sábado, novembro 30, 2013

Alan Partridge: Alpha Papa

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E a escolha recaiu sobre mais uma interpretação do Steve Coogan deste personagem. Creio que cá não é tão popular. Eu mesmo só me apercebi há pouco tempo que Coogan, para todos os efeitos, tornou-se famoso com este personagem irritante. Assumi que o teria enterrado. Pelos vistos não.
 
Até me ri um par de vezes. Mais que não seja porque gosto do Coogan. Só que não consigo achar piada ao personagem. Nunca consegui. Mesmo antes do filme. Em tempos vi um par de sketches e pareceu-me só parvo. Parece que a popularidade no Reino Unido até a um filme levou. Não percebo. 

Mas serviu também o seu propósito... mais ou menos. Já não terei pesadelos sobre casas assombradas. Terei sim sobre o rabo de Coogan, que aqui surge desnudado.

The Conjuring

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- It's gonna be great.

Não. Não, não vai, querida.

Com que então foi este um dos filmes do verão? Não tanto pela qualidade, se bem que a tem. Mais porque foi uma produção de orçamento «pequeno» (comparado com os restante blockbusters), a fazer bastante dinheiro. E lá está, tem mérito. O filme é assustador, está bem feito, tem bons apontamentos a cenas clássicas de terror. Eu tive medo. Não se pode pedir mais nada.

O filme acabou por ter uma pequena coisa que irritou-me, que não vou referir. Mas no seu global divertiu-me bastante. Tanto que a seguir tenho que ver uma comédia estúpida, só para não ter pesadelos.

domingo, novembro 17, 2013

Behind The Candelabra

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Este filme é gay.

Percy Jackson: Sea of Monsters

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Mais uma daquelas coisas que só eu é que reparei, de certeza: a sequela deste universo baseado na mitologia grega foi realizado pelo deus do trovão da mitologia nórdica. Uau!

Sempre conseguiram continuar com isto. Peculiar.. O primeiro não se pagou. Este vai pelo mesmo caminho. E desde quando é que um filme deste género só tem hora e meia? Faltou orçamento, certo? Nota-se no ritmo e desenrolar do filme.

Em termos de qualidade, a sequela custou menos a ver. Fez pouco sentido. Os actores continuam maus. Só que deu para estar entretido. Acaba por ser um «filme de domingo à tarde» competente.

Não mais que isso. Também não entremos em loucuras.

sábado, novembro 16, 2013

All Is Bright

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- You don't want me to be a thief? I will stop being a thief.
- What would be left of you?


Pensava que ia ver um filme com o Paul Rudd e o Emile Hirsch. Vi um filme com o Paul Rudd e o Paul Giamatti. Foi estranho. Estava a mais de meio quando apercebi-me que via o filme errado.

E a Sally Hawkins é uma actriz do caraças. Fui eu que descobri agora. Não acredito que alguém no mundo já tivesse percebido ou mencionado algo sequer parecido. Eu sou assim. Um caça talentos extraordinário. Uma visão sem par.

O filme tem um final giro.

terça-feira, novembro 12, 2013

The Fitzgerald Family Christmas

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Confuso nos primeiros minutos. Não pela história. Mais porque Burns usa sempre os mesmos actores. Acabam por ser os mesmo irmãos e irmãs. Alguns deles foram interesses amorosos e neste foram irmãs. Às tantas pensei que fosse uma sequela e já não me lembrava dos pormenores. Pensei em interromper para dar uma vista de olhos rápida ao outro filme. Não. É um original. E engraçado. Não incrível, mas engraçado. É toda uma família grande com problemas para cada um dos irmãos, com o drama central de terem um pai que é um traste. Abandonou a família. O mais velho teve que ser pai de quase todos. Os do meio tomaram conta dos mais novos. Os mais novos não tiveram uma figura paternal de jeito. Agora é Natal. A mãe celebra o 70.º aniversário. E apesar de alguns não terem paciência para aturar outros, são uma família, que se ama e apoia nos momentos complicados, por muito que não estejam presentes nos bons.

É um filme à Burns, o que agrada-me sempre.

domingo, novembro 10, 2013

Lovelace

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...ver outra biografia feita à pressa.

A grande diferença é que esta teve realmente momentos marcantes para mim. Não necessariamente por este versão da realidade. Mais pelo filme original em si. Acho que foi uma longa metragem que marcou muita gente.

Claro que, acima de tudo, marcou a vida da Linda (preencher último nome como melhor entenderem). Foi mais uma miúda tonta que deixou-se deslumbrar por um idiota. Há é uma imagem que não passou bem no filme. A própria Linda criticou e mandou vir não só com o ex-marido. Cheguei a ler críticas à indústria pornográfica. Há um sinal claro do abuso por parte destes senhores: Deep Throat terá sido dos filmes pornográficos mais lucrativos de sempre. E a mulher, a grande estrela, quem faz o filme o que é, recebeu uma ninharia. De resto, até passa a imagem que foram bastante queridos e fofinhos com ela.

Ah, os anos 70, quando a pornografia era considerada uma forma de arte...

jOBS

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A importância deste relato é tremenda. Só aqui podemos ver imagens poderosas sobre a vida de alguém que marcou o mundo. Sei que nunca serei o mesmo depois de momentos como:
- Ashton Kutcher a fazer a barba;
- Ashton Kutcher a chorar;
- Josh Gad a chorar e Ashton Kutcher quase a chorar;
- Dermot Mulroney quase a chorar quando Ashton Kutcher já tinha quase chorado numa cena semelhante;
- A outra que não teve nome a chorar muito;
- O Lukas Haas que teve motivos para chorar... mas aguentou-se;
- Ashton Kutcher a ter que assinar um papel;
- Ashton Kutcher quase a chorar muitas outras vezes;
- Ashton Kutcher a fazer corredores, com ou sem pessoas à volta, naquele andar trongo que conseguiu imitar bem (pelos vistos) do Steve Jobs;
- Reuniões decisivas com discursos emblemáticos e votações de braço no ar;
- Ashton Kutcher descalço;
- Ou ainda... a evolução do cabelo de Josh Gad.

É inspirador. Dá vontade de...

terça-feira, novembro 05, 2013

The To Do List

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Well, let's get to work, vagina.

Para quê dizer mais alguma coisa? Só vou estragar. Aubrey Plaza mete a vagina a trabalhar. Nem mais. Até ali a dita não tinha feito nada. Já não era sem tempo. E verdade seja dita, a moça cumpre os seus objectivos, sejam listas tontas, seja tarefas específicas. Tem é que ir preparada para a universidade. Parece-me importante. Havendo algo mais a referir, só que começo a ganhar uma paixoneta pela Alia Shawcat, agora que deixa de ser tão miúda. E a Connie Britton continua lá... isto no outro lado do prisma, claro está.

segunda-feira, novembro 04, 2013

Thor: The Dark World

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Foi curioso que antes do filme deram o trailer do Hobbit, parte 2. Deu para fazer comparações. Nada a ver com história e essas coisas. Nada disso. Comparação de elfos.

No universo do Senhor da Anilha os elfos são bonzinhos... no geral. Aqui no universo deus nórdico os elfos são maus. Contudo, há pontos muito em comum. Claro que têm todos aquele ar «élfico». Acima de tudo, todos têm um cabelo incrível, sempre bem penteado. Então se formos ao contraste de cabelos entre elfos (maus) e asgardianos (bons) notamos uma diferença enorme. É que os maus têm um penteado extraordinário, com tranças dentro de tranças, dentro de tranças. Uma cena de sonho. Mesmo depois de andarem à porrada e mesmo se forem derrotados. Já os asgardianos basta apanharem um bocadinho de vento e lá se vai o penteado todo. Ainda têm umas tranças aqui e ali, mas já ameaça ser quase aquela coisa meio rasta, toda cheia de pontas soltas. E sujos, sempre. Muito sujos. Tirando o Loki. O deus do logro tem o seu cabelo muito bem mantido. Mesmo numas situações de vento excessivo, nunca desmancha nem atrapalha. Faz algum sentido, ou não fosse um rapazolas meio arraçado.

Nota para quem for ao cinema ver: ficar até ao fim. Fim, fim. Não é o fim logo após o fim, antes do genérico final. É até as luzes da tela e sala acenderem, fim.

domingo, novembro 03, 2013

Planes

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Qual é a cena do melhor corredor de seja o que for ser sempre um idiota? Acontece em todos os filmes de animação de corridas. Seja carros, aviões, barcos ou o raio. Há sempre um gajo que ganha tudo e é um palerma salafrário. O público idolatra-o, mas apenas porque não o conhece. E vamos ainda mais à frente com esta questão: sendo que o herói vai passar a ser o novo campeão, a ganhar tudo, será que também vai tornar-se um idiota? Ou só ficam ainda mais idiotas aqueles que começam por ser idiotas? Sê-lo não será condição para o ser campeão, senão o herói não conseguia.

Há aqui uma possibilidade de torcermos por um herói que tornar-se-á o vilão que odiamos originalmente. Não é assustador?

Já o filme não é nada de especial. Não era assim grande fã do universo criado. Acho que, acima de tudo, porque é para miúdos. Não critico. Não será é para mim.

Turbo

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Esperava uns caracóis saídos da casca, por assim dizer. Não esperava um caracol todo speedado com nox. É esta a mensagem que queremos passar aos miúdos, que se mandarem um mergulho em nox, o raio do líquido altera completamente o ADN ao ponto de poder entrar numa corrida de carros... sem o carro?

A piada é parva, mas chama a atenção para o grande problema do filme: a história. O caracol salta de fantasias para a realidade de entrar no Indy 500. Sem carro. Sem preparação. Só com nox a alimentar-lhe o organismo. E não é como se conseguisse falar. Os humanos percebem-nos... porque é fácil perceber um caracol, claro. Sei o ridículo que soa estar a questionar uma premissa de filme animado, mas é exagero. Até entendia uma data de caracóis a fazerem corridas como deve ser. Entrar numa corrida de carros, com humanos, é parvo.

E há ainda dois pontos importantes a reter:
- Ficar em segundo na primeira corrida profissional realizada, com adversários de outra espécie muito superior, com mais meios e experiência, não era suficiente. Ou ganhavam ou então não havia mérito nenhum.
- Os campeões de qualquer modalidade de corridas são sempre uns idiotas.

Já desenvolvo mais o segundo ponto.

sábado, novembro 02, 2013

The Lifeguard

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A possibilidade de ver Kristen Bell de fato de banho traz-nos a história duma moça a roçar os trinta anos, a ter uma crise de meia idade.

Bell era uma nerd no secundário. Sempre foi melhor aluna. Foi virgem durante demasiado tempo. Tinha amigos que faziam tontices, mas era a mais certinha de todos. Vivia resguardada numa terriola no meio do campo. E, como tal, estava entediada de morte. Cortamos para quando o filme começa: Bell está frustrada no trabalho e na grande cidade de Nova Iorque. Muito porque o namorado (e patrão) é também noivo de outra. Atrofia e volta para casa, para onde se sentiu segura pela última vez. E será possível criticar? Não, claro que não. Porque todos nós já sentimos essa vontade de voltar atrás e dar cartas novamente. O espectador consegue identificar-se com a personagem de Bell porque é uma coisa mesmo muito comum. A única pequenita diferença é que se eu voltasse para a terrinha para ter uma crise de terço de idade e me enrolasse com uma miúda de 16 anos... bem, digamos que não teria oportunidade de sair da cidade de forma calma e descontraída.

Voltando à única parte que interessa aos homens: bastante fato de banho; acima de tudo fato de banho com calções de ganga rasgados (muito bom); há sexo mas vê-se mais homem; algum rabo e, finalmente, bom sideboob.