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segunda-feira, agosto 05, 2024

The Holdovers


So, before you dismiss something as boring or irrelevant, remember, if you truly want to understand the present or yourself, you must begin in the past. You see, history is not simply the study of the past. It is an explanation of the present.

Para mim, a nomeação para os Óscares quase funcionou ao contrário, em relação a este filme. Porque achei que era mais uma coisa pastelosa, daquelas que aparece nos prémios porque é suposto.

Por acaso vi o realizador, a premissa e talvez o trailer ou parte dele. Talvez tenha bastado o realizador. A verdade é que, tirando Giamatti, as representações deixam algo a desejar. E há boa parte inspirada por coisas do passado. Mas tem uns momentos porreiros. E sim, o Giamatti é o maior.

Não é um filme soberbo. Não ficará para a História. É muito bonito, em mais que um sentido, em vários momentos. Sempre é qualquer coisa.

sábado, junho 08, 2024

Oppenheimer


Se um gajo vê não uma, mas duas comédias de adolescentes, qual é o filme lógico seguinte? Um dramalhufo de três horas do Nolan, cheiiiiiiio de cromos populares, tudo a lutar para aparecer minutos em cena no último opus do über realizador do momento, sobre o capataz/director (ou que raio lhe queiram chamar) do Projecto Manhattan.

Lógico.

Não vou dizer muito sobre este filme já largamente dissecado e multi premiado. Tirando que percebo que se tenha visto em conjunto com o Barbie. Faz muito sentido. E que, durante maior parte das suas três horas, pareceu desafiar as leis da física no que concerne a tempo. Porque muito se passava em cena, tudo a um ritmo bastante acelerado e, no entanto, o tempo em si não passa. Vinte minutos de filme parecem ter conteúdo para seis horas. Por isso este filme com três horas... Epá, foi um desafio.

quinta-feira, março 07, 2024

Poor Things


Acabadinho de sair na Disney+. Fresquinho, fresquinho.

Tenho uma relação por demais dividida com este realizador. Por um lado, tentei ver o seu primeiro grande filme e creio ter desistido algures a meio. Por outro, vi por inteiro o Lobster, mas não deixou de ser um desafio. Por fim, vi o Favourite e gostei bem mais do que esperava. Até aqui o saldo não era positivo, mas pensei eu que talvez o rapaz tivesse ido mais na direcção do último e não tanto dos mais antigos.

É um misto dos dois lados. A história é relativamente linear e, não fosse a estranha ciência que aqui encontramos, seria até bastante «normal». Na base, é uma história do crescimento e amadurecimento duma jovem moçoila. Tanto mental, como sexual.

Queria ver este filme? Não particularmente. Gostei de ver? Sim, de certa forma. Vou lembrar-me dele daqui a uns anos? Duvido. Mas isso não quer dizer nada. Se há coisa que sou é esquecido.

sábado, março 02, 2024

Mission: Impossible - Dead Reckoning Part One


Primeiro filme de Março. Toma lá um mega blockbuster, cortesia da Sky Showtime, que é para veres como elas mordem.

Tive de ver um recap das outras «Missões». Claro que já não me lembrava do que tinha acontecido. Convenhamos que o primeiro filme tem quase 30 anos. Não é brincadeira. É mais que óbvio que esqueci-me de tudo. Ou assim pensava. Calma. Não me lembrava das histórias. Quem é que se lembra das histórias destes filmes? Já cenas, dessas lembro-me bem de algumas. Porque são emblemáticas. Poder-se-á dizer muita coisa deste franchise, mas uma coisa é certa: estes filmes têm pinta e são primores de acção. E correrias. Toda a gente se lembra de ver o Cruise constantemente a correr. Acontece em todos os «episódios». E ainda bem. No dia em que ele deixar de correr, deixarão de fazer sentido. Porque sim, mesmo neste, mesmo passados 30 anos, continua a ser fixe ver o Cruise a correr. E a saltar de montanhas. E a escalar prédios. E a agarrar a aviões a levantar voo.

Podia continuar a lista. E tudo o que descrevesse, tu ias lembrar-te. Porque foram cenas incríveis.

Caraças! Quando é que estreia a segunda parte?

sábado, janeiro 06, 2024

Indiana Jones and the Dial of Destiny


Saio definitivamente do mundo dos «filmes de Natal», se bem que não saio da fantasia. E também não saio dos filmes feitos a mais. Porque da mesma forma que demasiados filmes de Natal são feitos, todos os anos, também fizeram demasiados filmes do Indiana Jones. Dois, para ser preciso.

Pondo os pontos nos i's, vamos já esclarecer uma coisa a 100%: eu diverti-me a ver o filme. Só que eu sou um gajo fácil. Até ver o Ford todo velho aos saltos, a tentar ser mais novo do que é, até isso dá-me gozo ver. Mais os personagens dos outros filmes darem uma perninha. E o chapéu. E o chicote. E a música. Tudo tem a sua piada de ver. Só que...

A trilogia antiga é perfeita. Nem é uma trilogia, em boa verdade. Dá para ver qualquer um deles de forma individual. Era deixar a coisa estar quieta e não inventar. Para quê estragar? Fizeram uns filmes fixes, na altura certa em que tinham de sair. Parem de tentar repetir a coisa. Tentem sim fazer coisas novas. Não se volta onde se foi feliz. Nunca é a mesma coisa. Porque da mesma forma que deu-me gozo ver o velhote, também deu-me alguma pena. Não é suposto sentir esta parte ao ver um filme pipoca.

Curiosamente, esta semana vi um troço duma entrevista antiga ao Lucas. Ele dizia não ser possível fazer filmes como antigamente. Há demasiada interferência do estúdio. Há demasiados focus groups a dar opiniões parvas. O cinema passou a ser um negócio, quando fazer um filme é suposto ser arte. É suposto fazerem coisas que podem acrescentar algo. Ou mesmo só para ser algo divertido. Mas nunca procurando fazer aquilo que se acha que as pessoas querem ver.

Os Indianas antigos foram feitos por miúdos que queriam fazer algo divertido, algo que achavam fixe. Hoje em dia usam fórmulas para obter sucesso. Não vai funcionar. E, pelo meio, estragam um pouco a memória de algo especial.

É pena.

sábado, dezembro 02, 2023

The Creator


Achei estranho que um filme destes não tivesse tido mais destaque. Se calhar até teve. Eu tenho andado muito fora destas lides, em boa verdade. Mas fiquei mesmo com a impressão que o filme teve pouca atenção, ou que simplesmente teve pouco sucesso de bilheteira.

Depois de o ver já não acho nada estranho. O filme é bom, atenção. Deu demasiado ar do resultado final ser explodirem com a Death Star, mas isso já sou eu em modo nerd velho. É bonito, tem um elenco porreiro e um óptimo realizador. Tem uma história bastante interessante. Qual o problema, então? Bem, convenhamos que os Norte Americanos não são vistos da melhor forma. Poder-se-á até dizer que são os maus da fita.

Opá, estou a receber uma chamada dum número esquisito. É da CIA. Que raios querem comigo a estas horas da noite?

domingo, outubro 22, 2023

Nimona


Olha que bela surpresa. Ou talvez não. Um dos melhores filmes de animação que vi, nos últimos anos, é da Netflix. Atenção que Nimona também não é a última Coca-Cola no deserto. É sim uma história original - um feito só por si, hoje em dia -, bem construída, com personagens giros e bem desenvolvidos. Uma narrativa cheia de fantasia e alguma ficção científica, com humor e bastante coração.

O final foi apressado. Sentiu-se um pouco. Mesmo assim, é um muito bom pedaço de ficção.

terça-feira, setembro 26, 2023

Barbie


Comentar mais que o filme em si é meter-me numa alhada, da qual dificilmente sairia. Convenhamos que, em boa verdade, as camadas de conteúdo que este filme tem é demasiado para a minha velha e cansada cabecinha. Embora... Para limparem a imagem de bimbo da Barbie fizeram toda uma história em que o Ken é um mimbo? Não vamos entrar por aí. Não tenho argumentos para esta conversa. Nem quero ter.

Barbie é um dos filmes do ano. Com mérito. Rei (rainha?) dos blockbusters de Verão. Título partilhado com o outro. Se será mais que isto apenas o tempo dirá. Por agora, Barbie é uma história muito bem desenvolvida. Uma criação de algo profundo, baseado nesse objecto banal da boneca de criança.

Ou não. Talvez não seja assim tão banal. Quem sou eu para dizer? Ainda tenho os meus bonecos das Tartarugas Ninja.

domingo, setembro 17, 2023

Elemental


Que filme/premissa tão estranha. Original, dentro do possível, sem dúvida. Todos os detalhes duma sociedade de elementos, tudo com muita criatividade, mesmo que sem uma dose completa de realismo. Já a forma de como chegamos a esta história duma espécie de Romeu e Julieta, isso foi talvez algo rocambolesco.

Percebo porque teve atenção. Um filme da Pixar será sempre um filme da Pixar. Só que também percebo porque não tem uma cotação maior.

sexta-feira, setembro 01, 2023

Past Lives


Achávamos nós que víamos uma coisa, e afinal víamos outra. Há demasiados filmes com e de Coreanos, hoje em dia. Aparentemente. Felizmente. Embora este Past Lives seja muito awkward. Bom. Interessante. Mas também muito constrangedor.

Consegui encontrar ligação pessoal com este filme num aspecto. Não, não tenho nada de Coreano, como é óbvio. Mas sou emigrante. Não como esta moça, que emigrou em miúda. São experiências diferentes, sem dúvida. Mas temos algo em comum. Ambos falamos no dia a dia uma língua adoptada. E isso torna-nos diferentes. Parece que somos duas pessoas diferentes, quando falamos cada língua. Eu, pelo menos, sinto isso. No caso dela, por muito ridículo que possa parecer, a actriz tem uma voz muito menos irritante em Coreano. Temo que eu seja igual. Há uma voz em que sou mais irritante. De certeza. Só não sei qual delas é. Será a que uso mais, hoje em dia?

terça-feira, agosto 15, 2023

Spider-Man: Across the Spider-Verse


Sempre odiei To Be Continueds. Agora faz-me menos confusão, embora continue a incomodar. Mas quando era miúdo ficava piurso. A primera vez que deparei-me com as famigeradas palavras, de que me lembro, foi num Back to the Future. Lembro-me muito bem da frustração que senti. «Então e agora quanto tempo tenho de esperar para ver o resto?» O que é especialmente irónico, tendo em conta que era um filme sobre viagens no tempo. Dantes um gajo não sabia nada sobre filmes futuros. Agora sabemos tudo. Quando sai, se há atrasos, como vai sair e onde. As polémicas em que os artistas se metem, que até põem em risco o lançamento do filme. Sei que tenho de esperar um ano para ver a continuação de Spider-Verse. A não ser que vá ao cinema ver a segunda parte. Vou ter vontade. Sem dúvida. Mas se não vi a primeira...

Como é possível a Sony fazer estas obras de arte? Os Spider-Verse são qualquer coisa de extraordinário. Lindas representações em tela, de algo adaptado duma data de histórias e personagens. É um caos de acção visual, uma explosão de informação disparada na nossa direcção, tudo muito bonito e bastante fiel a uma BD que não existe nesta forma.

Mal posso esperar pela segunda parte. Por muito que tenham aldrabado um personagem que, neste momento, até é pano de fundo no meu telemóvel. E quem diz que andam a fazer demasiados filmes de super-heróis, claramente não anda a ver estes.

sábado, maio 13, 2023

Guardians of the Galaxy Vol. 3


Chiça! Este filme... It hits you right in the feels. O tempo todo. São duas horas e tal a tentar conter as lágrimas, mais rir um pouco nos intervalos.

A minha senhora - que é uma querida - ficou com a tomar conta da nova criatura lá de casa, permitindo-me vir ver este terceiro episódio dum dos mais surpreendentes franchises de que há memória. Surpreendente para muita gente. Não para mim. Sei que sou um idiota com a mania, mas este não me tiram. Desde que soube do projecto, soube logo que ia ser giro, que ia ser um projecto vencedor. Não me enganei.

Não posso, nem quero, alongar-me, para não spoilar. Daqui a uns tempos verei o filme outra vez na Disney+, com a minha querida senhora. Isto se a criatura nova deixar, claro. O que posso adiantar é o costume. Não interessa se a última fase é fraca e se os arautos da desgraça andam por aí a gritar o fim do MCU. GotG é sempre giro. Sempre.