segunda-feira, outubro 31, 2022

The School For Good and Evil


AKA The School of Overacting.

Este filme alternou entre coisas com qualidade e coisas sem jeito nenhum. A começar pelo elenco, que tem algum talento, mas a quem não foram dadas falas decentes, passando por alguns bons efeitos especiais contrastados com detalhes visuais ao nível de produções teatrais de secundário. A sério. Este filme é duma bipolaridade atroz. Banda sonora óptima em alguns momentos. Passos de dança absurdos e sem jeito nenhum a acompanhar. Algumas pessoa a saberem representar, de frente para gente que não conseguiria convencer ninguém que é saudável beber água.

Foi esquisito e não consigo decidir se achei piada, ou se odeio este filme. É assim que estamos.

domingo, outubro 30, 2022

Don't Worry Darling


Este filme é muito estranho. Não a história. Nada do enredo é «especialmente» peculiar embora, à primeira vista, seja um pouco. O que é estranho é tudo à volta, na vida real.

O meu primeiro contacto com Don't Worry Darling foi com o filme estando em listas dos mais esperados para este ano. Wilde vinha do sucesso Booksmart. Esperavam-se mais coisas boas dela e este viria confirmar esse pressuposto. O filme vai a festivais e, pelo que percebi, terá sido bem recebido. A malta começa a dizer que Styles é revelação.

Depois o filme estreia de forma convencional e tudo descamba. Confesso que deixei de perceber que estava a acontecer. Sei que houve uma polémica com o Shia, que fez parte do elenco principal inicial. Supostamente foi abusivo com os demais colegas, em especial as mulheres, e Wilde expulsou-o do projecto. Foi um gesto elogiado e que fez sentido. Mas depois o Shia leakou um vídeo que ela enviou-lhe, a implorar que voltasse. Ou seja, tê-lo expulso foi treta. Styles, veio-se a descobrir, afinal não sabe representar. Chocante, eu sei. E depois foi toda a cena de Wilde ter ido para a cama com Styles, enquanto casada com Sudeikis, o que levou a ela receber papéis de divórcio na estreia do filme. Mas houve mais. Mesmo agora soube que na estreia o Styles terá cuspido no Pine!

Tudo à volta do filme, na vida real, acabou por ser mais surreal que o que se passou no enredo. E o filme tem várias cenas bastante esquisitas. Mais uma vez, comprova-se que ficção não consegue bater a realidade. Só espero que façam um filme sobre a realização de Don't Worry Darling. Acho que teria bastante piada.

sexta-feira, outubro 28, 2022

Good Girls Get High


Primeira descoberta, ao ver este filme: alguém fez um Booksmart antes do Booksmart sair. Tem um orçamento menor e actores menos conhecidos. Mas a história é a mesma. Duas miúdas inteligentes e com um futuro brilhante decidem ter uma noite de loucura. No fundo fazem o que todos os outros miúdos no secundário andaram a fazer este tempo todo. Fumam uma ganza e têm relações sexuais.

Segunda descoberta, ao ver este filme: Abed went full circle e passou de aluno a professor. Freeeeeaaky!

quinta-feira, outubro 27, 2022

Batman and Superman: Battle of the Super Sons


Mais divertido do que qualquer filme live action da DC. Dos principais. Shazam! e Birds of Prey são divertidos, à sua maneira. E o segundo Suicide Squad, suponho. A história de SS até é a mesma deste, em boa verdade. Vá, Battle of the Super Sons é mais divertido que qualquer Snyder. O que não é dizer muito. Não é dizer nada, aliás. Não sei porque dei-me ao trabalho de tanto escrever, só para chegar aqui.

BotSS é um divertido filme de animação, com dois personagens engraçados e uma história competente.

Pronto. É mais isto.

A Mighty Wind


Aqui está o segundo filme (de dois) do Christopher Guest que decidi ver. E é o que se esperava. Mais do mesmo. Estes filmes podiam ser metidos numa série, com cada um como episódio. Não só, provavelmente, daria para ver ligações entre eles, mas todos têm a mesma estrutura, cadência, desenrolar e até piadolas.

Acima de tudo têm sempre um «limite Levy» onde, como o próprio, certas piadas vão até certo ponto e... param ali. Nunca vão mais longe. Nunca há verdadeiro risco. São engraçadas, sim, mas podiam ter tanto mais.

Foi um regresso divertido a um outro tempo. Voltemos agora à nossa programação usual.

segunda-feira, outubro 24, 2022

Ticket to Paradise


Como é que se convence duas mega estrelas a fazer um filme super básico, sem grande interesse profissional para qualquer um deles? Filma-se tudo na Austrália (apesar da história passar-se em Bali), pagando luxuosas férias a ambos. Não é como se fossem ganhar um Óscar com isto, portanto mais vale passarem um bom bocado, certo? E em termos de produção nem é muito complicado, assumindo que o governo Australiano terá bancado quase tudo.

Depois há ainda Billie Lourd, que não é mega estrela, mas devia ser. Espero que tenha escolhido fazer este filme, com pouco trabalho e muita boa vida. Espero que possa escolher todos os seus projectos, em boa verdade. Porque merece. Porque perdeu duas mulheres incríveis na sua vida há pouco tempo. Para além de que é uma moça divertida e com algum talento.

De resto... Não há resto. Este filme não tenta enganar ninguém. É o que é. E para o que pretende ser até que nem faz muito mau trabalho.

domingo, outubro 23, 2022

Best in Show


Curioso como algumas coisas acontecem. O novo Halloween estreou. Muita coisa anda por aí online sobre Jamie Lee Curtis. Tanto a propósito do filme como sobre ela, numa espécie de homanagem à carreira. Pelo meio algo relembrou-me que é casada com Guest, conhecido pelo mockumentary This is Spinal Tap. Decidi então ir ver que mais tinha feito.

Guest é conhecido por fazer mockumentaries, principalmente. E sempre com a mesma troupe. Como tenho uma nova apreciação por Levy e O'Hara, à custa de Schitt's Creek, lá decidi ver um par deles, dos melhorzitos de Guest. Porque alguns deles parecem mesmo ser fraquinhos. E nenhum está ao nível de notoriedade que Tap atingiu.

E percebe-se porquê. Talento tem muito. Algumas situações engraçadas também. Daí a ser hilariante vai alguma distância. Mas este tem cães muito bonitos (redundância, bem sei). Ganha aos pontos a tudo o resto.

sexta-feira, outubro 21, 2022

Bros


Mais uma comédia romântica a bater em todos os chavões. Até chega a ter algumas cenas de clássicos. A única diferença é ter dois protagonistas masculinos mas, em tudo o resto, é rigorosamente igual a qualquer filme com Meg Ryan ou Sandra Bullock.

Hmmm... Uma comédia romântica com Meg Ryan e Sandra Bullock. Agora. Como um casal. Seria um filme interessante. Só não sei qual delas correria atrás da outra, na cena final. Talvez Bullock, por ser mais nova e, em teoria, estar em melhor forma física. Fica a ideia, Hollywood. Depois digam-me para onde enviar o NIB.

Bros é divertido. E sim, bate em todas as teclas do costume, mas por isso é que um género é um género cinematográfico.

quinta-feira, outubro 20, 2022

The Wedding Year


São tantos casamentos. Eram 14, inicialmente. Escolheram ir a sete. No primeiro ano de relacionamento. Para já, como é possível conhecer tanta gente a casar-se num ano? Houve uma promoção?

Bem, o certo é que, se uma relação aguenta sete casamentos, é uma relação para durar. Porque casamentos são horríveis. Não sei se alguma vez verbalizei isto aqui no blogue. Eu odeio casamentos. Tiram-me do sério. Felizmente não conheço tanta gente como este casal, claramente. Como tal, não tenho de os frequentar com tanta frequência. E a minha vida - assim como a minha relação - é melhor por isso.

quarta-feira, outubro 19, 2022

My Best Friend's Exorcism


É uma espécie de My Best Friend's Wedding. Só que são duas moças adolescentes. E uma está possuída por um demónio. Mas é a mesma base. A melhor amiga tem alguém demasiado possessivo na sua vida. Acha que vai estar com este alguém dentro dela o resto da vida. A personagem principal tem assim de arranjar maneira de expelir a criatura, de modo a que tenha a melhor amiga de novo só para ela.

Não é como se tivesse acabado de descrever o filme com a Julia Roberts? Não imaginaram logo o Dermot Mulroney possuído por um demónio? Pois claro que imaginaram. Porque é a mesma coisa!

segunda-feira, outubro 17, 2022

Rosaline


Certas turmas de secundário, na aula de inglês, foram obrigadas a estudar Shakespeare. Em concreto, a fatídica história de Romeu e Julieta. Toda a gente revirou os respectivos olhos e praguejou entre dentes, lamentando a sua situação. Tirando as pessoas que escreveram este filme.

Na conhecida história viram potencial. Não nos protagonistas. Esses já tiveram o seu romance interpretado de todas as maneiras e feitios. Não. Alguém viu sim potencial na prima da Julieta.

E assim fizeram um filme relativamente original e até bastante divertido, com base (mais ou menos) numa história demasiado batida.

domingo, outubro 16, 2022

Mark, Mary & Some Other People


Oh que caraças! Então um gajo quer ver uma comédia com malta nova e algumas temáticas sexuais, e não é que dão-nos um final super deprimente!

Quer dizer... Não é assim tão deprimente. É só... realista. Uma pessoa tem experiências marcantes com outra pessoa. Boas e más. Isso liga-as. Só que, eventualmente, as coisas acabam. A ligação que parecia ser super forte e para durar para sempre, acaba. E o que os ligava já não é assim tão importante. E... não é para sempre.

Elvis


Não é fixe um gajo ver um filme chamado Elvis, sobre o agente deste, só porque é interpretado pelo Tom Hanks?

O que aprendi sobre o Elvis decorre nos primeiros minutos, na parte em que é uma criança. O pai foi preso. A mãe foi obrigada a ir viver para um bairro social. Elvis foi influenciado pela música negra de então, graças a esta convivência. Ah, e ele era fã do Shazam (na altura ainda Captain Marvel), o que justifica as capinhas que fizeram parte da sua indumentária, na fase em Vegas.

Fim de caracterização do personagem.

A partir daí, durante mais de duas horas, Elvis não gosta de nada em especial. É só uma figura anódina que aparece em cena e ajuda a narrativa a prosseguir.

Não é o que se quer dum filme biográfico?

sábado, outubro 15, 2022

Blonde


Acho que, sem querer, este é o fim-de-semana dos filmes biográficos.

Monroe foi uma mulher usada e abusada por todos, a começar pela maluca da mãe. Mas maioritariamente por homens, claro. Tinha talento e queria ser uma grande actriz, mas o que as pessoas viam era apenas o seu corpo. E como é que o filme decide apresentar a moça? Como um pedaço de carne, a servir todos os propósitos de qualquer homem que aparecesse em cena. Maluca como a mãe. E despida maior parte do tempo.

O último terço então é sofrível, com Monroe a não ter falas quase nenhumas, arrastando-se de cena em cena, despida, alcoolizada, drogada, louca, sexualizada. Regra geral tudo ao mesmo tempo. Acedo que os últimos anos de vida tenham sido assim, mas que mal fez Armas para ter um papel tão superficial?

Afinal, Monroe era mais que uma mulher atraente ou não? Este filme diz que não, no meu entender. E não entendo como possa ser esse o objectivo.

sexta-feira, outubro 14, 2022

Variações


Bamo lá matar saudades da terrinha, com um filme em tuga.

Tinha curiosidade para saber mais desta figura incontornável da música portuguesa. Não sou o maior fã, mas volta e meia a sua música mais conhecida passa na minha cabeça. Podia ter lido uma página da Wikipédia. Terá mais veracidade, por certo. Podia. Mas não era a mesma coisa. Aliás, se não visse o filme, como poderia queixar-me, uma vez mais, do fraco nível do som na parte dos diálogos? Este sim, para mim, é o verdadeiro clássico do cinema português. Ser obrigado a meter o volume quase no máximo para perceber o que dizem, só para logo após, à pressa, baixar tudo assim que toca uma música, por estar alto demais e poder vir a acordar os vizinhos.

O filme está bem conseguido, apesar de ter alguns diálogos forçados, cheios de pressa para chegar ao objectivo da cena. Vale pelo facto de que o Variações era um tipo super interessante. Para o final a narrativa estava a arrastar-se, mas isso é normal em biografias de músicos, onde sabemos sempre o final trágico. Ele ou é drogas, desastre de avião, depressão ou, neste caso, SIDA. Parece que precisam sempre duma morte antes de tempo, só para serem grandes.

quarta-feira, outubro 12, 2022

Entergalactic


O Kid Cudi viu o Spiderverse. Gostou tanto que decidiu fazer uma coisa no mesmo registo. E não foi uma má execução. Tem o seu mérito, mesmo que a história / premissa esteja mais que batida.

O único problema é que isto foi mais tratado como um álbum (a começar e a acabar num título que não tem nada a ver) do que como um filme. É um álbum animado. E, como tal, é um conceito engraçado e bastante criativo. Daí a ser um «filme» vai alguma distância.

domingo, outubro 09, 2022

Three Thousand Years of Longing


O filme é esteticamente muito bonito. No início tem transições de cenas absolutamente deliciosas. E a interacção entre Elba e Swinton é um sonho. Os primeiros dois terços do filme são eles fechados num quarto, à conversa, contando histórias. E é tudo óptimo, com essa interacção perfeita complementada com os flashbacks das respectivas histórias.

Ao chegarmos ao último terço a coisa dá um salto esquisito. Parece que faltou orçamento e aceleraram a história, o desenrolar. Saíram do quarto e ficou estranho. Ainda não sei se funcionou, independentemente de ter sido ou não propositado. A verdade é que não sei o que sinto em relação a como termina, como me sinto em relação a este último terço. Vai demorar um bocadinho a assentar.

quinta-feira, outubro 06, 2022

Spin Me Round


Já caí nesta esparrela mais que uma vez. E uma vez apenas teria sido demais. Não sei se os acabei, mas pelo menos comecei a ver um par de filmes deste realizador. O elenco convenceu-me. E as histórias não eram muito más. Só que são sempre esquisitas, com ambientes pesados, quando é suposto ser ligeiro. Acima de tudo, têm cenas que decorrem de forma algo insana, numa tentativa de serem engraçadas, mas que acabam por ser apenas estranhas e a despropósito. No fundo, são encenações do que acredito passar-se na cabeça de Aubrey Plaza, conhecida por ter um par de fusíveis queimados.

Acontece que estes projectos, no fundo, são o realizador / escritor a levar os amigos a passear. Em Spin Me Round foram para Itália, por exemplo. Pelo meio gravam umas cenas, mas nem quero imaginar o deboche nas pausas. São sempre os mesmos. Malta fixe e engraçada. A Plaza entretanto até se casou com o realizador. Não recrimino o cavalheiro, atenção. Se pudesse faria o mesmo. Os filmes e levar amigos a passear, entenda-se. Não casar-me com Plaza, por muito ou pouco tresloucada que a moça possa ser.

Só não percebo é como continuam a encontrar gente que paga esta rebaldaria. Estes filmes fazem dinheiro? Não pode. Eu que vejo tudo, por exemplo, a mim não me enganam mais.

quarta-feira, outubro 05, 2022

Joyride


Não sei por obra ou graça de quem achei que esta história seria bem mais trágica do que foi. Sei que vi o trailer. Sei que achei interessante qb, mas não o suficiente para ver. O que pendeu foi Olivia Colman. Se ela quis fazer o filme, alguma coisa teria.

Na minha cabeça envolvia Colman maluca depois de ter perdido a sua criança. Rapta um bebé e um miúdo e foge. Senti que acabaria numa chuva de balas e explosões de veículos. Lágrimas rolariam e músicas tristes tocariam.

Nada a ver. E ainda por cima valeu bem a pena.

The Greatest Beer Run Ever


O irmão Farrelly separou-se do outro irmão e agora só faz destes filmes. Histórias «americanas» escritas em livro, adaptadas a cinema. Não me parece que vá muito longe assim. Especialmente depois da polémica do último. Ele lá sabe.

Eu percebo o apelo destas histórias. Esta em particular tem um senhor «gancho». Um civil decide levar cerveja aos amigos de bairro que estão no Vietname. Para além de ser uma ideia completamente fora, o mais incrível é que consegue fazê-lo, com arte e engenho. Estes tipos dão histórias incríveis. Não será bom lidar com eles, porque ou vais no esquema ou ficas a pagar a conta. Já vendo de fora, de fora é tudo super divertido.

Claro que, falando bem a sério, coitados destes rapazes. Já não basta estarem a viver o que estão a viver, a lutar numa guerra que não faz qualquer sentido (como todas, é certo), a única coisa que recebem de casa é cerveja norte-americana. E quente, ainda por cima, depois de andar aos trambolhões. Ugh! Haverá coisa pior para se beber? Pobres almas.

terça-feira, outubro 04, 2022

The Proposal


Enquanto víamos uma qualquer série televisiva, daquelas curtas e prontamente canceladas, uma das personagens referiu um filme que, à partida, seria este. Chegámos à conclusão que não era, mas foi uma boa desculpa para o rever. Não que precise de desculpas para o fazer. O Reynolds é o maior. A Bullock é um tesouro norte-americano, incluindo o Canadá, já que neste filme a personagem é de lá. E Betty White... Que poderei eu dizer de White que não tenha sido dito vezes e vezes sem conta?

Proposal é divertido. É muito errado - assédio no trabalho, mais ameaças de despedimento se o subalterno não se casar com a patroa -, mesmo muito, mas muito errado. Mas também divertido. É o que se quer.

segunda-feira, outubro 03, 2022

Secret Headquarters


O Owen Wilson é uma versão do Green Lantern. Foi escolhido por uma nave alienígena que despenhou na Terra. E o filho do personagem é o miúdo que fez de Ryan Reynolds em novo, no outro filme. Coincidência?

Secret Headquarters é um filme de super-heróis básico, de, para e com miúdos. Mesmo assim é melhor que maior parte dos filmes da DC.

Buuuuuuuuuuurn!

domingo, outubro 02, 2022

Funny Pages


Ainda fazem filmes indie.

Por um lado é boa notícia. É bom haver quem faça coisas com estruturas diferentes, que não obedeçam ao que estiver na moda. Filmes com personagens estranhos porque são mais reais do que o que Hollywood vende.

Por outro lado... Não há paciência para histórias de miúdos que têm tudo mas, mesmo assim, graças a um fascínio pelo grotesco e o esquisito, rejeitam a família, as suas raízes, os amigos, o status quo, tudo em nome de... Sei lá, serem artistas, tentarem ir contra o sistema, ou uma m€rd@ estúpida do género.

Estou demasiado velho para estas coisas. Têm o seu tempo. Reforço, ainda bem que estes filmes existem. Vão marcar uma malta, de certa idade. E ainda bem. Eu é que já não sou essa «malta». Já fui, em tempos.

sábado, outubro 01, 2022

Bodies Bodies Bodies


Cá estamos nós com a nossa dose semanal de Pete Davidson. Porque o rapaz é tão bom actor, é normal que apareça em tudo o que existe. Certo?

Bodies Bodies etc até tem algum potencial, enquanto conceito. Uma data de miúdos riquinhos - e com atritos entre eles - fecham-se numa mansão durante uma mega tempestade. É uma festa. Até que começam a morrer pessoas. Aí tudo é virado de pernas para o ar.

O problema é a base da história. São uma data de miúdos ricos. São irritantes e só brigam por coisas parvas. Não são grandes amigos. É suposto ralar-me se morrem ou não?