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domingo, dezembro 22, 2024

That Christmas


Eu sabia!

Não tinha qualquer noção da história. Não sabia elenco. Não sabia nada do filme. Mas sabia que seria o melhor filme de Natal deste ano. Os melhores são sempre animação. Porque conseguem combinar sempre muito bem a parte doce de família, com a magia do Natal.

Não me enganei. Ia chorando. Chorando! Lágrimas a sério. Aguentei-me pela vergonha incutida de que «homem não chora». Era estar sozinho e ias ver. Era baba e ranho pelas mangas abaixo.

quarta-feira, dezembro 18, 2024

Jack in Time for Christmas


Quando não se tem assim tanto talento, usa-se os amigos para fazer coisas. Whitehall usa uma desculpa esfarrapada e um guião parvo para fazer uma data de coisas fixes e chamar-lhe um «filme de Natal».

Também não é assim tudo tão mau. Tens uns momentos engraçados, bastante à custa dos convidados. Acho que apenas sinto-me enganado porque estava à espera de algo diferente.

segunda-feira, dezembro 02, 2024

We Live in Time


Ora viva. Já há algum tempo que não havia tempo, ou talvez até paciência, para ver um filme. Tendo em conta que já estamos em Dezembro, um filme totó de Natal teria feito mais sentido. Em vez disso vimos esta depressão em formato cinematográfico. Tudo porque a minha senhora, como muita mulher que para aí anda, gosta mesmo é de histórias trágicas se, porventura, conseguir chamar-lhes românticas também. Qual é a cena? Sim, eu sei que o mais provável é um casal acabar em divórcio. Mas a alternativa tem de ser morrer uma das pessoas, ou mesmo as duas, para que seja amor verdadeiro?

E porque passou Garfield o filme todo com os olhos a lacrimejar? Foi como se, antes de cada cena, tivesse visto o fim do Marley & Me. Sempre. Tipo preparação. Mesmo enquanto tinha pela frente os seios de Pugh. Estava sempre a lacrimejar.

Foi uma direcção de cena esquisita.

sexta-feira, outubro 25, 2024

And Mrs


Aisling Bea não acredita no casamento. Respeito isso. Ajuntou-se ao Colin Hanks, quiçá numa tentativa de aproximação ao pai deste. Entendo. Aturou-lhe o excessivo romantismo. Todos temos cruzes para carregar. Aceitou relutantemente casar. O que tem de ser tem muita força, suponho. O rapaz morre e ela passa a não querer mais nada que não casar com ele. (...)

Quem sou eu para julgar? Quem é alguém para julgar? Todos fazemos o luto de forma diferente. Problema é quem não o faz. E a moça precisou disto e da ajuda da Billie Lourd para lidar com o trauma. E ainda bem que tiveram uma à outra.

PS - A Carrie Fisher é avó! Não sabia. Sei pelo filme, já que Lourd está grávida durante. Eu não estou a chorar. Tu é que estás a chorar!

sábado, agosto 03, 2024

Wicked Little Letters


Continuando na profanidade, passamos do Deadpool para inocentes senhoras, dum passado já algo distante, a praguejarem como se não houvesse amanhã. Devo dizer que esteve ao nível, em termos de entretenimento.

Não sou o maior fã de ficção baseada em factos verídicos, mas uma história sobre a polémica duma punhado de cartas insultuosas ter merecido a atenção de toda uma nação, devo confessar que isso tem piada.

Para além de humor e uma parte de interesse, tem ainda um elenco de referência. Tudo misturado dá um serão bastante aprazível.

sexta-feira, junho 07, 2024

How to Date Billy Walsh


Continuando nesta senda de romances adolescentes temos mais um, desta feita disponível na Amazon Prime.

Tem umas cenas engraçadas de «quebrar a quarta parede» (não soa tão bem em PT e aposto que há outra forma de o dizer), o elenco é genericamente divertido, e é muito bonito. Esteticamente. Bons cenários, tudo muito elegante e elaborado.

Posto isto, traz alguma coisa de novo? Não especialmente, mas não deixa de ser um formato engraçadito, que funciona.

sexta-feira, maio 31, 2024

About Time


Acabo um mês com poucos, mas com os tais prometidos «grandes» filmes. E acabo com o maior deles todos.

About Time não é para toda a gente. Longe disso. Disse-o logo na primeira vez que o vi. Eu gosto muito do filme. Continuo a gostar. Veja-o uma, ou mil vezes. O personagem de Bill Nighy usou a habilidade de viajar no tempo para ler. Para ter tempo para ler todos os livros. Para ter tempo para ler os melhores várias vezes. Eu voltaria atrás, vezes e vezes sem conta, para ver este filme. Organizaria todos os detalhes do dia para que fosse um visionamento perfeito. Vezes e vezes sem conta.

E viveria várias vezes o dia em que o Benfas foi tetra. Também há isso.

sábado, maio 25, 2024

The Ministry of Ungentlemanly Warfare


A expressão «baseado em factos verídicos» é bastante simples e clara. É só baseado em algo. Não é, de todo, o que aconteceu. A narrativa é trabalhada para bater em algumas teclas base e funcionar noutro «formato» que não a realidade. Neste caso, na sétima arte.

Em nem consigo conceber que seja baseado em alguma coisa minimamente próxima de algo que tenha acontecido. Via o filme e tudo pareceu-me impossível. Chegou ao ponto de começar a não acreditar que barcos andam na água. Mesmo tendo estado em alguns há pouco mais duma semana. Sim, chegou a esse ponto. Porque tudo o que acontece neste filme é para lá de estapafúrdio.

Também é particularmente divertido e grande entretenimento. Gostei muito.

sexta-feira, abril 19, 2024

The End We Start From


The End We Start From é um Children of Men sem tiros. E com muitas mais crianças.

Para mim, este filme foi aterrador. Se já com casa, dinheiro no bolso, comida, aquecimento, água, brinquedos, telemóvel, roupa, um tapete almofadado gigante, a minha senhora, Internet, camas, o gato para distrair, se já com tudo isto é difícil viver com uma criança, então sem nada destas coisas...

Ui!

É vir um qualquer apocalipse temporário, da treta, e eu estou fora. Desisto logo ali à cabeça. Nem tento. Já ir de férias parece-me um desafio impossível, quanto mais isto. Não. Nem pensar!

quarta-feira, janeiro 24, 2024

Greatest Days


Ter a Aisling Bea a fazer um musical, e não comédia pura, é como ter batatas e cozê-las, não fritá-las.

A verdade é que vi este filme apenas e só porque tem Aisling Bea. Valeu a pena ver um musical, baseado num musical teatral, baseado em músicas dos Take That?

É giro. É emocional. Tem as suas cenas bonitas. E está muito bem construído. Mas não. Foi horrível? Não. Mas podia ter passado o resto da minha vida sem o ver. Não morria por isso.

terça-feira, janeiro 23, 2024

Next Goal Wins


O fair play, ao contrário do que o outro dizia, não é uma treta. É uma coisa extraordinária. E o fair play deste povo é enorme. Eu já tive vontade de ficar na cama com derrotas de 1-0 do meu clube ou selecção. Esta malta sofreu a maior derrota do futebol internacional, levaram 31 batatas, e mesmo assim expõem-se num documentário e neste filme, realizado pelo tonto do Waititi!

Lá está. Muito fair play. Respect!

sábado, janeiro 13, 2024

Polite Society


Belíssima mistura de filme Bollywood com uma história clássica de irmã mais nova proteger a mais velha duma relação tóxica, onde o marido quer implantar nela um clone da própria mãe.

Reitero o que disse: história clássica.

terça-feira, janeiro 02, 2024

This is Christmas


Ao segundo dia do novo ano vejo finalmente um filme de Natal digno desse nome. Atenção que a base da narrativa é a coisa mais aterradora possível, para a minha pessoa.

Um rapaz decide convidar toda a gente do seu comboio diário para uma festa de Natal. Que ele vai organizar. Sozinho. Uma data de estranhos, com quem nunca falou, por muito que os veja todos os dias. Todos juntos num mesmo local. Entretidos pelo rapaz.

Eu nem para os colegas de trabalho, com quem por vezes viajo no comboio, seria capaz de organizar uma festa de Natal. Aliás, nem para amigos ou familiares, quanto mais para estranhos.

Atenção, não é que não ache uma ideia fofinha. Aliás, comecei por dizer que foi um bom filme de Natal. Com família, amizades, gestos bondosos, e até um pouquinho de magia. É só a ideia em si que acho aterradora. Para mim. Porque sou inepto socialmente.

Para além de mandrião.

terça-feira, setembro 19, 2023

Love at First Sight


Por algum motivo achava que era uma história de amor com alguém invisual. A sério! Pensava ter visto o trailer e ser sobre isso. Uma espécie de remake daquele filme com o Val Kilmer e a Mira Sorvino. Alguém lembra-se desse filme? Imagino que muita gente. Foi badalado, na altura. Tinha dois actores bonitos e na berra. E, mais que tudo isso, não havia este chorrilho de programação, que temos nos dias de hoje. Era mais fácil ver tudo o que saía. Ou quase tudo.

Alguém vai lembrar-se de Love at First Sight? Dificilmente. E se calhar até é um filme melhor. Ou não. Confesso que lembro-me pouco do tal filme. Nem do nome lembro-me. Só sei que existe. Vou lembrar-me que LaFS existe, daqui a 30 anos? Duvidoso. E é pena. Porque para o que tenta fazer, não está nada mau.

segunda-feira, julho 24, 2023

A Fish Called Wanda


Clássico. Mega clássico. Perdi a conta à quantidade de vezes que vi este filme, em miúdo. Tem tudo. Gente divertida. Kline a fazer um papelão, contracenando com um genial Palin. Cenas engraçadas atrás de cenas engraçadas. Uma trama interessante. A Lee Curtis no topo da sua existência e carreira (não lhe reconheço os papéis anteriores, que a rotulavam de «scream queen»). Um pobre desgraçado com uma vida mundana, a acabar com tudo o que se pode desejar.

Que filmaço. E ainda o é. Tive todo o prazer em revê-lo. Já a minha senhora...

Bem, que se pode dizer? Foi uma boa relação enquanto durou. Só espero que a Madame M. venha a ter melhor gosto.

sexta-feira, maio 12, 2023

Mafia Mamma


A Toni Collette é uma mãe galinha, deprimida, a sofrer com o «ninho vazio», depois do filho ir para a faculdade. Tem ainda um marido-criança, que descobre estar a traí-la. Entretanto morre-lhe o avô italiano, que mal conhece, e que afinal é um líder mafioso. Este deixa-a no comando da «família», que por acaso encontra-se em guerra com outras famílias mafiosas.

Já vimos esta premissa algumas vezes. O/A totó que descobre ser mais do que pensava ser, que tem mais capacidades do que imaginava. Que chega-se à frente para fazer coisas que nunca imaginou fazer. Mafia Mamma tem isso tudo. Só que é pouco. Então acaba por inventar. Não inventa coisas fixes. Inventa umas bem parvas. Como Collette precisar apenas de três meses para tornar bom um vinho reles, sem saber nada de vinicultura.

Quando se diz que certo ano foi bom para determinado vinho... Não é por acaso, Hollywood!

quarta-feira, abril 12, 2023

What's Love Got to Do with It?


Devo dizer que estava contra esta relação.

Não, claro que não tem nada a ver com serem de culturas ou raças diferentes. São os dois pretensiosos britânicos. Estão muito bem um para o outro nesse capítulo. Simplesmente não gosto desta coisa de «amigos desde a infância, que descobrem em adultos que gostam um do outro». Acho parvo. E nem senti que tivessem assim tanta química.

O final deu-me alguma razão. Foi apressado e resolvido de forma demasiado simples, só com o propósito de «final feliz». Não desgostei do filme, atenção. Tem momentos engraçados e interessantes. Apenas acontece que o casal principal e a sua situação não são perfeitos. Também não é crime nenhum. Há coisas piores.

segunda-feira, abril 03, 2023

Rye Lane


Olha! Ainda fazem destas histórias em que um casal anda por uma cidade, à conversa, e cria uma ligação. Ou várias.

Muito sucede nos primeiros dois terços do filme. E tudo no espaço duma tarde/noite. Mas, melhor - muito melhor - nem nós, nem os personagens, dá pelo tempo a passar. Porque Rye Lane é fofinho, interessante, entretido e vê-se muito bem.

segunda-feira, março 20, 2023

Aftersun


É um filme sobre as férias dum pai com a filha. Tem, literalmente, filmagens de férias, à anos 90, com uma camcorder. Não é mais que isso, sendo muito mais que isso. Foi um período de transição para ambos. Ela tinha 11 anos. Ele 30, acabados de fazer.

E mais não digo. Estou com uma depressão gigante. Apesar de ter ficado muito contente, porque reconheci todas as músicas da banda sonora. Que belos foram os anos 90. Que murro no estômago que é este filme.

terça-feira, março 14, 2023

Empire of Light


Que raios! Habitua-se um gajo a ver os filmes do Bond de Sam Mendes e, de repente, tem de levar com uma coisa melodramática. Quer dizer, quando decidi ver Emprire of Light não estava à espera de ver Olivia Colman aos tiros, em cima dum comboio, mas... Espera lá. Porque não?

Era gajo para ver Colman a despachar uns martinis, enquanto aposta os destinos do mundo num jogo de cartas. Se há moça que consegue fazer todos os registos é Colman. Basta ter este exemplo de Empire of Light. Ela vai de depressiva para jovial, bem humorada para fúria agressiva, brincalhona para ciumenta, tudo no espaço de segundos, de cena para cena. Porque não considerá-la para Bond?