e intenso. E, ao contrário de maior parte dos documentários (género que não aprecio), acabou por cumprir um objectivo.

Há pouco mais a acrescentar. A hora e meia falam por si.

sábado, julho 05, 2014

They Came Together


They Came Together é uma comédia parva a gozar com todo o clichê conhecido de comédias românticas. Tinha tudo para funcionar, mas acaba por não acontecer muito bem. Há um ou outro momento com piada. Passa muito por ter Amy Poehler ou o Paul Rudd a dizer asneiras, ou umas coisas também grosseiras a ver com sexo. Essas partes eram fixes. Tudo o resto nem por isso.

Mr. Peabody & Sherman


Phil, The Thrill dá a voz a este cão génio, que também é um atleta a nível olímpico. Como sempre esteve preocupado com estudos e a procura do conhecimento, Phil acabou por nunca ser adoptado. Isso não o impediu de tornar-se numa criatura de sucesso. No entanto, parecia-lhe sempre faltar alguma coisa. É assim que, certo dia, Phil adopta uma criança abandonada: Sherman.

O que se segue é um conjunto de aventuras no tempo (sim, ele criou uma máquina para lá viajar), sempre com a base de problemas familiares e crescimento «humano» por detrás.

Non-Stop


Tendo Liam Neeson no papel principal acho que não é preciso explicar que tipo de filme é Non-Stop. Muda a trama, o registo é o mesmo. Nada negativo, atenção. Sou fã do género.

Aqui há uns tempos li algures uma cena curiosa sobre Neeson. Por muito que faça papéis de nacionalidades diferentes, em especial de americano, Neeson nunca tenta disfarçar o seu sotaque irlandês. Alguns poderão dizer que é falta de esforço. Eu prefiro considerar que é estatuto. O homem merece. Para quê o trabalho?

Do filme posso dizer que estava bastante céptico no início. Toda a premissa e o plano altamente elaborado foi um pouco de mais para mim. Confesso que o meio agarrou-me. Interessante. Activo. Mesmo num espaço restritivo dum avião, nunca ameaçou ser monótono. Já o final... As razões porque tudo aconteceu são muito parvas. Mas a cena final em si teve bastante piada. Ver velhos em voo é sempre giro.

Também foi engraçado ver uma vencedora de Óscar ter apenas meia dúzia de falas.

quinta-feira, julho 03, 2014

Beavis and Butt-Head Do America


Na mesma lógica de South Park, há uns tempos atrás, estou a ver a série. Não tinha como não passar pelo filme. Nem queria.

Sobre a série falarei atempadamente. Sobre o filme posso adiantar que nos idos tempos de um nove e noventa e seis, na primeira vez que fui aos Estados Unidos, tirei fotos a muitas coisas parvas. Graças a dEUS tenho uns pais que sempre alimentaram (pagaram, entenda-se) as minhas idiotices. Sabiam lá eles que fotografias estavam a pagar para revelar. Uma coisa é certa... Ou melhor, duas coisas são certas. Uma: decididamente não era o fotógrafo na família. Duas: tenho uma foto do cartaz deste filme, em pleno Times Square. Não se vê mais nada à volta. Era noite e só se vê o cartaz retro-iluminado. Volto a referir o primeiro ponto que indiquei, umas frases mais atrás. O filme estava a sair. Ainda ia demorar a chegar cá. Essas coisas das internetes e descarregamentos ainda não havia nada.

Acho que é uma boa história, muito condizente com a temática desta poderosa película.

Para finalizar:
Mr. Van Driessen - This could be a really positive experience for you guys. There's a wonderful and exciting world out there when we discover that we don't need TV to entertain us.
Butt-Head - He said anus. Uh huh huh huh...
Beavis - Entertain us... anus. Oh, yeah.
Mr. Van Driessen - Have you guys heard a word I've said?
Butt-Head - Uh, yeah. Anus.

Eat your heart out, Shakespeare.

terça-feira, julho 01, 2014

Clockwatchers


Já não me recordava desta moda dos anos 90 de satirizar o trabalho de escritório. Saíram umas quantas «comédias» marcantes, na altura, que obrigavam a repensar certos estilos de vida. No fundo era pessoal criativo a criticar o mundano dum escritório, mascarando banalidades com uma cobertura de profundidade. Hoje em dia é um pouco ridículo, mas marcou uma data de gente, incentivando-as a seguir os sonhos. Arriscaria a dizer que nem todos os alcançaram.

Numa análise simples, Clockwatchers é sobre quatro raparigas a fazerem trabalho temporário (hoje em dia conhecidas como «estagiárias»). Passam o tempo a olhar para o relógio, à espera que chegue a hora de saída.

Não sei o que seja. Nunca na vida fiz tal coisa.