quinta-feira, novembro 30, 2006

Masters of the Universe

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Para quem desconhece, isto é o filme do He-Man. Não sei até que ponto as moças conhecem o nome, mas os moçoilos devem conhecer. Em todo o caso, para o filme decidiram usar o nome mais curto. Esta esplendorosa produção data de 87 e, como todos os filmes de fantasia da altura, maior parte da história passa-se no nosso planeta e não na dimensão de onde os personagens principais são. Já com o Howard the Duck, por exemplo, é assim. Temos que ser realistas, fica muito mais barato!

A história aqui é um pouco confusa. Confesso que já não me lembro muito dos pormenores da história dos bonecos, mas como comprovei há pouco tempo com os Thundercats, desenhos animados dos anos 80 não tinham assim tantos pormenores. Do que me lembro, He-Man era um príncipe totó com um qualquer outro nome que, graças à sua espada, transformava-se em He-man, herói lá da terra. E combatia o Skeletor. E era isso.
Aqui no filme, Skeletor tomou conta de Eternia e He-Man e a sua rebelião estão nas últimas. Enquanto fogem dos maus da fita abrem um portal para o nosso planeta onde, com a ajuda de Courteney Cox e do namorado voltam lá pra terra deles e derrotam o Skeletor. E é isso.

Piroso qb para um filme de fantasia dos anos 80, ainda de registar que Dolph Lundgren é um actor fantástico. Se juntarmos todas as falas de Dolph deve dar para encher uma página da Dica da Semana.

The Groomsmen

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Não percebo o fascínio por casamentos, mas nem vou entrar por aqui, senão nunca mais daqui saía. Vou só agarrar-me à cena que não percebo de casamentos que está directamente relacionada com os filmes.

Regra geral, num filme que seja à volta de um casamento, especialmente filmes com e para jovens, existe sempre a premissa de que são um óptimo sítio de engate, onde as mulheres estão particularmente susceptíveis a este tipo de coisas e onde todas as damas-de-honor têm sexo com todos os amigos do noivo. Tudo ao mesmo tempo, por norma.
Eu, graças a dEUS, não fui a muitos casamentos (só dois mesmo, tirando um ou outro quando era puto, esses não contam), mas os que fui não tiveram este tipo de coisas. Pelo menos nada que eu tenha visto. A questão é que é costume convidar uma pessoa+um e, tanto quanto sei, toda a gente acaba sempre por levar alguém, nem que seja um amigo, também conhecido como empata f... coisas!
Não percebo de onde é que vieram estes mitos. Se alguém os perceber, que me deixe aqui a sua explicação, que agradeço.

Já em relação ao filme... é demasiado mau. Não sei porque é que quis ver isto nem quando decidi fazer tal coisa, mas gostava de poder voltar atrás no tempo só para me poder pregar um par de estalos.

Wing Commander

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Lembro-me que isto era um jogo. Acho mesmo que o cheguei a jogar. Não era muito bom pelos vistos, se não me consigo lembrar com certeza de o ter jogado. Lembro-me ainda que os personagens principais era animais, tipo patos e afins.

Aqui são bastante humanos, entre eles o Cereal Killer do Hackers e o Freddie Prince tão novinho que a voz dele ainda quebra de vez em quando. Já devia estar perto da casa dos vinte mas juro-vos que a voz quebra em determinados momentos.
Curiosamente, os maus da fita aqui ainda são uma espécie de gatos mutantes, só que sob o efeito de uns senhores esteróides!

A última coisa de referência que me lembro é que queria alugá-lo, mas para além de ter medo que fosse especialmente mau, na altura tinha medo que os meus amigos pseudo-intelectualóides de cinema gozassem comigo por tê-lo feito. Como hoje em dia estou-me a cagar para as opiniões deles...

O filme foi feito um pouco com um intuito de ser o primeiro de uma série deles. Falhou nesse propósito porque muita gente pensava como os meus amigos. Não é um bom filme, longe disso, mas também não é assim tão mau. A história é limitada, mas espera-se isso dum filme baseado num jogo de computador/consola, até porque seguindo a lógica de ser uma saga de filmes, é natural que fiquem coisas por explicar. Não tem actores brilhantes, nada disso, mas alguns nem são muito maus, aparecendo aqui e ali como vilões noutros filmes. Tem bons efeitos, mesmo hoje em dia, e tens boas cenas de acção.

É um filme engraçadeco e, para quem gosta de histórias no espaço, não é uma má aposta.

Nanny McPhee

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AKA Mary Poppins 2: All Wartsy and FUGLY, but Still Fly

Quer dizer, nunca vi o Mary Poppins, ou se o vi não me lembro, mas presumo que seja qualquer coisa deste género, não? Um viúvo com uns quantos filhos problemáticos encontra uma ama-seca com poderes mágicos para educar e tomar conta deles. Já não sei é até que ponto o vúvo fica com a Maria, mas isso já é outra questão.
A boa notícia é que aqui toda a cantoria foi substituída por muitos efeitos especiais. Há cantoria no Poppins, certo? Afinal, anda lá a Julie Andrews, por isso imagino que haja ou será que estou a confundir o Música no Coração?! Claro que por muitos efeitos especiais que metam, não há maneira de tornar a Emma Thompson muito atraente, mas isso já é outra questão!...

Estou é a ver que a mulher a quem se almejava uma carreira invejável decidiu enveredar por outros caminhos. Não que esses caminhos não sejam de louvar, mas temos que ser honestos ao dizer que trocar filmes baseados em Shakespeare por filmes para crianças é um pouco... inteligente!! Os filmes do Kenneth Branagh são uma seca e isto é fixe de ver! Que se lixem os Óscares e os outros prémios!! Pelo que sei, Emma lutou por um papel no Harry Potter e conseguiu-o (mesmo que não seja a melhor opção, lá para a prof maluquinha que faz sinas). Escreveu o guião deste com base nuns livros e ainda apareceu no piroso, mas bem feito, Love Actually. Olha Emma, filha, tu continua, que eu compreendo perfeitamente a opção. Acho que todos fariamos o mesmo.

Não é magnífico nem especialmente original este Nanny McPhee, mas é bonito e uma boa história para apreciar neste Natal que se aproxima.

PS - Quem diria que a Angela Lansbury ainda por aí andava?! Ela já na altura do Crime, Disse Ela tinha praí 90 anos por isso agora já deve ter batido a barreira dos 110 anos. UAU!

quarta-feira, novembro 29, 2006

Ice Age: The Meltdown

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A próxima fase de filmes vai-me ser complicada de analisar. Quem é que é capaz de dizer mal dum filme de animação?

O Finding Nemo, por exemplo, só me ri duas vezes e ambas foi à custa da idiotice da personagem da Ellen Degeneres, mas o filme não deixe de ser giro por causa disso.

Acho que o Shrek nos estragou. Ambos os filmes centrados no ogre verde são tão bons, a todos os níveis, que qualquer filme de animação que venha agora será fraco por comparação.

Este Ice Age vai por aí. É giro, mas difícil de ficar na retina. Aquilo que posso dizer é que quem gostou do primeiro gostará certamente deste. O primeiro relatava a viagem de três animais distintos que se esforçaram para devolver um bebé à sua família. O segundo fala da viagem dos mesmo animais, mais uns amigos novos, para fugir a uma cheia e a uma morte certa, prestes a acontecer.

A única diferença é que este tem MUITAS mais cenas com o esquilo da pré-história que toda a gente ADOROU no primeiro. Eu diria mesmo que neste é o personagem principal.

The Longest Yard

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É verdade, vi os dois filmes seguidos.

Não existem muitas diferenças entre os dois. As cenas são quase todas iguais. Muitas das falas são as mesmas. Mesmos personagens, mesmo desenrolar de história, até a música da perseguição no início é a mesma de Skynyrd. Os jogadores é que incrivelmente são ainda maiores e algumas das jogadas são diferentes. Há ainda, claramente, muito mais meios com que trabalhar no remake. E há todo o toque de ridículo que esta pandilha traz a estes filmes, mas a única GRANDE diferença entre os dois filmes é que o Adam Sandler NUNCA NA VIDA poderá ser O Burt Reynolds!!!!!!

Que é que este gajo pensa que está a fazer?!?!?! O Burt Reynolds?! O Burt Reynolds tem mais pinta num terço do bigode do que o Sandler alguma vez poderia almejar a ter. Isso e quem é que está a tentar enganar. Quarterback?! O Burt, que também entra no remake mas noutro papel, ele que está velho como tudo mas era capaz de dar um tareão ao Sandler, mesmo vendado e amarrado.

Ver o Sandler a tentar imitar o Burt nalgumas falas, em algumas cenas...
Muito mau.

Decidi ver o original e o remake, e o único problema com isto é que depois do primeiro já sabia qual o resultado final. Tirou um bocado o suspense à jogada final, da segunda vez.

Liberty Heights

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Passa-se em Baltimore na década de 50 e fala de... bem, fala de judeus. Uma família, mais os amigos e sócios. E é isso.

Este foi mais um que decidi rever. Pensava que tinha perdido muito mais do filme do que na realidade perdi. Curiosamente também o apanhei na SIC, de madrugada, mas nem sei se o cheguei a ver anunciado. Às tantas passei pelo canal, reconheci alguns actores e pus-me a ver. Daí que pensava que tinha perdido boa parte do início. Na altura lembro-me que fiquei com a impressão de que era uma mini-série e que o canal, como é o hábito, tinha decidido passar tudo só de uma vez. Só uns anos mais tarde é que descobri que era um filme.

Tem um óptimo elenco: Ben Foster foi quem mais me impressionou na altura; presumo que tenha sido a partir daqui que Adrien Brody foi escolhido para fazer O Pianista; David Krumholtz a quem acho muita piada; Bebe Neuwirth e Joe Mantegna, se bem que estes dois nem os imagino muito judeus. São interpretações simples mas fortes e o filme vê-se muito bem. Ah, e é realizado pelo Barry Levinson.

The Sisterhood of the Traveling Pants

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Sou uma menina.

Isto é o mais chick-flick que um chick-flick consegue ser! Pior ainda é um chick-flick para adolescentes!!!!

Quatro amigas desde o parto encontram um par de calças que misteriosamente serve a todas. Decidem então partilhar as calças durante o Verão, durante o qual 3 delas partem em viagem. Supostamente, as calças são mágicas e irão ajudá-las a atravessar aqueles momentos conturbados da adolescência.

E sim, vi o filme porque sim. E não é mau de todo. Recomendo-o a toda a gente cujo organismo esteja repleto de estrogénios e a toda a gente que queira ver a Lorelai Jr. a ser abalroada por uma data de gregos.

domingo, novembro 26, 2006

Saw II

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Não há muito a dizer em relação a isto.
Mais do mesmo.
Quem gostar do primeiro certamente gostará deste.
Imagino que o terceiro seja a mesma coisa.

A questão aqui é que sim, o filme é arripilante, nojento em muitos momentos, demasiado perturbado e perturbante, tudo isso e mais qualquer coisa. Mas lá está, voltamos à mesma conversa, é isso que é suposto ser. Não engana ninguém.

Caio é sempre no mesmo erro e meto-me a ver estas coisas antes de dormir. Não é que tenha medo, já passei essa fase, é só que este tipo de coisas costuma influenciar os meus sonhos e isso é chato.


...


E tenho medo.

Best Men

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Este tinha que rever. Apanhei-o já há uns anos na SIC, às tantas da manhã. Não sabia nada do filme, vi o anúncio que ia dar, vi que conhecia alguns dos actores e decidi ficar acordado. Já vi alguns dos melhores filmes da minha vida desta maneira.

Ganhei uma certa tara com o Sean Patrick Flanery e com o Luke Wilson sem nunca perceber exactamente porquê. Acho que este filme ajudou. Já a minha pancada pelo Dean Cain é fácil de explicar: ele foi um Super-Homem, não tem nada que saber! O Andy Dick não me aquece nem arrefece e o outro gajo, o que completa a pandilha principal deste filme, nem sei o nome dele nem sei de onde o conheço.

Cinco amigos. Quatro deles encontram-se à porta de uma prisão no dia em que o quinto é liberto. Todos estão de smoking para poderem assistir ao casamento do agora ex-prisioneiro (Wilson) com Drew Barrymore. O problema é que nunca vão lá chegar, porque pelo meio vão assaltar um banco.

O filme é muito simples, mas está engraçado.

PS - Para o caso de terem dúvidas, o Sean Patrick Flanery é o Indiana Jones da série.

Zathura: A Space Adventure

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AKA Jumanji 2: A Floresta no Espaço

É de facto a mesma história. Dois irmãos de pais separados sentem-se negligenciados e procuram entretenimento no mundo da fantasia através de um jogo de tabuleiro.

Mas o que é que isso interessa?

É uma casa a flutuar no meio do espaço e lagartos gigantes!! Qual é a dúvida?

sábado, novembro 25, 2006

Mistress of Spices

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Ora aqui está uma receita de sucesso!

Juntar Aishwarya Rai* - que vale só por si, por motivos mais que óbvios, mas que ainda traz consigo todo o público de Bollywood (ou pelo menos o que fale inglês) - a uma história romântica, com uma boa dose de magia e misticismo e ainda Dylan Mcdermott - apesar de ter um capacete ridículo, o homem é um pão - e temos todos os ingredientes para agarrar jovens americanos e britânicos. Isto para além de todos os indianos espalhados nos dois países que vão gostar de ver o filme só para puderem ter acesso a um cheirinho de casa.
Ah, e a juntar a isto tudo ainda há a questão de dois terços do filme serem cenas na lojinha de especiarias, ou seja, o custo de produção baixa estrondosamente a partir do momento que se filma quase tudo no mesmo estúdio!

Depois há sempre aquele pormenor cómico que é, se pensarmos bem na coisa, que ela é uma dealer. Gostei especialmente quando o Dylan está transtornado e precisa de falar com alguém mas não consegue porque são coisas íntimas que nunca disse a ninguém. Assim que ameaça ir-se embora lá vem Aishwarya com um copinho de sumo de limão e pimenta (YUK!) que supostamente serve para mais facilmente revelar coisas. Olha lá filha, também tens aí coisas para ver elefantes cor-de-rosa a voar?

Eu achei a coisa um bocado pirosa e não com muito sumo, mas não sou o público alvo.


*Ultra mega estrela de Bollywood.

Firewall

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Uma das coisas que aprendi logo num dos meus primeiros filmes a ver com informática foi que maior parte dos termos empregues são tanga. (Claro que falo do Hackers!) Não deixa de ter a sua piada, mas tira um bocado de credibilidade ao filme quando começam a falar de termos que não conheço de lado nenhum. Isto não é dizer muito. Não sou um génio da informática mas nem é por aí... A questão é: o filme chama-se Firewall e não faço puto ideia porquê. Não existe aliás uma única menção à dita!

Em todo o caso, isso não é a pior coisa em termos de tirar credibilidade ao filme. Aqui, Harrison Ford é um fatinho/empresário/génio informático(=geek)/velho que mantém a cabeça fria quando lhe apontam uma arma e que dá porrada em delinquentes com metade da idade! E mesmo ignorando a dualidade geek/rijo, até aceitava a cena de ser um velho génio informático se não fosse o facto de escrever num teclado só usando os indicadores!!

E é para isto que a Virginia Madsen teve uma nomeação para um Óscar?! Para fazer o papel de donzela aos berros, em perigo?!?!

Bem, para não pensarem que só mando vir - afinal, sou o gajo que diz encontrar sempre algo de positivo num filme - curti o Paul Bettany como mau da fita. Num filme decente seria uma excelente aposta.

Radio

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Seria de presumir que este filme fosse acerca do personagem que Cuba Gooding Jr. interpreta, um rapaz com problemas mentais chamado James Kennedy, também conhecido como Radio, e da maneira como foi «adoptado» por um treinador/professor e pela escola onde este trabalha. Longe disso. O filme centra-se em Ed Harris, que interpreta o docente, e na sua redenção de pecados do passado. Harris agarra em Cuba e procura dar-lhe um objectivo e integrá-lo na sociedade.

E é isso. O mais estranho é que esta «história» ainda dura mais de hora e meia.

Baseia-se em factos verídicos e estas histórias são sempre de louvar, mas não havia assim tanto sumo para tirar para fazer um filme de hora e quarenta e tal minutos.

Footloose

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Tinha que ver isto, não?

Este foi o filme que tornou famoso o Kevin Bacon, o homem que já nos proporcionou horas de entretenimento com o jogo baseado na sua pessoa: Six Degrees of Kevin Bacon. E sim, o filme é bandeirosamente mau, mais que não seja por causa de três momentos:
1 - A dança do Kevin Bacon na fábrica... que coisa ridícula. Se nunca viram. não precisam do filme para a ver, basta apanharem o clip da música com o mesmo nome do filme. É uma mistura de situação homo-erótica (toda a cena de homem suado numa fábrica, aos pulinhos) com um vídeo de exercício da Jane Fonda! E o sistema de som do carocha de Kevin é uma coisa do outro mundo. Aquelas colunazitas do carro espalharam música pelo armazém todo. Era porque tinhas as portas e janelas abertas!
2 - A montagem onde o Kevin Bacon ensina o Chris Penn a dançar.... AH HA HAA HAA HAAAAA HAHAHAHH!!! Agora já sei de onde é que vem a dupla Ren & Stimpy!! (O personagem do Kevin chama-se Ren.)
3 - THE DANCE!!! O baile final que o Kevin organiza à revelia da população. É muito bom. Para além das músicas temos os fatos, os penteados, as coreografias!... Para uma cidade onde a população estava proibida de dançar aquilo estava cheio de bailarinos!

Mas o que é que se esperava, é mesmo um filme dos anos 80.

E sim, tinha mesmo que ver este filme. O único problema é que vou estar com a porcaria da música na cabeça o resto da semana.

Thank You for Smoking [Re-Postado]

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Qual é que é a verdadeira função de um actor? Convencer-nos que o que está a fazer é real. Para tal é sempre importante ter uma boa dose de... eu prefiro a expressão em inglês, mas em português será algo como «falinhas-mansas». Bullshit soa tão melhor.
E pareceu-me a mim que a Aaron Eckhart, «falinhas-mansas» não lhe faltam de todo. Este rapaz já aí anda há uns tempos, lembro-me dele num dos muitos filmes sobre uma possibilidade para o fim do mundo: The Core; e agora que penso no assunto é possível que estivesse algures envolvido com o Erin Brockovich, mas não se pode dizer que saltasse assim de repente à vista, até vermos este filme, claro.

Todos os assuntos relacionados com este filme são negativos - por favor, o trabalho de Aaron neste filme é defender as tabaqueiras. Metam-lhe uns corninhos e uma cauda, pintem-no de vermelho e poupam a voz a muito boa gente - mas não me parece que o filme seja sobre isso. Quer dizer, também o é, mas parece-me que está mais em foco as capacidade de Aaron. Ok, foi o que mais me chamou a atenção a mim. O dom da palavra para mim é algo que deve ser respeitado e admiro uma pessoa que se saiba expressar com mestria, independentemente da verborreia que lhe possa sair da boca.

Já a mensagem... bem, isto já é uma coisa que digo há bastante tempo, as pessoas devem ter o acesso à informação e os pais têm a obrigação de a passar aos seus filhos, mas o que as pessoas decidem fazer, isso já depende delas. As pessoas são livres de fazerem o que lhes dá na telha, desde que isso não interfira com a vida de outros.

Estava com as expectativas elevadas em relação a este filme - é o que dá ver as reportagens no Hollywood - e não posso dizer que me tenha desiludido, mas esperava um POW no final do filme que não aconteceu. Não por causa do fim do filme, mas pelo seu todo. Continua a valer a pena ver mais que não seja para se poder ouvir mais umas opiniões.

segunda-feira, novembro 20, 2006

You, Me and Dupree

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Se, por um lado, isto é um daqueles papéis ideais para o Owen Wilson, já para o Matt Dillon...
Na mesma linha: papel adequado para Kate Hudson, em contraste com um papel um bocadinho ao lado para Michael Douglas.Justify Full
E, mais fundo ainda, não dá para perceber muito bem se isto é uma comédia romântica, à volta da Kate e do Matt ou se é só uma comédia à volta do Owen. Afinal, estão os três no título do filme.

You, Me and Dupree está de facto engraçado mas existem estas coisas que acabam por confundir o sentimento global em relação ao filme.

PS - O auge dá-se numa fantasia do Matt, ciumento e raivoso, a imaginar a Kate a lamber o Owen, no barco do sogro, na presença deste E AINDA com o Lance Armstrong (sim, o ciclista) a incentivar o Owen e a oferecer-lhe um bocado de manteiga.

Niiice, Dupree! Need some of this?

domingo, novembro 19, 2006

Envy

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1.º - Quem é que teve de vender a alma ao dIABO para conseguir convencer a Rachel Weisz a fazer este filme? É verdade que este vem antes do Confidence ou do Constantine, filmes onde ficou universalmente famosa, mas mesmo assim!...

2.º - A Dreamworks, com este filme, mostrou que já está naquela fase da vida de qualquer produtora em que já faz QUALQUER coisa.

3.º - Ainda há dias um palerma que conheço perguntou-me porque é que não curto o Ben Stiller. Muito simplesmente: é um idiota, não tem piada nenhuma e faz SEMPRE o mesmo papel. Mesmo no Dodgeball, onde faz exactamente o papel oposto ao que costuma fazer, ou seja, faz de vilão em vez de idiota que tenta fazer as coisas bem mas acaba por só fazer merda, mesmo nesse papel está igual a sempre.

Resumindo e concluindo, faço-vos esta pergunta: Uma comédia não é suposto fazer-nos rir?

Blast

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Um filme com o Eddie Griffin como herói de acção; com o Vinnie Jones como terrorista; a Vivica A. Fox como agente do FBI a comandar as operações; a Nadine Velasquez como hench(wo)man/hottie de cabedal; e o Breckin Meyer a fazer uma espécie de geek boy/hacker/sidekick/comic relief...

O que é que eu estava a pensar quando decidi ver este filme?

sexta-feira, novembro 17, 2006

Glory Road

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Não sei qual é a fixação que o Josh Lucas tem comigo mas isto tem que acabar. Será que agora não posso ver um filme sem o gajo estar constantemente a aparecer?! A sério, isto já não tem piada. Estou a começar a ficar assustado. Sempre que vejo o sorrisinho manhoso sinto arrepios na espinha.

Estou demasiado transtornado... vocês não sabem o que isto me está a fazer. Nem sei se consigo falar do filme.

Ok, vamos lá tentar.

Glory Road é feito pela Disney e pela produtora do Bruckheimer. Não tem muita gente conhecida tirando o Jon Voight num papel pequeno, um rapaz que entra no Desperate Housewives, como um dos jogadores e o Josh...
Relata a temporada de uma pequena equipa universitária de El Paso que começou a usar mais jogadores pretos do que as outras equipas e a caminhada, contra tudo e contra todos, até à final. Este jogo é, aliás, considerado como o mais importante no basquetebol universitário americano. E sim, o filme é baseado em factos verídicos, para o caso de ainda não terem percebido. Eu gosto de basket e gostei deste filme e até fiquei surpreendido ao reconhecer um no meio de uma data de nomes que pelos vistos são famosos: Pat Riley. O homem era um dos jogadores da equipa adversária na final.
É fixe saber por onde é que andava na altura o treinador campeão em título da NBA.

Transporter 2

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Um filme de acção é o que o próprio nome indica. Não é um filme de «comédia». Não é um filme de «diálogo». Não é um filme de «história». Não é um filme de «fazer sentido». Não é um filme de «real». É um filme de acção. Não pode ser criticado porque não tenciona enganar ninguém. Só falha se não conseguir fizer jus à categoria.
E este Transporter 2 não falha. Já o primeiro não falhava, este limita-se seguir na mesma linha.

O Luc Besson e os amigos que os continuem a fazer que eu continuo a vê-los.

Drop Dead Sexy

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É uma espécie de There's Something About Mary, só que em vez de andarem uma data de idiotas de volta da Cameron Diaz, aqui andam de volta de um cadáver! Só que mais estúpido e com idiotas mais idiotas ainda.

terça-feira, novembro 14, 2006

The Sentinel

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Vamos só a pormenores, este filme não tem grande ciência. Não quer dizer que seja mau, só acho que quem vir o trailer sabe a história e saberá ao que vai.

- Achei confusa a escolha de actores para os dois papéis principais. Via mais a coisa ao contrário, o Kiefer como sendo o agente a fugir depois de ser incriminado, e o Michael como o detective que dirige a caça ao homem. Claro que compreendo que tenha sido assim, mais que não seja por causa da cena com a Primeira Dama, mas faz-me confusão o Michael agora andar a fazer papéis de acção.
- Grande evolução de Kim Basinger, de Bond Girl a Primeira Dama. Mais curioso ainda é o facto de ter estado casada com um gajo que muitos já apontaram como uma possibilidade para um cargo importante no governo americano, quiçá mesmo o mais alto.
- A Eva Longoria como agente dos Serviços Secretos não me convence, lamento. Qualquer pessoa que tenha visto Desperate Housewives concordará comigo.
- Há dias li que a Catherine Zeta-Jones teve ciúmes depois do seu marido ter afirmado que Eva Longoria tinha um belo traseiro e que já teve uma paixão pela Kim. Ya, porque comer-se com o Banderas já é na boa. Um gajo já não pode dizer nada! Olha filha, por mim, és muito mais «latina» do que a Longoria e muito mais «loira burra» do que a Kim Basinger, disso não haja dúvidas.
- Houve algumas coisitas na história que não me caíram muito bem: o que é que a Kim estava a fazer naquela cena final é uma coisa que nunca hei-de perceber.
- É a segunda vez, num curto espaço de tempo, que vejo determinado actor a fazer de mau da fita. Naturalmente não vou dizer qual actor, isso seria estragar o filme!!

sábado, novembro 11, 2006

Goal!

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Santiago Munez (não, não me dei ao trabalho de aprender o nome do actor) é um jovem emigrante ilegal mexicano, vive e trabalha em Los Angeles com o pai, como jardineiro e nos tempos livres, quando não está no seu outro trabalho num restaurante, joga futebol com uma data de outros jardineiros mexicanos. Entretanto passa pela cidade um ex-jogador do Newcastle que repara no rapaz e convence-o a ir tentar a sua sorte a Inglaterra. Blah blah blah...

Deixem-me explicar-vos uma coisa: Inglaterra tem dos campeonatos mais chatos no que concerne a licenças de trabalho para jogadores estrangeiros! Um jogador precisa de 25% das possíveis internacionalizações pelo seu país, ou um número qualquer semelhante. Este gajo andava a jogar de forma amadora num país onde nem sequer estava legalmente. Nunca na vida deixavam-no ir jogar para Newcastle.
Isto foi a cena que me irritou mais, mas ainda houve TODOS os dramas que tinham que acontecer ao homem! Só faltava ficar sem papel higiénico em casa e por causa disso chegar atrasado ao treino e ser dispensado da equipa, OUTRA VEZ!...

A FAVOR: As cenas de futebol estão muito fixes. Maior parte das vezes, em filmes, são uma trampa porque a coisa é forçada mas aqui usaram cenas de jogos verdadeiros do clube e meteram o gajo e mais uns palermas noutras cenas. Estava bem montado e não parecia muito falso. Acreditem que é uma melhoria nestas coisas. Isso e o rapaz até safava-se com uma bola.

CONTRA: No jogo final, às tantas, o Newcastle tinha em campo Kluivert, Shearer, Robert e Dyer, para além do personagem principal e de um outro jogador fictício. Ambos eram médios de ataque. Sim senhora, isto é que é uma equipa ofensiva!
E sim, ao gajo acontece-lhe de tudo e nunca na vida ia conseguir jogar em Inglaterra, mas isso já falei.

CURIOSO: UAU, apareceram 3 estrelas do Real (Zizou, Beckham e Raul) neste filme, numa festa, para além ainda do Erickson. Quem diria que estas pessoas gostavam assim tanto da atenção!


PS - Este foi para o meu amigo Silva, que se casou no fim-de-semana passado. Porra, num filme em Newcastle com o Newcastle, com uma data de músicas dos Oasis, difícil era NÃO pensar em ti, rapaz. Parabéns!

sexta-feira, novembro 10, 2006

The Big White

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>0h00m54s
Holly Hunter corre, em pijama e pantufas, no meio da neve, no meio de lado nenhum. Verifico quanto tempo vai ter o filme: 1h40m. «Isto não vai ser fácil», penso eu.

>0h07m04s - «Your Dead / But the world keeps spinning»
Eels! Ok, este filme talvez tenha alguma coisa de interesse.

>0h08m08s
Tim Blake Nelson e o seu amiguinho metem um cadáver num contentor, a meio da noite, numa zona comercial... no meio da neve, no meio de lado nenhum. Curioso.

>0h17m49s
Holly Hunter abre a porta a um miúdo que anda a fazer uma colheita no bairro e diz: «Daniel, you pussy cocksucker. I'll get my purse.» Pois!...

Robin Williams está à beira da falência e precisa de dinheiro para tratar da esposa (Hunter) que supostamente tem Tourette. Para resolver este problema, Williams aproveita o cadáver que encontra no contentor à frente da sua agência de viagens, e tenta receber o dinheiro da apólice de seguro do irmão que está desaparecido há cinco anos. Como é que aproveita o cadáver? Mete-o no meio de lado nenhum para que este possa ser «atacado» por animais e depois identifica-o perante a polícia como sendo o corpo do seu irmão. Pelo meio entra Giovanni Ribisi que trabalha para a seguradora e não lhe quer dar o dinheiro, Tim Blake e o amigo que querem o cadáver de volta e Woody Harrelson, o irmão idiota que volta quando descobre a notícia da sua morte.
Tem laivos de Fargo - a neve e os crimes, por exemplo - e tem um bom elenco, mas infelizmente não passa disso.

Poseidon

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Acho que vi o original na TV quando era puto. Tenho ideia que nesse não sobrevive tanta gente.

Segundo filme com o Josh Lucas em menos de uma semana. Claro que isto não é coincidência. É tudo uma questão de ter uma carreira em ascensão. Basta apanhar um papel num filme que tenha um mínimo de sucesso, que se pague. A partir daí as pessoas vão oferencendo novos papéis. É só fazer um trabalho decente, não ser muito diva e evitar tornar-se um cliché de actor, rodeado de drogas e meretrizes e quartos partidos de hotel.

Fez sentido este filme naquela altura dos anos 70 onde se andavam a fazer grandes produções de catástrofes e desastres. Acho que a moda pegou com o The Towering Inferno. Nos dias que correm, Poseidon é só mais um blockbuster com algumas caras conhecidas. Gostei de voltar a ver o Richard Dreyfuss, por exemplo. Não é como se o homem andasse parado, sei que andava a fazer uma série que até deu na 2, mas confesso que não vi. Não é uma grande interpretação, a que faz aqui. Se quisesse ver uma dessas, via a versão americana do Mar Adentro, dos anos 70, que passa de vez em quando no TCM, mas é sempre bom ver o homem que me fez rir quando andava a espiar Madeline Stowe.

Só mais uma pequena curiosidade: depois de The Perfect Storm, Wolfgang Petersen decidiu fazer outro filme com barcos a meterem água!

The Illusionist

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Segundo filme que vejo com a Jessica Biel num espaço de 4 dias e segundo filme que vejo com o Rufus Sewell no espaço de 2 dias onde ele não só é o vilão, como tem um sotaque ridículo outra vez! Gosto destas coincidências que só acabam por ser na minha cabeça.

Outra questão curiosa é esta (falta de) imaginação de Hollywood. Existe sempre uma temática e - teorias da conspiração aparte - se um qualquer estúdio faz um filme, aparecem logo dois ou três outros a fazerem filmes semelhantes. Saiu este Illusionist e doutros sai o The Prestige. Ambos a ver com magia e ambos filmes de época.

Este é agradável e a meu ver qualquer filme que tenha Edward Norton, Paul Giamatti e Jessica Biel é uma aposta segura.
E atenção que Paul é cada vez menos um personagem secundário. Neste filme ele é tão principal como Edward. É só que dificilmente o veremos em muitos filmes como cabeça de cartaz e isso incomoda-me. O homem é muito bom.
(Não tenham ilusões, se alguém é personagem principal no Lady in the Water é o M. Night Shyamalan.)

Terminando - e aqui vem daquelas cenas parvas com as quais tenho que ateimar -, que em filmes que se passam em países onde a língua inglesa não é a materna, que os personagens falem em inglês, tudo bem. Agora, porque que carga d'água é que têm que ter sotaque?!?!
Este filme passa-se em Viena, mas se o Giamatti não disser «herr» Edward Norton várias vezes, eu não vou pensar que são austríacos?! É isso que «eles» pensam?! É que ainda por cima nem é uma coisa bem trabalhada. Maior parte dos personagens secundários não tem esta tentativa ridícula de passarem por austríacos, quase todos eram britânicos, e mesmo os principais muitas vezes falhavam no sotaque até caindo às vezes na tentação de imitar os colegas e fazer sotaque britânico.

16 Blocks

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Bruce Willis é o rei dos «underdog movies». Os Die Hards, Fúria do Último Escuteiro, Armageddon, entre provalmente outros que já nem me lembro. O Bruce é sempre o gajo ao qual a vida trata mal com'ó raio, matam-lhe a mulher e as crianças, obrigam o pai dele a trabalhar como escravo, metem-no a ouvir Backstreet Boys o dia todo, tudo e mais um par de botas e mesmo assim, o homem faz sempre o que é correcto e justo. Impressionante!

Este é mais um assim. Willis é um polícia, está velho e cansado. Bebe que se farta. Está resignado com uma vida que espera que venha a ser encurtada num futuro próximo. Até ao dia em que fica com a reles tarefa de levar um meliante que não sabe estar calado, ao tribunal. São só 16 quarteirões e no entanto vai precisar da manhã toda para fazer o caminho. Está mesmo velho o homem!

Uma última nota de apreciação para Mos Def. O gajo foi-se enfiando surrateiramente nisto da representação e ao princípio parecia que era só mais um rapper que tinha amigos nos sítios certos, agora... ainda bem que os tem, é o que vos digo.

Churchill: The Hollywood Years

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Segundo estas... pessoas, Winston Churchill era um marine americano, aqui interpretado por Christian Slater.

O bom deste filme é que só tem 1h20, isto com genérico final.

The Legend of Zorro

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Por um lado temos um espanhol (Banderas) a fazer de mexicano.
Depois temos uma mulher do País de Gales (Zeta-Jones) a fazer de latina.
Ambos com um sotaque ridículo. claro que isto não é novidade, já assim tinha sido no primeiro.
A inovação deste é Rufus Sewell, um britânico... com sotaque francês!!!

Outra coisa curiosa: porque raio é que o Spielberg é produtor executivo disto?

Apesar destes incidentes, é um bom filme de acção/aventura. Ideal para uma tarde de Domingo chuvosa.
E não perdem nada se não viram o primeiro... mas também, se vão ver um...

Domino

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Este vai ser complicado de analisar, não o consegui ver em condições ideais. Infelizmente fui interrompido a meio por motivos de força maior e só o consegui acabar no dia seguinte. Vou agora descrever-vos a cena inicial que acho que dá uma ideia bastante boa do filme. Peço a vosso tolerância, a descrição poderá não estar 100% correcta.

Domino (Keira Knightley) é uma bounty hunter. Filha de actor de Hollywood já falecido e de uma mãe habituada a viver na alta sociedade. Foi entretanto modelo mas fartou-se facilmente da coisa. Aparece-nos ao início do filme, presa com algemas, a prestar declarações a Lucy Liu, agente do FBI.
Declara então a Domino que, a certa altura estavam todos numa estrada no meio do deserto de nevada (acho eu!), numa Winibego. Por todos, quero eu dizer Domino mais os seus dois parceiros, Mickey Rourke e um latino qualquer que nunca vi na vida, um afegão chamado Alf que era o motorista da pandilha, duas estrelas da série Beverly Hills 90210* como reféns (os dois menos conhecidos, não o Jason Priestley nem o Luke Perry nem nenhuma das actrizes) e ainda um labrego (estou a traduzir do redneck) com um braço a menos. O labrego era o motivo pelo qual estavam ali.
O seu braço tinha sido arrancado de propósito pois continha um conjunto de números que ao serem «passados» por uma sofisticada fórmula (prato daqueles de plástico que um gajo leva para o campismo com umas coisas e uns números) davam a combinação para um cofre (frigorífico com cadeado) onde estavam guardados 10 milhões de dólares, provenientes de um assalto a um carro blindado. A casa onde se encontrava o «cofre» era uma roulote no proverbial traseiro do senhor Judas e os três bounty hunters foram recebidos a tiro de caçadeira pela senhora mãe do labrego. E o seu cão.

Agora, o problema destas histórias baseadas em factos verídicos(!) é não saber exactamente os factos.

Filme do Tony Scott (senhor do óptimo Fúria do Último Escuteiro), com um bom elenco e uma história mirabolante. Por vezes parece mais um videoclip do que propriamente um filme, mas não é por aí.


* Alguém se lembra de como se chamava a série em português? A partir de certa altura passou a ter este nome mas antes disso tinha outro.

domingo, novembro 05, 2006

Stealth

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A premissa é que num futuro não muito distante temos tecnologia para criar um avião com inteligência artificial, capaz de lutar as nossas guerras sozinho. Como fase final de testes, EDI (nome do bicho) é acrescentado a uma equipa de elite de pilotos: Jamie Foxx, Jessica Biel e Josh Lucas.
A evolução do «personagem» EDI é a seguinte: Jovem Promessa >> Grasshopper >> Estrela de Equipa >> Diva >> Junkie + Adolescente Rebelde >> Assassino sem Remorsos >> Ferido e Arrependido >> Sidekick >> Herói >> Mártir.
Isto é uma senhora evolução para a máquina com uma voz que às vezes tinha aquele tom nasal de neeeeeeeeeeerd!

Este filme é uma comédia. O trio que deveria ter bué pinta não tem química nenhuma. Qualquer um dos três actores funciona bastante bem a solo mas juntos estranhamente não dá. Mesmo o suposto romance proíbido não me convenceu. E não, não é entre o Josh e o Jamie. Se fosse talvez o filme tivesse mais profundidade. E também não é o Jamie e a Jessica, isso ainda seria mais arrojado por parte de Hollywood.
Outra cena reles é quando o Josh pilota o EDI só com um joystick entre as pernas (NÃO, não é esse!). Estamos a falar da mais avançada aeronave existente e é mais fácil de pilotar do que um bimotor num jogo de computador!!

Apesar de tudo, a nível visual, está muito bonito. Os dog-fights estão excelentes e a nível de efeitos está muito bom. Vale por isso. Só não lhes peçam é uma história convincente.

PS - A Jessica Biel está com um caparro tal que, mesmo bêbada, sem dormir durante uma semana, dava-me um tareão de meia-noite daqueles em que um gajo até muda de nacionalidade. O meu problema é que não sei até que ponto importar-me-ia com isso.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Intervalo 01

Aaahh, o intervalo no cinema!... Não sentem saudades? A tela com a palavra e um fundo azul. Aquele som mais alto do que a cena que estavamos a ver, tão alto que até assustava. Às vezes vinha numa boa altura, às vezes interrompia uma qualquer cena do filme. A correria ao bar para poder ir comprar rebuçados ou chocolates. O encontrar lá pessoas que estavamos a evitar. Bons tempos.

Faço esta pequena interrupção para pedir desculpas por isto estar tão parado. Não me tem sido possível ver filmes nos últimos dias e daí a falta de novidades. Sábado espero vir aí com textos novos e tentarei entrar de novo no ritmo certo.

Até lá, aproveitem este post para fazerem comentários. Sei que muitos não viram os filmes que tenho colocado aqui e isso talvez vos impeça de tecer comentários, daí que este post é ideal para apresentar críticas, sugestões, elogios, etc. Mesmo que seja só publicidade a outros blogues, qualquer tipo de feedback é bem vindo.