sábado, outubro 17, 2020

The Babysitter: Killer Queen


Apostaram novamente no mesmo twist que, convenhamos, já não teve o mesmo impacto. Não contentes com isso juntaram-lhe um segundo twist, a tentar embrulhar tudo num pacote bonito. Não era preciso estar tudo ligado, pessoal. De todo.

É o problema de ter-se uma ideia que funciona. Alguém vai sempre querer mais e nem sempre é possível fazer uma sequela com um mínimo de qualidade.

McG continuou com a coisa. Andará ele com alguém que trabalha no Netflix? Estará interessado em alguém que trabalha no famigerado canal de streaming? Ou algum executivo terá fotos comprometedoras do realizador?

Veremos quão séria é a situação se houver um terceiro capítulo. Esperemos que não chegue a tanto.

The Babysitter


Foi um twist interessante. Não estava à espera.

Agora, o que surpreende a sério é porque um gajo como o McG anda a fazer teenager slasher films para o Netflix. Não que seja um suprassumo da realização, mas o homem tinha por hábito fazer blockbusters. Será que o streaming tem ainda mais poder (entenda-se «dinheiro») do que eu pensava?

Seria bom poder deambular sobre o assunto, mas isto tem uma sequela. Por isso...

sexta-feira, outubro 16, 2020

Hubie Halloween


Numa escala de 1 a 10, este filme foi... estúpido.

A sério. Hoje foram anunciadas novas medidas de calamidade, de quase quarentena e prevenção e, mesmo assim, este filme foi das piores, se não a pior coisa do dia.

Tirando as t-shirts da mãe. Essa parte foi gira.

sábado, outubro 10, 2020

Thor: Ragnarok


E ao terceiro filme surge... Taika.

O rapaz das terras lá de baixo tomou o mundo de assalto e não acredito que haja quem não aprecie o seu humor. Desde a série de vampiros baseada no seu mockumentary, até ao que lhe der na telha para fazer amanhã. O rapaz está em altas, com total mérito.

Em Ragnarok é ele que pega numa miscelânea tremenda de narrativas e informação e cose tudo, de forma exemplar, para dar-nos um dos filmes mais divertido da Marvel/Disney. É ele que traz o melhor de Hemsworth e outros ao de cima, a dar-lhes margem para dizer e fazer as alarvidades que lhes vierem à cabeça. É Taika que nos dá uma óptima vilã em Blanchett. E é ele que prepara as coisas para Thor/Hemsworth serem os únicos com quatro filmes, batendo os mais populares Iron Man e Cap.

Assim se termina um dia com uma trilogia no bucho. Para mais uma trilogia tão especial. Será das poucas, ou até a única, em que o terceiro é substancialmente o melhor dos três.

Thor: The Dark World



Mas é realmente um enredo mal desenvolvido. Então o plano de tirar o Éter de Asgard é quase tão idiota... como guardá-lo com o Colecionador no final, em boa verdade.

Fiquemo-nos pelas coisas positivas:
- Não vamos ver a Natalie Portman durante uns filmes, porque chateou-se neste com a malta da produção.
- A Marvel/Disney nunca desistiu do personagem Thor, pois a seguir (como se sabe) vem o Raganrok. Thor vai mesmo ser o único personagem/actor a ter um quarto filme, o que é espectacular tendo em conta os dois primeiros.
- A interacção entre Thor e Loki cimentou-se em Dark World e trouxe mais belos momentos daqui para a frente.
- As tranças dos elfos são efectivamente magistrais.
- E, mais fixe que tudo o resto, ainda há tempo para ver o Ragnarok hoje!

Thor


Chegamos então à última trilogia que falta à minha senhora. Tanto eu como ela vimos este primeiro, quando saiu, mas achámos por bem fazer o «embaço» completo. Não tenho muito a acrescentar ao que disse antes (até porque na altura fui bastante elogioso). Acontece que este é o primeiro filme Marvel que revejo e... Epá, não está espectacular. Na altura muito passou facilmente, porque era tudo novidade, mas agora é mais difícil de aceitar.

O filme não é mau. De todo. Continua a ver-se bem. Perde por comparação com o que entretanto foi feito. Apenas isso.

O pior é que sei the o Thor 2 é mais fraco que este e, mesmo assim, vou ter de ver.

Vamos lá a isso!

sexta-feira, outubro 09, 2020

Doctor Strange


Strange é um pouco mais difícil de explicar. Vimos uma trilogia, mas pelo meio era preciso ver outros filmes para perceber de onde vinham alguns personagens. Depois foi necessário ver as sequelas destes filmes, claro. Strange é demasiado isolado. Tem uma ligação muito, muito ténue com Ragnarok, mas daí a justificar ver a coisa... Bah! Eu gosto dos filmes. A minha senhora não é tão fã, mas acha-lhes piada. Não precisa haver grandes justificações.

É bem mais curto do que pensava. Tipo o post que fiz para o filme, da primeira vez que o vi. Será talvez dos posts mais curtos que tenho dum filme da Marvel. Terá a ver a ver com o quão pouco sou apreciador, ou mesmo conhecedor, do personagem na BD? Suponho que fará tanto sentido como considerar que o filme será curto dado que o tempo de Cumberbatch é bastante valioso. Por mais dez minutos de filme seria menos uma das milhentas participações do actor em coisas várias, nos últimos anos. E isso não pode ser, que o público precisa da sua dose regular de 'Batch.

Doctor Strange continua a ser bastante trippy. Desta feita o humor soou mais forçado, embora este humor «chapa cinco» da Marvel/Disney seja sempre divertido.

segunda-feira, outubro 05, 2020

Ruth


Como Português que sou, não tinha grande vontade de ver um filme com produção da minha terra. Como Benfiquista que sou, tinha de o ver. E não deixou de ser curioso, em pleno dia de celebração da implantação da República, ver o quão corrupto «era» o raio do país. Quando se usavam recursos militares para transportar um jogador de futebol. E quando se usavam todas as influências possíveis de estado para impedir esse mesmo jogador de ser inscrito.

Hoje em dia quero acreditar que tal não aconteceria, mas o «nosso» futebol também já não tem propriamente Eusébios, convenhamos. Não há como comprovar a teoria.

sexta-feira, outubro 02, 2020

Ant Man and the Wasp


As portas da barragem abriram-se. A ideia era ver uma trilogia ou duas. Pelo meio foi necessário ver mais um par de filmes. Já agora convém também ver as sequelas destes. É dar-lhe mais um bocado e andamos a ver as séries de animação, não tarda.

Existe tanto nonsense tecnológico neste filme. Uma data de palavras caras, misturadas com «quantum isto» e «quantum aquilo», a montar boa parte do argumento. A sorte é que há uma data do outro tipo de nonsense, o mais clássico, para nos fazer rir e não pensar muito no que pouco faz sentido.

Mais uma vez são as fórmulas da BD a transporem-se para o cinema. Durante décadas li livro atrás de livro que não dizia nada com jeito, mas que tinha monstros coloridos, noutras dimensões, e aventura em barda.

Tão bom.