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sexta-feira, setembro 06, 2024

Mean Girls


Quereis uma prova que o mundo não faz sentido? Pois bem...

O filme original foi tão bem sucedido que teve direito a uma versão musical de Broadway. A versão musical de Broadway foi tão bem sucedida que teve direito a uma versão cinematográfica.

Huh?

Qual foi o sentido de fazer este filme outra vez? É igual, excepção a ter perdido bom diálogo para uma data de músicas.

O mundo não faz qualquer sentido.

domingo, abril 07, 2024

Música


Não era para ver este filme. Pareceu-me fraquinho. Só que tem romance. E se pinta romance, a minha senhora tem de ver. Não me custa. Tem a moça da outra cena, que pensava eu ser Portuguesa e afinal é Brasileira. Parecendo que não, a sua presença faz a diferença.

O filme tem a sua piada. É criativo. Assim como o criador, realizador, actor principal e músico encenador. Faz bonecos, também. Algo injusto, não? Tudo no mesmo pacote. Podiam ter dividido um bocadinho. Nada disso. Tudo no mesmo tipo com um penteado demasiado volumoso. Assim, ele faz tudo neste filme e pode incluir a mãe a fazer de mãe, e a namorada a fazer de namorada.

Jóia. Estamos de acordo.

quarta-feira, março 27, 2024

Flora and Son


Meti a Apple TV+ uma semana de trial, só para ver um par de filmes. Este e o Family Plan. Pode parecer que não é nada de especial, mas quem me conhece sabe bem o que isto custa. Se há coisa de que não gosto é da Apple.

Claro que não é a pagar. E, se bem que há outras coisas que gostaria de ver no raio do serviço de streaming, não vou continuar depois da semana. Não vou dar dinheiro a esta gente. Se bem que... Não pagar pelo Family Plan faz-me muito sentido. Já por Flora and Son até dava qualquer coisa.

Os filmes deste realizador são sempre cheios de coração. Sempre misturando tudo com música. E são reais. Ajuda muito. Quer dizer... Em quase tudo reais. Falha na qualidade de som em bares fajutos, quando bandas menores ou artistas a solo lá tocam. Aí a coisa entra, e passa a larga escala, o campo da fantasia.

quarta-feira, janeiro 24, 2024

Greatest Days


Ter a Aisling Bea a fazer um musical, e não comédia pura, é como ter batatas e cozê-las, não fritá-las.

A verdade é que vi este filme apenas e só porque tem Aisling Bea. Valeu a pena ver um musical, baseado num musical teatral, baseado em músicas dos Take That?

É giro. É emocional. Tem as suas cenas bonitas. E está muito bem construído. Mas não. Foi horrível? Não. Mas podia ter passado o resto da minha vida sem o ver. Não morria por isso.

quinta-feira, janeiro 19, 2023

Hollywood Stargirl


É bom que façam filmes fofinhos. O mundo precisa de filmes e histórias fofinhos. Todos nós precisamos. Não, não são particularmente fascinantes. Convenhamos que, bem espremido, não acontece nada nestes filmes. Porque tudo sucede fácil e naturalmente. Não há grande conflito.

Mas não temos já conflitos suficientes na vida?

segunda-feira, dezembro 12, 2022

Holiday Harmony


Tenho uma dúvida de «ovo ou galinha». Será que foi o MCU a começar a conversa dos filmes dentro do mesmo universo, ou foram estes filmes de Natal? Porque dentro deste Holiday Harmony alguém estava a ver o filme de Natal filmado durante o Hollywood Christmas. Ou seja, ambos são no mesmo planeta Terra, nos Estados Unidos deste universo de Natal. Não é novidade. A Netflix tem uns quantos filmes de Natal que se referenciam uns aos outros. E a verdade é que vejo perfeitamente a Hallmark a fazer esta coisa de ter todos os filmes no mesmo espaço. Eles fazem coisas fraquinhas, ou que são o que são, mas vendem estes muito bem.

Claro que esta «artimanha» não começou com nenhum destes. Eu sei. Vários filmes com ligações é uma coisa feita há muito. Não sei quem começou, mas o John Hughes, por exemplo, os seus filmes eram todos nas mesmas terriolas. O Kevin Smith imitou-o nesse aspecto. Estas são as minhas referências. Haverá outras mais intrínsecas e/ou antigas, por certo.

O certo é que todos os estúdios estão atrás deste sucesso de filmes de Natal românticos. Até a HBO Max tem de capitalizar neste nicho, no qual nunca teve grande interesse. São os tempos que correm.

quarta-feira, dezembro 07, 2022

I Used to be Famous


É a típica história dum personagem a tentar voltar ao que foi, a um ponto de auge, só para aperceber-se, no final, que já não é onde quer estar.

E este filme bate em todas as teclas certas, tendo em conta o que pretende fazer. Só achei que não precisava do grande conflito. Tem de ser. Faz parte da estrutura clássica narrativa. Mas não precisava. A sério. Até porque foi meio aos tropeções. Num momento era um pobre coitado, no seguinte ia em digressão com o amigo do passado, bem melhor na vida. Veio assim de repente, só por causa duns vídeos mais populares. De repente esqueceu-se tudo o resto. Não fez sentido algum.

O filme tem um bom princípio e até fim. O meio não me convenceu.

domingo, abril 17, 2022

Anna and the Apocalypse


Não tenho nada contra misturas de géneros. Bora lá misturar coisas que não fazem muito sentido juntas e ver no que dá. Musicais e zombies. OK! Não seria a minha primeira opção, mas vamos a isso. Só peço que... Epá, se vão fazer isso, ao menos que haja ideias originais. A cena do início dos zombies foi feito no Shaun.

Talvez esteja a ser maldoso. Trabalharam mais e melhor a parte que gosto menos. Se calhar há por aí fãs de musicais que acham isto bem giro e até sentem-se tentados a ver mais coisas com zombies. Talvez. Quem sabe.

Uma coisa é certa, se um outbreak de zombies acontecesse, acho que os adolescentes estariam bem mais preparados que estes pobres coitados. Isto não é como antigamente. Dado o volume de material que existe sobre o género, toda a gente sabe o que tem de fazer no caso de dar-se um apocalipse zombie, certo?

segunda-feira, abril 11, 2022

Metal Lords


Poder-se-á pensar que é um filme típico de adolescentes. Revoltados com tudo, até que descobrem a música. Que sozinhos são apenas uns pobres coitados, gozados ou ignorados por maior parte dos colegas de escola. Que os pais ignoram-nos ou, pior, não sabem falar com eles. Poder-se-á ainda pensar que tudo conjugar-se-á na grande competição musical, no final. Que juntos farão música incrível e ganharão a competição, atingindo assim a popularidade que pretendiam.

Nada disso. Ficam em segundo.

terça-feira, fevereiro 08, 2022

Annette


Adam Driver é um cómico famoso, que não tem piada nenhuma e roça a depressão (a parte realista). Marion Cotillard é uma cantora de ópera também muito famosa, que é dobrada na parte da cantoria «operática». Casam, aparecem muito nos meios sociais e têm uma filha que, visualmente, mais parece da família do Chucky. A partir daí é sempre a descer. Se bem que nunca esteve particularmente muito elevado. É um musical. Experimentalista. Algo esquisito, alguns diriam.

Eu. Eu disse que é esquisito. E é, convenhamos. Não serei o único a achar.

sexta-feira, novembro 19, 2021

tick, tick...BOOM!


Isto... Eu já nem sei... Isto está a passar os limites. Já os passou, em boa verdade.

Não chega andar a ver musicais por causa do Miranda, agora vejo filmes que ele realiza, que são musicais também, baseados num musical sobre a vida dum escritor de musicais.

Sim, é versão Inception de Broadway e Off-Broadway.

segunda-feira, julho 12, 2021

Bem Bom


Os medos e os sapatos descalçam-se em casa. Aqui trabalha-se.

Uma das várias frases/pérolas que a personagem da Teresa diz ao longo do filme. Preferia que fossem estas a ficar-me na cabeça e não a música que mais surge na promoção. É que tenho-a em loop na cabeça desde que vi o trailer pela primeira vez. Achei que teria de ser terapia de choque. Talvez se visse o filme a coisa passasse.

E sendo certo que a música ainda vai andar aos saltos pelo meu cérebro durante uns tempos, a verdade é que não saio da sala de cinema (confere, fui, mesmo em tempo de pandemia; segunda ida em menos duma semana) mal servido. Confere que há demasiados planos fechados para não se ver coisas a cortar o ambiente dos anos 80 (que depois também não deixam ver grande coisa). Mas temos representações e falas bem melhores ao que o cinema português nos habituou. Agora, anda é tudo sempre a fumar, por algum motivo. Foi acender uns com os outros, literalmente. E só tabaco, o que é estranho para qualquer banda digna desse nome, ou para aquele (ou qualquer) tempo. Já a surpresa das surpresas, é que afinal o «uma da manhã, hey!» chama-se Bem Bom! OK. Agora percebo o nome do filme. A única coisa que posso dizer mais, e que terminará o post da melhor forma é: A vida é curta. Começa pela sobremesa.

Tomem lá cultura popular, que é para ver se acordamos todos.

domingo, junho 20, 2021

Love Spreads


Alia Shawkat é uma diva, mas com alguma razão de ser. Ou seja, tem talento. Escreveu um bom primeiro álbum para a sua banda e, como tal, tem uma data de gente a aturar-lhe as manias.

É tempo de trabalhar no segundo álbum. O resto da banda está a dar-lhe espaço e a respeitar o seu processo, embora esteja a demorar semanas para gravar uma nota sequer. Quer dizer, quase toda a banda. A guitarrista anda a escrever músicas, indo contra a mecânica da banda.

Uma mudança surge e a guitarrista é trocada por Eiza González. Será que vem ajudar, ou criará mais problemas?

sexta-feira, junho 11, 2021

In the Heights


Todo eu sou humildade. Pois parece que agora somos uma casa fã de... Não, não somos fãs de musicais, mas somos fãs de Lin-Manuel Miranda.

Hamilton é melhor. Tem mais história. In the Heights é uma bonita carta de amor a Nova Iorque, à mística dos bairros que rapidamente desaparecem. Mas não é um amor que me assole, à vida em cidade grande. O sonho do rapaz principal (com um nome genial) de ter um bar na praia, na República Dominicana, fala-me de forma bem mais doce. Querer ficar numa cidade, que não quer ninguém, parece-me apenas teimosia.

quarta-feira, janeiro 27, 2021

Hamilton


Vi um musical da Broadway em dois momentos diferentes, em dias seguidos. Sim, porque duas horas e quarenta de cantorias não é fácil de aturar. Chiça, uma hora de cantorias a contar uma história já é um sacrifício, quanto mais.

Toda a gente louva o que Lin-Manuel Miranda trouxe para Broadway. Percebe-se porquê. Já há algum tempo que não aparecia alguém novo a criar uma peça, a ganhar espaço e a manter-se no famoso «bairro» de Nova Iorque. E até eu admito que o início é empolgante. A história do homem está bem contada, mesmo que em música. Muito da sua história merece narrativa, mas a peça é longa demais. Depois da guerra podia ter-se co(a)ntado mais um pouco, mas não tudo. Mesmo só sendo metade, no último quarto já estava com as comichões que pensava teria o tempo todo.

Está feito! Agora só vejo outro musical destes daqui a 24 anos, para manter a tradição. Creio que o último foi Cats, em Nova Iorque, em 1996, mas às tantas há mais algum por aqui perdido no blogue.

sábado, janeiro 16, 2021

Wild Rose


A clássica história de talento desperdiçado em alguém que não pensa e acha que não tem de trabalhar, só porque o tem. Mas Rose é carismática e tem um vozeirão. Faltam-lhe ideias e dois dedos de testa, sendo a pecha compensados com vontade de celebrar a vida e levar tudo à frente.

Eventualmente a moça cumpre o seu sonho de chegar a Nashville, só para perceber que não é onde deve estar.

ugh

Não é assim tão mau, atenção. É mesmo só o momento final clichê, que é um bocado... ugh!

domingo, janeiro 10, 2021

Guava Island


Devo considerar isto um filme? Tem duração de longa metragem, suponho.

No fundo é um grande vídeoclipe do Childish Gambino, com uns laivos de história social. É também uma boa desculpa para Glover passar tempo num sítio paradisíaco, a fazer o que lhe dá na telha.

Quem sou eu para julgar? Em podendo também ia para uma ilha. Ainda por cima para a ilha onde filmaram isto. Era já!

quinta-feira, dezembro 17, 2020

Jingle Jangle: A Christmas Journey


Viu-se muito de Jangle, mas pouco de Jingle. Nesse sentido o filme desiludiu um pouco. Tirando isso, é um filme de fantasia criativo, cheio de momentos positivos e inspiradores.

Há é cantorias a mais. O que não é assim tão fixe.

domingo, novembro 15, 2020

Band Aid


Uma cambada de gente, de séries de TV diferentes, juntou-se para participar num «projecto pessoal de amigo», onde um casal com dificuldades em lidar com os problemas decide começar uma banda e cantar as suas frustrações. O que, convenhamos, é demasiado próximo dum musical. E isso não é fixe. O filme está engraçado, mesmo assim.

Por um qualquer motivo, quando o filme saiu eu decidi não vê-lo. Decisão estranha, porque gosto do trabalho de maior parte destas pessoas. Poderá ter a ver com uma fase em que tinha pouco tempo, demasiado para ver, e decidi não ver nada que tivesse menos de 7.0 de cotação no IMDb.

Eu sei. Parece uma coisa parva, demasiado elitista. Mas o tempo de vida começa a ser curto. Tenho de ver o que quero ver. Não vou para novo. Já não dá para ver tudo.

Felizmente a minha senhora quis ver, porque gosta muito da moça principal - que também realiza coisas, pelos vistos, incluindo este filme. E ainda bem. Foi um visionamento bastante aprazível.

terça-feira, agosto 04, 2020

Feel the Beat


O que surpreende a sério é que este foi o melhor filme do dia. Nem é tanto que o tenha visto. Convenhamos que o nível estava baixíssimo. A fasquia mal existiu, em boa verdade.

Assim, esta comédia simples e que nada acrescenta na existência de qualquer pessoa (salvo aos participantes, suponho), lá preencheu um pouquinho do vazio que existia em nós desde o início do dia, de ver filmes.

Espero que mais ninguém passe por esta experiência. Aprendam com os meus erros e evitem estas bodegas.