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terça-feira, novembro 29, 2022

Oslo, 31. August


Isto é mesmo estar a gozar com um gajo.

Tomemos apenas o início do filme como exemplo. Não creio que vá spoilar alguma coisa. O filme tem dez anos. Imagino que toda a gente já o tenha visto. Portanto, a coisa começa com o nosso protagonista num quarto de motel à beira da autoestrada, com uma Sueca despida na cama. Sai e vai em direcção ao mato, a caminho dum lago ou dum rio. Não percebi exactamente o quê. É um corpo de água grande onde tenta suicidar-se. Ou então estava a treinar mergulho. Uma das duas. O certo é que, depois de vir à tona, regressa à clínica de desintoxicação, onde vive momentaneamente. Tem ordem de soltura. Foi a primeira noite que pôde passar fora da clínica. Tem agora um dia inteiro para passar em Oslo. Vai aproveitar para ver família e amigos mas, acima de tudo, tem uma entrevista de emprego.

Até o raio dos janados...

Reprise


Olha para mim todo armado em pseudo-intelectual, a ver filmes Noruegueses. Em boa verdade, já o estou para ver há algum tempo. Este e o próximo. Desde que vi o terceiro da «trilogia Oslo» deste Trier, filme considerado como «um dos do ano», do ano passado.

Não sendo desprovido de interesse - de longe -, não consigo distanciar-se do que estes caramelos fazem profissionalmente. São idiotas pretenciosos, que têm demasiado tempo livre nas mãos, logo passam-no a ler, a ouvir música, stalking autores conhecidos e em festas. É uma boa vida quando se é estudante universitário. Sem dúvida. Mas eles já passaram essa fase. É depois disso. Não têm de trabalhar porque têm famílias ricas. Não precisam. Como tal podem dar-se ao luxo de ir um ano para não sei onde, só para escrever um livro.

«Belas vidas», já dizia o outro.

quinta-feira, janeiro 20, 2022

Verdens Verste Menneske


O título international é A Pior Pessoa do Mundo. O que na minha opinião, é publicidade enganosa. Ela não comete genocídios. Não bate em criancinhas ou focas bebé. Não discrimina, ofende, agride, rouba, mata, esfola... OK, às vezes falha na reciclagem e mete papel no lixo normal. Quem nunca?

Alguns países de língua francófona apostaram em Julie (Em 12 Capítulos). O que faz mais sentido, pois o filme e parte da vida da personagem «Julie» passa-se em 12 ditos.

No fundo, o filme é sobre as relações normais duma criatura de cerca de 30 anos, com todas as vantagens e defeitos que alguém com essa idade tem. Muito «direito próprio», mas também muita coragem para tentar ou desistir de algo. Mais ímpeto, menos receio do que possa correr mal.

Não sinto saudades de nada disso. Só de ter mais tempo. Apenas essa parte.

terça-feira, junho 05, 2007

Naboer

IMDb

Três maneiras diferentes de reagir a esta coisa:
1- Nunca mais falo com nenhum dos meu vizinhos!!!!
2- Cada um com a sua. Há pessoas que chegam a casa vindas do trabalho e vêem um filmezinho ou um pouco de televisão, lêem e comem qualquer coisa. Ou metem-se ainda a fazer um qualquer passatempo tipo puzzles ou assim. Outros chegam a casa e começam lentamente a aperceber-se que são completamente loucos.
3- Quando comecei a ver isto não esperava que fosse um daqueles filmes em que passo o tempo todo com vontade de gritar para o monitor: «Não vás praí!!» «Tu és estúpido?! Não te metas com essa gaja, é o dêmo!!» «Não faças isso, não abras a porta!!» «Corre para casa e não olhes para trás!» e afins.