quarta-feira, junho 30, 2010

Love Hurts

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Um panhonha britânico é casado com Carrie-Ann Moss, só que como deixou andar, passou-lhe ao lado o facto dela não era feliz. A moça sai de casa e o panhonha entra em depressão, até que o filho adolescente puxa por ele e fá-lo sair de casa. O panhonha segue então e envolve-se com a Jenna Elfman, a Janeane Garofalo e duas gémeas ruivas. Sim, tudo ao mesmo tempo. Mais viriam, se tivessem dinheiro suficiente para um elenco maior. Assim vive o panhonha, a ser o maior em tudo o que tenta fazer, desde karaoke a vídeo-jogos, passando por bowling, sushi, erva e mais umas tontices. Só que o panhonha ama a Carrie-Ann Moss. E por muitas pinocadas que mande por aí, sente-se completo apenas quando tem borbuletas só de estar na presença dela. Que bonito.

Wonderful World

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É impossível não comparar ao Visitor. Falamos dum americano completamente derrotado pela vida, que perdeu a paixão pelas coisas e vai vivendo os seus dias resignado, com a vida a dar-lhe shit pies atrás de shit pies. Descobre o prazer pelas vida novamente à custa dum familiar de alguém com quem vive. Um povo, uma nacionalidade completamente oposta à sua. Aprende a sentir prazer nas coisas novamente. Aprende a ver a vida não de forma tão negativa. Aparece-lhe em casa uma mulher lindíssima e maravilhosa, que o acarinha e aproxima-se dele, apesar de todas as tentativas de manter-se afastado, perfeitamente confortável no seu status quo. Vem em socorro do irmão, em coma no hospital, e acaba por salva o pobre americano. E que mulher. Uau!! A Sanaa Lathan é um assombro de mulher. Lindíssima. Perfeita. Aqui ganha o toque de estrangeira exótica. Inteligente e tudo mais. Personagem à parte, Sanaa tem mais que atributos para entrar no Top 10. Para não me chamarem de previsível.

What happened with us was a fantasy.
Curioso.

domingo, junho 27, 2010

Youth in Revolt

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It's a wonder that humankind has constructed any kind of civilization with this monumental distraction at hand.

O que é que um homem (por muito que seja um rapazito de 16 anos) não faz por sexo?

Ao início pareceu uma daquelas coisas pretensiosas que os americanos tendem a cuspir com demasiada frequência. A moça a tentar impressionar com falsas noções de maturidade e o sonho clichê de viver em França. O rapaz erudito mas totó, que é incapaz de ter a atenção de uma miúda e morre de medo de nunca conseguir deixar de ser virgem. Começou a irritar-me... até aparecer François. Não que seja um «vilão» perfeito, mas o que certo é que adocicou a história. Gostei especialmente da interacção entre Cera, a moça e este. Excelentes falas, que tenho pena de nunca ter tido ou vir a ter a coragem de usar.

Amor trágico adolescente. Afinal ainda há uma ou outra maneira original de abordar o assunto.

When in Rome

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Quando apareceu disponível, o meu primeiro instinto foi não ver. Reparei apenas nos dois principais. Às tantas vi que o filme foi para cinema e até pensei que não deveria ser assim tão mau, se os deuses dos cinemas portuguesas tinham decidido apostar nesta película. Ainda não tinha noção do pessoal secundário. Cedi. Sim, cedi. A Bell anda a dar-me a volta à cabeça desde que a vi vestida de Leia. E ver o Doucheamel a ter que curvar-se num ângulo de 90º só para a beijar será talvez a parte mais hilariante de todo o filme. A sério!? Eles têm pelo menos um metro de diferença de alturas!! Não havia um actor girinho mais baixo? Ok, não é um metro, são pouco mais de 40cm. When in Rome tem um belo elenco por trás (isto não soa nada bem), só que não é suficiente para salvar a coisa.

The Book of Eli

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Numa altura em que as coisas são mais bi-dimensionais que propriamente tri; num período em que as pessoas fecham-se no seu cantinho, ignorando o mundo cada vez mais próximo, graças aos avanços; em tempo de crise e das idiotices que daí advêem; a sério que às vezes penso que o que o mundo precisa é de um evento apocalíptico. Assim uma crise a sério, para o pessoal acordar para a vida e perceber o que é importante. Ah e tal, queres meter o apocalipse no twitter ou no facebook. Pois, não podes, porque não há internet. É assim.

Falava com um «dançante» amigo meu sobre o filme. Achou o livro do Hélio uma surpresa agradável. Assegurou-me que Denzel não irritava tanto quando o costume, pois não tinha assim tantas falas. O Oldman é, de facto, um incentivo a ver. E o filme não está nada mau, não. Não sou grande fã da premissa. Irrita-me tanta coisa só por causa daquele livro. Sinceramente, acho qualquer edição da Playboy ou da Mad mais importante, mas isso sou só eu.

Hot Tub Time Machine

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E, de repente, surgiu isto. Não era um filme que existia na minha vida, um bom amigo falou-me dele, arranjei-o logo, vi-o, e tive a felicidade de poder apreciar Cusack numa comédia estúpida novamente. Ainda para mais, uma comédia que acaba por passar-se nos anos 80! Adorei quando disse que odiava aquela década. Tão bom. O Corddry faz as suas insanidades do costume. E é óptimo poder ver mais deste gajo e deste puto (não, não vou fingir que sei os nomes deles, não sou assim tão cromo). Os quatro combinam muito bem, criando momentos estúpidos cómicos que terão que ter sido improvisados e que só lhes dá mais mérito. A premissa é a do costume: Quatro amigos vêem-se a ter vidas miseráveis porque se separaram. A juventudo foi o melhor período. Viajam para o passado sem querer, para viver no dilema de mudar ou não as coisas. Muito divertido.

The Bounty Hunter

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A premissa não é assim tão má de todo. Um bounty hunter persegue a ex-mulher quando esta falta ao seu julgamento. Pelo meio, ela é jornalista a investigar um homicídio, ele é ex-polícia e continua maluco por ela. O único problema aqui é o casting. Ele safa-se bem porque consegue facilmente ter o ar acabado de ex-qualquer coisa. Ela nem por isso, porque passa maior parte do tempo a correr de vestido e saltos altos, porque guincha por tudo e por nada e porque tem sempre ar de quem se borraria toda se fosse presa, quanto mais faltar ao tribunal.

sábado, junho 19, 2010

Shutter Island

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Que seca! Duas horas do DiCaprio psicótico. Já não vimos isto no Aviator?

sexta-feira, junho 18, 2010

From Paris with Love

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Depois de um dia chato, nada como chegar a casa e ver um daqueles filmes de acção - um «daqueles»! -, uma produção Besson, com gajos a levar tiros no ombro, que não precisam de ser tratados no hospital. Toda a gente sabe que basta uma talazita (ou nem isso), uns pensos, umas fitas adesivas e pouco mais. Depois disso, dá perfeitamente para ir a correr para a embaixada, ser empurrado pelos seguranças gorilas, salvar o dia, tendo tempo para umas flexões, uns saltos, e quiçá mesmo até umas acções mais a quente com uma qualquer embaixadora. Não, não falo do Travolta, falo mesmo do Meyers! Aliás, tenho uma teoria em relação ao porquê de acções de personagens relacionados directamente com o último, mas é melhor não abordar o assunto. Para além de ser possível ser chamado de homofódico, pior ainda é que seria um spoiler. Isso é que não!

quarta-feira, junho 16, 2010

The 41-Year-Old Virgin Who Knocked Up Sarah Marshall and Felt Superbad About It

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É estranho, sim. Fizeram um spoof das melhores comédias a saírem nos últimos tempos. Não se escusaram a fazer uma piadinha com o Star Wars, também. Já não é novidade. Todos têm. Raios partam os geeks que escrevem estas coisas! Pior foi ter piadinhas feitas a filmes que não vi, como aqueles novos dos vampiros adolescentes. Ainda não tive paciência para ver essas coisas. Ainda vai calhar, um dia destes. Já faltou mais. Se vejo estas palermices, porque não ver as outras?

segunda-feira, junho 14, 2010

Dear John

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Foi um dia todo ele romântico, não haja dúvida.

Gostaria de poder dizer que vi porque apanhei a apresentação num avião e, entretanto, adormeci. Fiquei curioso e decidi ver. Pois, nada disso. Estaria a mentir. Assim que vi o filme anunciado decidi vê-lo quando tivesse oportunidade. Mas nem foi no avião que o vi pela primeira vez. Já sabia dele, claro. Gostaria de poder dizer que é porque estou loucamente apaixonado pela Amanda. A verdade é que gosto das histórias do Sparks. Seria menos mal dizer que gosto dos livros, mas só vejo os filmes. Nada neste post abona a meu favor.

Em relação ao filme em si, gostei da premissa e de alguns pormenores do início (tudo coisas que se vê no trailer). Não se pode dizer que tenha muito mais. Não tenho muita paciência para histórias onde o tempo/destino/estrelas/o que seja eventualmente se alinha e coloca tudo no sítio. Não sou muito paciente e cada vez tolero menos histórias que se resolvem com uma sequência de cenas rápidas, acompanhada por uma música, seja melosa ou acelerada, dos anos 80. E, para mim, Dear John é outra coisa.

Não estou loucamente apaixonado pela Amanda, mas estou um bocadinho apaixonado, sim.

domingo, junho 13, 2010

The Last Station

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Curioso pensar em Leo e Sofya (Tolstoy e esposa) como um casal mediático. O que é certo é que, com a atenção que tinham da imprensa e do país, não é assim tão difícil pensar neles como uma espécie de «Brangelina» (ou que raio chamam ao casal) do início do século XX. Estúpido, eu sei, mas pensei nisso. Para piorar, podemos ir mais longe e ver que dantes a imprensa seguia escritores e filósofos, hoje em dia segue gente bonita. Não especialmente inteligente ou interessante, só bonita. Um sinal dos tempos, daqueles que deixa qualquer um deprimido.

Tolstoy era um gajo porreiro. Escrevia umas coisas giras, virava costas à igreja, tinha amantes que nunca mais acabava. Seria um bom exemplo, claro. Depois vêm as pessoas segui-lo e estragam tudo. Uma das primeiras máximas «Tolstoysianas»: nada de sexo. Bah! Esquece lá isso, velho.

PS - E, com este, termina a minha dose de Óscares 2010. Ainda há mais dois ou três, só que não tenho grande interesse em vê-los. Musicais e de época. Não há paciência. Falta ainda a categoria de Filmes Estrangeiros. Já falta desde o ano passado. Irei lá, eventualmente.

I Love You Phillip Morris

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Só vejo histórias bonitas, hoje. Aqui temos uma bela história de amor entre dois... err... homens, que se conheceram nesse bonito sítio que é... bem, foi na prisão, sim. Este homem era o maior. Safava-se de tudo. Ou melhor, não se safava exactamente. Passava a vida a ser preso. O problema é que era esperto, mas não inteligente. Há que saber quando pegar no dinheiro e fugir. Não que esse fosse o objectivo. Vamos não esquecer que é uma história de amor. Bonita, por sinal. Em todo o caso, o homem saía da prisão das maneiras mais criativas possíveis e imaginárias. Depois teve azar. No final, foi apenas um caso de sorte ou azar. Curioso.

PS - Texas é um sítio maravilhoso.

The Princess and the Frog

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A grande relevância deste filme de animação era que a «princesa» seria de ascendência africana. O curioso é que nem se dá por isso maior parte do tempo. É um filme da Disney, com toda a fantasia inerente. A história não está mal construída e são dadas alguns twists às cenas clichê do costume. Surpreendeu pela positiva, apesar de não ser nada de extraordinário. E passam o tempo a cantar. sheish!...

Avatar

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Finalmente vi o último espectáculo visual de Cameron. Estava a ver que ia tornar-se como o Titanic. Não, ainda não vi o Titanic. Sim, sou eu essa pessoa. Não fui ver ao cinema porque tenho amigos histéricos. Não fui ver ao cinema porque andava tudo histérico. Ainda passei uma tarde à procura de bilhete para ver isto! Desde o incidente com o Jurassic Park que tinha decidido não voltar a perder tempo a tentar ver um filme.

Avatar é tudo o que dizem. É uma experiência para se ter no cinema. Não sei como será a 3D. Ainda não estou convencido das supostas vantagens da coisa. Deve ser visto numa tela grande. É uma história básica, sim. É a Pocahontas do espaço. É uma seca, sim. É um bom filme? Não, claro que não. É bonito, acima de tudo. É uma grande filme pipoca. É o poster boy dos filmes pipoca. Faz parte. Entretenimento é uma grande parte da 7.ª arte.

She's Out of My League

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A Alice Eve (bela combinação de dois primeiros nomes) está sempre associada ao número 10. Isso e é sempre a loira perfeita. No Starter for 10 era um bocado cabra, aqui é mesmo a moça perfeita. Atura sogros idiotas. Sabe de desporto. É boa com'ó minho. E perdoa ejaculações precoces. Um dez perfeito. Já o Jay. Bem, o Jay é o Jay. Um magricelas desengonçado, trapalhão e meio looser. Esta última parte apenas por opção, porque toda a gente sabe que magricelas desengonçados e trapalhões têm um potencial tremendo. Lamento, a premissa é gira, mas o resultado final nunca poderia ser o totó ficar com a miúda. Sim, já vimos em milhentos outros filmes e séries, não é assim que funciona na vida real. Um dez perfeito não se contenta com um cinco. She is definitely waaaay out of his league.

sábado, junho 12, 2010

Paris, Je t'Aime

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Já isto faz um pouco mais de sentido. Um conjunto de histórias à volta de Paris e à volta do amor. Não têm pretensões a ter ligações entre elas, embora no final tentem meter alguns personagens de histórias diferentes a interagir. Algumas são muito enfadonhas. Outras são demasiado «francesas». Há uma ou outra que tem a sua piada. Gostei muito da história da picada de mosquito. São curtas. Uma data delas. Todas metidas no pacote com um lacinho.

New York, I Love You

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Não era para ver. Vi o trailer. Soube da coisa. Não tinha grande interesse. Um casal amigo convenceu-me a ver. Não morri de amores. Não odiei. Estava preconceituoso, confesso. Este tipo de projecto parece-me sempre demasiado prepotente. Gosto especialmente que maior parte das histórias são filmadas por realizadores com nomes muito pouco americanos. Sei que não quer dizer nada, especialmente tendo em conta que falamos da cidade menos americana de todas. Em todo o caso, não deixa de ser curioso. O que verdadeiramente me incomoda aqui é que, para todos os efeitos, isto é uma daquelas coisas que se faz na universidade. Uma data de pequenas histórias coladas a cuspo, com ténues ligações. O filme acaba por só ter tanto mérito porque é um projecto de Câmaras, com bastantes mais recursos, um nome grande e pomposo que, por sua vez, atrai uma data de nomes grandes e pomposos de Hollywood. Queria ver o sucesso se fosse realizado por putos e interpretado por desconhecidos. No entanto, para que não seja só reclamar, admito que teve uma ou duas cenas bonitas e meia dúzia de muito boas falas. Voltemos à Europa.

Sex & Drugs & Rock & Roll

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Novo filme biográfico, agora sobre Ian Dury, vocalista de uma banda de uma das primeiras bandas de punk. Confesso que não conhecia os Blockheads. Conhecia músicas, claro, não sabia de quem eram. Sou um inculto. É nestas alturas que se descobre estas coisas. Sofria de poliomielite desde puto. Isso não o impediu de ter uma banda, ter uma... chamemos-lhe família, de ter sucesso e ser um perfeito idiota, como qualquer respeitával vocalista de punk deve ser. Serkis finalmente arranjou um papel de jeito, para além das esquisitices e «subalternices» que costuma fazer. Queria um Óscar, o rapaz? Se calhar queria. Uma coisa é certa, está muito bem feita a montagem. A passagem do tempo está um pouco mal conseguida. Não se dá por ela, o que é chato. Parece que toda a história passa-se no mesmo ano. Convenhamos que é um pouco de actividade a mais para tão curto espaço de tempo. Ficam as transições. Isso fica.

sexta-feira, junho 11, 2010

Nowhere Boy

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O Lennon era um menino da(s) mamã(s).

Isto assim é porreio. Se continuarem, vamos tendo a vida inteira dos Beatles (ou pelo menos do Lennon) em filmes. Acho que fazerem um antes deste tempo (adolescência) será um exagero. Parece-me que a parte de interesse estará toda aqui. Depois vê-se o Backbeat. E é esperar pelo próximo. Existirão outros por aí. Até há alguns que os próprios fizeram. Teres toda a tua vida e carreira a gerar um conjunto de obras de ficção parece-me um objectivo nobre. Já a minha dava para fazer um anúncio de TV. Daqueles minúsculos, de pouco mais de dois segundos. Ou então um filme do Manoel de Oliveira muito enfadonho. Peço desculpa, fui redundante.

quinta-feira, junho 10, 2010

The Secret of Kells

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Voltei e não da melhor forma. Muito bonito mas sem sumo nenhum. Não tenho paciência para lendas e fábulas. Qual era o objectivo?