quinta-feira, abril 26, 2018

Avengers: Infinity War


Morre tudo no final!

Bem, quase tudo. E lamento, mas isto só é spoiler para quem não lê BD. E toda a gente sabe que pouco respeito tenho por quem não lê o género.

São dez anos de produção de filmes. Dez anos de marketing. Castings mais polémicos que outros. Polémicas só por si. Fenómenos pouco expectáveis (mais uma vez, para quem não conhece o género). Algumas (poucas) desilusões. Surpresas agradáveis. Twits. Snipets com twists. Aprender o que é um snipet. Esperar por eles e ver que às vezes não chegam. Dez anos de pesquisas para saber as últimas novidades. Dez anos de arrependimentos, por ter-me spoilado filmes. Dez anos de Marvel a culminar num projecto megalómano, que se alguém dissesse que iria acontecer, há dez anos, seria claramente internado num manicómio.

O fixe é que isto não é o fim. Vem aí a segunda parte, pois nada disto poderia acabar desta forma, apesar de muitos acharem que sim. O que vem a seguir ninguém sabe muito bem. Dependerá em tudo do filme mais antecipado de 2019, a partir do momento que este sair. Há planos, projectos e outros que já estão para sair. Há Captain Marvel entretanto, o que também virá ajudar à festa do Infinity War - Parte 2.

E nós malucos. Nós os que lemos e fantasiamos com tudo. Nós o que vimos listas a serem feitas, que fizemos nós próprios essas listas, de quem poderia interpretar que personagem. Nós a vermos tudo a acontecer na «realidade», em filme, em tela gigante mas quase pequena para caber tanto personagem, tanta gente. Nós a querermos mais, por muito que alguma coisa se tenha dissipado no ar, em pó.

Não lamento o spoiler, porque não acho que seja assim tamanho spoiler. Era muito expectável, desde que Thanos apareceu no snipet do Avengers. Lamento sim que tenha sido surpresa. Quer dizer que andaram a fazer outra coisa qualquer na vossa infância, que não ler BD. Lamento muito.

quarta-feira, abril 04, 2018

Ready Player One


Há mais referências a cultura pop neste filme, do que eu tenho posts neste blogue. É um chorrilho delas. Quase impossível contar todas, embora imagino que alguém já tenha feito esse exercício, algures no YouTube. Louvo e invejo-lhes o tempo disponível.

RPO parece ter sido escrito à imagem de Spielberg, que assim voltou ao estilo de fantasia que tanto gosta, misturando-se bem com o saudosismo da geração de 90. Não só pela «cultura» que para trás ficou, mas também pelo imaginário de Spielberg, que nos acompanhou ao crescer.

Depois vem aquela parte chata, a de ver determinados mecanismos de narrativa, muito próprios do realizador, a virem ao de cima. Já não se usam. São um pouco desactualizados. É giro e mexe com a criança que se deliciava com ETs, ganchos, miúdos à procura de barcos ou dum moçoilo estudioso que, por muito que caia, levanta-se sempre e dá ao chicote... salvo seja. O espectador moderno já não aprecia tanto.

Mas este último que se preocupe em pagar as contas e que esteja calado.

segunda-feira, abril 02, 2018

Almost Famous


A cara metade não viu um conjunto de coisas marcantes. Isso tem a vantagem de permitir-me rever uma data de clássicos. Não lhe têm o mesmo impacto, naturalmente. Há um parte de mim, egoísta, que não se importa com isso.

É sempre um prazer e uma agonia ver a cena do «let's deflower the baby».

Game Over, Man!


À custa do Workaholics sigo este trio de rapazes simpáticos, embora meio tontos. Talento existe, apesar de muito da série serem só parvoíces, não fossem as provas dadas por cada um deles, a aparecer em mais filmes doutra envergadura. Pelo menos, pelos vistos, meteram-se com a Netflix e fizeram este filme. Não é o seu melhor trabalho, longe disso, mas sempre dá para rir com mais umas tontices.