domingo, junho 29, 2008

War

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Clichés são coisas complicadas. Especialmente em filmes de acção.

Se, por um lado, não conseguimos passar sem eles, porque os filmes tornam-se estranhos, incompletos, por falta de partes comuns de acontecerem; por outro lado, é chato quando 10 segundos dentro do filme já sabemos que o parceiro do personagem principal vai morrer.

Contudo, é bom saber que ainda há detalhes que podem surpreender.
Eu, pelo menos, não estava à espera que alguém fosse atacado pelo Fantasma da Ópera, neste filme.

sábado, junho 21, 2008

Rush Hour 3

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Depois de uma manhã de sábado com uns bons momentos - ronha e tudo mais - nada como uma boa comédia de acção para descontrair.

O Jackie Chan é o maior e quem disser o contrário não sabe nada da vida.
O Chris Tucker... tenho uma relação de amor/ódio com o gajo. É muito irritante, só que faz-me rir, o sacana.
O Brett Ratner faz bem é estas coisas. Filmes dos X-Men, nem pensar nisso, mas coisas destas são bem vindas.

Traz alguma coisa de novo este filme? Nem por isso.
A história é patética, daquelas em que sabes os vilões assim que entram em cena. E o desenrolar da história é ligado apenas pelas cenas de acção.
Porque é que o vi? Porque é giro.

quinta-feira, junho 12, 2008

Futurama: The Beast With A Billion Backs

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Ai isto é assim?!
Não vamos fazer séries mas sim filmes de hora e meia?!?!
Pois fiquem sabendo que não me fico e enquanto os fizerem, eu digo-vos:
Eu vou vendo!!!!

Deixa-vos com uma brilhante frase, do mesmo homem que vos trouxe frases como «Kiff, get the boy to lay out my shorts.» ou «I'll send waves and WAVES of men!»

ZAPP BRANNIGAN
Lela. I can't help but notice you're unescorted.
Might I escort you behind that bush for the next five minutes?

domingo, junho 08, 2008

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull

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Quando há expectativas desta magnitude criadas, não há nada a fazer.

A ideia de um filme do Indiana Jones, ainda por cima em cinema, leva-nos ao delírio. A realidade nunca poderia fazer jus a esta fantasia.
Depois, há sempre o problema de que os criadores das sagas originais já cresceram, assim como nós. A inocência já não prevalesce e a necessidade do aperfeiçoamento, recorrendo ao convencional mecanismo informático, só poderia estragar a experiência de ver novamente o herói que farta-se de levar porrada, na grande tela.
(Em boa verdade, acho que esta foi a primeira vez que o vi no cinema, mas ok.)

Houve demasiados extremismos.
Há a teoria que nos outro filmes, as coisas eram fantásticas, mas plausíveis.
Aqui roça demasiado o pouco plausível.
Não concordo inteiramente, mas acedo que seja possível.

O pormenor que me ficou na retina foi um que já vinha dos outros.
Os mecanismos.
As entradas elaboradas, onde se tem que puxar isto ou aquilo e saiem roldanas não sei de onde e contrapesos e tudo mais.
Aquilo é giro e extremamente inventivo.
A minha questão passa por: Se aquilo dá uma trabalheira do caraças a abrir, apesar de ser lógico, como é que aquilo depois se fecha?!
Se a abrir destroiem-se coisas e mudam-se calhaus gigantestos de sítio, como é que depois se volta a meter tudo no lugar? É que há coisas que não são supostas de serem fechadas outra vez, mas há outras que são. Como é que isso funciona?
Intrigou-me.

Depois há o facto de que certas coisas só são magnéticas quando interessa e com vários níveis de magnetismo. Ou ainda o teor do enredo, que já não roça só o fantástico, roça demasiado a ficção científica.

É um filme do Indiana Jones.
Por muito mau que seja, não deixa de continuar a ter piada as músicas de perseguição, o chicote, o chapéu, as bocas e tudo mais.

28 Weeks Later

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Aqui há uns anos, quando se pensava que não havia mais nada para inventar neste género, quando se pensava que zombies já não eram assustadores, com o seu andar pesaroso, lá apareceu um «raio de luz».
Alex Garland e Danny Boyle reinventaram este tipo de filmes de terror, com zombies que não só se mexem, como são capazes de fazer tudo só para te comer!
Correm, saltam, arrombam qualquer tipo de barricada, neste até nadam(!), fazem tudo, mas tudo, para chegar a pessoas não infectadas.
Se teres bichos horrendos a lentamente virem na tua direcção teve em tempos a sua quota parte de terror, tê-los a fazerem tudo por tudo para chegar a ti é absolutamente assustador!

O filme que trouxe esta novidade foi o 28 Days Later.
Este 28 Weeks Later é a sequela.

Depois dum surto de um vírus, criado pelo homem, que assolou Inglaterra, temos agora a reconstrução e a re-ocupação de Londres.
À partida, parecia ser seguro voltar.
Pelos vistos não.

Para quem gosta deste tipo de filmes, está muito bom.
E o Begbie... o Begbie é, sem margem para qualquer dúvida, o melhor zombie de todos os tempos! Até usa cartões de identificação para abrir portas e tudo!!

PS - Devia tornar-me zombie. Passam o tempo todo a correr e não se cansam. Seria uma óptima maneira de fazer exercício e perder peso. Eu querer sempre comer, isso já tenho. Só me falta mesmo esta «genica» para queimar todas as calorias extra de andar a comer pessoas aleatórias, não infectadas.

quinta-feira, junho 05, 2008

Forgetting Sarah Marshall

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Foi uma pequena desilusão, este filme.
Estava iludido que era uma crição do Apatow e afinal só produziu.

A história é um bocado estranha. Esperava-se uma comédia mas tem mais momentos dramáticos do que propriamente cómicos. A temática também não é muito agradável. A rejeição e o lidar com isso. Ter que lidar com a mulher que te parte o coração. Não é nada fácil. Esperava mais. Esperava outra coisa, só isso.

Não esperava, de todo, ter que ver demasiadas vezes o pénis do Jason Segel.
Isso não esperava, não!

Mais uma das muitas ilusões na vida.
Infelizmente é daqueles em que vês o trailer e vês o filme todo.