quarta-feira, agosto 31, 2022

I Love My Dad


Um pai, distante do filho - fisicamente e não só -, tenta reaproximar-se. Ou, pelo menos, manter alguma ligação. O que não é fácil através de Facebook e mensagens, convenhamos. O filho decide quebrar a ligação que, no entender dele, não era saudável. Bloqueia o pai em tudo. Desesperado, este último cria um perfil falso no Facebook, para estar a par do que o filho faz.

Até aqui é, de certo modo, razoável. Não bom. Não saudável. Mas dá para perceber. O que não se entende é porque cria um perfil duma moça gira e desenvolve uma relação mais «séria» com o filho! Sim, o pai catfished o filho.

E a história é baseado na realidade, já agora. Aconteceu mesmo.

terça-feira, agosto 30, 2022

Thirteen Lives


Histórias em cavernas são sempre aterradoras. Não sofro de claustrofobia, mas andarei lá perto. E o que estas pessoas, estes miúdos passaram, é algo saído dos piores filmes de terror.

Doze miúdos mais o seu treinador de futebol entram numa gruta. Normal. É uma gruta exploratória, a roçar o turismo. Excepção feita quando chove. Aí é super perigoso. Foi o que aconteceu. De repente começou a chover à grande. Foram precisas 5000 pessoas, de vários países diferentes, para salvar estas treze vidas.

Eu não me lembrava desta história. Aconteceu durante o Mundial '18. A Bélgica chocava o mundo ao eliminar o Brasil, e estes miúdos tornaram-se os «timmy fell down the well» - uma história de muito apreço na ficção (e realidade) norte-americana -, mas foi uma história «em esteróides».

Ao começar a ver o filme interrogava-me como é que se faz um filme com duas horas e meia sobre um salvamento de miúdos duma gruta. Pois que Howard fê-lo com muitos planos dentro de água e música de fazer-nos roer as unhas até ao pulso. Tive de olhar para o telemóvel várias vezes. Foi necessidade. Estava a ser demasiado. E isso sempre diz algo sobre a intensidade do filme.

segunda-feira, agosto 29, 2022

Samaritan


O Stallone decidiu fazer um filme de super-heróis. Não é o primeiro. Já tinha aparecido no GotG Vol. 2, num papel pequeno. E acho, sinceramente, que se lhe oferecessem um bom papel num filme da Marvel ou da DC, aceitaria sem grande hesitação. O homem sempre quis fazer filmes que entusiasmassem o público, que tivessem linhas de bons contra os maus. Interpretar um tipo com capa, que tem de suplantar-se para vencer no final do dia... Quer dizer, eu acabei de descrever o Rocky, certo?

Samaritan não é brilhante. Para todos os efeitos é uma história de underdogs que enfrentam os meliantes do bairro. A diferença é que um deles tem poderes e andou desaparecido durante uns tempos. Mas tem umas cenas de acção engraçadas. E o canastrão continua a ter pinta. Ele é uma das grandes estrelas de Hollywood. A verdade é essa. E isso passa na tela. Dá para sentir. E, como tal, não dá para ficar indiferente.

domingo, agosto 28, 2022

Day Shift


É um universo com vampiros. Em tempos eram conhecidos dos humanos. Pelos vistos até idolatrados. Hoje em dia vivem na escuridão, como é comum nestas histórias. E os humanos na ignorância. Há caçadores de vampiros. O Snoop Dog é um deles: o «Black Cowboy». Sure. Mas não caçam para salvar a humanidade. Caçam para sacar os caninos, pois valem muito dinheiro. Para quem? Não é explicado. OK. Há uma união de trabalhadores, de caçadores de vampiros. Cheios de regras e burocracias. Seja. Foxx finge ser um tipo que limpa piscinas. É o que diz à família. Pelo meio caça vampiros. Matou a vampira errada, pois é filha duma mega vampira, com planos imobiliários megalómanos. Certo.

Tudo isto é aceitável. Suspension of disbelief. Se vejo um filme com vampiros tenho de aceitar estas coisas. Mas o último terço... Que coisa trágica. Desenvolveu-se muito mal. A começar e a acabar com a má da fita a ter a família de Foxx durante imenso tempo, longe dele, ameaçando tornar a miúda vampira e incitá-la a comer a mãe, mas não fazendo nada. Fica só à espera de... alguma coisa, sei lá.

Vampiros são pacientes, é verdade. Sempre têm mais tempo que nós. Nunca vi um vampiro irritar-se na fila dos Correios, por exemplo.

sábado, agosto 27, 2022

Look Both Ways


Alguém decidiu fazer um Sliding Doors com uma jovem universitária.

Todos nós já o pensámos. Como seria a minha vida se... Eu nunca passei pelo que a moça passou. Nunca tive um «susto» que pudesse dar em gravidez. Imagino que muita gente tenha passado por isso. Até malta que conheço, mas que não cheguei a saber. Mesmo assim tenho demasiados momentos em que penso como a minha vida teria sido, se tenho tomado um ou outra decisão. E este filme mostrou-me que sou a última pessoa que pode fazer isso.

Eu não tenho, nem nunca tive, planos. Esta moça tinha um plano de cinco anos. Só que engravidou. Ou melhor, numa realidade engravidou. Na outra manteve o plano. Mas na primeira teve de tomar decisões. Como tal, a vida mudou. Eu sempre escusei-me a tomá-las. Simplesmente deixei rolar. Como tal, a vida que tenho é a vida que sempre teria.

Só demorei 42 anos a perceber isso. Mais vale tarde, ?

sexta-feira, agosto 26, 2022

Top Gun: Maverick


Estou sem palavras. Tenho de as encontrar, senão o post fica um bocado pobre. Não é fácil, no entanto.

É incrível o quão longe Hollywood vai, só para massajar o ego do Tom Cruise. Tanto na realidade como na ficção.

No mundo real, Cruise fez bullying e levou a sua avante. O filme só podia sair no cinema, com condições para ter salas cheias e bater recordes. Não há cá nenhum plano B de streaming. Tinha razão. Esta sequela fez bom dinheiro. Não foi altruísmo, entenda-se. Acredito que tivesse fé no projecto, mas Cruise é dos últimos actores em Hollywood com contratos de regras antigas. Ele deve receber uma batelada de percentagem de bilheteira.

Já na ficção a coisa atinge patamares mais absurdos. Não só o homem continua a pilotar, como é melhor que os miúdos, acabando a liderar a missão no ar, quando era suposto ser só o «professor». Derrota inimigos com tecnologia muito, mas muito inferior. Será um equivalente a fazer um duelo de pistolas, mas com uma fisga. A história é tão estapafúrdia de meter o homem num pedestal, que a única coisa que poderia justificar tamanha parvoíce seria ele ter morrido na primeira cena e sonhado tudo o resto, de tão perfeito que tudo decorreu. Não sou o único a achá-lo, já agora.

Maverick é exactamente o mesmo filme que o original. Sem tirar nem pôr. Chega a ter músicas e mesmo cenas inteiras do primeiro, e é a meeeeeeesma premissa, com o desenrolar todo igual. Ah, e claro que tem uma cena na praia. É absurdo o quanto este filme é o primeiro. Mas não deixa de ser interessante, claro. Porque tem emoção. Porque o palerma tem carisma. Porque torcemos pelos pintas que aprendem humildade ou coragem, consoante o que precisavam. Porque são aviões aos tiros no ar. Porque está tudo muito bem filmado. E também porque roubou a cena do Star Wars da destruição da Death Star.

Ah pois é! Pensavas que não reparávamos? Teve piada, mas não enganas ninguém, Tomás!

quinta-feira, agosto 25, 2022

DC League of Super-Pets


Ainda a Internet não existia e não era comum saber-se que, para ter sucesso nas redes sociais, nada como estar associado a animais. Muito antes do Instagram ter páginas de gatos e cães, que fazem mais dinheiro que muita gente, a DC reescreveu a história do Superhomem e deu-lhe um cão.

Chamem-lhes parvos.

Krypto era personagem da família super. E muito amado foi. Ainda será, imagino. Suponho que o personagem exista. Pelo menos não conheço nenhuma história em que o Sups virou John Wick e varreu toda a gente. Se bem que seria uma bela história de se ler. Não sei se este filme teve sucesso. Ainda não fui ver. Tem tudo para dar certo. Estivesse eu na reunião de discussão da ideia e ficaria muito em pontas. Tenho ainda a dizer que, para além de ser uma bela ideia, a execução também não foi nada má.

quarta-feira, agosto 24, 2022

A Nice Girl Like You


Que filme tão estranho.

Não, não me refiro à temática. Acredito piamente que uma moça, logo após o namorado trocá-la por pornografia, decida entrar numa descoberta sexual, pesquisando e experimentando uma data de coisas. Quer educar-se, para que os erros do passado não se repitam. Faz todo o sentido. Ou não fosse o filme baseado num livro de memórias.

Acho estranho por causa da execução. Teve várias cenas com «coisas a acontecerem», com propósitos estranhos. A relação com o novo rapaz não faz qualquer sentido, já que num momento há problemas vindos do nada, tudo para pouco tempo depois estarem numa relação perfeita. Ninguém fez o que seja para chegar a este resultado.

Lá está. Estranho.

terça-feira, agosto 16, 2022

Brian and Charles


Saído do umbido de Gervais - qual bola de cotão -, este cavalheiro parece ter aprendido a andar e já faz as suas próprias coisas. Claro que este papel de protagonista, de tipo excêntrico da aldeia que gosta de inventar coisas, está algo ao nível de todos os outros que lhe conheço. Suponho que seja um tipo criativo e tem mérito por ter escrito a história.

Brian and Charles não é nada mau. É um filme simpático sobre uma amizade improvável, entre um tipo esquisito e o robô que criou. De alguma forma. Não é claro o processo. Mas é bastante normal. Aposto que todos conhecemos pelo menos uma pessoa que terá passado pelo mesmo.

segunda-feira, agosto 15, 2022

Big Gold Brick


Este filme é a pior m€rd@ que vi nos últimos anos. E eu vejo coisas bem más. Mas a minha senhora pediu para ver, por um qualquer motivo. Não tenho como dizer que não. A pobre coitada vê muita porcaria à minha custa. Só que é mau. Tão, mas tão mau. Mau que dói.

Tenta ser uma história tipo Paul Auster, uma espécie de história real e negra, com um pouco de fantasia «real». Um gajo no buraco, a ser atropelado e tornando-se no biógrafo do tipo que o atropela. É uma forma do último não ter complicações com a polícia. Neste processo conhece uma família peculiar. Uma esposa mais nova e promíscua, que à primeira tentativa procura ter sexo com ele. Uma filha por quem se apaixona. E um filho esquisito, que faz cenas.

Vamos sabendo desta história em flashbacks, narrados e contados pelo protagonista, enquanto dá entrevistas no «presente», ou conhece uma fã num estacionamento e responde a perguntas sobre a história, ou tem consultas psiquiátricas onde aborda os traumas. Sim, porque pôs esta história toda em livro e é agora um autor bem sucedido e famoso. É uma história dentro dum filme, sim. E faz tudo isto com uma representação atroz. Parece que procurou encarnar o Tommy, no famoso filme The Room. O que sim, implica que está ao nível de das representações no Riscos. Talvez até pior.

São mais de duas horas que nunca recuperarei e por pouco não tive de lavar os olhos com lixívia.

domingo, agosto 14, 2022

Jumanji: The Next Level


O início é igual ao anterior, mas depois lá dá a volta. E estava eu a pensar quem interpretava o mau da fita, pois não o reconheci à primeira, mas ao vê-lo bem lembrei-me que o GoT ainda estava na moda, nesta altura. Faz sentido ser o Hound.

Publicava eu o post anterior quando apercebo-me da data em que saiu. A primeira sequela sai em 2017 e este em 2019. Não foi assim há tanto tempo, mas na minha cabeça eram do início da década. Talvez até antes. Passou-se tanto desde então. Pelo menos desde 2017, para mim, não esquecendo a esquisitice que já estamos a esquecer (felizmente) do que foram os últimos dois anos e pouco.

Verdade seja dita, se calhar, em situação normal, já teríamos visto o terceiro. Talvez a popularidade dos actores impedisse que houvesse um em 2021, seguindo a lógica de dois anos de intervalo. Nem quero imaginar como será a agenda do Rock. Mas este ano de certeza que teríamos o terceiro episódio desta saga. Porque convenhamos que WttJ foi o filme mais bem sucedido da Sony. E Level teve também bastante sucesso comercial.

Vamos pensar como seria a nossa vida sem os acontecimentos COVID? Nah, isso roçaria a ficção científica, e estes filmes estão mais no reino da fantasia e acção. E muito que tem o filme de ambos, para o regozijo deste humilde publicador de posts que ninguém no mundo pediu.

Fiquemos pela ficção na tela. E venha de lá esse terceiro! Venha ele quando vier.

sábado, agosto 13, 2022

Jumanji: Welcome to the Jungle


Ambas as «sequelas» ficaram disponíveis na HBO Max. A primeira há algum tempo. A segunda este fim-de-semana. A minha senhora não viu nenhuma. Porque não fazer uma double feature?

Digo «sequelas» entre aspas porque não há assim tanto em comum com o original. OK, sim, o universo é o mesmo e o jogo idem (apesar da evolução). Mas dos personagens principais do primeiro temos apenas uma singela referência ao personagem do Williams, ao sítio onde viveu quando esteve dentro do jogo. Basta isso, atenção. Não precisava de mais. Mas note-se que a referência nem faz muito sentido. Williams, no primeiro, fala duma realidade que em nada era semelhante ao que vimos. Siga. Não me faz confusão nenhuma. Quis apenas frisar que são coisas bastante diferentes.

Welcome to the Jungle continua a ver-se muito bem. É divertido e tem um elenco porreiro. É perfeito para uma tarde de demasiado calor, em que a vontade de fazer o que seja está longe dos nossos pensamentos. Vá, também se aplica a um dia chuvoso. É uma boa desculpa para estar no sofá, no fundo.

quarta-feira, agosto 10, 2022

The Binge


Que filme é este?!?!

É de 2020. Tem dois anos! É sobre uns amigos a f0d€r€m-s€ todos, de todas as maneiras e feitios, na única noite em que isso é possível. Porque neste mundo todas as drogas e álcool são ilegais. Completamente proibidas. Não se encontram em lado nenhum. Mas, ao estilo do Purge, há uma noite em que tudo é legal e encorajado. Um dia para snifar, chutar, lamber, chupar, inalar ou ingerir o que se quiser.

Como é que não sabia da existência deste filme? Como é que vejo-o na Disney+?! Não é que seja brilhante, mas é uma comédia parva. Eu gosto e vejo sempre as comédias parvas. Será que vi o filme, decidi experimentar uma noite destas e esqueci-me que o vi?

Só pode.

segunda-feira, agosto 08, 2022

Not Okay


Este filme veio com aviso. Não de violência ou doenças terminais. Tem um aviso acerca da interpretação duma mulher vilã. Já não me recordo das palavras exactas, mas é algo do género. A sério? É preciso alertar duma coisa destas. OK, não viste o trailer. Não leste o resumo ou críticas. Não sabes nada do filme. Mesmo assim clicas na imagem, ao aparecer na app da Disney+. Essa parte é estranha só por si, mas podes ser fã da Zoey Deutch. Seja. O filme começa. Tem influencers.

Não é suficiente para saber que o filme tem vilões?

PS - Não foi de propósito, mas esta moça apareceu outra vez. São dois filmes seguidos. Ela vai aparecer em tudo, a partir de agora?

domingo, agosto 07, 2022

Don't Make Me Go


Este filme tem uma mensagem esquisita. Quer dizer, antevia-se um final terrível. A própria miúda protagonista, logo nas primeiras falas, alerta que não vamos gostar do final. Não é bem quebrar a quarta, é mais ela ser narradora em algumas partes.

Acontece que aconteceu. Não gosto nada do final. Não por ser mau. Antes pelo contrário. É só trágico. E eu sabia que ia ter um final trágico. Mesmo assim.

sábado, agosto 06, 2022

Honor Society


Eu sei. Eu sei! Mais um filme sobre adolescentes? Não nego que lhes acho piada, mas à custa dos serviços de streaming, que nestes filmes encontraram uma autêntica mina de ouro, realmente estão a ser feitos demasiados. Posto isto, Honor Society não foi nada mau. Fugiu a clichês e teve um desenrolar de história até algo original. O fim é o mesmo. Todos «felizes para sempre». Duh! Mas chegámos ao final de forma diferente. E diferente é sempre bom.

Ok. Não é de todo verdade. Nem sempre. Não sei porque escrevi isto. Neste caso específico, o «diferente» ajudou a gostar mais do filme do que esperava.

Paws of Fury: The Legend of Hank


Para um filme de animação pequeno, isto tem um belo elenco, culminando no hilariante Mel Brooks, sempre com os seus trocadilhos. Não é necessariamente um elenco bem escolhido, atenção. O Cera faz o costume. Nem mais, nem menos. E Jackson ensinou-nos há muito que não é um bom mentor. Basta ver nas prequelas de Star Wars. Mas, mais que isto, Paws tem uma história simples, engraçada e inteligente, cheia de coração e tantos, mas tantos cat puns.

Foi uma surpresa simpática, a completar esta double feature de animação, numa manhã de fim-de-semana.

Green Lantern: Beware My Power


Há lá coisa melhor que um sábado com sol e desenhos animados?

Gostei da origem e interpretação que deram ao John Stewart neste filme. Não sei até que ponto gosto da história em si. Misturaram umas quantas narrativas da BD. Desde logo a guerra Rann-Thanagar, que foi demasiado simplificada e podia ter dado um par de filmes só por si, parece-me. Depois, o Sinestro / Parallax / Evil Hal Jordan com uma data de anéis. Essa imagem...

Na BD, a razão de Hal tornar-se mau foi um desenrolar que tive muito prazer em ler. E foi algo bem mais desenvolvido do que «o Sinestro apanhou-me a dormir e meteu-me um bicho grande na boca». O bicho é o Parallax! Não é nada disso! Chiça, que mentes perversas.

No fundo, simplificaram algumas coisas para poder fazer este filme. Como é normal. E entendo. Só não sei se gosto.

sexta-feira, agosto 05, 2022

Prey


Quando soube do projecto, o que imagino tenha acontecido ao ver um primeiro trailer (sei lá eu se alguém está ou não a fazer um Predador), achei a ideia bastante parva. O primeiro Predador arriou uma data de militares, mais quem estava à volta. O segundo andou a caçar na selva que é Los Angeles, a matar e pendurar membros de gangues jamaicanos e afins. Era suposto acreditar que uns quantos nativo-americanos, no séc. XVIII, tinham qualquer hipótese?

Claro está que a minha ideia dum Predador inclui uma data de tecnologia. Tanto armas como equipamento. Não será bem o caso há trezentos anos. Nessa altura os ditos tinham bastante tecnologia - convém não esquecer que viajam pelo espaço - mas não toda a que lhes conhecemos. Têm quase tudo. Mas não tudo. E isso dá alguma hipótese.

Não dá nada! Pensar que poderíamos lutar contra uma criatura destas, que se torna invisível e tem setas guiadas a laser, é só parvo. Mas deu gozo ver a moça a safar-se. Moça essa que nada deve ao Arnaldo ou ao velhote Glover. Entrou, de caretas, num clube bastante restrito. E bem.

quinta-feira, agosto 04, 2022

Wedding Season


Fico muito contente que os estado unidenses tenham descoberto a cultura indiana e a estejam a aproveitar na sua ficção. Quer dizer, os britânicos já o fazem desde o século passado, mas OK. E mais contente fico que continuem a tentar fazer comédias românticas clássicas. Tudo isto é bastante apreciado. Já o último terço deste filme...

Para além do conflito forçado, toda a cena final foi para além de cringy. Mas foi um bom esforço, pessoal. Não desanimem. Estou cá para apoiar... Continuando a ver. E criticando quando acho que não foi bem feito. Do conforto do meu sofá. Onde serei a parte menos relevante e produtiva de todo este processo.

quarta-feira, agosto 03, 2022

Lightyear


Estreou hoje na Disney+ e, como que de propósito (claro que foi), foi revelada finalmente a reacção de Tim Allen à grande polémica, de não ter sido escolhido como a voz principal neste filme. Afinal, ele interpretou o papel em quatro filmes de animação bastante consagrados. Só que se formos a analisar, faz sentido. O tipo que faz a voz no filme nunca é o que faz a voz dos brinquedos. Para estes arranjam um tipo barato, com uma voz parecida, ou que consiga imitar o original. O James Earl Jones não andou a gravar som para os bonecos do Darth Vader. Era só o que faltava. Percebo a irritação de Allen. Foi o original e agora passou a ser a cópia. Ninguém gosta de ser relegado para segundo plano.

Já sobre o filme, não sendo a coisa mais brilhante de sempre, está longe de merecer a má cotação que tem no IMDb. Presumo que seja a malta fã dos Toy Story, indignados com a questão do Allen e disto não ter nada a ver com esses filmes. Votaram negativamente, em fúria e em massa. Lightyear não tem mesmo nada a ver com os Toy Stories, mas também não me parece motivo para boicotar o filme.