terça-feira, novembro 30, 2010

Miss Pettigrew Lives for a Day

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What a difference... a day makes
Twenty-four little hours

Frances McDormand dorme num banco de estação de comboios, certa noite, para na madrugada do dia seguinte estar noiva de um cavalheiro rico. Que acontece pelo meio? Conhece Amy Adams, o exacto oposto à sua pessoa e, no entanto, uma pessoa com quem terá muito em comum, ao longo do dia. Sem emprego, sem casa, sem roupa tirando a que tem vestida, McDormand vai bater à porta de Amy Adams, uma socialite, cantora de bar, aspirante a actriz... aspirante a ter tudo, em boa verdade. Num período na iminência de entrar na Segunda Guerra Mundial, McDormand terá que deixar todos os seus preconceitos de parte e aceitar a vida libertina de Adams, se quiser... comer.

segunda-feira, novembro 29, 2010

The Good Night

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A relação de Martin Freeman com Gwyneth Paltrow estagnou. Freeman encontra refúgio nos sonhos, onde vê e dá-se com Penélope Cruz. A coisa torna-se obsessiva. Freeman começa a fazer de tudo para dormir e sonhar com Cruz. Acaba por perder a noção do que é real e o que é sonho. Estar frustrado profissionalmente não ajuda. Passar de ter uma banda para escrever jingles ranhosos só o faz refugiar-se mais e mais nos sonhos. Gwyneth começa agora a tornar-se mais sonho e Cruz mais realidade. Freeman pensava que era o que queria.

domingo, novembro 28, 2010

The Winning Season

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Eu sei. Eu sei. Há um milhão de filmes deste género. Um idiota que perdeu tudo. Às tantas tem uma oportunidade de dar a volta, apesar de não ter aquilo que acha que quer. É displicente e depois lá se apercebe do que é importante. Um gajo sozinho e deprimido, que volta a encontrar alegria na vida, graças a um grupo de adolescentes, cada um com o seu trejeito especial. O que faz de Winning Season algo de se ver? Sam Rockwell e o seu fantástico bigode. Ele faz muito bem o papel de gajo rancoroso com a vida, que finge que não se importa com nada mas que depois faz tudo para estar presente a apoiar.

E o bigode é maravilhoso.

Clubland


Eu tenho que ir à Austrália.

Brenda Blethyn é chata como tudo. É mãe. Acho que não é preciso dizer mais nada.
Blethyn era uma cómica em Inglaterra, em início de carreira. Apaixonou-se por um moçoilo australiano, de passagem pelo país, e com ele foi down under. Tornou-se mãe. A carreira ficou em pausa. Agora que os dois filhotes estão mais velhos, tenta reatá-la, tendo todo um rol de piadas novas à custa do ex-marido. O problema é que Blethyn exige demasiada atenção. Quer demasiada atenção. Agora é a vez dela. E quando o filho que a leva a todos os espectáculos arranja uma namorada nova, Blethyn fica um bocadinho... chateada.

Chinatown

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Após ter visto o Bonnie and Clyde:
«hhhmmmm, a dedicar-se aos clássicos... Muito bem. Pecado só conhecer a Faye versão aninhos em cima. Sacrilégio, mesmo. Já agora vá lá espreitar o Chinatown

Sou um menino muito bem mandado. Para mais, queria assinalar com um filme especial o post 1000 deste blogue. Sim, é verdade. Em pouco mais de quatro anos, são cerca de 1000 filmes vistos. Podem não ser bem 1000. Como já disse noutras ocasiões, há uns quantos posts que não são de filmes vistos, e há outros que têm mais do que um filme visto. Trilogias, por exemplo. Não estará longe desse número. Em todo o caso, para assinalar a marca, tinha que escolher algo marcante. Para além de ser um clássico, é também uma recomendação. Demorei quase um ano para ver, é verdade. Mais vale tarde... não?

Chinatown é um clássico policial. Passado algures nos anos 50, Jack Nicholson é um detective privado, especialista em casos de adultério. O seu mais recente caso acaba por envolvê-lo numa história muito maior, com homicídios à mistura. Nicholson não estava habituado a casos destes, senão já sabia que basta seguir o dinheiro.

Porque é que estou a explicar a história de um clássico?!

sábado, novembro 27, 2010

No Reservations

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Há certas mulheres que parece que foram fabricadas. Ou então que surgiram de uma concha gigante, vindas do mar. Parece que vêm da natureza ou de algum sítio místico. Não parece que tenham passado pelos mesmos processos que o resto dos comuns mortais. Depois há ainda aquelas que parece que foram feitas por computador, mas dessas sou menos fã. Catherine Zeta-Jones terá sido feita num qualquer laboratório. Ou então foi criada pelo dIABO, com o único propósito de torturar a humanidade. Os homens sabem que não a podem ter. As mulheres sabem que não podem ser como ela. E algumas também têm pena de não a poder ter. Como é que o Michael Douglas a sacou? Digam-me lá que ele não tem ar de dIABO?

Em relação ao filme, nada de mais. Zeta é chefe de cozinha e só pensa no trabalho. Não tem vida pessoal. Nada de homens. Nada de amigos. Nada de família. A sua vida é a cozinha. Já a irmã é diferente. Tem uma filha e é divertida. Por outro lado, não sabe conduzir. A caminho de uma visita a Zeta, espeta-se e apenas a filha sobrevive. Nunca se falou em pai da criança. Nunca apareceu e nem sequer é mencionado. Zeta fica com a criança, a pedido da irmã, mas claro que não sabe o que fazer com ela. Até que aparece Eckhart, que ajuda com a criança e com muito mais.

Porque é que Zeta-Jones não entra no Top 10? Porque tem a mania.

Despicable Me

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Primeiro os belos seios de Jennifer Connelly (sim, estou fixado) e agora um divertido filme de animação. Está a fazer-se um bom sábado.

Despicable Me é sobre Gru, um cientista vilão. Para impressionar a mãe e ser o maior cientista vilão de sempre, Gru propõe-se a roubar a lua, encolhendo-a primeiro graças a um «raio de encolhimento» que terá que roubar também. Para esta última tarefa (que terá que fazer duas vezes), necessitará da ajuda de três miúdas órfãs. Gru é vil e cruel, com um coração frio como o gelo... até adoptar três miúdas.

Dois segredos básicos para um filme de animação de sucesso:
- Sotaques. Carell dá a voz a Gru e não se limita a falar normalmente. Deu-lhe um sotaque de leste, que faz toda a diferença. O mesmo se aplica a quase todas as outras vozes. Só um ou outro consegui identificar quem eram. Óptimo! É assim que deve ser.
- Ter uma coisa hilariante e/ou adorável, e repeti-la até à exaustão. No caso do Up, por exemplo, eram os cães com o SQUIRREL!, aqui são os muitos minions de Gru, cada um com o seu pormenor, mas a terem piada por serem muitos e engraçados. E por dizerem algumas coisas a roçar o português: «...#$%&$ para tu!»

Mulholland Falls

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oh
meu
dEUS!!!!!

Dá para ver os seios da Jennifer Connelly!! Não os seios desta Jennifer Connelly escanzelada que vemos por aí, hoje em dia, mas DA Jennifer Connelly, quando ainda não era muito famosa, quando era rechonchudinha e (perdoem-me a expressão) boooOOOOOoooooa! Não sabia que ela mostrava algures os maravilhosos seios que tinha nos anos 90. Foi uma alegre surpresa. Fez o meu dia. Fez o meu fim-de-semana. Fez a minha semana. Fez o meu mês! Belíssima que era a mulher, nos anos 90. Pena ter emagrecido.

Da história pouco fica. É um policial passado nos anos 50, com Nick Nolte à cabeça. O enredo é demasiado simples, visto agora. Assim que aparece o corpo, nas cenas iniciais, é difícil não adivinhar logo como morreu. Demasiado CSI nos corre já nas veias. Talvez se tivesse visto quando saiu, talvez tivesse impressionado. Ou então não. Se calhar vi-o e, de tão fraco que foi, não fez registo. Nah! Não é possível esquecer-me dos seios de Connelly. Mesmo se algum dia tiver Alzheimer, acho que vou lembrar-me destes seios.

sexta-feira, novembro 26, 2010

The King

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Antes de entrarmos no enredo e porque começo a ficar cansado de tanto suspiro que Gael García Bernal provoca, gostaria de frisar dois detalhes:
- Para já, neste filme, as suas duas frases de engate são «acabei de sair da marinha e tenho dinheiro» e «tenho um carro». Não me interessa se funcionaram. Não deixam de ser muito fraquinhas. Ainda hoje mandei uma bem melhor, que sei perfeitamente que nunca funcionará.
- O rapaz é peludo. Pode não parecer, mas aqui vi-lhe as pernas e posso garantir que o nosso amigo Bernal é um pequeno macaquinho. Se depois trata de depilar-se, isso já não sei. E confesso que não faço grande questão de saber. O que é certo é que «ah e tal, não há paciência para pêlos»... aposto que para o menino Gael já há paciência.

The King narra a história do jovem Elvis, filho duma meretriz (não é insulso, a mãe era mesmo uma senhora da noite), cujo pai, aqui interpretado por William Hurt, abandonou. Entretanto Hurt descobriu dEUS e tem uma família, a casa com a cerca, e é inclusive pastor numa igreja. Bernal sai da marinha e vai procurar o pai. Que procura? Vamos descobrindo ao longo do filme. Posso apenas adiantar que Elvis é um filho duma meretriz. E desta vez é mesmo insulto.

quinta-feira, novembro 25, 2010

Dot.com

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Que ideia tão tonta.
Uma pequena povoação tem o mesmo nome que uma marca registada, duma multinacional espanhola: Águas Altas. Um jovem engenheiro mudou-se para a povoação há um ano, com o intuito de construir uma estrada. Acabou por fazer antes um sítio Web «ponto com». A multinacional quer recuperar a marca e tenta forçar a povoação a mandar abaixo o sítio, visto ter um nome «que lhes pertence», ou terão que pagar uma indemnização de 500 000 euros. Lógico. Muito lógico, isto. Vamos ignorar o facto de que, até agora, sempre que alguém quis usar um domínio, se este já estivesse registado, tinham que pagar. Por isso é que, durante aquele período inicial da Internet, andava aí uns tontinhos a registar domínios a torto e a direito. Ainda haverá quem o faça. E muitos terão feito belas maquias, à custa dessa iniciativa. Depois desta ameaça, alguns habitantes são a favor de mandar abaixo o sítio, outros querem mantê-lo, fazendo frente a Espanha, num apoio incondicional à nação. Maior parte quer é tentar receber algum, sem ter que fazer nada. Lá está, uma ideia tonta.

PS - Já nem me lembrava. Aliás, não me lembrei mesmo, senão teria escolhido um filme mais emblemático. Com este Dot.com, são 300 filmes vistos este ano. Se em Maio não tenho «andado na moinice», e com um esforço agora em Dezembro, era bem capaz de chegar aos 365. Já não será possível. Talvez em 2011. Há que ter objectivos e ambições na vida. Feliz 300 filmes para mim!

quarta-feira, novembro 24, 2010

An American Crime

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Baseado num caso verídico onde uma... qual é a expressão que estou à procura aqui?... uma p#t@ louca, aqui interpretada por Catherine Keener, mãe solteira duma data de fedelhos, prende uma miúda de 15-16 anos na cave. Ok, talvez p#t@ seja demasiado forte. As meretrizes do mundo têm todo o meu respeito e em nada têm a ver com esta «senhora». Keener oferece-se para tomar conta de duas miúdas, já que os pais querem é trabalhar no circo, a passear. Não conhecem Keener de lado nenhum, mas confiam-lhe as duas crianças. Se ela tem uma catrefada delas já em casa, porque não mais duas? Keener é louca e auto medica-se. A filha mais velha de Keener envolve-se com um moçoilo casado, e engravida. Na cabeça de Keener, a culpada é a mais velha das duas miúdas. Prende-a na cave e permite que os miúdos do bairro e os próprios filhos a torturem e batam. Queima-lhe cigarros no corpo e marca-a com um alfinete em brasa. Há todo um outro incidente com uma garrafa, mas é melhor nem entrar por aí. Tudo se passou na década de 60. Os vizinhos bem ouviam gritos, mas era melhor não se envolverem nesses assuntos.

terça-feira, novembro 23, 2010

The Tao of Steve

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As coisas que vou buscar ao baú!...
Donal Logue foi um player nos tempos de estudante. Continua a ser, apesar de estar gordo como tudo. A sério. O homem aqui estaria oito meses grávido... de gémeos! Apesar de tudo, ginger tosser como é, lá vai sacando miúdas, muito à custa da inteligência que até tem, apesar do pequeno-almoço à base de marijuana. Tem uma data de teorias sobre mulheres. Coisas batidas, hoje em dia, mas que em 2000 até fariam pensar. Pena não ter visto o filme na altura.

Soul Kitchen

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A versão alemã do gajo do Teachers que, curiosamente, aparece no outro filme que vi esta noite e que, hoje em dia, é mega estrela de TV matando zombies, tem um restaurante ao qual chama Soul Kitchen. É um pardieiro onde os habitantes de Hamburgo vão comer comida congelada frita, básica e simples. O dito alemão, que não é o gajo do Teachers mas podia ser, tem uma vida um pouco... qual é a tradução para serendipidous? Tudo se conjugou, a certa altura. Arranjou um chefe de cozinha histérico, mas muito talentoso. Uma diva, como se pede. O irmão arranjou um sistema onde pode sair da prisão durante o dia. Pessoal novo abre um estúdio de dança perto do restaurante. O seu sonho começa a cumprir-se. O único contratempo é que a namorada, uma alemã loira sem saborona, vai trabalhar para Xangai, não sem antes tentar convencê-lo a ir com ela.

Soul Kitchen é um filme alemão bastante divertido (nunca pensei que tal combinação de palavras pudesse alguma vez sair dos meus dedos) com uma banda sonora a fazer jus ao nome. Ya, man!

PS - A empregada de mesa tem uns olhos como nunca vi! Peço desculpa, mas é que ficaram na (perdoem-me a expressão) retina. Espero sonhar com ela hoje. Não será para fazer nada de mais. Quero só estar num café, na conversa, a perder-me naqueles olhos claros...

segunda-feira, novembro 22, 2010

L'Arnacoeur

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Eu dantes via mais cinema europeu. Que me aconteceu? Claro que L'Arnacoeur será o filme europeu mais americano que alguma vez vi, mas ok. Aliás, não tenho dúvidas que, nos próximos anos, surgirá uma versão americana deste filme... se este original tiver algum sucesso, claro. É uma comédia romântica pura e dura.

Romain Duris termina namoros. É contratado para seduzir namoradas infelizes, que estão com idiotas, maus feitios ou infiéis. Estão juntas com homens que não as merecem, mas com quem não têm coragem de acabar. Porquê? Sei lá. Há tantos motivos. Regra geral é por medo. Medo de ficarem sozinhas. De estar a desperdiçar a última oportunidade de estarem com alguém, de constituir família. Medos. Inseguranças. Incertezas. Duris dá-lhes alento, confiança e muito mais. Fá-las ver que conseguem, podem e devem ter muito melhor. Duris é bastante bom no que faz, auxiliado pela irmã e pelo esposo. Fazem uma espécie de «missões impossíveis». Em Vanessa Paradis, Duris vai encontrar a sua missão mais impossível de todas. Porquê? Não faço ideia. Não percebo o fascínio da Paradis. Terá mamilos a saber a cerveja?

Pequeno problema com a história - que em tudo mostra que podia ser americano, este filme -, Duris diz-se fã de George Michael e do filme Dirty Dancing. Chora, dança e faz mais umas tontices. Peço desculpa, mas qualquer mulher com dois dedos de testa acharia que seria gay, não se apaixonaria por ele. Certo?

domingo, novembro 21, 2010

Talk To Me

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À custa do Reign Over Me, lembrei-me que havia um outro filme com o Don Cheadle, que estava para ver há algum tempo. Não que seja fã de Cheadle. Sou mais do Chiwetel Ejiofor. Só porque apeteceu-me ver quando soube da sua existência. E depois foi esquecendo, esquecendo, esquecendo. Lembrava-me pelo meio.

Talk to Me narra a história de Petey Greene, um cadastrado que não sabe estar calado. Fala e reclama pelos cotovelos. Cujo sonho era falar na rádio. Greene foi uma voz importante para os «afro-americanos», nas décadas de 60 e 70. É uma referência na história americana. E eu não fazia ideia que o homem tinha existido, até ver este filme.

Apenas uma última nota bastante rápida para Taraji P. Henson: daaaaaaamn, girl!!

Buried

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Posso descrever o filme em três frases:
- É sobre o Ryan Reynolds enfiado num caixão, debaixo da terra.
- Há dois momentos algo ridículos, a meio, que só servem para encher um filme sobre um gajo enfiado num caixão, debaixo da terra.
- Admito que o final é muito angustiante.

Batman: Under the Red Hood

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Nada melhor que começar um domingo com desenhos animados. E estes são bons. Não sou o fã #1 do Batman, mas o homem-morcego tem algumas muito boas histórias. Esta é uma delas.

Jason Todd, o segundo Robin, é assassinado pelo Joker. Não tenho a certeza de ter sido assim também na BD, mas aqui Ra's al Ghul ressuscita o rapaz. O problema é que volta meio desviado, se bem que, enquanto vivo, não era o mais endireitado. Torna-se criminoso. Adopta um velho alter-ego do Joker. Torna-se Red Hood, um patrão mafioso. Esta parte das histórias de Batman sempre foi fixe. Quem criou quem. O Batman criou o Joker que, por sua vez, criou o Red Hood que, antes disso, tinha sido criado pelo Batman. O Joker e o Batman, inimigos mortais, uma espécie de pais para o Red Hood.

Tudo gente louca, é o que é. Até porque nunca poderá ser bom sinal ter um rapazinho com as pernas à mostra, como sidekick. Muito suspeito.

sábado, novembro 20, 2010

Nativity!

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Já há luzes na rua. Já posso ver filmes de Natal.

Martin Freeman é convencido pela namorada e pelo melhor amigo a ser professor de primária. O melhor amigo torna-se director duma escola de meninos ricos. A namorada zarpa para Hollywood. E Freeman fica pendurado com uma data de miúdos que não vão a lado nenhum. Isto uns anos mais tarde, claro. Freeman torna-se frio e distante, até que é-lhe atribuída a função de organizar a peça de nativity, uma peça a contar a história de quando Jesus nasceu e como houve um rei que se lembrou de oferecer mirra, para celebrar a ocorrência. Ao reencontrar o ex-amigo, sai-lhe que a ex-namorada virá ver a peça, com Hollywood às costas. A coisa é extrapolada, e agora toda a cidade está em pontas com a visita da realeza hollywoodesca.

Flipped

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Década de 40 ou 50. Típica subúrbia americana. Um puto idiota muda-se para um bairrinho. Vai viver ao lado da «girl next door» (sim, sim, eu dei pela redundância, é de propósito). Girinha. Querida. Inteligente e corajosa. E, pior, a miúda está apaixonada por ele. Desde o primeiro minuto. O puto, fazendo jus à sua inteligência, foge e trata mal a miúda, só porque gosta dele. A partir daqui é o costume. Trata-a mal e ela continua a gostar dele. Só quando começa a deixar de gostar dele, é que o idiota acorda para a vida e começa a gostar dela. Eu sei, nada de especial. Uma história normal. A diferença está no contar. Vamos tendo a perspectiva dele e dela, uma de cada vez. Às vezes temos as duas visões da mesma cena. Às vezes mudamos de narrador para continuar a história. Está giro e bem montado. Um filme simpático para acabar a semana.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Me and Orson Welles

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Juro que cada vez percebo menos o Linklater.

Zac Efron
é um miúdo de 17 anos que arranja maneira (bastante subtil, diga-se de passagem) de meter-se numa peça dirigida e interpretada pela grande diva que foi Orson Welles. Apaixona-se, tanto por uma moçoila, como pelo teatro. Vê devaneios, brincadeiras, talento e criatividade, numa peça feita com os seus poucos meios, num teatro já mais para lá do que para cá.

E é isso.

terça-feira, novembro 16, 2010

Reign Over Me

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Oh, que giro! O Adam Sandler tentou ganhar um Óscar.

Don Cheadle está a ter uma crise de meia idade. Anda entediado com a vida. Encontra Sandler, um colega de faculdade, amigo, companheiro de quarto, a quem já não via desde então. Sandler perdeu a família. A esposa e três filhas. Está distante do mundo. Faz obras na cozinha. Joga um videojogo. Compra discos de vinil. E é isso. Usa estes mecanismos para distrair-se e não ter que pensar no que perdeu. Ignora e evita todos os que o façam pensar na mulher e filhas. Cheadle é seguro, porque nunca conheceu as conheceu. Só que Cheadle acaba por tentar ajudar, obrigando-o a confrontar a realidade. Mas... não é assim que se lida com os problemas, enfiando a cabeça na areia? Curioso.

Até estava a ser engraçado, até descobrir que a esposa e as filhas morreram no 11 de Setembro. Não, não há paciência. É que não havia necessidade nenhuma de ser algo tão dramático. Bastava um acidente de avião. O avião despenhou-se. Ponto.

segunda-feira, novembro 15, 2010

The Social Network

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Em situação normal, ninguém convencer-me-ia a ver um filme sobre o Facebook. É pública a minha opinião sobre redes sociais sendo, naturalmente, o Facebook, a principal vítima das minhas críticas. Redes sociais envolvem demasiados princípios contraditórios e sintomáticos de maior parte das coisas que estão erradas na sociedade em que vivemos. Mas, para falar sobre esses assuntos, melhores pessoas existirão. Melhores pessoas para fazer tudo, existirão certamente. Uma pessoa vai à rua, acerta aleatoriamente com uma pedra em alguém, e esse alguém será melhor em tudo. A não ser que a pedra acerte na cabeça e mate essa pessoa. E mesmo aí poder-se-á dizer que a história dessa pessoa é mais dramática do que a minha. Mas nada disto vem a propósito. Nunca pensei ver-me numa sala de cinema para ver The Social Network. O problema é que o projecto envolve duas pessoas que respeito muito: David Fincher e Aaron Sorkin. Embora nem possa dizer que goste de metade das coisas que Fincher realizou, e sou a primeira pessoa a assumir que maior parte das coisas que Sorkin faz passam-me ao lado. Só que um é um óptimo realizador e o outro escreve diálogos como ninguém. Entre a narrativa do primeiro, e o interesse do segundo, até podiam fazer um filme sobre a evolução dos agrafos, desde a sua invenção até agora, que provavelmente iria ver. Sim, agrafos. Aquelas coisas fascinantes que juntam conjuntos de folhas, regra geral no canto superior esquerdo. E sim, estes dois fazem muita diferença numa história contada sobre um novo rico, que criou algo não excepcionalmente inovador, mas que acabou por tornar-se líder no seu meio. A vida deste gajo não terá tido diálogos assim tão interessantes, e nem todos os momentos da sua vida terão tido o apelo merecedor de ser gravado em vídeo, para a posteridade.

Do filme, fica-me a sensação que serviu um qualquer propósito. Seja limpar ou não a imagem do(s) «criador(es)» do Facebook. Seja fazer dinheiro. Seja endeusar Marc Zuckerberg. Seja fazer uma declaração de amor à tal miúda que acabou com ele. Há qualquer coisa por trás de tudo, parece-me. Que será?

«Endeusar»?! Esta palavra não existe, pois não? Que palavra estarei a pensar? Ok, este é o sinal de que estou a esticar-me. Fica apenas a última nota para o terceiro nome que fez-me ver The Social Network: Jesse Eisenberg. Não sei se já o tinha dito, ou se alguém já tinha reparado, mas... Bom, este puto, hein?

domingo, novembro 14, 2010

The Sorcerer's Apprentice

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Comecei a ver, com um receio enorme de ser mais uma daquelas coisas de To Be Continued. Isto é a Disney. Da Disney espero tudo. São pouco chatos, são! A história é compacta. Bastante simples, aliás. Merlin morre pelas mãos de Morgana e de um dos seus aprendizes. Tornou-se mau quando viu que a Monica Bellucci não queria nada com ele. Se fosse assim na realidade, todos os homens no mundo (tirando alguns poucos felizardos) seriam maus. Hmmm, acho que acabei de descobrir o motivo de haver tanta maldade no mundo. Em todo o caso, Jay Baruchel - de quem acho muita piada mas que não vejo como sendo o herói - é o descendente de Merlin, e a pessoa destinada a salvar o mundo e a destruir Morgana. O facto de ser um completo totó, marrão de ciência, alienado do resto do mundo por ser tão esquisitóide, é capaz de complicar um pouco o processo. Ou não...

Going the Distance

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Drew Barrymore estagia num jornal em Nova Iorque. Justin Long trabalha numa editora discográfica. Entre os dois, não sei qual tenta a profissão mais condenada ao fracasso. Conhecem-se na noite em que Justin leva com os patins da namorada. Aparentemente, o rapaz não se dá completamente nas relações. É giro como é um problema no início da trama, mas depois não é muito abordado. Já Drew tem um prazo limite na sua estadia na cidade. Assim que acabar o estágio voltará para a sua terra natal de São Francisco, acabar o curso. Não, a mulher não está a tentar passar por moça de 20 e tal anos. O problema é que pôs a vida em stand-by por causa dum rapazinho. Largou os estudos, foi atrás dele e a coisa não correu bem. Drew e Justin têm pouco tempo e aproveitam-no ao máximo, sabendo que esta «relação» irá acabar. Só que não é fácil acabar algo que corre tão bem. Passo lógico a seguir: tentar a relação à distância.

sábado, novembro 13, 2010

Roadracers

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Já que hoje vi o último de Robert Rodriguez, porque não ver um dos primeiros. Logo depois do sucesso de Mariachi, Rodriguez mete-se a fazer um típico filme americo, com descapotáveis, casacos de cabedal e demasiada gordura no cabelo. Sim, Roberto, eras fã de Happy Days. O teu herói era o Fonzie. Que bom para ti. E não arranjaste ninguém melhor do que um dos irmãos Arquette? Se era para ter um gajo seboso a meter as patas na Salma Hayek, até eu fazia isso, não?

Inception

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Não se pode deixar passar muito tempo para ver este tipo de filmes. É demasiado falado. Já vi um episódio do South Park a gozar com isto e tudo. Sabe-se demais. E depois, em vez de se deixar envolver pela história, estamos sempre a pensar nestes bocadinhos que já sabemos. Ficamos obcecados e o filme demora mais tempo. Tendo em conta que Inception tem duas horas e tal, este factor pode estragar a apreciação do filme. Vou tentar não dizer muito, para não estragar a experiência a quem não tenha visto. Posso dizer que no início aconteceu. Estava preocupado com o que sabia. Só que algures a meio... a meio da história estava completamente dentro. Dentro do filme. Dentro do sonho.

Se parar para pensar, muito possivelmente detectarei erros atrás de erros. É difícil não encontrar, neste tipo de narrativa. Nolan tem uma cabeça extraordinária para muita coisa a acontecer ao mesmo tempo. Parece que quanto mais complexo, melhor é a história. Soube da existência de Inception há um ano e tal. Fiquei estupefacto com a qualidade do elenco. Se alguns filmes têm alguns cromos, Nolan consegue ter a caderneta inteira. Muito talento se espalhou por aqui, e nem o Joseph Gordon-Levitt a fazer uma voz «à Batman» estragou a coisa.

Duas últimas notas:
- a cena sem gravidade no hotel é qualquer coisa de extraordinário;
- e Marion Cotillard entra no Top 10, de onde dificilmente alguma vez sairá; a mulher tem aquele toque irristível de louca belíssima, como só uma francesa consegue ter.

Machete

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- He's gonna kill him [Machete].
- No, he's [vilão] not. He's Machete.
(Machete enfia a sua... errr... machete na barriga do vilão, quando este preparava-se para matar Machete.)
- [You've] got a point.

Um excelente diálogo entre Jessica Alba e Michelle Rodriguez (aqui já com pala e pouca mais, a nível de roupa). Um de muitos. Recordo-me também desta maravilhosa pérola:
- I just got a text from Machete.
- What does he say?
- That he's coming after us.

Como é que Machete arranjou o número de um dos maus da fita não é importante. É tão irrelevante como porque alguém perderia tempo a avisar que vinha atrás dele para o matar. Parece aqueles gajos que mandam mensagens a dizer «Estou a caminho», quando a coisa já está mais que combinada e ainda faltam 15 minutos, ou quando se manda uma mensagem só a dizer «ok», quando não perguntamos nada, quando nos limitamos a dizer o que vamos fazer.

Machete cumpre tudo o que prometeu no trailer fictício, estreado com o Grindhouse. Felizmente, o povo mobilizou-se e exigiu que Machete fosse feito. Aqui temos tudo. Latinas bonitas e cheias de armas, como dEUS manda. Rap-mobiles com bazucas no capô. Vilões burros e sanguinários. Um padre que não é padre, crucificado na própria igreja. Um ménage à trois entre Machete, a mulher e a filha de um dos vilões. Políticos corruptos. Alguém a ser morto com um par de sapatos de salto alto. Uma data de mexicanos. E muito, muito mais. É um magnífico filme, que ainda mais ganha se for visto na companhia de amigos.

Stone

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Que seca. Depois da maravilhosa experiência cinematográfica que tive ontem, agora tenho que gramar com estas coisa que não levam a lado nenhum. Talvez tivesse gostado mais se não viesse logo depois de Pilgrim. Duvido, mas talvez.

Edward Norton é Stone. Quiseram tentar reanimar a carreira do homem metendo-o na cadeia, onde começou. Não funcionou. Volta a ser bipolar, mas já não faz tanto sentido. Norton está preso por ter incendiado a casa dos avós... com eles lá dentro. Poderá sair em liberdade condicional, mas só se tiver uma boa avaliação de De Niro, o seu agente de... sei lá! Como é que se traduz parole officer? De Niro avalia o caso, o prisioneiro, e dá a avaliação se deve ou não ser liberto. Norton é um dos seus últimos casos. Está prestes a reformar-se. Pelo meio anda a mulher perfeita, esposa de Norton e que vai seduzir De Niro, orbigando-o a dar uma boa avaliação ao marido.

Li algures que Milla disse que não tinha problemas nenhuns em representar nua. Já cenas de sexo incomodam-na. Segundo ela, depois da cena de sexo com De Niro, teve que ir a correr para casa. Estava toda transtornada. Se isto não é um elogio às qualidades de Bobby, não sei o que é.

sexta-feira, novembro 12, 2010

Scott Pilgrim vs. the World

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AVISO: Tenho tentado ter algum cuidado por aqui. Tentar não ser asneirento, ou se tiver que ser, sou aquele asneirento dissimulado. As asneiras andam por aqui mas disfarçadas, com símbolos em vez de letras, como nos gibis que lia quando puto. Não neste post. Neste tou-me a cagar. Este vou dizer asneiras e vou ser politicamente incorrecto. Estão avisados.

FODA-SE, que sou um PANELEIRO do CARALHO!!!!! Tenho esta PUTA deste filme aqui há mais de duas semanas e andava todo ENCONADO em relação a ver esta MERDA. Porquê? Porque sou um idiota de MERDA, sempre com as suas PANELEIRICES em relação a expectativas e o CARALHO. FODA-SE, MARICAS de MERDA. Mete a PUTA das expectativas no CU!!!!

(sim, claro que estou a falar comigo)

O filme foi anunciado. Não, não me vou armar aos cucos e dizer, todo roto e idiota, como todos os zés caralhos que praí andam com a mania que sabem merdas, que já era fã de Scott Pilgrim antes da BD ser famosa. Sim, percebo de BD. Tenho o curso da coisa? Não. Não quero ter. Nunca quis ter. Gosto de BD. Gosto do que sinto quando a leio. Gosto de contar pormenores a quem curte BD. Gosto de ter na cabeça uma data de histórias de fantasia, de heróis em fatos colantes, de salvar o mundo, de ficar com a miúda no fim. Adoro tê-las na cabeça POR MIM. Tou-me a cagar para o pretensiosismo da coisa, só porque andamos numa fase geek chick. Não preciso de saber quem desenhou ou escreveu o quê. E não, não preciso de ser o primeiro a descobrir uma boa banda desenhada. Apercebi-me que Scott Pilgrim era uma dessas, que era bom. Percebi isso. Fiquei contente que a Oni Press tivesse voltado a publicar coisas de jeito. É uma editora que já me deu muitos bons serões, acompanhado de histórias em vinhetas. Nos últimas anos têm andado algo perdidos e há muito que não compro nada deles. Não foi por isso, mas o que é certo é que não comprei Scott Pilgrim. Ando a comprar mainstream. Tou-me a cagar para o que os puritanos da BD possam dizer. Estava em lista. Eventualmente... um dia... se tivesse praí virado... ya, eventualmente ia ler Scott Pilgrim. Falou-se do filme e fiquei em pontas. Adoro o Michael Cera. Adoro muitos dos putos que aqui aparecem. Serão a geração das próximas estrelas de Hollywood. O Chris Evans já é. Estreou lá fora e por cá... nada. Houve uma ameaça que iria directamente para vídeo. Seria assim tão mau? Distraí-me e esqueci. Nova notícia: afinal vai estrear em Portugal MESES depois de estrear nos Estados Unidos. Resultado: já vai sair em DVD e tudo. Baralha e volta a dar. Estou de volta no jogo. Tenho-o para ver. Porque é que não vejo? Porque tenho medo. Não é que tenha medo que seja mau. Tenho é medo que seja bom. Porque se for bom, que vou dizer? Eu sou um idiota de merda que não tem jeito nenhum para escrever. Não há problema. Eu sei disso. Não escrevo porque tenho qualquer pretensão a ser autor dum livro ou a ser crítico de cinema. Faço-o por gozo. Faço-o porque gosto de filmes. Faço-o por respeito. Faço-o porque andava a esquecer-me do que via. Só que o problema é que não tenho talento que chegue para realmente fazer jus aos filmes que gosto. Não sou merecedor de estar a falar de algo tão bom. Não tenho esse dom. Não tenho essas palavras. Sinto-me a desrespeitar algo bom.

E este Scott Pilgrim...
...ele não é bom...


Scott Pilgrim vs. the World


is

FUCKING


AWESOME!!


Now go see this fucking movie before I have to kick the living shit out of you, fuck your mother, kill and rape your father (in that order), sell your dog to the chinese, and then make you eat your dog at their restaurant!

(eu avisei)

PS - Este será o primeiro filme de que vou falar duas vezes neste blogue.

quinta-feira, novembro 11, 2010

Mother and Child

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Título em português: Cabra Mãe e Cabra Filha

Cabras porquê? Porque têm motivos para isso.
Annette Bening teve Naomi Watts aos 14 anos. Teve-a naqueles «retiros» para adolescentes grávidas, dos anos 70. Ainda devem existir. Só não são conhecidos, ou não tão comuns, ou então já ninguém liga. O mais provável é ser a primeira. Bening teve sexo uma vez e fechou-se para o resto do mundo. Desde os 14 até aos 51, Bening tomou conta da mãe, tornou-se fisioterapeuta e escreveu cartas à filha. Cartas que nunca enviou. Watts foi adoptada enquanto nova. O pai adoptivo morreu quando tinha 10 anos. Nunca gostou da mãe adoptiva. Aos 17 já vivia sozinha e, pouco depois, atou as... trombas? Fez a operação para não ter filhos, de forma ilegal, «além fronteiras». Tornou-se numa advogada de sucesso, a trabalhar para a carreira. Aos 37 vai trabalhar para Samuel L. Jackson e mete-se em cima dele. A expressão seria debaixo, mas meteu-se por cima, literalmente. Pelo menos na primeira vez. Ao mesmo tempo enrolou-se com o ex-militar ex-namorado da Buffy, aqui marido da vizinha irritante, só porque sim.
Há outra história de adopção, dum casal que não consegue ter filhos e procura adoptar. Até ao final não se percebe muito bem porque andam por aqui.

Um drama à antiga.

PS - Se alguém tiver curiosidade em relação à nudez de Watts e/ou em relação a vê-la num estado elevado de gravidez, este é o filme a ver.

terça-feira, novembro 09, 2010

You Again

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Kristen Bell era uma loser no secundário (I don't buy it). Odette Yustman era a cabra de serviço (that sounds about right). Durante o secundário, a segunda torturou a primeira. Fê-la ter complexos. Fê-la acreditar que era menos que era. Fê-la suplantar-se e tornar-se uma mulher bem sucedida no ramo das relações públicas... but that's besides the point. Bell regressa a casa, alguns anos depois, para o casamento do irmão. Descobre no voo a caminho que a noiva é precisamente a sua némesis. Bell tem assim que salvar o irmão de casar-se com a megéra. Só que nesta «bela» ficção as pessoas mudam. E basta uns desculpas e uma tontices desse género e Weaver perdoa Curtis... eerrr... quer dizer, Bell perdoa Yustman.

Tentaram fazer algo diferente. Não funcionou. Muito mau, sim.

domingo, novembro 07, 2010

The Kids Are All Right

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Julianne Moore e Annette Bening são um belo casal. Ambas usaram doações de Mark Ruffalo para engravidar. Quando a filha mais velha faz 18 anos, entra em contacto com a clínica que tratou do processo. A ideia é conhecer o «pai». Ambos os filhos têm curiosidade. Não obrigatoriamente necessidade de o conhecer. A vida com o par de mães corre bastante bem. E é isso. Ruffalo acaba por invadir o lar, a juntar-se momentaneamente a este família, e a interagir, como só um pénis consegue interagir. O final pareceu-me um pouco a correr. Tirando isso, é um bom filme. Vê-se muito bem.

Four Lions

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Sempre bom ver um filme «religioso» a um domingo de manhã.
Quatro idiotas (mais um) têm a mania que são terroristas. Ou melhor, têm a mania que têm a sua jihad e são Mujahideen. São idiotas por vários motivos. Por acreditarem nestas m€rd@s e por terem um QI muito, mas muito baixo. Exemplo: dois deles conseguem ir parar a um campo de treino no Médio Oriente. Ficam sozinhos (de castigo, entenda-se) no campo, enquanto decorre uma reunião de chefia. Passa por cima deles um daqueles drones militares americanos. Um dos idiotas pega na bazuca, dispara-a ao contrário e acerta no sítio da reunião da chefia. Sim, esse tipo de idiotas.

I think I might be confused but I’m not sure.

Less Than Zero

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Já estava para ser visto há algum tempo. Li o livro há mais tempo ainda. Não que tenha gostado muito. Aliás, o que me lembro do livro está algo distante do que se passa no filme. Lembro-me da coisa ser bastante mais «suja». Não tinha nada deste romantismo e amizade. Este guião tem alguma coisa a ver com as histórias de Easton Ellis? Não, nada. Tem em comum a parte de ser sobre meninos ricos, bonitinhos, mas nada mais para além disso. Dão na coca e no álcool, mas querem largar os vícios e viver vidas limpinhas. Aos 18? Estão a brincar comigo?! Percebo porque teve sucesso na altura. Hoje em dia é muito fraquinho.

sábado, novembro 06, 2010

The Big Bad Swim

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A «culpa» é do Now You Know. Vi lá a Paget Brewster (belo nome). De tempos a tempos vou vendo a moça e, sempre que a vejo, nunca me lembro onde a vi da última vez. Fui dar uma vista de olhos à filmografia e deparei-me com este Big Bad Swim. Reconheci duas ou três caras e parecia ter piada. E tem. Não é uma comédia de rir desalmadamente. É engraçado e inteligente. Simples. Normal. É a história de uma turma de aulas de natação. Ninguém sabe nadar. Uns por falta de experiência. Outros por medo. À medida que vão tendo aulas vão interagindo e aprendendo, tirando mais, ou menos da experiência. E é uma óptima oportunidade para ver a Paget a ser pinocada pelo palerma que tentou ter piada no Scrubs e falhou miseravelmente. E têm que admitir que tem um belo póster.

The Ghost Writer

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E não é que não foi uma completa seca?

Estava com muito receio. Não tenho muita paciência para o «senhor» Polansky e o filme ainda é grandote. Não foi e até tem bons pormenores e momento. Ajuda gostar de McGregor. Continuo a achar o elenco um pouco estranho, tendo em Kattrall o exemplo mais flagrante. Ainda por cima, Katrall com sotaque. A minha teoria é que eram os actores disponíveis na zona, ou então os únicos que ainda querem trabalhar com Polanski. Houve um twist que fiquei à espera até ao final, mas era só eu a ser paranóico, mais uma vez. Há demasiadas pontas rebuscadas, mas no geral até que se vê bastante bem. É a conclusão a tirar.

Corrupção

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E eu tenho a certeza que as coisas vão mudar.
Não. Nem por isso. Nada, mesmo. Tudo na mesma, filha.

Alguém explica a esta gente que teatro não é cinema, por favor! Porque é que tem sempre que haver aquelas m€rd@s estúpidas de falar para o espaço, em vez de falar directamente para a pessoa. Isso não existe na vida real, caramba!

A história não era difícil. Aliás, isto é realidade. Envolve sexo, corrupção, futebol, violência, asneiras e idiotas. Tem tudo para ser um sucesso e não, não é difícil de escrever. Este filme, com tanto sumo, com tanto para dar, consegue ser uma seca.

Num tom mais ligeiro, achei um piadão à cena onde uma equipa de arbitragem é subornada com meretrizes. Estavam quatro moças para três homens. O 4.º árbitro não tem direito a nada. Coitado.

O problema dele são as gaijas. Fica maluco e não liga a mais nada.*

*Esta não é do filme. Há uns tempos, ouvi dois empresários do norte a falar sobre a pessoa na qual o personagem de Breyner é baseado. Curioso.

Passenger Side

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E pronto. Já vi mais um filme que em 2007.

Adam Scott, por quem tenho um pequeno man-crush, vá-se lá saber porquê (talvez seja porque sempre tive a impressão de o conhecer de algum lado, por muito que estivesse a ser a primeira vez que o via em alguma coisa), faz anos. No dia do seu aniversário, o irmão ex-drogado pede-lhe boleias. Pede-lhe para o levar a vários sítios. Scott pensa que será para arranjar droga, mas afinal o irmão procura a ex-namorada, que já não vê há seis meses. Largaram os vícios separados, mas agora quer passar o resto da vida com ela. Vão passeando por LA, conhecendo personagens pitorescas aqui e ali, ajudando pessoas mais do que esperava. No final, só um drogadeco poderia considerar Robin Tunney a mulher da vida dele. E um twist surge, para minha grande e agradável surpresa.

segunda-feira, novembro 01, 2010

Now You Know

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Jeff Anderson interpretou uma das mais memoráveis personagens, no início da década de 90. No início da década de 2000, tentou meter-se no universo da realização com este Now You know. Não desgosto, mas é um bocado colado ao nosso amigo Kevin Smith. Relações. Diálogos peculiares. Lésbicas. Brejeirices. Coisas tontas. New Jersey. Amigos. O único verdadeiro acrescento é a parte do casamento.

Jeremy Sisto tem duas despedidas de solteiro. Só que o casamento foi cancelado. A primeira é em Vegas, onde trabalha e vive com a noiva. A segunda é na terra onde cresceram, com os amigos que ficaram. Nem toda a gente sabe que não vai haver casamento. Daí as despedidas de solteiro manterem-se. Em Jersey, Sisto e a noiva falam e falam e falam com os respectivos amigos e amigas, enquanto coisas idiotas, com um toque de humor, vão acontecendo. O problema é relativamente simples e comum numa relação que dura desde o secundário. E, curiosamente, é daquelas que se resolve apenas com um pouco de comunicação. Porque decidiram falar primeiro com outras pessoas? Não sei.

Com este são 271 filmes em 2010. Tantos como em 2007, o ano em que vi mais, desde que comecei este blogue. Tenho dois meses para quebrar o recorde. Basta ver mais um. Será que vou conseguir? A verdadeira pergunta será se vou ou não chegar aos 300. Ou, melhor ainda, qual é o número que quero estabelecer, para tentar quebrar para o ano. A minha vida é uma montanha russa de emoções. Vão desde self loathing a total frakkin boredom.