domingo, maio 29, 2016

Gods of Egypt


Há dez ou quinze anos atrás teria funcionado. Numa época como a que vivemos, onde a indústria sobrevive apenas com blockbusters, e quando no cinema constam BvS, Cap III e X-Men VI, tudo ao mesmo tempo, não se pode esperar que GoE possa ser um sucesso.

Por muito que junte uns cromos raros.

sábado, maio 28, 2016

Hail, Caesar!


Bom ver uma comédia dos Cohen. Tinha saudades. Não sendo brilhante - longe disso -, acabou por ser bom.

Qualquer comédia mediana dos Cohen será sempre melhor do que maior parte do que anda por aí.

sexta-feira, maio 27, 2016

10 Cloverfield Lane


NOTA: Ler isto vai spoilar o filme. O que quer que seja dito sobre este filme vai sempre spoilá-lo.

Agradável surpresa. Ajudou ainda viver na dúvida se teria ou não algo a ver com o Cloverfield. O certo é que é um misto de Misery com ficção científica, amalgamado ainda com bastante suspense e óptimas interpretações.

Venha de lá mais uma catrefada de filmes destes.

domingo, maio 22, 2016

X-Men: Apocalypse


NOTA: Alguns spoilers à frente. Cuidado ao ler.

Parece que à terceira sequela falha sempre tudo. O terceiro, único não feito pelo Singer continua a ser o pior deles todos, mas este Apocalypse não lhe fica assim tanto atrás.

O problema de base será o elenco. Bom. Sem dúvida. Mas caro. Implica dar demasiado tempo de antena a toda a gente. E, pior, implica que deixa de haver orçamento para cenas de acção em catadupa, que é o que se pede a este tipo de filmes. Há demasiada conversa. De-ma-si-a-da. Na primeira metade não se passa nada. Pior, há repetição das cenas já vistas n vezes.

Um exemplo crasso da falta de acção: a Jubilee. Sendo personagem mais que secundária, mesmo na BD de hoje em dia, o certo é que tinha algum interesse em vê-la em acção. Primeiro porque fartou-se de aparecer nos materiais de promoção. Segundo porque apreciei o personagem quando surgiu. Até certo ponto chegou mesmo a ter algum protagonismo.

Nada. Aparece lá atrás a mascar pastilha. Qual foi a utilidade, mesmo? Nos primeiros a Kitty Pryde aparece pouco, é certo. Mas aparece a atravessar uma porta.

Será o que disse o meu compincha destas viagens. Singer fez um bom trabalho, mas será de trazer sangue novo ao franchise.

Agora, fixe fixe tinha sido o Apocalypse, ao ver que tinha acordado na década de 80, ter voltado à tumba.

OMG, the eighties?! NOOOOOOOOPE!

Zootopia


Filme bastante divertido, com um bom paralelismo entre vida humana e vida animal. Mais, consegue dar a moral boa para os miúdos, sem ser demasiado preachy.

Não passa na fasquia de ter vozes pouco identificáveis, que não nos remetam para a imagem real. Mas a escolha dos intérpretes é boa.

Avaliação final é positiva.

sábado, maio 21, 2016

Hello, My Name Is Doris


Bom poder voltar a ver Sally Field. O papel é bem tonto. Roça o ridicularizar de seniores da sua idade. Mas essa parte a mim faz-me pouca confusão.

O certo é que tenta ser profundo e inteligente. E consegue-o quase na totalidade.

domingo, maio 08, 2016

Justice League vs. Teen Titans


Desenhos animados numa manhã de fim-de-semana.

Woohoo!

sábado, maio 07, 2016

Temps


Esta nova tendência das comédias românticas feitas por malta mais nova é esquisita. São sempre derrotistas. Pessimistas. São realistas, é certo. Sendo honesto, faz pouco sentido miúdos de 20 e poucos anos começarem relações com a pessoa com quem querem ficar o resto da vida.

Não deixa de ser deprimente só ver histórias de casais que não ficam juntos. O mundo pode ser cinzento. Já os filmes não o precisam ser sempre.

Zoolander 2


Nunca perceberei o sucesso do primeiro. Entendo que tenham feito um segundo. Faz sentido, se o primeiro deu dinheiro. Só fico triste que esta seja a realidade em que vivemos.

The Boss


O sucesso da McCarthy gorduchinha não justifica tudo. Não acho que seja assim tão engraçada que faça sentido fazer qualquer filme. Ainda para mais um destes, sem grande premissa que não tolices disparatadas a puxar a um suposto talento da actriz.

Em boa verdade, o que acho é que ela até é melhor que isto. Não que seja dizer muito.

Dirty Grandpa


Já este é tudo o que se esperava.

Quem o vê com esperanças de encontrar o Efron com apenas uma abelha a tapar-lhe a genitália poderá dar-se como muito contente.

Não é uma abelhinha viva, entenda-se. É uma abelha cueca, de peluche, maiorzita. Mesmo assim.

How to Be Single


Não foi bem o que esperava. Pensava ser uma coisa um pouco mais divertida, mas acaba por perder-se no sério que tenta ser.

Contudo há uma nota muito positiva. Houve um casal que podia ter entrado no clichê, no final. Ficavam juntos, indo contra o que existia. Mas não. Gozam com isso. Não ficam juntos. E ainda bem. Era daquelas coisas que apenas faria sentido num filme lamechas.

segunda-feira, maio 02, 2016

Captain America: Civil War


Mais um para a contenda de «melhor filme de BD».

Começa a cansar, a conversa, sou sincero. Isto é tudo um grande filme, malta. O mesmo universo, o mesmo registo, mas com uns capítulos de história melhor que outros.

Civil War é um grande capítulo, entenda-se. Não de tamanho, mas de emoção, estética, preocupação com o material de origem (embora fuja bastante da saga original, com este mesmo nome). Tem um pouco de tudo e falta-lhe muito pouco. Um óptimo trabalho dos irmãos Russo. Na linha do anterior, lá está.

O que mais me surpreendeu - e atenção que houve muita coisa que o fez -, foi o controlo da informação que saía. Até ao filme estrear pouco ou nada se sabia do verdadeiro vilão. Ao invés, a máquina Marvel/Disney foi dando só o suficiente para deslumbrar, sem nunca revelar demasiado. E assim se chega quase ao fim do filme, com muito ainda por dizer e mostrar, mas com um pacing digno de registo, que permitiu ainda revelar tudo.

Dá gosto acordar num mundo em que existe este universo. E dá gosto ver estas coisas em dias de anos, também.

Obrigado pela prenda, Disney.