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sábado, fevereiro 01, 2025

Saturday Night


Este filme provocou-me uma ansiedade tremenda. Tantas peças móveis. Tantos imponderáveis. Tanta coisa deixada para a última hora. Tanta indecisão. Tanta gente dum lado para o outro, com tudo a acontecer em hora e meia, prestes a acontecer tudo ao vivo, por outro tanto tempo.

Quando funciona é tremendo. Uma excitação monumental. Adrenalina ao máximo. Mas e se não funciona?

Entre milhentos detalhes e histórias - que acredito na maioria serem reais -, o que mais me chocou foi terem dispensado o Billy Crystal antes mesmo do primeiro episódio ir para o ar. Como é possível?

sábado, junho 08, 2024

Oppenheimer


Se um gajo vê não uma, mas duas comédias de adolescentes, qual é o filme lógico seguinte? Um dramalhufo de três horas do Nolan, cheiiiiiiio de cromos populares, tudo a lutar para aparecer minutos em cena no último opus do über realizador do momento, sobre o capataz/director (ou que raio lhe queiram chamar) do Projecto Manhattan.

Lógico.

Não vou dizer muito sobre este filme já largamente dissecado e multi premiado. Tirando que percebo que se tenha visto em conjunto com o Barbie. Faz muito sentido. E que, durante maior parte das suas três horas, pareceu desafiar as leis da física no que concerne a tempo. Porque muito se passava em cena, tudo a um ritmo bastante acelerado e, no entanto, o tempo em si não passa. Vinte minutos de filme parecem ter conteúdo para seis horas. Por isso este filme com três horas... Epá, foi um desafio.

terça-feira, janeiro 23, 2024

Next Goal Wins


O fair play, ao contrário do que o outro dizia, não é uma treta. É uma coisa extraordinária. E o fair play deste povo é enorme. Eu já tive vontade de ficar na cama com derrotas de 1-0 do meu clube ou selecção. Esta malta sofreu a maior derrota do futebol internacional, levaram 31 batatas, e mesmo assim expõem-se num documentário e neste filme, realizado pelo tonto do Waititi!

Lá está. Muito fair play. Respect!

domingo, dezembro 24, 2023

The Man Who Invented Christmas


Foi algo enganador. O filme não é sobre O tipo da Coca-Cola, ou sobre a malta do marketing da Coca-Cola. Não foram estas pessoas que inventaram o Pai Natal e o Natal como o conhecemos?

Piadolas à parte e falando de má comunicação: as imagens do filme, os stills ou pósters ou um outro qualquer, todas essas imagens têm um ar aterrador. Este filme parece ser apenas as cenas com os fantasmas, da história de Natal mais famosa e repetida do planeta. São sempre imagens escuras, soturnas, que parecem ser duma história sobre o Scrooge, e não sobre o tipo simpático que eles dizem que Dickens era.

Fez com que a vontade de ver este filme não fosse muita. Até andava na watchlist desde o Natal passado, em boa verdade. Não faz sentido algum. O filme é bastante fofinho.

quinta-feira, junho 29, 2023

BlackBerry


Já que estamos numa de filmes biográficos de momentos/empresas marcantes num determinado mercado...

Um BlackBerry tenho a certeza que nunca tive. Cheguei a manusear um e odiei. O teclado não era para uma pessoa com dedos gordos como eu. Numa menagem simples de «olá» teclaria dezenas de vezes nos botões todos ao mesmo tempo. Na altura não percebia o fascínio. Foi inovador, não haja dúvida. Abriu caminho para o iPhone passar-lhes pela direita. Como tudo na vida, o truque é saber quando desistir. Um dos tipos que fundou a empresa soube fazê-lo. Os outros nem por isso.

Este é um dos tais filmes dos tipos do IASiF, de que falei. O Glenn Howerton sabe mesmo ser arrogante e abrasivo.

Air


Este filme não faz sentido algum. É um filme não sobre o Michael Jordan, um jogador que não só foi, provavelmente, o melhor da história do desporto, como revolucionou o basquetebol e o negócio à volta. Não, este filme é sobre a Nike.

Atenção que há mérito. Há uma Nike antes do Jordan, outra depois dele. E são universos diferentes. Logo, há todo o mérito na estratégia da empresa, ao atirar uma data de dinheiro a um rookie. Passou de ter uma pequena porção do negócio, para ter uma das maiores fatias. Chegou mesmo ao ponto de entretanto comprar uma das concorrentes que, à altura, estava acima da Nike. Foi o Jordan que fez a Nike que conhecemos aos dias de hoje. Que não restem dúvidas disso. Mas foi a coragem das pessoas que trabalhavam lá na altura, que fez com que o Jordan escolhesse a Nike.

Claro que maior parte dos espectadores não quer ver um filme sobre um negócio que mudou as regras de tudo. Mesmo que seja realizado pelo Affleck, que volta assim a contracenar com o seu BFF. Ninguém, no seu perfeito juízo, pagaria para ver este filme. E por isso é que também é genial a jogada da Amazon, de ter atirado dinheiro a esta gente toda, para poder fazer um filme sobre uma empresa que arriscou tudo para comprar um projecto dum jogador.

Não sei se alguma vez tive umas Nike. Air Jordan não tive de certeza. Não só não gostava dele, como os meus pais não tinha esse tipo de dinheiro para gastar em sapatilhas. Tive All Star e bem que me lembro o que me lixaram os pés. Como é que alguém jogava basquetebol com All Star, nunca hei de perceber. Converse acho que tive. Não sei. Talvez. É curioso como um gajo até esquece se teve ou não sapatos que, hoje em dia, toda a gente quer ter. O mundo deu umas voltas estranhas, nas últimas décadas.

sábado, maio 13, 2023

On a Wing and a Prayer


Gosto muito de Dennis Quaid. Acho-o óptimo actor. E é aquele gajo pintas que consegue fazer tudo. É um all American hero. Ou, pelo menos, parece. Se fosse jovem nos dias de hoje, seria um super-herói nos filmes da Marvel. Se estivesse nos 40 seria um Joker porreiro. Mais que não seja poupava maquilhagem à produção, porque ele já tem um sorriso muito adequado ao personagem. Agora...

Que raios está o homem a fazer neste filme? A Heather Graham percebo, infelizmente. Também gosto da moça, mas a carreira foi por água abaixo há muito. Este filme é amuhrica ao seu mais alto nível. Underdog. Família. Churrasco. Competições estúpidas. Religião. Suplantar as expectativas e os limites. Sim, foi um grande feito. Um tipo sem experiência aterrou um avião numa emergência. É de louvar. Muita gente não o conseguiria. De certa forma, sim, foi um «milagre». Daí a precisar dum filme com demasiados momentos à Armageddon, com montages em câmara lenta e uma bandeira americana no fundo, ao sabor do vento... Não, não era preciso. Tornou o filme super divertido, é certo, mas não creio ter sido intencional ser tão disparatado.

De qualquer forma, foi uma boa maneira de começar o sábado. E acredito que será o melhor filme que verei este fim-de-semana.

sábado, março 11, 2023

Call Jane


Um regresso aos assuntos sérios e às mulheres que muito fizeram, em prol dos direitos e do bem estar do seu género.

Não faço ideia quanto do filme é ficção e quanto aconteceu mesmo. Hollywood tende a embelezar tudo. No filme, uma dona de casa desesperada (sem relação à série) procura uma forma de abortar. Tem um problema médico. Se continuar a gravidez, se tentar dar à luz, pode morrer. Em família decidem salvar a mãe, mas nem o Estado e nem o Hospital, cuja direcção poderia abrir uma excepção, o permitem. Daí que tenha de recorrer a serviços ilícitos.

Conhece assim um grupo de mulheres a ajudar outras mulheres. A fazerem o possível. E não consegue não fazer parte. Elas ajudaram até não ser necessário mais. Nesta parte, pelo menos.

quarta-feira, março 08, 2023

She Said


Entrei, sem querer, numa sequência de filmes com temáticas muito difíceis, mas que precisam ser abordadas. Depressão, violação, abuso físico e/ou mental. Quanto mais se fale, mais informação existe, mais exemplos e casos, para fazer ver a quem precisa que não estão sozinhos(as).

Estas jornalistas, esta equipa, fizeram um trabalho notável a trazer a público os actos repugnantes de um homem no poder. Como ele houve muitos. Como ele há muitos por aí. Espera-se... Melhor: deseja-se que graças a este tipo de trabalho cada vez haja menos casos desses. É o que se quer.

Se me é permitido, gostava de deixar uma palavra de apreço pelas representações que Carey Mulligan tem feito. Está numa fase incrível da sua carreira e sinto que não está a ser-lhe dado o devido crédito. Não percebo porquê e parece-me parvo.

domingo, outubro 16, 2022

Elvis


Não é fixe um gajo ver um filme chamado Elvis, sobre o agente deste, só porque é interpretado pelo Tom Hanks?

O que aprendi sobre o Elvis decorre nos primeiros minutos, na parte em que é uma criança. O pai foi preso. A mãe foi obrigada a ir viver para um bairro social. Elvis foi influenciado pela música negra de então, graças a esta convivência. Ah, e ele era fã do Shazam (na altura ainda Captain Marvel), o que justifica as capinhas que fizeram parte da sua indumentária, na fase em Vegas.

Fim de caracterização do personagem.

A partir daí, durante mais de duas horas, Elvis não gosta de nada em especial. É só uma figura anódina que aparece em cena e ajuda a narrativa a prosseguir.

Não é o que se quer dum filme biográfico?

sábado, outubro 15, 2022

Blonde


Acho que, sem querer, este é o fim-de-semana dos filmes biográficos.

Monroe foi uma mulher usada e abusada por todos, a começar pela maluca da mãe. Mas maioritariamente por homens, claro. Tinha talento e queria ser uma grande actriz, mas o que as pessoas viam era apenas o seu corpo. E como é que o filme decide apresentar a moça? Como um pedaço de carne, a servir todos os propósitos de qualquer homem que aparecesse em cena. Maluca como a mãe. E despida maior parte do tempo.

O último terço então é sofrível, com Monroe a não ter falas quase nenhumas, arrastando-se de cena em cena, despida, alcoolizada, drogada, louca, sexualizada. Regra geral tudo ao mesmo tempo. Acedo que os últimos anos de vida tenham sido assim, mas que mal fez Armas para ter um papel tão superficial?

Afinal, Monroe era mais que uma mulher atraente ou não? Este filme diz que não, no meu entender. E não entendo como possa ser esse o objectivo.

sexta-feira, outubro 14, 2022

Variações


Bamo lá matar saudades da terrinha, com um filme em tuga.

Tinha curiosidade para saber mais desta figura incontornável da música portuguesa. Não sou o maior fã, mas volta e meia a sua música mais conhecida passa na minha cabeça. Podia ter lido uma página da Wikipédia. Terá mais veracidade, por certo. Podia. Mas não era a mesma coisa. Aliás, se não visse o filme, como poderia queixar-me, uma vez mais, do fraco nível do som na parte dos diálogos? Este sim, para mim, é o verdadeiro clássico do cinema português. Ser obrigado a meter o volume quase no máximo para perceber o que dizem, só para logo após, à pressa, baixar tudo assim que toca uma música, por estar alto demais e poder vir a acordar os vizinhos.

O filme está bem conseguido, apesar de ter alguns diálogos forçados, cheios de pressa para chegar ao objectivo da cena. Vale pelo facto de que o Variações era um tipo super interessante. Para o final a narrativa estava a arrastar-se, mas isso é normal em biografias de músicos, onde sabemos sempre o final trágico. Ele ou é drogas, desastre de avião, depressão ou, neste caso, SIDA. Parece que precisam sempre duma morte antes de tempo, só para serem grandes.

terça-feira, agosto 30, 2022

Thirteen Lives


Histórias em cavernas são sempre aterradoras. Não sofro de claustrofobia, mas andarei lá perto. E o que estas pessoas, estes miúdos passaram, é algo saído dos piores filmes de terror.

Doze miúdos mais o seu treinador de futebol entram numa gruta. Normal. É uma gruta exploratória, a roçar o turismo. Excepção feita quando chove. Aí é super perigoso. Foi o que aconteceu. De repente começou a chover à grande. Foram precisas 5000 pessoas, de vários países diferentes, para salvar estas treze vidas.

Eu não me lembrava desta história. Aconteceu durante o Mundial '18. A Bélgica chocava o mundo ao eliminar o Brasil, e estes miúdos tornaram-se os «timmy fell down the well» - uma história de muito apreço na ficção (e realidade) norte-americana -, mas foi uma história «em esteróides».

Ao começar a ver o filme interrogava-me como é que se faz um filme com duas horas e meia sobre um salvamento de miúdos duma gruta. Pois que Howard fê-lo com muitos planos dentro de água e música de fazer-nos roer as unhas até ao pulso. Tive de olhar para o telemóvel várias vezes. Foi necessidade. Estava a ser demasiado. E isso sempre diz algo sobre a intensidade do filme.

sexta-feira, fevereiro 11, 2022

American Underdog


Quem não gosta duma boa história dum underdog? Até acho estranho não ter sido contada mais cedo. OK, até há relativamente pouco tempo o homem ainda estava a jogar. Quer dizer, sempre serão cerca de nove anos desde que se retirou. Chiça, que o tempo passa depressa. 1999, ano em que se estreou, não foi há pouco tempo?

O homem fez por isso. Ganhou uns títulos. Mereceu destaque e adulação. Foi um bom jogador. E agora tem um filme a narrar a sua história. Ainda por cima vê-se interpretado pelo Zachary Levi, que é um fofinho. Pode dizer-se que ganhou.

quarta-feira, dezembro 22, 2021

Being the Ricardos


Quem quer ver um filme sobre uma das maiores referências cómicas da televisão, mas em formato drama? Hein?! Assim uma coisa bem séria. Quem quer? Ninguém!? Como assim ninguém quer ver uma coisa pesada sobre uma cómica? Então e se for escrito é realizado pelo Sorkin?

eeeeeeeerrrrrrr

OK, vamos tentar doutra forma. Tem dois actores habituados a ganhar prémios, a fazer de Lucille Ball e Desi Arnaz. Sim, o Bardem faz o papel do Cubano mais conhecido do mundo (não é dizer grande coisa) e a Kidman, reconhecida (por ninguém) pelos seus dotes cómicos, faz de ruiva tonta, que só se mete em encrencas, sempre de forma hilariante.

Não sei quem se lembrou de fazer este projecto, mas sim, também me parece óbvio que filmes biográficos é a forma de ganhar Óscares, hoje em dia.

terça-feira, dezembro 21, 2021

My Dinner with Hervé


Hervé diz ao jornalista que tem uma grande história para contar-lhe. Não mentiu. É uma boa história, a da vida de Hervé. Não dá propriamente para um filme de 100 minutos. O último terço arrastou-se, sem necessidade nenhuma. Mas não deixa de ser uma boa história, que, ainda por cima, felizmente não pinta Montalban duma forma demasiado negativa.

Não sei se conseguiria saber que Montalban era um completo idiota. Ser só um bocadinho idiota e aceitável. É o Montalban. Ele pode.

terça-feira, dezembro 07, 2021

The Duke


The Duke narra a simpática história dum senhor carismático de Newcastle, que roubou, ou melhor, «pediu emprestado» um badalado quadro da altura. A intenção era nobre. Simplesmente queria chamar a atenção para algumas injustiças na sociedade, para com os reformados e veteranos de guerra. Tudo muito bem intencionado, apesar de ser um roubo, para todos os efeitos, por muito que a defesa de «foi só um vizinho a pedir qualquer coisa emprestada» tenha funcionado em tribunal.

Sobre o filme em si, é suportado e bem, quase na totalidade, pelo carisma de Broadbent. E, por ele e Mirren, vale bem a pena passar os olhos pela história destas pessoas e dum quadro algo medíocre, que ficou na História pelo «roubo», mais do que pela sua qualidade artística.

quinta-feira, novembro 25, 2021

King Richard


Quando vi o trailer fiquei ofendido. E nem é a minha briga. Eu não sabia sobre o que era. No início pensei ser apenas a história dum pai que puxou pelas filhas, para que fossem as melhores. Depois lá percebo. É sobre... Não é sobre as irmãs Williams. Não. É um filme sobre o pai delas.

Não estou a dizer que elas merecem mais destaque porque estavam no campo. Claro que não fizeram tudo sozinhas. Foi preciso apoio, carinho, treino, camaradagem, amizade, amor, tudo e mais um par de botas. E sim, o homem tem uma grande quota parte de responsabilidade na carreira de duas desportistas que mudaram muita coisa no ténis. Mas não está sozinho. Foi um feito de toda a família. O próprio filme acaba por contar isso mesmo. A mãe treinou-as também. As irmãs estavam no campo de ténis quase sempre, a apoiar e a ajudar. O treinador principal deu-lhes todas as condições. Não só a elas. À família. E todos fizeram um trabalho notável.

Então porquê este nome dado ao filme? Porque a actriz que faz de mãe tem um papel secundário? Porque tem Will Smith quase todo o tempo de cena?

O filme não é mau. É uma história inspiradora de dedicação e esforço, de sucesso. Mas estragaram tudo a dar o destaque todo, num filme sobre duas tenistas profissionais - das melhores de sempre -, ao homem. Fica sempre esta mancha sobre todo o projecto.

sábado, novembro 13, 2021

The Eyes of Tammy Faye


Este filme não só é uma biografia, como é sobre televangelistas. São duas características bastante negativas. Uma só basta para eliminar uma data de filmes da minha lista. Estranhamente, estava bastante curioso para ver os famigerados olhos da moça.

O filme não traz grandes surpresas. Basta ver o trailer para saber a história toda. Ou então ler umas páginas de Wikipédia, mais uns artigos, e saber assim a história original. O que não está no trailer é fácil de adivinhar: o marido envolveu-se sexualmente com mulheres e homens, fora do matrimónio. Duh! Não é spoiler. A série que é por demais óbvio.

Enquanto que o personagem de Garfield é caracterizado como o vilão, a de Chastain até nem fica muito mal na fotografia. Sim, claro, foi ele quem orquestrou os esquemas todos. Era ele que lidava com o dinheiro. Mas não sejamos ingénios. Ela sabia. Ambos gastavam o dinheiro dos «parceiros» telespectadores em coisas pessoais. Gastavam muito dinheiro. Mas - e aqui está a diferença - ela ajudou com boas causas. Causas até controversas para a altura, e para a igreja sempre. Durante, e mesmo depois de perder quase tudo, ela procurou ajudar. Se o que aparece no filme não é inteiramente ficcionado, não era má pessoa na totalidade.

E era uma entertainer do caraças, pelos vistos. Ninguém saca assim tanto dinheiro às pessoas sem ter algum talento. Ajuda ser uma coisa de igreja, claro, onde esmifrar dinheiro das pessoas é uma coisa enraízada, mas mesmo assim. O que poderia ter alcançado Tammy Faye, num contexto diferente? Ela e os seus olhos.

terça-feira, setembro 21, 2021

Roxanne Roxanne


Shante é uma referência do rap dos anos 90. Enquanto adolescente já «cuspia rimas» como ninguém. Logo, faz todo o sentido que alguma malta tenha feito um filme sobre ela. Muita gente, que é «grande gente», quis envolver-se no projecto por ser quem é.

À parte de tudo isto, de toda a história, importância para o género e carreira, não sei até que ponto dá para fazer um filme muito interessante. É notável como sobreviveu a todos os que lhe fizeram mal. Já falando exclusivamente como filme... É um pouco previsível. Bate em demasiados chavões. O final é meh. Aliás, todo o filme é meio meh. É pena, mas esta é a realidade de filmes biográficos. Já pouco dá para fazer no género.