domingo, outubro 15, 2017

The Dark Knight Rises


Lá consegui ver o terceiro, dividido em três partes. Tenho de controlar melhor os sonos, se quero continuar a fazer estes embaços.

Trilogia revista. Não custou, mas não sei se o devia ter feito. Os filmes como um todo são bons. Para a altura foram excelentes. Mas o grau de exigência é maior, hoje em dia. Sabendo todos os detalhes principais, torna-se demasiado fácil ver os que não estão assim tão perfeitos. E há uns quantos. Nolan é rei da emoção e da... explosão, à falta de melhor palavra. Falta-lhe a cultura BD e um pouco de... sei lá, de Sorkin. Falta-lhe não estar constantemente a repetir frases e cenas chavão. Revendo a cena da morte dos pais de Bruce, por exemplo, não há nada que se aproveite verdadeiramente da nova reencenação. Pior, existe algum motivo para a mãe não ter uma única fala? Um pouco machista, não? Até porque sabemos bem a importância da «Martha» num filme DC posterior.

Bane custou menos, desta feita. Não me irritou tanto as vozes dos dois lutadores. Acabei por reparar mais no esganiçar em dois momentos diferentes, das vozes do Gordon e do Robin. Giro ver que foi uma coisa generalista deste filmes e dos outros, a coisa das vozes.

sábado, outubro 14, 2017

The Dark Knight


Tenho algum receio de dizer isto. Poderá ser preconceito para com filmes da DC, mas o filme não parece estar a passar bem o teste do tempo. Nada contra Heath. Continua incrível. Mantém-se a pena de que não possa continuar o papel. O resto é que...

O desenrolar do enredo não é melhor. A acção mantém-te entretido, mas se se parar um pouco para pensar no que está a acontecer... Há demasiadas coisas estúpidas, algo despropositadas. Coisas que se passam sem grande coisa que o justifique.

Talvez o mesmo se passe com os filmes da Marvel. Talvez à terceira ou quarta visualização deixe de ser tão fixe. Farei esse teste eventualmente, quando tiver tempo para ver todos os filmes outra... Ya, cheira-me que isso nunca virá a acontecer. Quem tem tempo para uma coisa dessas?

Batman Begins


Estava para ver a trilogia Nolan há algum tempo. Sim, porque é a trilogia «Nolan» e não a trilogia «Batman». Convém ter bem presente quem tem mais protagonismo e quem ficou a ganhar com estes três filmes.

Há uns anos que Begins está numa luta feroz com o terceiro, a ver qual deles está mais próximo do segundo, também conhecido como «aquele que interessa» ou «o fixe». Não é que seja mau. E na altura foi uma pedra no charco, sem dúvida. Elenco de topo, por muito que alguns actores não seja perfeitos a 100% para o papel. Não interessa, antes qualidade na representação. Tem muita acção e consegue ser cativante a partir de certa parte.

O problema é antes de chegar a essa parte. Não me tinha apercebido na altura, mas muito do diálogo é super forçado. Senti um início aos tropeções, com pressa de chegar algures, antes que alguém perceba que algo está mal. Claro que depois entra o carro e os brinquedos e aqueles momentos que são épicos na nossa cabeça. E quase... quase!... ignoramos o facto de que o Batman salva o Joffrey.

Raios partam a Liga dos Assassinos. Cambada de incompetentes. Nem uma criança que viria a ser um rei petulante conseguem matar. pfffff

segunda-feira, outubro 09, 2017

Blade Runner 2049


O filme é bom. Não envergonha o franchise. Tem estética e muito respeito pelo material de origem. Mas terá valido a pena contar esta história?

A grande questão que me fica é essa. Não se adiantou realmente nada. Há um revisitar nostálgico a este universo e aos seus personagens, mas não aprendemos nada de novo sobre replicants et al.

Contradigo-me ao dizer que talvez tenha sido bom não tentarem fazer disto uma coisa em contínuo. Talvez seja mesmo isso apenas que tenha ficado: uma indecisão sobre o filme.

Serei um replicant, que não consegue dar respostas a certas perguntas?

domingo, outubro 08, 2017

Bad Santa 2


Este filme deixa-me para lá de chateado. É nojento. Não, não falo de todas as bocas ordinárias, lançadas por vários personagens, não só o Billy Bob. O nojento é mesmo a quantidade de acção que tem um ser vil e desprezível como o Billy Bob. O bêbado, que não só não toma banho, como ainda tem urina de criança no fato de pai natal sujo que usa, às tantas parece o Hank Moody.

Está tudo maluco?

Almost Christmas


Não, a parte estranha não é estar já a ver filmes de Natal. Como são do ano passado, nem sei se os estou a ver tarde ou cedo. O certo é que está demasiado calor para a temática. Não me apetecia ver mais nada. Que fazer? Contudo, volto a frisar que essa não é a parte estranha. A estranheza está reservada aos números.

Almost Christmas é um filme simples, com uma história bastante emotiva, ou não se passasse na época mais emocional do ano. Tem gente com nome e talento. Mas não é algo de extraordinário. É só simpático, vá.

Pagou-se bem. A mesma história, tudo igual, com um elenco branco, não se teria pago. E porquê? Porque recebem mais. E isso é deprimente com'ó raio. Quase tanto como estar a ver um filme de Natal em Outubro... com a janela aberta, de tanto calor que está.

sábado, outubro 07, 2017

Girls Trip


Chiça que isto pagou-se e bem. Faz sentido. Tem talento, alguma piada e é algo divertido de se ver. Mesma assim. Hoje em dia parece que só os blockbusters é que se pagam. Não há espaço para comédias ou qualquer outra coisa que não envolva spandex. E sim, sei que é ridículo eu estar a apontar isso, sendo que adoro tudo que tem spandex. Isto soou esquisito. Mas também gosto dum pouco de variedade...

Não. Este post só está a soar a estranho. Vamos esquecer tudo e recapitular.

Girls Trip é giro. Pronto. Devia ter ficado por aqui.