sábado, fevereiro 28, 2015

Birdman: Or (The Unexpected Virtue of Ignorance)


Céus. Que intensidade.

O filme é bom, isso é certo. Não o digo pelos Óscares. De pouco me valem esses louros. Serei sim suspeito por dizê-lo, pelo apreço que tenho pelos actores. Tirando a Naomi gosto de todos. Mesmo do Zach Nome Impronunciável. E por Keaton então tenho total adoração. Ou não fosse ele Beetlej.... eeerrr... Batman.

Posto isto, fui o único com vontade de ver um(os) filme(s) do Birdman?

September


God is testing us and I, for one, am gonna be ready. Where's the vodka?

Imprevisibilidade é ver os filmes de Allen que me faltam, por ordem cronológica. Incompetência é não saber se usei bem a vírgula na frase anterior. Também não é como se já tivesse uns anos valentes de saber escrever. O que é certo é que nunca sei se vou ver algo mais sério ou mais cómico.

Allen gravou este filme duas vezes. Parece que, se lhe tivessem dado oportunidade, teria gravado uma terceira. Da primeira para a segunda mudou metade do elenco. Também falamos de seis a nove pessoas. Não sei se à terceira voltaria a mudar. O intuito era fazer uma peça dentro dum filme, tudo gravado na casa de Verão da então namorada Mia Farrow. Deixou passar o Verão e teve que filmar num estúdio, já quase no Inverno. Foi um dos maiores flops de Allen. A sorte é que já andava a fechar o filme seguinte, antes de September sair. Dá jeito ser profícuo.

Dá jeito ser talentoso. Mesmo quando se faz trampa, mesmo assim consegue fazer algumas coisas engraçadas.

quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Hannah and Her Sisters


Há um conforto no genérico simples dos filmes de Allen. Considero uma vergonha chegar a esta idade, sendo fã de cinema, e não ter visto todos os seus filmes. Mas continua a ser especial ter por ver uns quantos genéricos a preto, com letras brancas e umas músicas de jazz.

Depois adoro ainda as coincidências. O último filme que vi tinha Barbara Hershey, assim como este. E hoje estive a falar dela e de Once Upon a Time, onde entra como grande vilã, embora não a tenha referido em relação à série.

Is it healthier to have problems in both ears?

domingo, fevereiro 22, 2015

Tin Men


Desconhecia o filme até há bem pouco tempo. Foi com gosto que voltei a ver Dreyfuss, DeVito e Hershey como personagens principais. Num filme simples encontra-se muito talento e vá, uma história simpática.

What Maisie Knew


Trama nada elaborado, com um divórcio a finalizar uma relação nada saudável. O filme vale muito pela forma como se conta a história, sempre pelo ponto de vista da criança, a que verdadeiramente sofre com as idiotices dos pais. Vamos sabendo das coisas através dos seus olhos, pela forma como os adultos interagem com ela. A nós passa a ser claro o que se passa, apenas por conhecimento de causa, sempre com uma sensação de impotência. A angústia acaba por ser tremenda, apenas aliviada pela atitude de um ou outro personagem mais carinhoso.

Com menos tempo em cena, mesmo assim Moore saca uma interpretação bem mais digna de louros do que a outra.

The Brass Teapot


Um casal de jovens inconscientes descobre um objecto carregado duma magia estranha. Dá dinheiro pelo sofrimento físico ou mental dos seus donos.

Resta apenas saber onde se pode obter tamanho objecto. Há formas bem piores de fazer dinheiro.

quarta-feira, fevereiro 18, 2015

Love & Basketball


Seria injusto dizer que o filme está cheio de clichês. Na altura em que foi feito, muitos ainda não eram clichê. Se bem que muitos outros já eram. Convém dar o desconto. A brincar a brincar, L&B tem 15 anos...

...

Algo feito em 2000 tem 15 anos.

...

OK. Fiquei deprimido.

I'm out!

terça-feira, fevereiro 17, 2015

Broken City


Entrei a medo. Acabei por encontrar alguns bons desenrolares de história. Os chamado twists. Depois surgiram uns nada bons.

Cômputo geral: início e fim fracos, meio algo interessante.

In Your Eyes


O sr. Whedon é um romântico. Escreveu uma história bonita dum casal improvável. Claro que depois meteu esquisitices ao barulho, ou não fossem pessoas sem relação nenhuma, de estados americanos diferentes, mas que a certa altura descobrem que conseguem ver e sentir o que o outro vê e sente, que conseguem ouvir-se um ao outro. Passam a conversar e partilhar experiências o dia todo, parecendo maluquinhos a falar sozinhos.

Depois lá se metem problemas com maridos e com a polícia, e aí é que a coisa se complica.

domingo, fevereiro 15, 2015

Kill the Messenger


Da verdadeira história pouco ou nada sei. O que sei é que essa é a parte mais interessante. A das drogas e o envolvimento do governo americano com elas. Já do filme, o que posso dizer é que a partir de meio o interesse não é o mesmo. Sem desprimor para o pobre jornalista, com total respeito à família que muito terá sofrido, a vida dele não é a história que se quer ver. Ou até poderia ser, mas convinha ser contada como deve ser, sem faltar maior parte. Ao contar só um bocadinho e numa luz muito específica, é normal que as coisas sejam bem mais dramáticas.

Lamento. Não consigo ficar emocionado só com parte da informação.

sábado, fevereiro 14, 2015

Girl Most Likely


Respeito Wiig e o seu trabalho, mas este não é dos melhores exemplos. Por muito que tentem, e bem, recuperar Bening.

Playing It Cool


O agente Falcon encomenda uma comédia romântica ao escritor de guiões Capitão América. Cap não entende dessas coisas do amor, nunca tendo conhecido o bicho em primeira mão. Até conhecer Monaghan, quase noiva do Mr. Fantastic. Para ajudar a navegar nestas águas desconhecidas, Cap conta com April, um Geek, o irmão dantes mais conhecido dos Wilson e um rapaz dos anos 70. Cada um tem respostas diferentes, mais apropriadas às suas experiências. E Cap lá tem que atropelar uns quantos clichês do género, para chegar ao final que o espectador quer ver. Por muito que não seja realista.

sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Love, Rosie


Filme a destacar duas Lilys, filhas de outras pessoas famosas. Atingem estatuto individual, nos dias que correm. Curiosamente ambas a seguirem carreiras opostas entre elas e aos pais.

Lily Allen tem uma data de músicas na banda sonora, sendo filha dum actor. Lily Collins interpreta a personagem principal, sendo filha do Phil que canta.

A curiosidade termina aqui. O resto é só uma comédia romântica de desencontros dum par de amigos, sempre a recusarem-se a ficar juntos e serem felizes, por isto ou por aquilo.

quinta-feira, fevereiro 12, 2015

John Wick


Os maus da fita são russos. Se calhar não viram muitos filmes americanos em criança. Coitados, não sabiam. Não lhes ensinaram.

Não. Nem pensar. Não há desculpa. Não quero saber em que país nasceste, com resquícios ainda de reinvidicações por causa de guerras anti-verão. Toda a gente no mundo sabe que não podes matar o cão dum gajo. É lei. Fazes isso, estás sujeito. Se cometes um crime de tamanha espécie, já sabes que o gajo vem atrás de ti com uma vingança demoníaca. E tudo o que venha a fazer será justificado. Não se mata o cão dum gajo. Não se faz.

Quem diria que o Keanu ainda tinha um filme de acção porreiro para fazer, hein?

domingo, fevereiro 08, 2015

Big Hero 6


Depois de perder pais, um jovem génio de rapaz perde o irmão. Noutras circunstâncias seria uma excelente origem de vilão. Aqui leva só a uma história carinhosa em que o rapaz em questão aproveita o trabalho do também genial falecido irmão, e usa o robô criado para preencher o vazio familiar. Será uma forma tão saudável de lidar com a perda, como qualquer outra. E assim se evita mais um vilão no mundo, criando-se uma equipa de heróis no processo.

Big Hero 6 é divertido. O robô é amoroso. Os personagens secundários são, quase todos, toleráveis.

A sequela será Big Hero 7, Big Hero 6 2, ou Big Hero 12?

sábado, fevereiro 07, 2015

The Theory of Everything


A história dum homem que teve alguma sorte de ter nascido e crescido na terra onde os nerds podem sobressair. Rodeou-se de bons amigos e casou com uma mulher extraordinária. Fez frente a entidades de referência no seu ramo, quebrando barreiras no processo. Contrariou-se em mais que uma ocasião, parecendo estar a disputar um debate consigo mesmo, ao longo do tempo. E com isto recebeu prémios, distinção e admiração. Foi uma pessoa séria, enfrentando um possível caso de infidelidade, que poderia ter arruinado a família. Teve filhos bem dispostos e acarinhados. Soube ser um homem, acabando com o casamento de forma digna, quando apaixonou-se por uma ruiva fogosa que tudo fez por ele. E, a cena que mais me provoca respeito, aprimorou um sentido de humor dos demónios ao longo da vida.

Era suposto focar-me em algo mais?

The Voices


Estava há espera para ver The Voices há um ano. Talvez mais. Andou a fazer ronda de uns quaisquer prémios independentes e recebeu críticas bastante boas. Ansiava por ver de novo algo bom de Ryan Reynolds. Gosto dele. Não gosto das suas escolhas profissionais. Mas esta, esta foi uma boa escolha. The Voices é psicótico, inventivo e humoroso. Humoroso negro, sim, mas bastante humoroso. Tem surpresas e algumas boas interpretações. A Gemma Arterton pareceu-me óptima. E quero adoptar ambos os animais. Parecem-me ser uma companhia tremenda.

Fading Gigolo


John Turturro realiza-se (ainda não tive paciência de ver se é assim que se diz) numa cena a três, estando a fazer o amor com Sofia Vergara, enquando Sharon Stone lhes faz companhia. E enquanto isto se passa, o personagem de Turturro não consegue deixar de pensar em Vanessa Paradis.

Como é óbvio, odeio este filme.

Not Another Happy Ending


Not Another Happy Ending é uma comédia romântica simples. Demasiado simples. A ideia poderá estar presente, mas é despachada a correr e com artifícios básicos. Tudo parece apressado, o que acaba por fazer passar que os problemas são de simples resolução, se é que são problemas sequer.

No fundo é um grande meh.

domingo, fevereiro 01, 2015

My Old Lady


Acabei por ver muito por respeito ao elenco. A história não é propriamente fascinante. Tem uns pormenores engraçados, em todo embelezados pela qualidade de representação de qualquer um dos intervenientes principais.

E mostrou, mais uma vez, o quão peculiares são os franceses. Será verdade esta coisa dos viagers? Será possível comprar uma casa mais barata, desde que se mantenha lá o ex-dono até à sua morte? Lá está. Gentinha peculiar.

Alexander and the Terrible, Horrible, No Good, Very Bad Day


Família americana com uma data de filhos. O do meio sente-se negligenciado e, como conseguência, um elementro estranho à família. Enquanto todos são optimistas, muito porque tudo lhes corre bem, a este miúdo corre tudo da pior forma. Muito por ser pessimista, claro. Como desejo de aniversário, quer que o resto da família saiba como é a vida de dia a dia dele. Deseja-lhes todo o azar que costuma ter, todo concentrado num só dia. E a coisa corre muito mal. Podia ter corrido pior, mas mesmo assim corre bastante mal.

O mais fascinante é que, enquanto Affleck mostra o pénis num banho com a belíssima Pike, Garner é esposa de Carell. Não desfazendo, mas há claramente um ganhador e um perdedor nesta relação.