segunda-feira, julho 26, 2010

Diary of a Wimpy Kid


Que ridículo. Queria saber o porquê do êxito dos livros, o porquê de venderem tanto. E o que me apercebi é que já cheguei ao cúmulo de preferir ver o filme, do que ler o livro. Para mais, isto são livros infantis!

E o puto é muito irritante. Não percebo a piada da coisa.

domingo, julho 25, 2010

Call Girl


efepfeocdksds Soraia coiso e tal e cenas e cvrseprroifjwiorw seios cpsdijffpisjfps tops... muitos. Coiso e tal. Filme. Isso. Certo. Pois.

...

Ok, já me recompus. Não é fácil, isto. Há coisas que baralham um homem. A moça é fotogénica. Disso não haja dúvida. Já a vi ao vivo. Mais pequena do que seria de esperar. Gira nas horas, claro. E o filme... não está mau, não. Diálogos mais credíveis. Os actores do costume a safarem-se bem, mesmo nas cenas mais duvidosas. Um bom desenlace da história. Melhorias à vista.

The Back-up Plan

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Faltam alguns minutos para acabar e estou a pensar em não o ver todo.

É engraçado como temos a J-Lo e depois não há mais ninguém conhecido. Ou melhor, há um ou dois conhecidos, mas tudo b-list. Das duas uma, ou a mulher é tão irritante que têm que arranjar desconhecidos para trabalhar com ela, ou então decidiram estoirar todo o dinheiro na estrela e ficaram sem mais para arranjar gente decente. Acredito que seja a primeira, mas se foi a segunda, não me parece que seja boa aposta.

J-Lo acaba de ser inseminada artificialmente quando conhece este gajo que ninguém sabe quem é. Apaixonam-se, vá-se lá saber porquê, sendo que a mulher já está grávida antes de haver sexo. Depois acontecem coisas que deveriam ser engraçadas. Outras bonitas e românticas. Algumas dramáticas. Nenhuma cumpre a sua função.

Com este filme reparei na nova tendência das comédias românticas. Os dates já não são perfeitos. Já não corre sempre tudo bem e o casal tem uma noite mágica. Em boa verdade, esta nova versão falível é muito mais realista. Há sempre alguma coisa que corre mal. O pessoal não liga desde que se goste da pessoa. Por outro lado, nesta nova versão Hollywood, há sempre algo de extraordinário a acontecer. Não são perfeitos, corre alguma coisa mal, mas essa coisa que corre mal, corre extraordinarimante mal, tornando o date especial. Sempre o mesmo objectivo, só que com caminhos diferentes.

Purple Violets

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Are you going soft on me, Mr. Burns?

Dois amigos. Duas amigas. Formaram dois casais na faculdade. Por um motivo ou outro, as relações acabaram, na altura. Encontram-se em Nova Iorque 12 anos depois, furtuitamente. Foram casos de «the one that got away». Burns quer pedir desculpa a Grace por tê-la traído. O pretty boy e Selma Blair têm uma ligação, por serem ambos escritores, embora só ele esteja mesmo a escrever e a ter bastante sucesso. Selma vende imobiliário.

Giro. Não é dos melhores de Burns, apesar de ter alguns bons diálogos, como sempre. O final é extremamente lamechas. Percebe-se, mas irritou um bocado. E não percebo o fenómeno Selma Blair. A mulher tem uma cara de enjoada, loira totó em tudo o que faz!

Shrink

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Um pequeno conjunto de pessoas de Hollywood têm entre elas, em comum, o psiquiatra. Kevin Spacey está a «lidar» com o suicído da esposa através de uma dose severa de automedicação de ganzas. Temos uma paciente cuja mãe se suicidou. Gosta de filmes. Temos pessoas ligadas ao cinema e pessoas a tentar entrar. Temos actores e actrizes que, por muita fama que tenham, não são felizes. Aliás, acho que ninguém aqui é feliz. Suponho que seja o mote. Não, o agente era... bem, estava contente. Neurótico em relação a germes, mas não assim tanto, já que foi para a cama com uma aspirante a actriz novinha.

Nada de especial. Vê-se. Tem meia dúzia de bons pormenores e alguns bons actores. Foi o que se arranjou para tentar entrar de forma calma no dia. Não foi uma má escolha.

sábado, julho 24, 2010

Birds of America

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Por muito que tente não começar assim, não consigo: a Ginnifer Goodwin é gira que se farta. Tem um nome engraçado e no filme é um bocado slutty. sigh

A família de Matthew Perry é meio desconchavada. A mãe faleceu por doença e o pai, antes disso, caiu misteriosamente da janela. O adolescente Perry teve que tomar conta dos irmãos mais novos e não se pode dizer que tenha feito um excelente trabalho. Ben Foster é alucinado e procurado pela polícia e Ginni mal dorme desde que saiu (fugiu?) de casa dois anos antes. Os dois regressam a casa, numa altura que Perry e a esposa estão à espera da promoção para terem os seus próprios rebentos, que tornar-se-ão «excêntricos» também, muito provavelmente.

Nights in Rodanthe

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Alguém
me dê
um tiro
agora
POR FAVOR!!

Richard Gere é um médico bem sucedido, tão focado na carreira que ignorou a esposa até esta sair de casa, e fez com que o filho fugisse para um país qualquer da américa latina. Uma operação corre mal, a paciente morre, Gere nem sequer falou com o marido da falecida, até que este pede para ir lá a casa, bater um papo e resolver a coisa entre homens. Seria de esperar um qualquer duelo ao nascer do sol. Ficaram-se pelo choro numa sala de estar. Que meninas.

Diane Lane, de cabelo curto mas gira que se farta na mesma, está recém-separada. O marido saiu há sete meses mas pede para voltar. Lane vai um fim-de-semana tomar conta da estalagem duma amiga, em Rothante, no final de época. Rothante fica numa ilha não sei aonde. E o único hóspede é Gere, na cidade (vila?) para ver o marido da outra que lhe morreu nas mãos.

Apaixonam-se no meio de tempestades e com a praia à beira (pudera!). Dois dias depois, Gere, sem conhecer a mulher de lado nenhum (pelo menos não biblicamente ainda), já dizia que qualquer homem era estúpido em deixá-la (o que um gajo diz para levar uma moça para a cama!).

Vão estar juntos. Decidem isso nos quatro dias que se conhecem. Gere precisa só de ir ao Tondoliguai, ou onde raios está o James Franco, supostamente a praticar medicina, como o pai, mas sem a parte de cirurgião arrogante. Nós sabemos bem o que Franco andava por lá a fazer, certo? sniff sniff Gere quer criar uma qualquer ligação com o filho. O problema é que Curdiluzaguai é um sítio lixado, e quando a lama começa a deslizar... epá, é uma chatice.

Nights in Rodanthe tem pouco mais de hora e meio. Ali por volta da hora e pouco parecia que já tinha acabado. Não vi grande enredo ainda por acontecer. Temi o pior. Eu sei, não seria de esperar grande coisa desta película. Só que já era a terceira tentativa da noite e não tinha paciência para continuar a procurar. Não odeio Gere. Gosto muito de Lane. Era um romance lamechas, sim. Tudo bem. Não tenho problemas com isso. Tenho problemas com este tipo de últimos 20 minutos.

sexta-feira, julho 23, 2010

The Invasion

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Uma estação espacial despenha-se na terra. Na fuselagem traz um vírus que rapidamente infecta boa parte da população. Durante o sono, o vírus propaga-se e toma conta do corpo. É uma entidade que torna os humanos serenos e desprovidos de emoções de maior. Não há razão para guerras, homicídios ou qualquer espécie de violência. As nações começam a unir-se e o planeta começa a caminhar para a utópica paz. E depois vem a Nicole Kidman mais o seu puto ranhoso que é imune, e estraga tudo.

Paz mundial.

Para tal bastaria abdicar de paixões e fúrias. Deixava de haver desporto e o sexo deixava de ser animalesco.

Nah! Gosto muito de torcer pelo meu Glorioso, mesmo quando perdem.

quinta-feira, julho 22, 2010

Repo Men

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Há tanta coisa de errado aqui, que tive que começar antes que o filme acabasse.

Comecemos pelo elenco. Temos a menina que é o Jude Law a fazer de durão, estrela da equipa, ex-militar, killing machine. Passamos pelo Forest Whitaker que é o amigo/arqui-inimigo de Law. Sim, esse Forest, o do olho lixado. Aparece uma mulher do Community, que faz papel de mãe de família, a fazer de líder rebelde, que ameaça rebentar a cabeça de Law. O love interest é completamente escusado e desprovido de sentido, como muitas deles são. Isto tem a pior interpretação do gato de Schrödinger de SEMPRE!! Não, Law, minha besta, não é nada disso! O enredo é bastante fraco e pouco credível. A premissa... por muito que a sociedade tivesse decaído, às tantas é aceitável que se matem pessoas apenas para uma empresa reaver os seus bens?! Ok, aqui falamos de declínio da sociedade. Tudo bem, seja. E o pior. O pior de tudo é que durante o filme é dado um ar de impending doom e pensamos que o personagem principal (Law) irá morrer no final. Nada disso. Que deprimente.

Ok, o final surpreendeu-me. Muito porque já estava em modo mandar vir. Mas o que é certo é que surpreendeu-me. Dou-lhes isso.

PS - Entretanto lembrei-me de outra cena que deu alguma volta ao intestino delgado. E esta é grave. Eles tentaram (ênfase no «tentar») replicar a cena do corredor do Oldboy! Epá, não se faz.

terça-feira, julho 20, 2010

The Bucket List

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Fui só eu a achar a relação de Freeman com Nicholson um bocadinho gay? Mais de Nicholson com Freeman, é verdade.

Tens seis meses de vida.
boom

A coisa teria mais impacto se não estivessemos a falar de velhadas. Se fossem gajos novos estaria aqui agora a chorar «não, por favor, a mim não». Não que seja um gajo muito novo. Neste caso... bem, é prova de que mesmo gajos velhos e ricos têm coisas que se arrependem de ter feito mas, acima de tudo, coisas que se arrependem de não ter feito.

Freeman, com uma sorte dos diabos e por causa daquelas coisas fortuitas, que mais do que na vida real, acontecem muito (demasiado?) nos filmes, partilha um quarto com Nicholson., um velho rico um pouco excêntrico, dono daquele e de outros hospitais. Ambos recebem a notícia que vão morrer dentro de seis a doze meses. No período que passam no hospital tornam-se amigos (amantes?) e decidem fazer o que lhes dá na gana, no curto espaço de tempo que têm. A fortuna de Nicholson permite-lhes portarem-se como miúdos e fazer judiarias à grande.

Tens seis meses de vida.
boom

Bora aí fazer umas coisas.

Big Night

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Com um elenco até bastante aceitável, é estranho que a primeira pessoa a aparecer «em cena» seja Marc Anthony!

Stanley Tucci (ainda com cabelo) e Tony Shalhoub são irmãos, emigrantes na América. Têm um restaurante italiano que vai de mal a pior. Shalhoub é um óptimo cozinheiro, só que demasiado diva. Tucci vai gerindo a coisa, mas sem grandes resultados. Um «amigo», dono de outro restaurante, arranja uma vedeta da música para aparecer no restaurante dos irmãos, para tentar ajudá-los a dar a volta ao negócio. Shalhoub esmera-se e dali sai uma senhora refeição.

Péssimo filme para ver quando se tem fome. Pior ainda se não se tiver grande coisa para comer em casa. Óptimo filme para quem consegue tirar truques só de ver cozinhar. Tucci e Campbell Scott realizaram o filme em 96, que é curioso só por si. Giro.

sábado, julho 17, 2010

Astro Boy

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Baseado em manga (ou será mangá?), Astro Boy conta a histório do pinóquio, mas em robô. Nic Cage é um cientista conceituado, criador de robôs que servem a humanidade... ou o que resta dela, mais ou menos. Depois de destruir maior parte do planeta, poluindo-o, uma boa parte dos humanos eleva uma montanha até aos céus, vivendo na idílica cidade voadora. O filho de Cage morre, num acidente numa experiência militar. Destroçado, o pai decide construir um novo filho, só para o rejeitar porque não é a mesma coisa. Depois o puto voa e manda uns tiros pelo rabo (a sério, ele tem metralhadoras no traseiro!), para além de que junta o mundo lá em baixo com a cidade lá em cima.

Mammoth

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Uma filipina vai para Nova Iorque trabalhar como ama-seca duma miúda, filha de pais novos, ricos, bem sucedidos. O objectivo é ganhar dinheiro para poder pagar uma casa nova, para poder pagar as escola dos dois filhos, para ter dinheiro para médicos, roupa, etc, para os miúdos. Mudou-se para o outro lado do mundo, onde cria a filha de outras pessoas, para poder ganhar dinheiro para criar os seus próprios filhos, que ficaram nas Filipinas com a avó. Já o casal americano tem tudo. Vivem no Soho numa casa brutal. Ela é médica, ele é milionário porque criou um site de jogos. O palerma vai de jacto privato assinar um contrato de 45 milhões à Tailândia. Têm dinheiro para as melhores escolas, podem comprar qualquer tipo de prendas por qualquer capricho. Têm tudo para dar à criança. Menos tempo. Por isso têm que pagar a alguém para tomar conta dela a tempo inteiro. Alguém que vem... do outro lado do mundo.

Alguém me explica a lógica?

terça-feira, julho 13, 2010

Next

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Bem disse que precisava de testosterona, mas isto foi um pequeno exagero.

Nic Cage tem um dos poderes mais ridículos de sempre. E não, não falo do aspecto horrível do cabelo. Cage consegue ver dois minutos no futuro. Sim, 120 segundos. Uau! Quer dizer, podia ser pior. O que é certo é que, vivendo em Vegas e tendo um «espectáculo de magia», o seu ridículo poder traz-lhe algumas vantagens. Não contentes com este enredo magnífico, os escritores decidiram acrescentar um engate bandeiroso e extremamente pedófilo à Jessica Biel (a diferença de idades será algures à volta de 40 anos, não?) e uma bomba nuclear. Sim, um ataque terrorista com uma bomba nuclear. Graças aos seus delirantes poderes de antevisão de dois minutos, Cage terá que descobrir onde vão explodir com uma bomba nuclear. Com dois minutos de aviso, o FBI conta evitar... err... dá para... sei lá... masturbar-se?

Lovely & Amazing

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Brenda Blethyn tem dinheiro, vá-se lá saber porquê. Tem duas filhas e adopta uma terceira. Faz uma lipoaspiração porque pode. Vemos Catherine Keener a ser mau feitio, mas só com as pessoas com quem não devia ser, e a ir para a cama com um muito novo Jake Gyllenhaal. Emily Mortimer é uma actriz insegura, que passa algum tempo nua, o que até é giro.

- Paul and I broke up.
- What is his problem?
- Why do you assume it's his problem? Maybe it's my problem.
- You don't have any problems.
- You think I'm perfect?
- I think you're lovely and amazing.
- I'm narcissistic.
- You are not. It makes Paul sick. He makes you feel bad about yourself.
- I felt bad about myself long before I met him.
- Well, if he loved you he'd make you realize how wonderful you are.

E, se fizesse isso, ela não gostaria dele. Raios partam o estrogénio. Preciso de testosterona!

segunda-feira, julho 12, 2010

Clash of the Titans

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Tenho demasiados problemas com este filme.

Comecemos pela capa. Vou falar dum spoiler, mas é que nem sequer é meu. Ou seja, vendo a capa, sabemos como é que o bom vence o vilão. Não há paciência. Quem é que anuncia o fim na capa? Tudo bem que é um remake e, supostamente, já deveríamos saber o final. Mesmo assim. É suposto basear-se na mitologia, mas confunde demasiadas coisas e acaba por não se parecer com nada. Mesmo o original não está muito bem cotado. Porque decidiram fazer um remake? Têm efeitos muito melhores e um bom elenco. Tudo bem. Sem história, vale de pouco.

domingo, julho 11, 2010

Date Night

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Tina Fey e Steve Carell, dois dos mais populares e engraçados cómicos americanos da actualidade, fazem um casal enfadonho no cinema. São casados há algum tempo, com dois miúdos, trabalhos rotineiros e chatos. Uma vida simples, no fundo. Como é óbvio, estão entediados de morte. Quando um casal amigo anuncia que se vai separar, Fey e Carell ficam com medo que tenham o mesmo destino. Decidem espicaçar o seu «dia de ir sair» e, em vez de irem ao sítio do costume, fazer o mesmo de sempre, vão à cidade jantar, tendo que ficar com a reserva de outras pessoas, num restaurante. tsc tsc Que coisa tão feia de se fazer.

Surpreendeu-me porque acabou por ser um pouco mais intenso do que estava à espera. Tive que ver o Marky Mark em tronco nu e isso nunca é bom. Só que... é a tal coisa. Fey e Carell podiam vir cá a casa apenas fazer-me a folha de IRS e, mesmo assim, não tenho dúvidas que seria das noites mais divertidas da minha vida.

Brooklyn's Finest

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Que grande salganhada que para aqui vai. Começemos pela parte que irritou-me, se bem que não muito. Olhando para o poster, dá a entender que Snipes é personagem principal. Nem pouco mais ou menos. Com o devido respeito que Snipes me merece - e é muito -, não é principal nem aqui nem na China. Há três personagens principais. Precisamente os «melhores de Brooklyn»: Hawke, Cheadle e Gere.

Hawke parece ter ficado typecasted outra vez, agora mais a meio da carreira. Hoje em dia parece que só vejo filmes onde faz de polícia a roçar o corrupto. Cheadle safa-se bastante bem como polícia infiltrado que quer sair, mas a grande surpresa foi Gere. Não o esperava ver neste tipo de filme, neste tipo de projecto, a fazer o que fez. Qualquer um deles está frustrado com a carreira que tem. Todos são bons polícias, mais ou menos. São pessoas levadas a extremos. Hawke faz um óptimo trabalho mas não tem dinheiro para suportar a família. Cheadle está há demasiado tempo infiltrado e quer voltar à sua vida. Gere está resignado com a vida de m£rd@ que lhe foi reservada. Não os via nestes papéis, mas os três portam-se muito bem. Este é, sem dúvida, um dos melhores de Fuqua.

Shrek Forever After

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Se é verdade que um filme às vezes faz-se pela companhia, pensava que um filme do Shrek valeria só por si. Depois de reler o que tinha dito do terceiro (ele existe!), afinal se calhar não é bem assim. Gostei do quarto episódio. Será mais do mesmo? Será o enrolar do costume? E então? Não tem piada na mesma? Os personagens não continuam engraçados e a acção não continua emocionante?

Lembrava-me duma sensação, que deu-se também quando vi as outras duas sequelas: o início mostrar que nunca seria tão bom como o primeiro, até chegar aquela primeira piada que faz-me rir alto. A partir daí, que interessa se é sequela ou não? A minha neste foi: Wolfie, bring me my mad wig. Ou qualquer coisa semelhante, não sei precisar. Sei que teve piada e, a partir daí, deixei de pensar no quão irritado estava por ter sido obrigado a pagar mais para ver em 3D quando nem sequer sou grande fã de ver em 3D.

E a companhia terá ajudado.

quarta-feira, julho 07, 2010

The Losers

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Podia jurar que já tinha lido a BD no qual é baseado. Afinal conhecia a capa.
Ainda hoje falei nisto, a minha memória sempre foi horrível para nomes. É verdade que anda pior hoje em dia, mas sempre foi má para nomes. Podia conhecer alguém, ele ou ela apresentarem-se, dizendo o nome de forma clara. Se me perguntam o nome logo a seguir, sou capaz de não saber. No entanto, memória visual, nem sou muito mau. Sou capaz de encontrar essa mesma pessoa dez anos depois, sem nunca a ter visto entretanto, e sentir que a conheço de algum lado. Na altura não saberei nome, não saberei de onde, mas saberei que já a vi. Quer dizer, isto se a memória não for piorando, que é até bastante provável. Aqui deu-se um pouco isso. Lembrava-me da capa do comic. Boa capa, aliás. Não sabia editora. Não sabia autores. Não sabia de quando. Mas conhecia a capa.

- Folgo em saber que este gajo mudou de registo. Começou como gajo morto, fantasma, morre no início, etc., para gajo de filmes de BD. Parece-me uma óptima transição e espero continuar a vê-lo.
- Será que o Chris Evans quer fazer toooooooodos os filmes de BD. A sério?! O gajo quer dinheiro, ou é mesmo geek? Raios partam o rapaz.
- Gostei de voltar a ver este gajo e este gajo. (Lamento, deste elenco só sei o nome do Evans. Não sei o que diz sobre a minha pessoa só saber o nome do loirinho bonitinho. Não será coisa boa, por certo. É assim que as coisas são. Ao menos sou honesto. Podia ter ido ver os nomes e fingir saber, lá está. Se calhar não tenho assim tanto a mania!) O primeiro é um bom exemplo de um actor não americano que sabe disfarçar o sotaque. Ah pois é!
- Gostei de ver a moça. Gostei muito de ver a moça, confesso.
- Há um espanhol aqui!? Espanhóis já aparecem assim do nada?!?! Que raio!
- O Jason Patric é um péssimo vilão. Não sei quem tentou sacar esta a ferros, mas foi muito mal parida. (Afinal sabia outro nome... e tinha logo que ser este!)

Balanço final:
Irrita-me ver uma data de gajos bonitinhos a fazer de militares durões à lá A-Team. Independentemente disso, está um bom filme de acção, com uma banda sonora bandeirosa porreira e uma data de bocas giras.

terça-feira, julho 06, 2010

The Runaways

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Cena inicial: Dakota Fanning a pingar no meio da rua, a ter o primeiro período.

Como consegui continuar a ver? Não faço ideia.

A minha cultura... bem, não é a musical. A minha cultura musical não é assim tão má. Não é boa, convenhamos, mas não é má. A Joan Jett conheço de há muito. Não só isso, como gosto. Gosto pois. Já saber que teve uma banda antes, com uma loirinha drogada como vocalista, que era o centro das atenções, e que foram grandes no Japão.. epá, confesso que não sabia. A Dakota é assustadora. Não vou alongar-me mais em relação a essa parte. Já a Kristen Stewart começa a irritar-me. Não a vi como vampira, ou vítima de vampiros, ou namorada de vampiros, ou que raio de papel faz no «Twilight», mas é sempre a mesma expressão, sempre o mesmo tom, sempre o mesmo ar, sempre o mesmo tudo. Miúda, não estás nisto há pouco tempo. Cresce! Evolve! Chiça, estás a interpretar a Joan Jett, sabes quantas pessoas matavam por esse papel?!?! Quer dizer, miúdas com a tua idade não, mas mais velhas que eu, sim, matariam, parece-me. Revolta-te, mulher! Não estejas sempre com cara que te cuspiram no gelado. Chiça.

segunda-feira, julho 05, 2010

Bass Ackwards

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Tendo em conta acontecimentos recentes, a história de alguém que faz uma viagem a atravessar os Estados Unidos, ainda por cima numa pão-de-forma adulterada, chamou-me a atenção. Infelizmente não sabia que era uma daquelas coisas indie pessoais. Quer dizer, sabia que era indie, pensava é que seria mais ficção do que acabou por transparecer. O personagem principal vivia em Seattle, parece-me, em casa de um amigo, até ao dia em que a namorada do amigo farta-se dele. Mantinha uma «relação» com a namorada dum rapaz. Queria fazer algo em cinema (porque raio estava em Seattle?!), mas só tinha tido uns trabalhos a lidar com putos. Como o único trabalho que arranja é a tirar merda (literamente) de um campo e a «namorada» não quer nada sério, agarra na dita carrinha que lhe oferecem e decide voltar para casa. Conhece uns personagens pelo meio. Chora, vomita e desespera algumas vezes. Olha para miúdas a torto e a direito. Faz parte da viagem com alguém e vai animando, à medida que segue para Este. E porque sei que maior parte das coisas deverão ser verídicas? Porque estou a ver a acontecer. Porque conhecer assim pessoas e ter este tipo de «aventuras» é mais plausível do que se possa pensar.

domingo, julho 04, 2010

Pretty Bird

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Billy Crudup tem o sonho de voar. Mais que isso, tem o sonho de construir um foguete que permita ao homem voar. Aquilo que de forma jocosa gostamos de chamar «ter um foguete no cu». Não, claro que não tem nada a ver. Apateceu-me dizê-lo, só isso. Crudup não tem jeito para a ciência. Crudup também não tem jeito para vender seja o que for. Crudup não é muito inteligente. Mas acham que isso o impede de tentar? Claro que não. E eu admiro isso. Não admiro é que não teve a decência de não fazer este filme. Não, não é horrível, mas não traz nada de novo ao mundo. Safa-se Giamatti. O personagem dele tem três ou quatro bons pormenores. Especialmente a(s) relação(ões) com a esposa.

Greenberg

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Ben Stiller volta a LA para tomar conta da casa e do cão do irmão, que vai com a família passar férias ao Vietname. Stiller mudou-se quando as coisas começaram a correr mal, depois de ter recusado um contrato com uma editora musical. Stiller era crominho, quando novo, só que essa decisão fez com que a sua vida levasse um rumo não desejado. Queria e quer continuar a viver no passado, porque o presente não é assim tão bom. Teve um esgotamento ou algo semelhante enquanto vivia em Nova Iorque e nem sequer pode ou tem confiança para conduzir um carro. Stiller é um loser que pensa que ainda é alguém. Como tal, trata mal as pessoas à volta como se tivesse culpa. Maior parte do ex-amigos não gosta dele e a ex-namorada, com quem esperava ainda ter hipóteses, nem sequer se lembra de coisas de quando andavam. E, mesmo assim, ainda há uma miúda que lhe acha piada. Ben Stiller é extremamente deprimente. Se algum dia tornar-me no Ben Stiller, alguém dê-me um tiro, por favor. Sim, o personagem também é um bocado chato, mas falo de tornar-me mesmo na pessoa real que é o Ben Stiller. Sheish! Que pesadelo.

Bunny and the Bull

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Bolas!

Depois de uns primeiros episódios brutais da quarta série do IT Crowd, estava doido para ver um filme com o Moss. Ele bem aparece na capa do filme, já aparecer durante é outra conversa. Aparece um minuto, se tanto. Bunny and the Bull tem a sua piada. É sobre os devaneios de um agorafóbico, meio esquizofrénico, obsessivo compulsivo, e como ficou assim depois de uma viagem pela europa com o melhor amigo, Bunny, um boa vida, meio labrego, que quer é apostas, copos e mulheres. Isto tudo com um orçamento mínimo, filmado à lá Sin City e cenas fajutas meio mal feitas mas engraçadas. Lá está, tem piada... só que queria ver mais do Moss.

Horton Hears a Who!

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Se é para acordar cedo num domingo de manhã, é para ver desenhos animados. Se puderem ser divertidos e bem humorados, então ainda melhor. É de evitar desenhos animados deprimentes ou psicóticos, tipo manga.

O Dr. Seuss realmente faz histórias engraçadas. Claro que se tivesse que ver esta bodega sempre em rimas daria em doido. Ajuda ter Jim Carrey com os seus devaneios, aqui muito bem complementado por Steve Carell, Will Arnett, entre outros. Muito divertido. Não dá para rir à gargalhada, mas passa-se maior parte do tempo com um sorriso na cara.

The Wolfman

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Este filme é óptimo. Não sei de que se queixava um enfaíscado amigo meu. Perfeito, mesmo. Então se um gajo estiver a fazer contabilidade, a arrumar coisas, ou a tratar de papelada, como estive, é absolutamente maravilhoso. Está lá atrás a dar, vai fazendo companhia, sem distrair de coisas importantes. Para determinadas situações, há que escolher o filme certo. Este é óptimo para o caso de apenas se querer qualquer coisa a dar.

Também esperava-se o quê? Fazem um filme sobre lobisomens só para tentar capitalizar na nova panca de vampiros, aproveitando actores com algum nome mas pouco jeito para a coisa, e tendo o Hopkins para dar volume. Se bem que não será assim tão complicado arranjar o Hopkins hoje em dia. Ele aqui nem está muito mau. O personagem é péssimo e desprovido de grande direcção (como tudo o resto no filme) mas, na parte que lhe toca, até que nem se safa mal.

Vou dormir, que também serviu para dar-me sono. Lá está, perfeito.

sábado, julho 03, 2010

Son of Rambow

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O puto reguila da escola junta-se ao puto esquisito da escola. Ambos fantasiam, como qualquer puto desta idade. Quando se juntam os dois, fazem magia... que é como quem diz, de uma forma menos pirosa, fazem um filme. O primeiro tem uma máquina de filmar e é meio louco. O segundo tem as ideias todas e é meio maluco. Fazem uma óptima combinação. E fazem um excelente filme em que o filho do Rambo salva o Rambo. Não, nem por isso. Mas o filme que mostra-os a fazer o filme até está giro.

quinta-feira, julho 01, 2010

The Broken Hearts Club: A Romantic Comedy

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Já tinha isto para ver há tanto tempo. Anos, mesmo. Foi ficando e ficando. Apareceu porque tinha gente conhecida, mas confesso que não tinha a mais pálida ideia do que era. Ou se calhar soube e esqueci-me. Falamos de pelo menos três anos. Este filme é tão gay. Talvez por ter uma data de gente gay. É capaz de ser isso. Até as mulheres são lésbicas. E estamos a falar de boas lésbicas, porque tanto a Mary como a Nia seriam capazes de levar-me a algumas loucuras. Especialmente a Nia. Entre a trupe alegre-em-estrangeiro, temos Timothy «The Hitman» Olyphant, Zach «Scrubs» Braff e Dean «Lois & Clark» Cain, mais uns três ou quatro gajos conhecidos de outras coisas pequenas, como este gajo ou este gajo, mais o pai do Frasier, que faz de velho gay que morre (não, não é de Sida). A história não é nada de especial. Uma data de «doidas», amigos de alguma data, a serem as gajas do Sex and the City. Amores, relações, tentativas de fugir a clichês com clichês, o que é irónico o suficiente para ser engraçado.

E pronto, com este são 134 filmes vistos em seis meses. Tantos como em 2008, esse maravilhoso ano. Estou tão orgulhoso de mim próprio.